Enquanto a esmagadora maioria do mundo ainda está lutando contra o COVID-19, a situação econômica e social na China mostrou sinais de retorno a um novo estilo de vida normal nas últimas semanas. Em outro sinal de boas-novas, o governo chinês anunciou recentemente que os dois hospitais em Wuhan, que foram construídos desde o zero dentro de 10 dias fechariam suas portas no dia 15 de abril e os 30 pacientes restantes serão transferidos para outros hospitais em Wuhan para receber tratamento adicional. Outras regiões da China seguiram passos similares, também anunciando o fechamento de hospitais temporários, mostrando um sinal positivo de que a pandemia do COVID-19 finalmente está sendo derrotada no lugar onde surgiu pela primeira vez.
Copilamos uma lista com os hospitais temporários construídos nos primeiros dois meses de 2020, desenhados especificamente para tratar pacientes com sintomas de COVID-19. No total, a China construiu mais de 30 hospitais temporários em todo o país. A velocidade a qual completaram essas instalações médicas foi alcançada graças ao árduo trabalho de dezenas de milhares de pessoas que trabalharam 24 horas por dia.
https://www.archdaily.com.br/br/937809/conheca-os-hospitais-chineses-construidos-para-controlar-a-pandemia-de-covid-19Milly Mo
As expressões regionais da cultura de um país representam um dado significativo que ajuda a entender a relação do contexto e das condições específicas com as mais diversas formas de manifestação social. Essas nuances e singularidades dentro do âmbito da construção se traduzem no que pode ser entendido como arquitetura vernacular. Apesar de sempre ter existido, esse universo dos exemplares locais de arquitetura a partir de materiais, técnicas e soluções construtivas regionais veio a ser bastante estudado no Brasil na segunda metade do século XX, em um projeto de traçado da história arquitetônica nacional encabeçado por Lucio Costa.
O ArchDaily criou uma lista com os melhores artigos sobre dicas e recomendações que você precisa saber sobre materiais, construção, projeto, educação, trabalho (e a vida em geral).
Como forma de promover maiores distâncias entre as pessoas e incentivar formas alternativas de transporte tanto para profissionais de atividades essenciais que continuam trabalhando no período da pandemia do novo coronavírus, como para os cidadãos que podem sair para se exercitar, cidades ao redor do mundo estão revisando políticas de transporte e revertendo vias destinadas a veículos motorizados para o uso de ciclistas e pedestres.
Reaproveitar uma pré-existência, atribuindo-lhe novo uso ou simplesmente melhorando suas condições, poder ser uma estratégia inteligente em nosso contexto ambiental de acelerado consumo de recursos. Pensar em modos de recuperar um edifício é tarefa da arquitetura, mas a missão se complexifica quando a pré-existência é imbuída de altos valores e significados culturais e históricos, já que intervir – e alterar – o patrimônio arquitetônico significa redesenhar o passado e prescrever um futuro, que pode ou não conter novos modos de usar a estrutura.
Agora que as varandas adquiriram uma grande relevância em todo mundo ao serem oficializadas como plataformas para a dispersão e a interação social em regiões onde a quarentena obrigatória - medida importa em um grande número de países para frear o contágio do COVID-19 - que não permitem que os habitantes saiam de seus apartamentos, é um momento oportuno para pensar nas ferramentas que temos para desenhar e qualificar esses espaços.
Casa Meche / ENSUSITIO Arquitectura. Image Cortesía de ENSUSITIO Arquitectura
O artigo a seguir faz parte de uma série desenvolvida por Nikos A. Salingaros, David Brain, Andres M. Duany, Michael W. Mehaffy e Ernesto Philibert-Petit, que explora as particularidades da habitação social na América Latina. Nesta ocasião, os autores lidam com o papel da participação nos processos de projeto e construção de um tecido urbano saudável baseado na experiência de Christopher Alexander.
https://www.archdaily.com.br/br/915738/estrategias-de-construcao-para-habitacao-social-na-america-latinaNikos A. Salingaros, David Brain, Andrés M. Duany, Michael W. Mehaffy & Ernesto Philibert-Petit
Você conhece a expressão canto alemão? Frequentemente utilizado em bares e restaurantes, diz respeito ao uso de sofá ou banco fixo diretamente sobre a parede junto a mesa de jantar, de modo que há economia de espaço, uma vez que dispensa circulação dos dois lados daqueles que estão sentados. Por esse motivo, o recurso anteriormente utilizado somente em espaços comerciais, passou a ser incorporado como solução em ambientes residenciais, sobretudo aqueles com o espaço reduzido.
