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O grande legado modernista na Tanzânia

O movimento moderno ainda hoje é um assunto que desperta as mais diversas e controversas reações. O mesmo acontece quando falamos do legado da arquitetura moderna. Acontece que não existe apenas um único legado, mas uma série de legados que varia de acordo com a localização geográfica, com o clima, o contexto político, social e econômico de cada país ou região. Embora a gênese do modernismo na arquitetura tenha se dado na Europa e nos Estados Unidos—onde encontram-se alguns dos seus mais representativos exemplares—, para além do mundo ocidental a chamada “arquitetura moderna” foi sendo moldada por arquitetos e arquitetas de acordo com as necessidades de cada contexto específico. No Sri Lanka, por exemplo, o arquiteto Geoffrey Bawa ajudou a cunhar o termo “Modernismo Tropical”, desenvolvendo uma arquitetura sensível e profundamente enraizadas na paisagem. Também podemos encontrar outros surpreendentes edifícios modernistas na Tanzânia, frutos da vasta e consistente obra construída de dois de seus mais importantes arquitetos: Anthony Almeida e Beda Amuli.

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Paisagens bucólicas: 15 casas de campo em Portugal

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Com pouco mais de dez milhões de haibitantes e praticamente dois terços de sua população vivendo em cidades e áreas urbanizadas, Portugal é, ainda hoje, um dos países mais rurais da Europa. Boa parte da população se distribui ao longo da costa do Oceano Atlântico, concentrando-se sobretudo em Lisboa e Porto, que reúnem quase a metade dos residentes no país, resultando em uma grande faixa interiorana pouco densificada e com caráter predominantente rural.

Apesar da baixa densidade e atmosfera campestre, estas regiões não carecem de arquitetura de qualidade. É possível encontrar inúmeros exemplos de obras – sobretudo residenciais – que merecem atenção pelo modo como se inserem na paisagem, resignificam antigas estruturas, ou rendem homenagem a técnicas vernaculares locais. A seguir, 15 casas de campo que são exemplos disso:

Como projetar uma cozinha escondida

Ainda que a cozinha seja parte onipresente de quase todas as casas - e, em muitos casos, considerada um símbolo da vida doméstica - ela também pode ocupar um espaço precioso, produzir desordem visual e diminuir a estética minimalista de um ambiente residencial moderno e elegante. Para alguns proprietários, a solução é simplesmente manter a cozinha sempre limpa e organizada. Mas, para alguns arquitetos contemporâneos inovadores e seus clientes, a solução é projetar uma cozinha compacta e oculta que possa ser fechada de forma rápida e fácil, para permanecer fora de vista. Abaixo, discutimos vários exemplos de cozinhas escondidas, bem como algumas técnicas e estratégias de projetá-las.

Explorando novas formas de colaboração através da arquitetura Do-It-Together (DIT)

Em artigo recentemente publicado aqui no ArchDaily sob o título “Por que o Do-It-Together pode ser a solução para muitos problemas da arquitetura?”, chamamos a atenção para o fato de que uma nova geração de arquitetos está questionando a “velha maneira de se fazer arquitetura” e trazendo consigo mudanças consideráveis para a industria da construção civil, especialmente no que se refere às camadas mais pobres da população.

Novo zoneamento de Nova Iorque: falsas promessas e agravamento dos processos de gentrificação

Este artigo foi publicado originalmente em Common Edge.

Dezenas de bairros da cidade de Nova Iorque foram recentemente reurbanizados com base em hipóteses inventadas e dados manipulados grosseiramente pelas autoridades municipais com a promessa de promover diversidade, acesso à moradia digna e inclusão social. Entretanto, nenhuma destas expectativas chegou a de fato a se concretizar, e o que é pior, na prática, o resultado foi exatamente o oposto disso: menos diversidade, menos moradias acessíveis e consequentemente, mais segregação e um processo de gentrificação generalizado. Ainda assim, muito pouco se fala disso. Mas o dano já está feito, e os incorporadores seguem aproveitando-se das regras do jogo para seu próprio benefício. E assim a cidade vai sendo transformada para a alegria de alguns poucos e a tristeza de muitos. Esta é a situação que Roberta Brandes Gratz explora em seu mais recente artigo entitulado “New Tork City”, analisando como as leis de zoneamento foram manipuladas para gerar um resultado oposto daquilo que se espera.

O que são decibéis? (Ou como os ruídos afetam nossa saúde)

Ambientes ruidosos trazem efeitos extremamente negativos ao nosso organismo e são um grande vilão para a concentração, aprendizado e produtividade em salas de aula e escritórios. Dores de cabeça são sintomas momentâneos. Mas permanecermos expostos a locais muito ruidosos pode trazer problemas como a perda auditiva, afetar a concentração, a pressão arterial e até a digestão. Também pode desencadear altos níveis de estresse, distúrbios do sono, alterações do humor, aumento da frequência cardíaca e zumbidos no ouvido. Esse trata-se de um inimigo invisível e, muitas vezes, negligenciado nas grandes cidades com os ruídos de tráfego intenso, demolições e equipamentos barulhentos, como geradores e condicionadores de ar. Embora a história se repita em ambientes fechados, medidas eficazes podem ser tomadas para evitar ruídos desnecessários.

