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Grafite e a apropriação da arquitetura

Na linguagem comum, o grafite é o resultado de pintar textos abstratos nas paredes de maneira livre, criativa e ilimitada, com fins de expressão e divulgação. Sua essência é mudar e evoluir; procura ser um atrativo visual de alto impacto e parte de um movimento urbano revolucionário e rebelde.

Este tipo de expressão está fortemente relacionada com a arquitetura, dando vida as cidades ao redor do mundo. Por isso, queríamos apresentar aqui um resumo do caso de estudo: Grafites como forma de apropriação da Arquitetura na Unidade Vicinal Lorenzo Arenas de Concepción 2013, da arquiteta chilena Catalina Rey.

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Por dentro das estranhas vidas pessoais de arquitetos famosos

Os arquitetos famosos são muitas vezes vistos mais como enigmas do que como pessoas mas, mesmo assim, os maiores nomes escondem escândalos e tragédias da vida cotidiana. Como celebridades, muitos dos mais famosos arquitetos do mundo enfrentaram rumores e, até hoje, há dúvidas sobre a verdade de alguns de seus assuntos particulares. Clientes e colegas que frequentavam seus estúdios puderam ver um pouco de suas vidas pessoais, mas, às vezes, a força da personalidade que muitas vezes vem com gênio criativo impede uma percepção mais detalhada. No entanto, o fato é que a vida desses arquitetos era mais do que a soma dos seus edifícios.

Lindos livros de Arquitetura da Bauhaus disponíveis para download

No ano passado, a Monoskop encantou a comunidade de arquitetura e de arte ao disponibilizar muitas das publicações da Bauhaus para download gratuito. Como fã incondicional de todos os tipos de comunicação arquitetônica, eu escrevi anteriormente sobre as qualidades excepcionais dos livros e revistas produzidos pela Bauhaus e como essas ferramentas didáticas visuais influenciaram as canônicas publicações mais recentes. Abaixo, compartilhamos um trecho editado de "Livros dos Arquitetos: Le Corbusier e a Bauhaus", um capítulo de um projeto de pesquisa maior, Redefinindo a Monografia: As Publicações da OMA e Rem Koolhaas.

Para acessar o tesouro da Monoskop, que inclui títulos de visionários como Walter Gropius, László Moholy-Nagy, Wassily Kandinsky, Paul Klee e outros, visite o arquivo da Bauhaus da Monoskop.

Como a Bauhaus operava de forma geralmente experimental e revolucionária, a informação ensinada não era unificada de maneira muito acessível. Os Bauhausbücher foram produzidos para expor os elementos da educação Bauhaus ao pequeno corpo estudantil original. Esses livros, posteriormente, se revelaram inestimáveis quando a escola foi fechada pelo governo nacional-socialista em 1933, com seus conteúdos apresentando registros autênticos da educação Bauhaus. Combinando teoria e prática, os livros, desenhados por Moholy-Nagy, são um testemunho de suas ideias criativas. Ele viu formas tradicionais de disseminação de informação como maneira de fornecer informações aos alunos sem enfatizar a relevância e a relação com o mundo em que viviam. Seus livros procuraram esclarecer essas relações através de imagens estimulantes e textos perspicazes (embora às vezes longos e intangíveis).

Como o Starbucks utiliza BIM e VR para trazer aspectos locais aos seus estabelecimentos no Japão

Este artigo foi originalmente postado na publicação da Redshift da Autodesk como "Starbucks Japan Pursues a Local Flair Through Design in BIM and VR."

Já faz mais de 20 anos desde que o Japão inaugurou seu primeiro Starbucks, trazendo um novo paradigma para a cultura do café daquele país - e criando uma terceira opção entre o binômio casa-trabalho/escola.

Notavelmente, quase todas as 1.245 lojas espalhadas em 47 cidades são diretamente administradas pela empresa. E como tal, são planejadas por projetistas que ao invés de estabelecerem projetos padronizados para todas as locações, trabalharam com dedicação para incorporar características que expressam contextos regionais, históricos e estilos de vida dos locais - em resumo, para atrair especificamente o mercado japonês.

Sonhos feitos à mão / Felipe Sardenberg

Vivemos em um mundo cada vez mais conectado, onde a pressa, que sempre foi inimiga da perfeição, acaba por ser um pré-requisito para qualquer atividade. Precisamos resolver tudo para ontem e, ainda assim, desejando que tudo saia perfeito.

Nesse contexto, a arte de projetar arquitetura vem se adaptando cada vez mais ao uso de novas tecnologias, aliás, que são muito bem vindas. Entretanto, parece que estamos deixando de lado o hábito de desenhar. Partindo dessa reflexão, decidi, juntamente com os meus alunos, iniciar um Ateliê de Representação de Projetos, uma vez por semana, fora dos horários de aula.

