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Venice Biennale 2014: O mais recente de arquitetura e notícia

Os projetos do OfficeUS: 15 clássicos da arquitetura

Respondendo ao tema Absorbing Modernity, proposto por Rem Koolhaas, o OfficeUS - pavilhão nacional dos EUA nesta Bienal de Veneza - lançou um escritório experimental de arquitetura que tem como missão revisitar, repensar e reavaliar mil projetos estadunidenses do século passado. O Giardini foi transformado em um escritório multidisciplinar dirigido pelos seis "sócios" que foram escolhidos a dedo para o trabalho. Encarregados da tarefa de produzir modelos, desenhos e participar de oficinas e palestras durante a Bienal, os sócios e seus colaboradores em Veneza e em todo o mundo visam "construir uma agenda para a futura produção da arquitetura."

Focando sobretudo na arquitetura "exportada", os projetos variam de usinas nucleares a embaixadas americanas, tipologias residenciais e museus e estão expostos nas paredes do pavilhão acompanhados por livretos informativos.

Veja a segui 15 dos projetos que fazem parte da pesquisa do OfficeUS.

Os projetos do OfficeUS: 15 clássicos da arquitetura - Image 1 of 4Os projetos do OfficeUS: 15 clássicos da arquitetura - Image 2 of 4Os projetos do OfficeUS: 15 clássicos da arquitetura - Image 3 of 4Os projetos do OfficeUS: 15 clássicos da arquitetura - Image 4 of 4Os projetos do OfficeUS: 15 clássicos da arquitetura - Mais Imagens+ 15

AD Brasil Entrevista: André Aranha Corrêa do Lago, curador do Pavilhão do Brasil na Bienal de Veneza 2014

André Aranha Corrêa do Lago é o curador do Pavilhão do Brasil na 14ª Bienal de Arquitetura de Veneza , que tem como curador geral Rem Koolhaas e tema central Fundamentals. Para as participações nacionais, Koolhaas propôs o subtema Absorbing Modernity, um convite aos participantes a refletir e levantar questões sobre como respectivos países se relacionaram com o pensamento e prática da modernidade.

Explorando a singularidade do Brasil como um país cuja identidade nacional - inclusive arquitetônica - foi construída sobre as bases da modernidade, o curador da exposição evidencia o moderno como fundamental para a história da arquitetura nacional.

Assista acima a entrevista que o ArchDaily Brasil realizou com o curador, diplomata e crítico de arquitetura André Aranha Corrêa do Lago.

Harvard GSD divulga vídeo do estúdio de estudos no exterior com Rem Koolhaas

"Encontramos algumas similaridades e diferenças, mas o que encontramos mais que qualquer outra coisa é o quão intensamente esses elementos aparentemente estáveis estão evoluindo no tempo. Às vezes com aceleração, às vezes com momentos de estagnação, mas na verdade eles estão constantemente mudando. Então o que parecia um olhar para o repertório está se tornando na realidade um olhar para como nada é estável." - Rem Koolhaas.

A Escola da Design de Harvard (GSD) divulgou um vídeo do estúdio de estudos no exterior de 2013 em Roterdã, Países Baixos. Os alunos que participaram desse estúdio no último semestre do ano passado trabalharam na exposição "Elements of Architecture", que faz parte da Exposição Internacional de Arquitetura de Veneza deste ano. Assista Rem e seus alunos refletindo sobre sua pesquisa, a seguir...

"Lest We Forget" - Pavilhão dos Emirados Árabes Unidos na Bienal de Veneza 2014

Dos curadores. Respondendo ao tema Absorbing Modernity: 1914-2014, estabelecido pelo curador da 14ª Exposição Internacional de Arquitetura, Rem Koolhas, a exposição Lest We Forget: Structures of Memory apresenta os resultados de uma iniciativa mais ampla para arquivar a história do desenvolvimento arquitetônico e urbano nos Emirados Árabes Unidos ao longo do século passado. Com ênfase nos anos 1970-1980, a exposição examina como a arquitetura pública e residencial, construída no contexto do rápido crescimento urbano, moldou a federação recém estabelecida e preparou as bases para sua aparição no cenário global.