Como o Art Nouveau influenciou a arquitetura italiana

Art nouveau, ou arte nova, foi um movimento artístico surgido na Bélgica do final do século XIX e que rapidamente se difundiu por diversos países do continente europeu e nos Estados Unidos. Arte “nova” porque rejeitava cânones e demarcava uma ruptura com o passado. Estimulados pelos resultados e mudanças trazidas à sociedade pela Segunda Revolução Industrial, os artistas do movimento buscavam criar uma linguagem que acompanhasse os avanços desse contexto e superasse a antiguidade, o academicismo e o conservadorismo na estética. Assim, em suas obras, elementos clássicos surgiam combinados a itens contemporâneos e diferentes estilos eram mesclados para formar um conjunto original.

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Escritório A Idade do Tempo / Reutov Design

Este projeto trada da reforma de um escritório comercial em um edifício do século XIX. O edifício originalmente era a fábrica de armamento Czarista, o qual, depois da revolução e da Segunda Guerra Mundial sob comando da União Soviética, se transformou em um complexo dedicado à ciência e tecnologia. Tempos depois o espaço foi abandonado e em seguida se transformou em um edifício de escritórios. 

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Novos olhares na arquitetura: jornalista Pedro Andrade assina linha de revestimentos com a Portobello

Parceiros de longa data, a Portobello e o jornalista e apresentador Pedro Andrade embarcam juntos em um novo projeto, desta vez na criação da linha Horizontes, inspirada nos cinco destinos preferidos de Pedro e lançada neste ano como parte da coleção 2021 Unlimited Experience. A nova parceria representa mais um passo de inovação da Portobello, de interagir com profissionais de diferentes áreas no processo criativo da empresa, que normalmente convida profissionais de arquitetura e designers de mobiliário e superfícies.

Reparcelamento do solo: uma solução para a urbanização não-planejada

Uma vez que a urbanização acontece, seja legal ou ilegalmente, e os terrenos são subdivididos e povoados, é extremamente difícil reorganizar a posteriori seus limites, sobretudo de propriedade, e garantir terrenos para necessidades públicas básicas.

Tal dificuldade acontece devido a dois fatores principais. Em primeiro lugar, qualquer reorganização de terrenos requer o deslocamento dos usuários existentes, o que afeta suas redes sociais, culturais e econômicas — ou seja, o chamado “capital social” — e também afeta o senso de igualdade e de distribuição justa de direitos. Em segundo lugar, o valor do solo urbano aumenta com seu uso intensivo, especialmente quando a oferta é escassa em uma situação de grande demanda.

Entre o sonho e a realidade: arquitetura como reflexo das migrações entre México e EUA

Entre o sonho e a realidade: arquitetura como reflexo das migrações entre México e EUA - Image 1 of 4Entre o sonho e a realidade: arquitetura como reflexo das migrações entre México e EUA - Image 2 of 4Entre o sonho e a realidade: arquitetura como reflexo das migrações entre México e EUA - Image 3 of 4Entre o sonho e a realidade: arquitetura como reflexo das migrações entre México e EUA - Image 4 of 4Entre o sonho e a realidade: arquitetura como reflexo das migrações entre México e EUA - Mais Imagens+ 14

“Cópias do abandono” é um trabalho de pesquisa desenvolvido pela artista mexicana Sandra Calvo entre 2016 e 2018. Composto por uma série de videos, arquivos, desenhos e depoimentos, o resultado de sua extensa pesquisa de campo foi transformado em uma espécie de instalação audiovisual, a qual foi recentemente escolhida para ser apresentada no Pavilhão do Mexico na Bienal de Veneza de 2021. O trabalho de Sandra Calvo procura reunir evidencias sobre o impacto dos processos migratórios na arquitetura, principalmente entre o México e os Estados Unidos. Ela se concentra em refletir sobre a relação ambígua que se cria entre as casas onde os migrantes trabalham nos Estados Unidos, e as casas que eles constroem com o fruto de seus suor em seu país de origem, o México.

