Nayarit é um estado situado na região oeste do México, limitado geograficamente pelos estados de Sinaloa, Durango, Zacatecas e Jalisco, fazendo frente com o Oceano Pacífico. Conta com uma superfície de 27 815 km², sendo o nono menor estado do país. Sua capital e cidade mais populosa é Tepic. No entanto, outras localidades importantes desse território são Nuevo Vallarta, Valle de Banderas, Ixtlán del Río, San Blas, Santiago Ixcuintla, Acaponeta, Compostela, Jala, Santa María del Oro, Rosamorada, Xalisco, San Pedro Lagunillas, Tecuala e Huajicori.
Temporada de liquidações do Shopping Lar Center destaca produtos para todas as necessidades, seja para construção e reforma ou para a decoração dos ambientes.
Em Her, filme de 2013 dirigido por Spike Jonze, um solitário escritor desenvolve uma relação de amor com a assistente virtual de um sistema operacional. Admirável Mundo Novo, livro escrito em 1932 pelo inglês Aldous Huxley, fala de uma sociedade cujo culto à eficiência, racionalização e à máquina desencadeou uma humanidade que desconhece o esforço e a dor, mas também reprime o amor e a liberdade. Já em Frankenstein, livro de 1823, considerado o primeiro romance de ficção científica, uma vida é criada artificialmente, produzindo um monstro com características humanas: vontades, desejos e medos. Seja, respectivamente, em relação ao receio com a inteligência artificial, as incertezas com a industrialização ou os limites da ciência, obras de ficção científica nos revelam muito mais que apostas certeiras do futuro – no tempo em que foram criadas, falam sobre os temores e anseios da época.
Quando exploramos as visões urbanas do passado sobre o futuro, é comum encontrarmos exemplos exagerados e até engraçados. Acerca das promessas da arquitetura e, consequentemente, das nossas cidades, também não é tarefa fácil apontar caminhos com clareza. Observando as tendências no campo e usando toda a nossa imaginação, será que podemos afirmar como as cidades se parecerão em dezenas ou centenas de anos? Seus materiais, sua aparência, a maneira de construir e pensar? Este futuro será mais minimalista e impoluto ou mais orgânico e complexo? Como as novas tecnologias e materiais de construção afetarão a forma, a estética e a prosperidade das cidades de amanhã?
Ir à Colômbia, sendo brasileira, foi como reconhecer um país irmão. Em um mês, como participante do workshop Field Stations, registrei perspectivas pessoais das impressões que tive dos lugares visitados. O tema é a paisagem fluvial e os registros têm a fragilidade e subjetividade de um diário de bordo. A vontade de compartilhá-los é a de expressar essa identificação, de mostrar como vi semelhanças entre nós: problemas, complexidades e belezas, bem como a clareza e o reconhecimento de que unidos seríamos mais fortes. Vislumbra-se a ideia de eliminar as fronteiras invisíveis que nos afastam e de agregar povos subdivididos pelos colonizadores.
House in the Mountains / GEZA. Image Cortesia de geza
Francis D. K. Ching [1] caracteriza uma chaminé como “estrutura vertical incombustível, que contém um conduto através do qual a fumaça e os gases de uma fogueira ou fornalha são impelidos para o exterior e por meio do qual é criada uma corrente de ar”. Enquanto seus canos podem ficar ocultos em paredes ou outras estruturas, o topo da chaminé geralmente permanece proeminente, com o intuito de levar os gases de dentro para fora, sem sujar o ambiente ou prejudicar a saúde dos ocupantes. Sendo elementos verticais, há chaminés que se tornam grandes marcos na paisagem urbana, sobretudo em projetos industriais. No momento do desenho, decidir sobre o “peso” que terá a chaminé no projeto é imprescindível. Na Casa Milá, por exemplo, Gaudí coroa o edifício de formas sinuosas e curvilíneas com chaminés esculturais. Há casos em que a sobriedade da construção é espelhada em sua chaminé e outros que o elemento vertical busca ser o mais oculto possível. Recentemente, também, muitas chaminés têm sido reformadas para novos usos ou novas tecnologias mais limpas. Seja no papel de destaque, de integração ou oculto na edificação, veja abaixo algumas dicas de projeto e possibilidades de uso.