"Lest We Forget" - Pavilhão dos Emirados Árabes Unidos na Bienal de Veneza 2014 - Image 1 of 4"Lest We Forget" - Pavilhão dos Emirados Árabes Unidos na Bienal de Veneza 2014 - Image 2 of 4"Lest We Forget" - Pavilhão dos Emirados Árabes Unidos na Bienal de Veneza 2014 - Image 3 of 4"Lest We Forget" - Pavilhão dos Emirados Árabes Unidos na Bienal de Veneza 2014 - Image 4 of 4Lest We Forget - Pavilhão dos Emirados Árabes Unidos na Bienal de Veneza 2014 - Mais Imagens+ 3

O jornal português na Bienal de Veneza 2014

A 14ª Bienal de Arquitetura de Veneza começou há pouco mais de duas semanas e até agora pouco se ouviu a respeito da participação de Portugal na mostra. Na contramão das demais participações nacionais, que propuseram pavilhões e exposições físicas que abordam de maneiras diversas o tema Absorbing Modernity, os portugueses optaram por contribuir de uma forma menos usual: através de um jornal.

"Places of Memory" - Pavilhão da Turquia na Bienal de Veneza 2014

Dos curadores. Ao invés de conduzir uma pesquisa sobre a época modernista na Turquia, apresentando um exaustivo catálogo, ou tentar capturar seus atributos locais únicos, Places of Memory busca explorar o tema principal da bienal através de percepções e experiências.

"Places of Memory" - Pavilhão da Turquia na Bienal de Veneza 2014 - Image 4 of 4"Places of Memory" - Pavilhão da Turquia na Bienal de Veneza 2014 - Image 1 of 4"Places of Memory" - Pavilhão da Turquia na Bienal de Veneza 2014 - Image 2 of 4"Places of Memory" - Pavilhão da Turquia na Bienal de Veneza 2014 - Image 3 of 4Places of Memory - Pavilhão da Turquia na Bienal de Veneza 2014 - Mais Imagens+ 6

Exposição “Crow's Eye View” – Coréia é premiada com o Leão de Ouro na Bienal de Veneza 2014

Atualmente a Coréia apresenta um exemplo extremos de polarização pós-guerra: dois sistemas políticos e econômicos opostos, constantemente apresentados em contraste/conflito pela mídia global, que ainda mantém uma relação estreita e complicada. O papel da arquitetura nessa polarização foi instrumental. A Coréia do Norte buscou representar as aspirações de uma nova nação comunista num contexto devastado após a guerra - a tabula rasa a partir da qual as adaptações do modernismo poderiam surgir. Na Coréia do Sul, o rápido crescimento econômico alimentou uma forma de modernização que representava os ideais de um mundo globalizado. 

Estas distintas absorções da modernidade, e a relação entre estas duas nações vizinhas, estão representadas no Pavilhão da Coréia através de uma exposição chamada Crow’s Eye View, vencedora do Leão de Ouro na Bienal de Veneza 2014. A densa exposição, com curadoria de Minsuk Cho juntamente com Hyungmin Pai e Changmo Ahn, utilizou cada canto do pavilhão para representar o tema. Os curadores convidaram um grupo multidisciplinar de arquitetos, urbanistas, poetas, escritores, artistas, fotógrafos, cineastas, curadores e colecionadores a demonstrar (graças às suas disponibilidades, já que cooperações oficiais com instituições da Coréia do Norte se provaram impossíveis) as interseções e divisões arquitetônicas entre as Coréias do Norte e do Sul.

Reconhecida pelo júri como "pesquisa em ação", Crow’s Eye View proporcionou uma adição valiosa a um discurso que vem sendo predominantemente efetivado por narrativas ocidentais. E é precisamente isso que, segundo rumores, fazem deste o pavilhão favorito de Koolhaas.