Um passeio virtual pela Case Study House #2 de Sumner Spaulding e John Rex

A segunda casa no programa Case Study Houses da revista Arts & Architecture mostra as principais características da famosa série de projetos: a ênfase nas áreas de estar banhadas por luz natural, áreas de estar internas e externas, fortes linhas horizontais e cobertura plana. Contudo, esta casa se  distingue por detalhes particularmente criativos que conectam as áreas interna e externa e por uma forte consciência em relação à funcionalidade.

13 Razões para amar o Millennial Pink

O Millennial Pink, um tom de "algodão doce", já era utilizado nos cabelos, videoclipes, comida, maquiagem, roupa e outros tipos de acessórios desta geração. Agora esta cor também invadiu o mundo do design e arquitetura.

Mas atenção millenials, que muito antes de vocês nascerem, arquitetos como Ricardo Bofill e Luis Barragán já utilizavam esta cor como ferramentas identitárias de suas obras. Com isso em mente, apresentamos 13 projetos que demonstram que no mundo da arquitetura, o Millennial Pink também chegou para deixar sua marca.

Workshop universitário realiza projetos para a construção de casas de parto no México

Desde 2015 o Workshop Vertical: Projetos de Impacto Regenerativo (Departamento de Arquitetura da Universidade Iberoamericana), ministrado pelos professores Juan Casillas, Mariana Ordóñez e Jesica Amescua, opera como um espaço acadêmico e prático de ação-reflexão sobre o papel atual dos arquitetos na produção social do habitat.

O propósito principal da oficina é disparar um sentido de responsabilidade nos estudantes através da exploração do potencial da arquitetura participativa como uma ferramenta de mudança sócio-ambiental. Os projetos tratados nesse âmbito surgem necessariamente de demandas reais e são desenvolvidos por meio de processos participativos e de intercâmbio de saberes (técnicos e locais) que buscam construir um conhecimento comum. Para além dos objetivos arquitetônicos, os processos com as pessoas tornam-se o centro dos projetos em seus três momentos: diagnóstico, desenho e construção.

O prefeito que transformou seu estacionamento privativo em um parklet

Svante Myrick recusou a vaga de estacionamento que lhe era de direito e a converteu em um pequeno parque de uso público, um parklet, como se convencionou chamar hoje em dia.

Pouco antes havia decidido deixar de usar o automóvel para ir ao trabalho, optando pelas caminhadas, como 15% dos habitantes da sua cidade. 

Mas, ainda antes desta decisão, ele havia se convertido, aos 25 anos, no prefeito mais jovem de Ithaca, Nova York, uma pequena cidade de 30 mil habitantes que não que teria espaço nos mapas se não abrigasse em suas terras a Universidade de Cornell.

A história é antiga, mas vale a pena retomá-la.

Guia de arquitetura de Barcelona: 15 obras emblemáticas anteriores ao modernismo

Há algumas semanas, apresentamos 20 edifícios emblemáticos de Madri que todo arquiteto deveria conhecer, e agora, passamos a Barcelona. E se antes já tivemos dificuldades em eleger os edifícios, no caso da cidade catalã, essa seleção se tornou quase impossível. Portanto, abordaremos a arquitetura de Barcelona em uma série de três artigos. 

Barcelona é uma cidade com mais de 4 mil anos de história. Há vestígios de todas estas épocas na cidade, e podemos encontrar desde restos de templos romanos até basílicas góticas. O resultado é que cada esquina se converte em uma lição de história e arquitetura. 

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Primeiras plantas do Guggenheim de Frank Lloyd Wright mostram algumas ideias que não se concretizaram

Em um recente post em seu blog, o Museu Solomon R. Guggenheim explora os detalhes de projeto que não foram realizados no icônico edifício de Frank Lloyd Wright em Nova Iorque, com base em uma série de desenhos e croquis do arquivo do museu. De problemas relacionados à forma e escala até a escolhas de materiais, muitas alterações de projeto foram feitas durante os 16 anos entre a contratação do arquiteto e a inauguração do museu. O mais notável são os trajetos circulares desenhados por Wright que, nos desenhos de 1953, incluem uma rampa circular ainda mais íngreme - além da "Grande Rampa" - , que permitiria uma passagem mais rápida por cada pavimento. Embora a proposta tenha sido substituída por escadas, a "Rampa Rápida" demonstra a intenção de Wright de explorar geometrias que se sobrepõem.

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Casa: a razão de ser de uma cidade / Héctor Vigliecca

Projetar habitação é uma problemática aparentemente simples, mas é a mais difícil da arquitetura. A habitação é o tema mais antigo da formação do homem. É possível escrever a história da civilização, desde os primórdios do homem primitivo até hoje, analisando apenas a evolução dos modos de viver.

8 Princípios para projetar calçadas seguras e acessíveis: novo manual da WRI Brasil

Andar a pé é a forma mais democrática de se locomover. É o meio de transporte mais antigo e o mais recorrente em todo o mundo e não tem custo nenhum além de algumas calorias.

