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Cidades: O mais recente de arquitetura e notícia

Para cima, para dentro ou para fora: como crescem as cidades?

No ano de 1970, o escritor Alvin Toffler fez o seguinte alerta: “nas três breves décadas entre o agora e o século XXI, milhões de pessoas comuns, psicologicamente normais, enfrentarão uma colisão abrupta com o futuro”. No livro Choque do Futuro, Toffler descreve uma condição de mal-estar, uma sensação de estresse e desorientação que acometeria os indivíduos em uma sociedade destinada a mudar cada vez mais rápido.

Nada representa melhor essa mudança do que o habitat que o ser humano criou para si. A geração anterior a Toffler conheceu um mundo eminentemente rural, do ser humano preso à terra, nascendo e morrendo em sua comunidade. A geração que está por nascer receberá um mundo já urbanizado, hiperconectado e marcado por uma condição de mobilidade extrema entre cidades e países. Nós, que vivemos hoje, temos o privilégio e a responsabilidade de observar o fenômeno urbano mudando a face do planeta.

Soluções para melhorar a acústica em ambientes domésticos

Muito falamos das questões acústicas quando se trata de projetos em desenvolvimento, porém, quando nos deparamos com um projeto já construído, seja um apartamento alugado ou um pequeno comércio, muitas vezes lidamos com ruídos que saem do nosso controle e podem impactar inclusive na saúde física e mental das pessoas. Neste artigo buscamos explorar dicas práticas de como lidar com esses ruídos, buscando amenizá-los e melhorar o convívio e a vivência nos espaços. 

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Olimpíadas de Tóquio 2021: esportes e cultura urbana

Depois do atraso de um ano devido à pandemia de Covid-19, as Olimpíadas de Tóquio foram iniciadas na penúltima semana do mês de Julho. Nesta edição três novas modalidades estreiam na maior competição do mundo: o basquete 3x3, o surfe e o skate. Trazendo medalhas para países como Japão, Estados Unidos, Brasil, Austrália, Rússia, Sérvia, China e Letônia, e envolvendo mais um grande número de atletas e nações, esses esportes carregam a cultura urbana em seus movimentos e histórias e são parte importante das relações na cidade.

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Mobilidade urbana e primeira infância: a transformação das cidades

Cidades boas para as crianças são cidades boas para todos. São cidades mais humanas, que constroem comunidades mais sustentáveis e fortes. Por isso, mobilidade urbana e primeira infância têm tudo a ver. São intrínsecas, inerentes uma à outra. As crianças e seus cuidadores - sejam pais, avós, tios, primos ou babás - vivem mais a cidade do que muitos adultos em sua rotina diária casa-trabalho. E precisam dela para crescer bem, física e socialmente. As cidades devem ser provocadoras desse desenvolvimento integral e necessário. Sem a participação ativa na vivência dos espaços urbanos ele não acontece como deveria. E produzimos o emparedamento da infância, algo que não faz bem nem às pessoas nem às cidades.

Cidades invisíveis: repensando a crise dos refugiados através da arquitetura

Quando digo Katuma, Hagadera, Dagahaley, Zaatari ou Ifo o que é os vem à mente? Estes nomes singulares e originais poderiam facilmente ser algumas das 55 cidades invisíveis de Ítalo Calvino não é mesmo?

No entanto, estas cinco cidades não são estruturas invisíveis, inventadas ou fruto da fantasia de um poeta. Katuma, Hagadera, Dagahaley, Zaatari e Ifo são assentamentos informais localizados no Quênia e na Jordânia, cidades onde atualmente vivem entre 66.000 e 190.000 refugiados, a maioria vindos de países limítrofes. Erguidas como acampamentos supostamente temporários a mais de meio século atrás, estas cidades cresceram e se desenvolveram, permanecendo habitadas até os dias de hoje. Comumente carentes de infraestrutura urbana e espaços públicos de qualidade, algumas delas contam com escolas e hospitais, sendo que em Zaatari é possível até encontrar uma academia de circo. Ainda assim, para a maioria das pessoas que ali vivem, estas são as únicas cidades que elas já conheceram.

