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Cidades: O mais recente de arquitetura e notícia

Qual o papel dos mercados na política urbana?

A relação entre o mercado e o Estado tem sido tradicionalmente entendida como um esquema de três camadas. O Estado garante os direitos de propriedade e outras pré-condições dos mercados. Os mercados operam dentro desta estrutura e oferecem resultados eficientes. O Estado corrige as falhas do mercado por meio de instituições complementares como, em alguns casos, políticas de bem-estar social. A gestão das cidades não é diferente e questões como o desenvolvimento econômico, acessibilidade a bens e serviços, mobilidade, sustentabilidade, liberdade e bem-estar, dependem da relação entre os mercados e o Estado. 

Planejamento urbano e corpos d'água: os assentamentos aquáticos na Flórida

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Cercado ao sul, leste e oeste pelo Oceano Atlântico, o estado da Flórida, nos Estados Unidos, possui um litoral de mais de dois mil quilômetros de extensão e é caracterizado pela grande presença de lagos, rios e poços em todo o seu território. Com booms de crescimento significativos ao longo do tempo, sobretudo no último século, o rápido desenvolvimento de bairros, comunidades e cidades no estado frequentemente incorporaram os recursos hídricos abundantes no território, nem sempre de forma bem sucedida.

Uma utopia para pedestres: a "cidades de 15 minutos"

Pense na cidade onde você mora. Quanto tempo você leva para chegar ao supermercado a pé? A sua escola ou trabalho é perto o suficiente para ir caminhando? Que tal um parque público, um consultório médico, uma creche ou qualquer outro lugar que você visita diariamente? Enquanto algumas cidades já entenderam a importância de se viver perto de todas essas necessidades, outras estão reformulando suas estratégias de planejamento urbano e projetando seus bairros para serem mais amigáveis aos pedestres, com o conceito de “cidades de 15 minutos”.

Na sua opinião, como serão nossas cidades do futuro?

Da crise climática à vida em conjunto, na medida em que enfrentarmos os desafios globais atuais, muitas de nossas ideias sobre as cidades de amanhã estão mudando. Então, como será a cidade do futuro?

A preocupação com o crescimento populacional e seus efeitos nos centros urbanos nas próximas décadas não é pouca, especialmente quando se considera como isso impactará o trabalho e a mobilidade. Não só haverá quase 10 bilhões de pessoas no planeta em 2050, como a maioria destas viverá em cidades. A ameaça de uma nova pandemia parece agora pairar como uma questão sempre presente. 

Estamos caminhando em direção à cidade genérica?

Skylines são como ícones que intrigam pessoas por conta de sua complexidade urbana, criando caráter e definições de lugar. Já dizia Kevin Lynch, em seu clássico “A Imagem da Cidade”, que a imagem da paisagem de uma cidade pode ser tratada como um objeto que possui significados variados, difíceis de serem previstos. Ao se construir uma cidade, é possível prevê-la em uma imagem clara, porém as suas definições irão surgir indiretamente ao longo de seu desenvolvimento. Ou seja, quando cidades evoluem, seus skylines evoluem juntos, de forma imprevisível.

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Como planejar e gerir a urbanização sustentável em cidades de rápido crescimento? Programa da ONU inclui Recife e Belo Horizonte

A UN-Habitat ou agência das Nações Unidas para o desenvolvimento urbano sustentável, cujo foco principal é lidar com os desafios impostos pelo rápido e voraz processo de expansão urbana em países em desenvolvimento, vem desenvolvendo abordagens inovadoras no campo da arquitetura e do urbanismo, centradas nos usuários e nos processos participativos. Pensando nisso, o ArchDaily se associou a UN-Habitat para trazer notícias semanais, artigos e entrevistas que destacam neste setor, disponibilizando conteúdos em primeira mão e direto da fonte.

Conforme estimativa publicada pelas Nações Unidas, as 440 cidades que mais crescem em países de economias emergentes serão responsáveis sozinhas por quase metade de todo o crescimento econômico mundial até 2025. Isso significa que, se bem executado e gerido, o processo de urbanização destas cidades “poderá ser transformador, criando novas oportunidades de empregos, reduzindo a pobreza e melhorando a distribuição de renda e infra-estrutura além de promover a qualidade de vida de seus habitantes”. Neste contexto, o Programa das Nações Unidas para o Futuro das Cidades, ou Global Future Cities Programme (GFCP), é uma ferramenta concebida para ajudar estes países a encontrar o caminho certo. Com base em princípios de planejamento urbano sustentável, mobilidade e resiliência urbana, o programa foi pensado para operar como uma forma de “assistência técnica que procura incentivar o desenvolvimento urbano sustentável assim como promover a saúde econômica e a prosperidade das cidades em desenvolvimento e expansão urbana, ao mesmo tempo que procura atenuar os altos níveis de pobreza—característica muito comum nestes contextos”.