Apesar disso, as pessoas caminham cada vez menos. Seja porque as cidades estão mais espalhadas, seja porque as calçadas, vias por onde as pessoas caminham, são verdadeiros obstáculos. Falta de pavimento, largura inadequada e veículos estacionados irregularmente são apenas alguns dos indícios de que as calçadas estão sendo sufocadas, há décadas, por outros meios de transporte menos saudáveis – tanto para os usuários quanto para as cidades.

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As 25 cidades mais bem preparadas para o futuro, segundo a AT Kearney

Nos próximos 30 anos, dois terços da população mundial viverão em áreas urbanas, portanto, para acomodar esse afluxo de pessoas que trocarão o campo pela cidade, é importante que os centros urbanos estejam preparados com melhorias na infraestrutura, inovações tecnológicas, políticas inclusivas, medidas de proteção ambiental e outras estratégias para garantir o bem estar de seus habitantes. 

Um relatório da consultora AT Kearney elencou 128 cidades com base em como estão se preparando para o futuro. O estudo leva em consideração diferentes dados relacionados ao desempenho ambiental, receptividade em relação à indústria criativa e qualidade de vida.

Parede de tijolos artesanal inspira-se em ondas sonoras na água

A empresa de arquitetura alemã 22quadrat inspirou-se no efeito visual criado por ondas sonoras que se deslocam através da água ao projetar "impulsos", uma parede de tijolos no pátio interior do Complexo Residencial Pallotti em Freising, na Alemanha. Os arquitetos derivaram o conceito de uma metáfora; um único tijolo é como uma única partícula, quase não visível por si só, mas capaz de um impacto muito maior quando combinado com outros.

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Como o ar-condicionado ajudou a moldar a história da arquitetura (para melhor ou pior)

Este artigo foi originalmente publicado na Curbed como "How air conditioning shaped modern architecture—and changed our climate."

Durante uma conversa com a New Yorker, um limpador de janelas que trabalhou no Empire State Building disse que alguns dos seus momentos mais difíceis teriam sido limpar o lixo que os inquilinos lançam pelas janelas. Em seus muitos anos trabalhando no arranha-céu da era da Depressão, ele encontrou inúmeros copos de café meio vazios nas janelas e até teve que limpar 20 potes de conserva de morango da fachada do prédio. Jogados para fora no inverno, eles grudam no exterior do arranha-céu.

Ver uma janela aberta em um arranha-céu parece ser uma peculiaridade, especialmente hoje, quando os gigantes de aço e vidro hermeticamente fechados oferecem a promessa de conforto climático controlado. Mas desde o Home Insurance Building de Chicago, inaugurado em 1884 e considerado um dos primeiros arranha-céus do mundo, o desafio da ventilação, resfriamento e aquecimento foi uma importante consideração da engenharia que ajudou a moldar a arquitetura moderna.

Os grandes edifícios comerciais da era moderna devem sua existência, em muitos aspectos, ao ar-condicionado, uma invenção com um legado decididamente ambíguo.

As tirinhas do The New Yorker que acompanharam a abertura do Guggenheim de Frank Lloyd Wright

As tirinhas do The New Yorker que acompanharam a abertura do Guggenheim de Frank Lloyd Wright - Image 3 of 4
Cortesia de The New Yorker

Do maravilhamento ao desgosto, a abertura do Museu Solomon R. Guggenheim projetado por Frank Lloyd Wright, em 1959, recebeu uma ampla gama de reações do público. Este momento cultural foi destilado em uma série de tirinhas espirituosas publicadas no The New Yorker que, simultaneamente, satirizaram a arquitetura inovadora e seus críticos. Os desenhos foram recentemente compartilhados num post do blog do Museu Guggenheim. Através de esboços detalhados, o cartunista Alan Dunn representa a experiência do edifício, de olhar para as janelas de vigia exteriores e o caminhar pela grande rampa. Em um desenho, ele retrata a perspectiva do térreo olhando para a cúpula, demonstrando a sensação da curvatura e geometrias do edifício.

Jan Gehl: 50 anos de estudos e 8 ações para entender o uso dos espaços públicos

Ainda sabemos muito pouco sobre o que de fato são ambientes saudáveis para as pessoas. E por que, afinal, é tão importante conhecer e estudar o comportamento humano nas cidades?

A afirmação e a pergunta acima norteiam os estudos de Jan Gehl, arquiteto dinamarquês que dedicou a carreira profissional ao estudo das sociedades humanas nos ambientes urbanos. Em seu novo livro, How to Study Public Life (Como Estudar a Vida Pública, em tradução livre), Gehl e a também arquiteta Birgitte Svarre fazem uma análise profunda da vida pública, apresentando os métodos e instrumentos necessários para restabelecer a vida urbana como um componente vital do planejamento.

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