Uma embalagem que pode ser incluída na mistura do concreto

Soluções que facilitam a usabilidade e, ao mesmo tempo, são sustentáveis, devem sempre ser destacadas. A Klabin, empresa brasileira de papel e embalagens do Brasil, desenvolveu a primeira embalagem de cimento do mercado que pode ser integrada ao processo no momento da preparação do concreto. A embalagem hidrodispersível é feita com papel 100% dispersível, o que significa que pode ser incorporada no preparo do concreto, agilizando a produção com o uso direto na betoneira de eixo horizontal. Basta colocar a embalagem fechada na betoneira, acrescentar areia, brita, água e misturar até que ela se disperse e se integre ao produto final, mantendo a qualidade do concreto. A nova embalagem tem garantia de alta performance e fácil manuseio.

Habitação Social: 60 exemplos em planta

Habitação Social é um dos principais temas quando pensamos o direito à cidade, pois fornecer moradia digna a todos em zonas urbanas de boa conexão é fundamental para a construção de territórios mais democráticos. 

Infelizmente, em muitos países o termo "Habitação Social" ainda é visto como um empreendimento imobiliário que busca construir o maior número possível de unidades, com os materiais mais baratos e sem preocupação com a qualidade de vida de seus moradores - se fechando em um objeto imobiliário ao invés de servir à urbe e às pessoas.  Embora este fato seja recorrente, existem diversos exemplos que retrataram o oposto desta ideia, nos quais arquitetos ao desenhar manifestam seu ponto de vista político através de projetos excepcionais em suas diferentes soluções e que também aprimoram a experiência urbana.

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Elementos têxteis em projetos: o uso do tecido na composição arquitetônica

Nas cabanas primitivas, há milhares de anos, o homem utilizava peles de animais e galhos de árvores para construir o que seria seu abrigo, os mesmos materiais utilizados para proteger o seu corpo das intempéries. Das vestimentas para as casas, estes elementos têxteis acompanham a história da humanidade evoluindo conforme a tecnologia, conquistando um espaço na produção arquitetônica que vai além da criação de estruturas com membranas de poliéster/PVC e lonas, podendo ser visto em outras aplicações como painéis nas fachadas, divisórias internas, coberturas vazadas, etc.

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Feiras Mundiais são coisa do passado? O papel da arquitetura para o futuro das Exposições Internacionais

Exposições Internacionais, como as Feiras Mundiais de outrora ou as Expo do século XXI, parecem hoje coisa do passado. Esses mega eventos de escala mundial foram responsáveis por apresentar ao mundo novas tecnologias e soluções construtivas inovadoras, eles introduziram algumas das mais radicais mudanças no mundo da arquitetura assim como criaram marcos que transformariam para sempre a paisagem de nossas cidades. Ao longo das inúmeras feiras e exposições mundiais já realizadas, podemos acompanhar o desenvolvimento do próprio discurso arquitetônico—desde o exuberante Palácio de Cristal de 1851 até a última, e ainda não realizada, Expo 2020 de Dubai.

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Para quem fazemos renders hiper-realistas?

A pergunta pode parecer direta, mas a busca pelas respostas pode apontar para uma série de caminhos mais complexos que contribuem não apenas para o entendimento do público-alvo das renderizações hiper-realistas na arquitetura, mas também para problematizar quais são seus objetivos.

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SimCity criou uma geração de urbanistas

Enquanto trabalhava em Raid on Bungeling Bay — um jogo sobre bombardear cidades —, o lendário designer de jogos Will Wright descobriu que se divertia mais projetando as cidades do que as destruindo. Ele então se perguntou se os jogadores iriam gostar de ter essa mesma oportunidade.

Quatro anos depois, o resultado foi SimCity, um jogo que partiu das bases de um jogo tradicional, trocando as fases por uma jogabilidade aberta e os objetivos claros por um sandbox, uma “caixa de areia” para criar. Os jogadores receberam uma área sem nada construído, uma pilha de dinheiro e algumas ferramentas básicas de planejamento antes de poderem fazer o que quiserem.

A renderização como ferramenta de preservação do patrimônio na China

O patrimônio construído é um valioso tesouro que nos foi deixado por nossos ancestrais. Edifícios históricos falam não apenas sobre o passado, mas também sobre o presente. Eles nos fazem refletir sobre a nossa própria cultura—quem nós somos e de onde viemos. Entretanto, a medida que nossas cidades crescem e a nossa sociedade evolui, o progresso se dá, muitas vezes, às custas da ruína e do consequente desaparecimento deste mesmo patrimônio, o qual gradualmente parece ser desprovido de sentido. Neste contexto, a proteção e preservação de edifícios históricos parece nunca ter estado tão ameaçada quanto nos dias de hoje.

As 20 maiores cidades do mundo em 2021

De acordo com o último relatório das Nações Unidas sobre as populações nas cidades, até 2030, “projeta-se que as áreas urbanas abriguem 60% da população global e uma em cada três pessoas viverá em cidades com pelo menos meio milhão de habitantes”. Crescendo em tamanho e número, as cidades são centros de governo, comércio e transporte e, em 2021, as 20 maiores cidades do mundo já totalizam meio bilhão de pessoas. Com efeito, uma a cada cinco pessoas em todo o mundo vive em uma cidade com mais de 1 milhão de habitantes.