Miami apresenta plano para combater o aumento do nível do mar

No início deste mês, a cidade de Miami divulgou uma versão preliminar de seu plano abrangente de combate aos efeitos das mudanças climáticas. O chamado Stormwater Master Plan (SWMP) será implementado para diminuir a ameaça de inundações em toda a cidade, melhorar a qualidade da água na Baía de Biscayne e fortalecer seu litoral contra tempestades mais fortes e frequentes nos próximos 40 anos, em uma estimativa de custo geral de US $ 3,8 bilhões.

Turismo digital: quatro formas de visitar cidades sem sair de casa

Há mais de um ano em pandemia, o fluxo de viagens e turismo diminui no mundo todo. Mas nem por isso precisamos deixar de conhecer cidades distantes. Desde o início da quarentena, diversos museus e organizações prepararam tours virtuais que levam os usuários a imersões digitais pelas suas localidades. Pensando nisso, reunimos aqui quatro diferentes formas para você explorar lugares sem sair de casa. 

Fuga ou ganho de capital humano? Como a arquitetura se tornou uma ferramenta para a migração

A migração entre cidades, estados, países e continentes faz parte da vida cotidiana. À medida que buscamos novas oportunidades em nossas vidas pessoais e profissionais, nossas escolhas individuais têm, na verdade, impactos maiores nos grandes sistemas socioeconômicos, altamente interconectados em todo o mundo. Mudar de uma pequena cidade rural para uma grande metrópole, ou de um continente para outro, traz mais implicações do que você possa imaginar — e a arquitetura, combinada com o conceito de "fuga de capital humano", pode estar auxiliando o processo nos bastidores, influenciando você a ir de um lugar para o outro.

Já existem modelos viáveis de moradias de qualidade a preços acessíveis

Este artigo foi publicado originalmente no Common Edge.

Na reedição desta semana, o autor Walter Jaegerhaus explora o desafio da habitação nos EUA, traçando uma linha do tempo da evolução de diferentes soluções arquitetônicas de todo o mundo. Buscando "inspirar arquitetos de hoje a criar novas opções de habitação" e esperando "que os EUA possam novamente abraçar suas origens experimentais e testar novas ideias e métodos", o artigo destaca exemplos da Europa e das Américas.

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População negra seria a maior beneficiada com o BRT TransBrasil no Rio de Janeiro

Em construção desde 2014 e com previsão de finalização para 2022, o BRT TransBrasil tem potencial para se tornar um dos corredores de BRT de maior capacidade do mundo. O corredor pode redefinir o uso e a ocupação da Avenida Brasil, uma das principais vias do Rio de Janeiro e que, no último ano, liderou o ranking de colisões com vítimas. A avenida corta e divide uma série de bairros predominantemente de baixa renda, segregando e dificultando o acesso entre ambos os lados da via. A finalização das obras do corredor TransBrasil é uma oportunidade para reestruturação urbana desses bairros e aprimoramento dos espaços para os moradores, trabalhadores e visitantes da região.

São Paulo, Melbourne e Barcelona: conheça as ruas mais legais do mundo

A Time Out, uma plataforma online de cultura urbana que busca localidades pulsantes em todo o globo, recentemente listou as 30 ruas "mais legais" do mundo. O site, que normalmente tem como objeto as cidades como um todo, e já elaborou rankings de bairros e regiões, decidiu por se aproximar mais do público em 2021 e tentar uma abordagem mais local devido à pandemia de Covid-19.

Migrações e diásporas: por um desenho urbano que compreenda os movimentos sociais e culturais

Eles são arquitetos e nem por isso acham que a Arquitetura dá conta de conceber a complexidade da vida urbana. Rahul Mehrotra, da Índia, e Zulu Araújo, do Brasil, estiveram juntos no debate sobre Migrações e Diásporas, que faz parte da programação de junho do 27º Congresso Mundial de Arquitetos. Contaram suas experiências e, em comum, defenderam que a Arquitetura, em diálogo com outras áreas do conhecimento, precisa abarcar movimentos que são de natureza social e cultural. O debate foi mediado pela engenheira Daniella Abreu, Secretária Executiva de Assuntos Internacionais do Estado de Santa Catarina.