Dentre a diversidade de programas e tipologias nos quais a prática de arquitetura e urbanismo permite atuar, talvez os projetos de cunho público e cultural sejam aqueles que tenham o maior impacto na vida urbana. Este tipo de programa é, certamente, estimulante, uma vez que se coloca em jogo a possibilidade de projetar edifícios e espaços que serão apropriados por um significativo número de usuários com demandas e formas de usar diversas.
Projeto 'Três Morros para São Paulo', de Laura Sobral e Raphael Franco
As cidades são potencializadoras de encontros e oportunidades, atraindo pessoas em busca de maior escala e diversidade. Agora, sendo restritos os encontros, o que se escancara é a interdependência e a importância dos lugares onde se sustentam trocas e convívios. Explico-me a partir de algo simples, porém nem por isso menos significativo do momento: a maioria dos espaços públicos do Brasil — praças, parques, calçadas — quando existentes, são desertificados. Ou seja, não têm infra-estrutura para a permanência de pessoas.
Todos estão ansiosos para voltar à nova rotina do futuro que está por vir. A pandemia da COVID-19 tem exigido diariamente não só inovação, como também adaptação na forma como vivemos. As soluções são as mais diversas! Muitas delas já estavam disponíveis, porém – em condições normais – talvez demorassem anos para serem testadas e aprovadas. Outras, não só são velhas conhecidas, como há muito defendidas e solicitadas por nós. Agora que tiveram que ser implementadas em tempo recorde, a única certeza que temos é: nada será como antes.
https://www.archdaily.com.br/br/938086/mobilidade-a-pe-em-tempos-de-pandemiaWans Spiess, Kelly Fernandes e Ana Carolina Nunes
Com o novo Twinmotion 2020, você pode criar visualizações ainda mais convincentes e experiências imersivas com seus modelos CAD e BIM. Além de muito mais realismo, uma área que recebeu melhorias significativas na nova versão é a revisão de projetos, com vários recursos para acelerar a revisão e a apresentação de designs BIM.
Aos 60 anos, Brasília continua chamando a atenção. Ninguém parece ficar indiferente aos defeitos e qualidades da primeira cidade contemporânea a se tornar Patrimônio Cultural da Humanidade. No aniversário da capital brasileira, escolhemos falar da caminhabilidade, para mostrar que as polêmicas sobre a falta de urbanidade têm razão de ser.
Há 50 anos atrás Clarice Lispector já apontava o quão difícil era desvendar Brasília: "os dois arquitetos não pensaram em construir beleza, seria fácil; eles ergueram o espanto deles, e deixaram o espanto inexplicado". Hoje, a capital federal completa 60 anos e continua intrigante para estudiosos, curiosos e qualquer pessoa que se permita tentar conhecê-la melhor. A fim de compreender parte do cotidiano que ali existe convidamos seis profissionais - de diferentes lugares do campo da arquitetura e do urbanismo -, que habitam a cidade, para compartilhar conosco suas visões e trazer mais algumas camadas que ajudam a construir uma interpretação sobre a utopia e realidade que Brasília representa atualmente.
O uso da inteligência artificial (AI) se embasa na ideia de otimizar, dinamizar e ampliar o alcance das mais diversas operações. Seus sistemas são programados para identificar padrões e, com isso, tornarem-se aptos à realizar previsões e ações com velocidade e acurácia. A eficiência dos modelos depende da quantidade e qualidade dos dados, que podem ser obtidos por aplicativos, câmeras, sensores etc. No âmbito urbano, a tecnologia baseada no uso da inteligência artificial tem sido vista como forma de aperfeiçoar o gerenciamento destes territórios, sobretudo daqueles mais densos e de maior extensão.
Quando se fala em indígenas sempre parece algo longe de nós, que não nos pertence, que está lá longe, na mata, na história etc. Para essa parcela da população, é reservado somente preconceitos e estereótipos. Até mesmo o termo “cultura indígena” costuma ser usado de forma romântica por quem se diz do meio, por desconhecimento, falta de acesso a informações mais coerentes ou preguiça. Mas o fato é: sempre tivemos indígenas entre nós.
https://www.archdaily.com.br/br/937793/indigenas-no-espaco-urbano-nao-foi-a-aldeia-que-chegou-na-cidade-mas-a-cidade-que-chegou-na-aldeiaDanielle Klintowitz, Fernanda Correia e Marcos Aguiar
Como um de seus principais atrativos, a madeira é um material que tem por característica a capacidade de trazer a sensação de aquecimento visual do espaço, tornando-o mais acolhedor e confortável. Por isso, é muito comum que arquitetos e designers de interiores especifiquem este material para o revestimento de pisos e paredes em seus projetos numa variedade de espécies, padrões e tonalidades. Porém, indo além do uso tradicional, tem se tornado cada vez mais comum a aplicação deste material em forros residenciais, auxiliando na ambiência acolhedora e sensação de rebaixamento do forro, mas sobretudo, nos parâmetros de comodidade acústica.