Trecho de HQ. Produção autoral por Bárbara Garcia Souza Bravo
TEIA re(a)presenta a cidade de São Paulo por meio de uma narrativa em quadrinhos. Os personagens foram criados para serem os protagonistas do enredo a partir de uma seleção empírica, na qual foram elencados doze bairros relevantes para a história da cidade em que seus moradores serviram de base para compor os tipos possíveis da trama do roteiro desejado. A narrativa em HQ foi o suporte ideal para desenvolver uma linguagem que permite pensar espacialmente o contexto urbano e observar as relações humanas no universo criado e desenhado, salientando sua dimensão de meio comunicativo. Além de vivenciar e conhecer os bairros, o intuito do trabalho foi explorar a noção de pertencimento do lugar. A experiência in loco dos bairros e a conversa espontânea com alguns moradores – que serviram de referência para os protagonistas criados – proporcionaram ao enredo a possibilidade de refletir sobre a diferença do ser (de um lugar) e do estar (em um lugar) na mais populosa e diversa metrópole brasileira.
Em cidades como Hanói e Saigon, no Vietnã, não é de se estranhar se estiver caminhando pela rua e avistar casas com fachadas suspreendentemente estreitas em contraste ao empilhamento de três a cinco pavimentos, com aberturas para ventilação e entrada da luz natural apenas na fachada frontal. Essas são as popularmente conhecidas, Tube Houses (ou Casas Tubo). Tradicionalmente, de acordo com histórias da cultura popular antiga, este modelo habitacional apresentava tal configuração em prol do cálculo de impostos com base na área da fachada, mas a verdadeira razão é o melhor aproveitamento do solo, possibilitando um maior número de lotes em uma mesma quadra.
No entanto, os resquícios do passado são agora reinterpretados através de projetos desenvovidos por arquitetos contemporâneos vietnamitas. Fachadas arcaicas dão lugar a soluções inovadoras; também recebem poço de luz para iluminação e ventilação natural; pátios e jardins interior; incorporação de vegetação nos diferentes ambientes; meio níveis, etc; possibilitando projetos com espaços de altíssima qualidade. Pensando nisso, reunimos um conjunto de 15 projetos de Tube Houses acompanhadas de seus respectivos cortes que certamente irão te surpreender. Veja a seguir:
Você se sente vulnerável ao percorrer os espaços públicos? Se você for uma mulher as chances de responder sim à essa pergunta certamente são maiores, já que a probabilidade de um homem optar por um caminho maior em sua trajetória, para evitar um trecho escuro da rua, ou pensar em qual roupa vestir, de modo que não se sinta exposto em vias públicas, é bem menor. Seguindo está lógica, torna-se quase óbvio como a cidade projetada por homens pode ser lida mais como um espaço de ameaça do que um lugar no qual a mulher se sinta bem-vinda. Sendo assim, para imaginar cidades igualitárias, ainda é necessário insistir num pensamento sob perspectiva de gênero?
https://www.archdaily.com.br/br/955810/como-a-perspectiva-de-genero-pode-impactar-o-futuro-urbanoCamilla Ghisleni e Victor Delaqua
Foi-se o tempo em que a cozinha enquanto área dedicada aos serviços, seguindo o tradicional sistema da tripartição residencial burguesa, eram projetadas como espaços isolados e fechados. Hoje, cada vez mais, os projetos buscam integrá-la enquanto espaço aos demais cômodos da casa e criar certa interação entre seus moradores. A partir disso, a escolha de seus materiais e revestimento também mudou e os tradicionais revestimentos cerâmicos e pedras aplicadas em suas superfícies, deram espaço à novos materiais.
Antofagasta, Chile. Created by @overview. Source imagery: @maxartechnologies
“Parece haver uma imagem pública de qualquer cidade que é a sobreposição de muitas imagens individuais. Ou talvez exista uma série de imagens públicas, cada qual criada por um número significativo de cidadãos.” – Kevin Lynch
A partir desta observação, Kevin Lynch, em seu livro “A imagem da cidade” (1960), inicia uma análise em torno de quais seriam os elementos constituintes daquilo que considera como imagem da cidade. Ao apresentar, descrever e exemplificar estes elementos como objetos físicos perceptíveis, Lynch pondera que outros fatores não físicos como a memória, a função e o próprio nome da cidade também atuam significativamente na construção dessa(s) imagem(ns).
Quase 6 meses atrás, em 4 de agosto de 2020, a cidade de Beirute foi sacudida por uma das maiores explosões não nucleares da história. Deixando o lado norte da capital em ruínas, a explosão danificou cerca de 40.000 edifícios. Novas estruturas contemporâneas concluídas recentemente por arquitetos locais conhecidos internacionalmente estão agora enfrentando dilemas de reconstrução, levantando questões existenciais: Como devem ser os esforços de reconstrução de “novos” edifícios danificados? Os arquitetos devem reconstruí-los como eram antes da explosão, apagando o que aconteceu, ou eles devem deixar cicatrizes e retratar novas realidades?