Ilhas de calor estão cada vez mais perigosas, mas arquitetos e urbanistas podem trazer soluções

Para este mês, The Dirt e o autor Jared Green compartilham conosco um estudo sobre ilhas de calor urbanas, explorando novas abordagens que foram projetadas para reduzir as temperaturas urbanas e ajudar as comunidades a se adaptarem a um mundo mais quente, em três cidades: Nova York, Copenhague e Abu Dhabi.

A volta do telhado em duas águas na arquitetura contemporânea

A volta do telhado em duas águas na arquitetura contemporânea - Imagem de Destaque
Nova Scotia–based MacKay-Lyons Sweetapple Architects has built several steel-clad gabled houses like the East Dover House, shown here, because the material blends in with cliffside landscapes, rusts to fit geology, and needs zero maintenance.. Image Courtesy of James Brittain Photography

No artigo desta semana da Metropolis Magazine, Kelly Beamon explora “a simbologia do telhado em duas águas”, analisando como muitos arquitetos contemporâneos têm se apropriado desta tipologia fundamental para ressignificar a sua própria essência. De acordo com Beamon, o telhado em duas águas é uma das mais tradicionais soluções arquitetônicas de cobertura, utilizada amplamente tanto em regiões de clima frio quando temperado, a qual está composta por dois planos inclinados e opostos os quais se encontram para formar a cumeeira. Como uma das soluções construtivas mais emblemáticas na arquitetura residencial dos EUA, este artigo procura analisar como este tradicional recurso tem sido reinventado ao longo das últimas décadas.

A COVID e a cidade, no Brasil e em Brasília

No momento em que escrevo este artigo, o Brasil está na mais grave crise humanitária de sua história — não apenas uma “crise sanitária”, como se costuma comentar. A pandemia da COVID-19 matou, até 30 de abril de 2021, 411.854 de pessoas e, apenas nos últimos dias, a média móvel de mortes começou novamente a arrefecer — tendo chegado ao máximo de 3.125 em abril.

Epidemiologistas, microbiologistas, infectologistas etc. observam que o impacto da pandemia nas cidades brasileiras é fortemente idiossincrático: cada qual tem condições peculiares a considerar, antes de podermos ousar generalizações. Por outro lado, estima-se uma alta subnotificação (até um décimo dos casos reais), que, inclusive, varia entre cidades. Contudo, feitas as reservas, o que podemos observar no quadro geral? 

Como construir cidades e moradias mais criativas?

“Desde a Revolução Industrial, linhas de montagem ditaram um mundo feito de partes enquadrando a imaginação de arquitetos e designers que foram treinados a pensar nos seus projetos como resultados de pedaços com funções distintas”, essa foi uma frase proferida pela arquiteta israelense e pesquisadora do MIT Media Lab, Neri Oxman em sua palestra do TED intitulada “Projetando na intersecção entre tecnologia e biologia”.

Neri reforça que a maneira tradicional de se construir é feita do mesmo modo há milênios e precisa ser reinventada. De fato, fomos ensinados a construir edifícios e cidades de forma racionalizada, em partes, sem pensar no todo. Até hoje essa lógica ainda é ensinada nas universidades.

GeoGuessr: jogo de computador usa Street View para criar desafios geográficos

Um jogo de descoberta geográfica baseado em imagens do Google, GeoGuessr exige que os jogadores adivinhem lugares de diferentes partes do mundo usando apenas as pistas fornecidas pelo Street View. Criado em 2013, o jogo ganha nova relevância em meio à pandemia, pois proporciona uma experiência de viagem virtual. De estradas desertas a locais famosos, o jogo exercita o raciocínio dedutivo, exigindo que os jogadores façam uso de qualquer pista, de sinais de trânsito e propagandas a bandeiras e elementos da paisagem, para se localizar.

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