A seguir, reunimos as 20 maiores megacidades do mundo em 2021, de acordo com o número de pessoas que vivem em sua área metropolitana. Embora Tóquio seja a maior cidade em nível global, com um total de mais de 37 milhões de habitantes, a maioria das maiores cidades do mundo está nos dois países mais populosos, China e Índia. Entre elas, temos cinco metrópoles na China – Xangai, Pequim, Chongqing, Tianjin e Guangzhou – e três na Índia – Delhi, Mumbai e Calcutá. A maior cidade do continente americano é São Paulo, com 22 milhões de habitantes, seguida pela Cidade do México e Buenos Aires, na Argentina. Istambul, na Turquia, ocupa a 13ª posição com uma parte da cidade situada na Europa e outra parte na Ásia.

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O que é placemaking?

Apesar de muitas vezes serem utilizados como sinônimos, espaço e lugar podem assumir definições diferentes a depender do contexto em que são utilizados. Nesse sentido, o placemaking demonstra que a criação de lugares vai muito além da sua concepção física, envolvendo parâmetros como sociabilidade, usos, atividades, acessos, conexões, conforto e imagem de forma a criar vínculos entre as pessoas e o que então será entendido como lugar.

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Grande Museu Egípcio junto às pirâmides de Gizé está pronto para ser inaugurado

Projetado pelo escritório de arquitetura irlandês Heneghan Peng, o tão aguardado Grande Museu Egípcio—uma estrutura inteiramente dedicada à egiptologia e implantada junto às grandes pirâmides do Egito—, deverá finalmente ser inaugurado no próximo verão. A apenas 2 km de distância das pirâmides de Gizé e considerado o maior museu do mundo dedicado a uma única civilização, o complexo cultural do Grande Museu Egípcio está sendo construído para abrigar uma coleção de aproximadamente 100.000 artefatos antigos, cobrindo uma área total de 24.000m² além de contar com um museu infantil anexo, um centro de conferências, espaços educacionais, um núcleo de conservação e restauração assim como extensos jardins paisagistas dentro e fora do edifício principal.

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A estranheza das renderizações arquitetônicas “imperfeitamente perfeitas”

Há pouco mais de 50 anos, em 1970 mais especificamente, um roboticista japonês chamado Masahiro Mori cunhava um importante conceito ou hipótese no campo da estética, robótica e computação gráfica: Uncanny Valley—traduzido para o português como Vale da Estranheza. Naquela época, as renderizações arquitetônicas, ou melhor, colagens e fotomontagens, ainda eram feitas com o emprego de métodos analógicos. Uma década depois, o surgimento dos primeiros computadores pessoais e a popularização dos programas CAD impulsionaram uma ampla adoção de métodos digitais para a elaboração de imagens ilustrativas de projetos de arquitetura. Quase quarenta anos depois, as renderizações arquitetônicas evoluíram a tal ponto que é quase impossível distinguir um render de uma fotografia. Resultado direto do desenvolvimento de novas tecnologias, da utilização de softwares cada vez mais sofisticados e computadores cada dia mais rápidos e eficientes, os limites entre representação e realidade parecem se desmanchar no ar. A sutileza desta suspicaz semelhança, e o desconforto que ela provoca, é a nossa porta de entrada para o misterioso Vale da Estranheza de Mori.

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O que é arquitetura multidisciplinar?

Arquitetura é um campo complexo que exige a contribuição de muitas áreas para se fazer possível. Sem a colaboração de campos complementares, muitos dos projetos que conhecemos hoje seriam completamente diferentes ou sequer estariam de pé. Como seria Brasília seria o paisagismo de Burle Marx? O que seria do edifício da CCTV do OMA sem os cálculos estruturais da Arup? Seriam os projetos habitacionais do ELEMENTAL tão potentes sem a contribuição das comunidades que neles vivem? 

Abrimos aqui um espaço para você opinar e compartilhar sua experiência neste tópico específico. Compartilhe o que você pensa sobre a multidisciplinaridade na arquitetura e conte sua história. Os comentários serão selecionados e farão parte de um próximo artigo.

Museu da Universidade de Cornell projetado por I.M. Pei, pelas lentes de Nipun Prabhakar

O fotógrafo indiano Nipun Prabhakar compartilhou conosco uma série de imagens do Herbert F. Johnson Museum of Art, projetado pelo arquiteto sino-americano I.M Pei. O arquiteto fora contratado em 1968 pela Universidade de Cornell para construir um museu que também deveria servir como um centro cultural e de ensino para a comunidade acadêmica. Concluído em 1973, o edifício recebeu o Prêmio de Honra do Instituto Americano de Arquitetos em 1975.

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