À medida que cidades em todo o mundo ficam paralisadas por conta do surto de COVID-19, muitas pessoas foram solicitadas a ficar em casa, deixando apenas trabalhadores essenciais continuando a sair para manter o mundo funcionando. Grande parte das famílias e indivíduos passaram a maior parte do tempo em casa, autorizados a sair apenas para comprar mantimentos essenciais. Como muitos podem sentir ansiedade devido ao confinamento e à falta de interação, sugerimos maneiras diferentes de animar sua casa durante o distanciamento social, melhorando o espaço interior por meio de atividades produtivas.
As máquinas são capazes de projetar? Embora esta seja uma pergunta recorrente, ela está cada vez mais presente nas discussões sobre arquitetura e o futuro da inteligência artificial. Mas o que exatamente é a inteligência artificial hoje? À medida que descobrimos mais sobre aprendizado de máquina e design generativo, começamos a ver essas formas de "inteligência" se estenderem para além de tarefas repetitivas e operações simuladas. Elas passaram a abranger a produção cultural e, por sua vez, o próprio projeto.
No mundo altamente conectado em que vivemos hoje, a tecnologia influencia e impacta quase todas as decisões que tomamos. Big Data,Inteligência Artificial (IA), e a Internet das Coisas (IoT) têm aperfeiçoado nossas vidas no âmbito digital, nos ajudado a entender melhor os espaços em que vivemos. Além dos sistemas e equipamentos inteligentes que já fazem parte de nossa vida cotidiana – os quais foram sendo incorporados ao nosso dia-a-dia ao longo das últimas décadas –, uma série de outras tecnologias estão surgindo e prometem revolucionar também os nossos espaços de trabalho, as quais – mais cedo ou mais tarde –, também deveremos nos adaptar. Frequentemente, o objetivo dessas novas tecnologias é a otimização de todos os processos, fornecendo dados para que as empresas possam tomar decisões mais acertadas e compreendendo melhor o fluxo de trabalho de seus funcionários.
Apresentamos uma seleção das melhores fotografias de projetos construídos em taipa. São 15 obras que mostram o potencial estético dessa técnica que consiste na sobreposição de camadas de terra comprimida e sem revestimento. Embora pouco utilizada na construção civil, esta técnica de origens vernaculares voltou a ser empregada por alguns escritórios nos últimos anos.
Veja, a seguir, fotografias de obras em taipa feitas por nomes como Filip Dujardin, Cade Hayes e Nic Lehoux.
Les Avanchets é uma cidade na Suíça onde a maioria das pessoas cultivam os seus próprios alimentos em hortas caseiras. Além do cultivo, a troca de alimentos também é muito comum: quem tem cenouras sobrando troca por couves ou limão e assim todos garante uma alimentação saudável e variada, sem agrotóxicos.
Quando o período de confinamento e de ampla contaminação da epidemia estiver encerrado não seremos mais os mesmos. Esta frase vem sendo dita e repetida, e realmente a sociedade mundial não será mais a mesma. Possivelmente muitas relações de trabalho irão mudar, e muitas legislações poderão sofrer adequações permitindo que a tecnologia passe a ser uma aliada nas relações entre empregador e funcionário, resultando inclusive em um impacto positivo nos aspectos de mobilidade, meio ambiente e consumo de energia.
https://www.archdaily.com.br/br/937529/como-a-pandemia-de-covid-19-vai-nos-desafiar-a-criar-novos-espacos-publicosAna Paula Wickert
No processo de formação acadêmica, arquitetos iniciantes são educados e incentivados a desenvolverem projetos e trabalhos nos softwares mais “tradicionais”, sejam pelas parcerias que essas empresas fazem com os laboratórios das universidades, pela falta de tempo para aprender um novo programa, ou pelo decorrente da cultura de se manter utilizando softwares mais populares.