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De olho em 2021: clima, cidades e florestas para acompanhar no Brasil

Quem poderia prever 2020? Mesmo no início do ano, quando já se sabia da existência de um novo coronavírus, era difícil imaginar que o mundo passaria por tantas mudanças. Os impactos não se limitaram à saúde e espalharam-se pelo comportamento, a economia e muitos outros aspectos da vida no planeta, incluindo o meio ambiente.

Neste momento, não é possível prever como as vacinas contra o vírus podem mudar o destino da humanidade no próximo ano, nem como será a trajetória do Brasil na recuperação da crise causada pela Covid-19. O ano de 2021 começa com essa mistura de incertezas e expectativas – e um forte senso de urgência. Janeiro também marca o início de uma nova década cheia de grandes desafios como a emergência climática, a necessidade de tornar as economias mais limpas, de mudar a nossa relação com as florestas, o uso da terra, os espaços urbanos, reduzir as desigualdades, o racismo e muitos outros.

A obra de arquitetura na era de sua reprodutibilidade técnica

Este artigo foi publicado originalmente no Common Edge.

Fiz pós-graduação em geografia em Tucson, Arizona, Estados Unidos, no final dos anos 1990. Tucson obtém fama por uma série de coisas, incluindo sua herança mexicano-americana, suas chimichangas, suas montanhas que formam as "ilhas do céu" e sua abundante população de cactos saguaro.

Seriam os subúrbios as cidades do futuro?

Os subúrbios americanos—como os conhecemos hoje—estão mudando, e embora esta transformação já esteja em curso a algum tempo, sua situação foi decisivamente agravada pela corrente pandemia. Em um momento em que temos sido convidados a passar mais tempo em casa do que talvez gostaríamos, passamos a reavaliar nossas próprias prioridades e a questionar o nosso atual modo de vida. Como consequências disso, boa parte dos habitantes das grandes cidades nos Estados Unidos, a qual historicamente se concentra em áreas urbanas, está se deslocando para o interior de forma aparentemente definitiva. Por assim dizer, estamos testemunhando um recente fenômeno de esvaziamento dos grandes centros do país, com a população urbana deixando as cidades em em busca de melhores condições de vida, neste caso, mais espaço, privacidade e tranquilidade. Acontece que, com o passar dos anos, os subúrbios americanos caíram nas graças da classe média, transformando-se na principal vertente de expansão urbana no país.

Como o espaço público mudou em 2020?

A pandemia proporcionou uma circunstância única para experimentos em escala urbana com relação à mobilidade, enquanto as respostas imediatas mostraram o poder transformador do urbanismo tático. Em muitas cidades, as medidas destinadas a garantir o distanciamento social devem ser mantidas após a pandemia, abrindo caminho para a recuperação com menos trânsito e mais atividades ao ar livre. Como a pressão de repensar ruas, funções e sistemas de transporte transformou o espaço público em 2020?

Como o espaço público mudou em 2020? - Image 1 of 4Como o espaço público mudou em 2020? - Image 2 of 4Como o espaço público mudou em 2020? - Image 5 of 4Como o espaço público mudou em 2020? - Image 3 of 4Como o espaço público mudou em 2020? - Mais Imagens+ 5

Como os erros do passado nos ajudarão a moldar as cidades do futuro?

Como seriam nossas cidades se deixássemos de experimentar e explorar novas soluções sempre em busca de uma melhor qualidade de vida para seus habitantes? Por mais que estejamos sempre trabalhando e desenvolvendo projetos e estratégias urbanas que nos permitam qualificar nossos espaços e, desta forma, construir cidades mais humanas, nem todas as iniciativas no campo da arquitetura e do urbanismo foram assim tão bem-sucedidas, as quais foram deixadas de lado para desaparecer na profundidade da nossa memória. Enquanto procuramos melhor compreender como será o futuro das nossas cidades, talvez seja importante analisar as lições que aprendemos com o tempo, para que os nossos erros históricos não voltem a se repetir mais adiante.

Sete atributos dos parques que beneficiam economicamente as cidades

Como os parques beneficiam economicamente as cidades? Esta foi a pergunta que um grupo de economistas e especialistas em parques tentaram responder em um encontro convocado pelo Centro de Cidades de Parques de Excelência, pertencente a organização Trust for Public Land (TPL) que se dedica a construir parques urbanos.