A fim de explorar ideias e destacar diferentes perspectivas, o ArchDaily teve a oportunidade de se sentar com três arquitetos cujos edifícios foram impactados pela explosão. Bernard Khoury, Paul Kaloustian, e Lina Ghotmeh conversaram sobre seus projetos e sua visão da reconstrução de Beirute com a editora-chefe do ArchDaily, Christele Harrouk, ao lado do fotógrafo de arquitetura Laurian Ghinitoiu, que documentou em uma série de fotos a extensão da destruição.
O ano de 2020 trouxe consigo um turbilhão de desafios, colocando em xeque muitos aspectos da vida cotidiana. Marcados pela pandemia todos nós precisamos, de alguma forma, nos reinventar para resistir a esse momento único. Com a cidade, não foi diferente. A Covid-19, assim como outras doenças infecciosas (peste negra, gripe espanhola, etc.) escancarou a relação entre a sua proliferação e a urbanização. Uma análise fácil de ser feita quando os dados mostram que a propagação do vírus tem sido muito maior em grandes centros urbanos.
Nesse sentido, a crise sanitária tem trazido à tona discussões sobre o modelo de urbanização ao qual nossas cidades são submetidas, um modelo de aglomerações dispersas que prioriza a mobilidade através de veículos automotores. Wilson Ribeiro dos Santos, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da PUC-Campinas, em artigo elaborado em parceria com Sidney Piocchi Bernardini e Gabriela Celani, afirma que esse modelo de urbanização no qual o comércio e os serviços se concentram no centro da cidade, enquanto áreas estritamente residenciais e os condomínios fechados se situam na periferia, acabou acelerando a dispersão do vírus, pois pessoas de todas as partes da cidade precisam circular diariamente pelo mesmo local, onde trabalham, estudam, vão ao médico, fazem compras etc.
Autodesk Navisworks Manage. Image Cortesía de GoPillar Academy
Atualmente, perfis técnicos especializados no uso da metodologia BIM são altamente procurados, sobretudo na área de arquitetura. Mesmo nestes tempos de pandemia, as ofertas de emprego têm permanecido relativamente estáveis, devido à flexibilidade proporcionada por esta metodologia e à possibilidade de trabalhar em colaboração a partir de locais remotos. No entanto, quando pensamos em procurar um novo emprego, nos deparamos com várias perguntas: Em que estou especializado? Quais são as áreas mais procuradas? Que tipo de perfil profissional de BIM é mais comum?
Das esculturas de Michelangelo, às estruturas dos templos gregos, interiores de castelos, palácios e chegando ao icônico Pavilhão de Barcelona de Mies van der Rohe, quando abordamos a história da arquitetura e escultura, é inevitável falarmos do mármore. Originado a partir de uma reação química do calcário quando exposto a pressão e temperaturas muito altas durante milhares de anos, este nobre material é uma rocha metamórfica geralmente encontrada em regiões onde houve atividade vulcânica. Sua extração, por si só, já é um espetáculo.
As infraestruturas urbanas permitem proporcionar conforto aos habitantes e mitigam possíveis riscos de desastres, como os alagamentos. As subterrâneas, especificamente, retiram dos nossos olhos os sistemas urbanos e configuram-se como verdadeiros labirintos sob as ruas. Distribuição de água potável, drenagem urbana, esgoto, e até fiação elétrica e fibra óptica em alguns casos, passam sob nossos pés sem que nos damos conta. Para tal, a indústria desenvolveu há cerca de 100 anos peças pré-moldadas de concreto que proporcionam rapidez construtiva, resistência adequada aos esforços e, principalmente, ao tempo. Tubulações de concreto de seção circular, nos mais diversos diâmetros, talvez sejam os condutos mais utilizados e são onipresentes no mundo. Mas há quem também use essas estruturas aparentes, em criativos usos arquitetônicos.
O termo "biofilia" é traduzido como "amor às coisas vivas" no grego antigo. Apesar do termo parecer relativamente novo, apresentando-se como uma tendência nos campos da arquitetura e design de interiores, a ideia de biofilia foi explorada pela primeira vez em 1964 pelo psicólogo Erich Fromm e depois popularizada nos anos 80 pelo biólogo Edward O. Wilson, que estudou a desconexão com a natureza ocasionada pela urbanização.
O princípio norteador é bastante simples: conectar as pessoas com a natureza para melhorar seu bem-estar e qualidade de vida. Como a arquitetura poderia fazer isso? Buscando alternativas de integrar a natureza – seja por meio de elementos ou estratégias – em seus projetos.
https://www.archdaily.com.br/br/955529/biofilia-na-arquitetura-estrategias-naturais-em-interiores-e-exterioresEquipe ArchDaily Brasil
Os donos do apartamento são um jovem casal e confiaram-me completamente o design de interiores do projeto. Responsável pela criação, decidi criar um projeto ousado que lhes garantisse a oportunidade de esquecer a vida cotidiana agitada e ajudá-los a fazer uma pausa da metrópole. Interior leve, suave, pontuado por curvas, junto a paredes de terracota rosa que adicionam originalidade a todo o projeto.
A promoção da casa própria como uma estratégia de investimento é uma proposta arriscada. Nenhum consultor financeiro recomendaria contrair dívidas para aplicar uma parte tão grande de suas economias em um único ativo financeiro, qualquer que seja, por ser uma grande concentração de risco.
Pior ainda, esse risco não é aleatório: ele recai mais pesadamente sobre os compradores de baixa renda, que recebem condições de financiamento piores e cujos bairros são sistematicamente mais propensos a ter valores residenciais mais baixos ou mesmo em queda, causando resultados devastadores sobre a diferença de riqueza entre grupos raciais.
Para que serve a cor na arquitetura? A escolha da cor de uma fachada ou espaço pode afetar diretamente em nosso humor e produtividade: ela influência diretamente na maneira como percebemos e nos relacionamos com o espaço. As possibilidades são infinitas, desde cores que contrastam entre si até ambientes monocromáticos.
Apresentaremos a seguir um índice de artigos relacionados à cor na arquitetura publicados recentemente aqui no ArchDaily. Nesta lista você irá encontrar tudo aquilo precisa saber sobre o uso da cor na arquitetura, desde as principais estratégias de projeto até às últimas novidades e tendências além de um amplo catálogo de obras que exploram a cor em todas os seus tons e nuances.
Oferecer infraestrutura de qualidade para modos sustentáveis é oportunidade de estimular mudança de comportamento. Foto: Luísa Zottis/WRI Brasil
Muitas coisas têm mudado nas cidades – algumas, felizmente, para melhor. Mais brasileiras e brasileiros passaram a ver a bicicleta como a melhor escolha para a mobilidade urbana, e 67% das pessoas trocariam seus carros ou motos por alternativas de transporte mais limpas. A avaliação da qualidade do ar entre a população é desanimadora, mas a consciência sobre as mudanças climáticas aumentou, e 92% das pessoas desejam ônibus elétricos em suas cidades.
https://www.archdaily.com.br/br/955796/brasileiro-abandonaria-carro-por-transporte-sustentavel-mas-deseja-conforto-e-praticidadeFernando Corrêa, Cristina Albuquerque e Ariadne Samios
A fachada é dos elementos mais importantes em um projeto de arquitetura. Além de ser a primeira barreira da construção contra o calor, a chuva, a neve ou o vento, também determina, em grande parte, a aparência de uma edificação. Pode fazer o projeto se destacar, mesclar-se no contexto ou mesmo manifestar, à primeira vista, valores de sobriedade, transparência, leveza e até despojamento que o arquiteto busca transmitir através do desenho. Junto a isso, também corresponde a uma significativa parcela do custo total da obra e deve ser especificada com muita atenção, levando em conta, além da estética, sua funcionalidade, necessidade de manutenção e seu comportamento a longo prazo.
https://www.archdaily.com.br/br/948404/paineis-metalicos-nao-laminados-dicas-e-detalhes-de-construcao-para-envelopes-de-construcaoSponsored Post
O ArchDaily dá continuidade a uma tradição de seis anos que celebra e reconhece os melhores desenhos de arquitetura do ano. A edição 2020 destaca uma coleção cuidadosamente curada de desenhos arquitetônicos e visualizações com uma ampla variedade de técnicas e representações, todas orientadas para o objetivo comum de compartilhar ideias, visões e projetos.
Dizem que arquitetos e arquitetas costumam “matar um leão por dia”, dedicando a maior parte do seu tempo à labuta, ou aquilo que costumamos chamar em um escritório de arquitetura de “trabalho braçal”. Dentro da academia, por outro lado, arquitetos em formação passam seus dias aprendendo a serem mais sensíveis para com a paisagem e o espaço construído, a desenvolver a sua criatividade e com isso, propor soluções criativas que procuram respostas para as principais “questões” de nosso tempo. Considerando isso, é evidente que existe um enorme distanciamento entre o ensino da práticada arquitetura e a prática da arquitetura propriamente dita. Enquanto, dentro da academia, nossos futuros profissionais passam a maior parte de sua formação exercitando sua criatividade e desenvolvendo projetos ideais em contextos igualmente idealizados, a vida lá fora é muito diferente disso.
Chihuahua é um estado localizado na região noroeste do México que faz fronteira com os Estados Unidos e se limita geograficamente com os estados de Novo México, Texas, Coahuila, Durango, Sinaloa e Sonora. Conta com 247.455 km² de superfície e é o terceiro estado mais populoso do país.