A pergunta surgiu no contexto em que existem fatores econômicos relacionados aos parques que não podem ser quantificados, como por exemplo, os benefícios de um passeio no parque para a saúde mental. Contudo, um grupo de especialistas considerou que nos parques existem sete atributos que, sim, podem ser medidos e que, sim, representam um valor econômico. 

Sete atributos dos parques que beneficiam economicamente as cidades  - Image 1 of 4Sete atributos dos parques que beneficiam economicamente as cidades  - Image 2 of 4Sete atributos dos parques que beneficiam economicamente as cidades  - Image 3 of 4Sete atributos dos parques que beneficiam economicamente as cidades  - Image 4 of 4Sete atributos dos parques que beneficiam economicamente as cidades  - Mais Imagens+ 2

UN-Habitat lança manual para o desenvolvimento urbano sustentável em pequenas cidades

A Un-Habitat ou agência das Nações Unidas para o desenvolvimento urbano sustentável, cujo foco principal é lidar com os desafios impostos pelo rápido e voraz processo de expansão urbana em países em desenvolvimento, vem desenvolvendo abordagens inovadoras no campo da arquitetura e do urbanismo, centradas nos usuários e nos processos participativos. Pensando nisso, p ArchDaily se associou à UN-Habitat para trazer notícias semanais, artigos e entrevistas que destacam neste setor, disponibilizando conteúdos em primeira mão e direto da fonte.

Com a principal intenção de apoiar e dar suporte aos governos locais de países em processo de desenvolvimento no que se refere a implementação de uma Nova Agenda Urbana que esteja de acordo com os objetivos traçados para estabelecer processos de Desenvolvimento Urbano Sustentável, a UN-Habitat acaba de lançar um Guia de Planejamento Urbano Participativo, “uma espécie de roteiro ou guia para avaliar, projetar, operacionalizar e implementar processos participativos de planejamento urbano sustentável”. O livro guia propõe um cronograma dividido em fases, blocos e atividades, ajudando os líderes comunitários assim como todas as partes interessadas a ter uma visão mais abrangente e estratégica do projeto à execução.

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Quais são as megatendências que estão remodelando o campo da arquitetura e a indústria da construção?

Antes da pandemia, o mundo já enfrentava uma série de transformações globais no campo da construção, e os países emergentes estavam na vanguarda de uma poderosa mudança econômica. Como a população mundial deve atingir a marca de 10 bilhões de pessoas antes de 2100, o setor de construção deve ser capaz de entender e se adaptar às tendências que estão remodelando o globo.

Winy Maas do MVRDV fala sobre lotar o planeta com vegetação em episódio de podcast

Design and the City é um podcast criado pela reSITE para discutir e debater soluções inteligentes para as cidades do futuro. Começado a sua segunda temporada, o convidado da vez é o arquiteto Winy Maas, cofundador do MVRDV e da The Why Factory. Neste primeiro episódio, a reSITE nos convida a repensar aspectos da nossa disciplina que vão muito além da própria arquitetura.

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Spacemaker desenvolve projeto generativo baseado em Inteligência Artificial para cidades mais sustentáveis

A Autodesk acaba de adquirir os direitos operacionais da plataforma Spacemaker, um ferramenta conhecida por facilitar o trabalho de arquitetos e empreendedores, “permitindo testar e avaliar soluções projetuais rapidamente e assim, encontrar melhores soluções para cada projeto específico”. Concebida para um público alvo de arquitetos, urbanistas e empreendedores do ramo imobiliário, a plataforma Spacemaker opera através de uma nuvem e utiliza tecnologias de Inteligência Artificial para ajudar estes profissionais a tomarem melhores decisões durante as primeiras fases de projeto.

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O futuro do transporte público na vida após Covid-19

Com a notícia promissora de uma vacina em potencial que em breve poderá fazer com que o mundo retorne a um modo de vida seminormal, questões estão sendo levantadas sobre como será o futuro do transporte público. Embora alguns prevejam que levará anos até que voltemos às formas de aglomeração, como sardinhas enlatadas em vagões de metrô lotados durante a hora do rush, não se trata apenas de como os indivíduos se sentem estando próximos uns dos outros enquanto se movem pela cidade. Tem mais a ver com como nossos outros hábitos diários, que foram remodelados como resultado da pandemia, podem mudar os objetivos gerais dos sistemas de transporte público em todo o mundo. Que estratégias podem ser implementadas para trazer o número de passageiros de volta aos níveis normais e para trazer o cenário da mobilidade de volta para onde estava, enquanto a sociedade continua a passar por grandes mudanças fundamentais?