Exposição “Crow's Eye View” – Coréia é premiada com o Leão de Ouro na Bienal de Veneza 2014 - Image 1 of 4Exposição “Crow's Eye View” – Coréia é premiada com o Leão de Ouro na Bienal de Veneza 2014 - Image 2 of 4Exposição “Crow's Eye View” – Coréia é premiada com o Leão de Ouro na Bienal de Veneza 2014 - Image 3 of 4Exposição “Crow's Eye View” – Coréia é premiada com o Leão de Ouro na Bienal de Veneza 2014 - Image 4 of 4Exposição “Crow's Eye View” – Coréia é premiada com o Leão de Ouro na Bienal de Veneza 2014 - Mais Imagens+ 15

Hans Ulrich Obrist, Herzog & de Meuron, & Atelier Bow-Wow's "Um passeio pelo Fun Palace" - Pavilhão Suíço na Bienal de Veneza 2014

"Nós frequentemente inventamos o futuro com elementos do passado."

Dos Curadores. Dentro do contexto da Bienal de re-examinar os fundamentos da arquitetura do século passado, o Pavilhão Suiço tem como foco o arquiteto inglês Cedric Price (1925-2003) e o sociólogo suíço Lucius Burckhardt (1934-2003), dois grandes visionários cujos trabalhos ressoam e continuam a inspirar as novas gerações do século XXI.

Ambos foram inventores em série. O centro cultural transdisciplinar projetado por Price - Fun Palace - que nunca foi realizado, é emblemático de nossa própria época. Ele se presta mais para a coreografia de exposições do século XXI do que para as exibições baseadas em objetos do século XX; promove uma experiência mais comum, livre, em grande parte, para operar fora dos seus limites materiais, e se aventura em outros domínios da experiência humana. Nas palavras do próprio Price, "um museu do século 21 irá utilizar a incerteza calculada e incompletude consciente para produzir um catalisador para mudanças revigorantes, sempre produzindo frutos para o olhar discreto" .1

Hans Ulrich Obrist, Herzog & de Meuron, & Atelier Bow-Wow's "Um passeio pelo Fun Palace" - Pavilhão Suíço na Bienal de Veneza 2014 - Image 1 of 4Hans Ulrich Obrist, Herzog & de Meuron, & Atelier Bow-Wow's "Um passeio pelo Fun Palace" - Pavilhão Suíço na Bienal de Veneza 2014 - Image 2 of 4Hans Ulrich Obrist, Herzog & de Meuron, & Atelier Bow-Wow's "Um passeio pelo Fun Palace" - Pavilhão Suíço na Bienal de Veneza 2014 - Image 3 of 4Hans Ulrich Obrist, Herzog & de Meuron, & Atelier Bow-Wow's "Um passeio pelo Fun Palace" - Pavilhão Suíço na Bienal de Veneza 2014 - Image 4 of 4Hans Ulrich Obrist, Herzog & de Meuron, & Atelier Bow-Wow's Um passeio pelo Fun Palace - Pavilhão Suíço na Bienal de Veneza 2014 - Mais Imagens+ 4

"Unwritten" - Pavilhão da Letônia na Bienal de Veneza 2014

Dos curadores. A exposição Unwritten destaca as questões relativas à percepção, pesquisa e conservação da arquitetura letã do pós-guerra. Unwritten narra, na realidade, a inexistência de pesquisas neste campo. 

"Visibility (Imposed Modernity)" - Pavilhão de Kosovo na Bienal de Veneza 2014

"E então choveu no reino da fantasia." Dante Alighieri (Purgatório XVII.25)

Dos curadores. Kosovo nunca absorveu a modernidade. A modernidade foi sempre um sinônimo de destruição e estética estrangeira.

"Visibility (Imposed Modernity)" - Pavilhão de Kosovo na Bienal de Veneza 2014 - Image 1 of 4"Visibility (Imposed Modernity)" - Pavilhão de Kosovo na Bienal de Veneza 2014 - Image 2 of 4"Visibility (Imposed Modernity)" - Pavilhão de Kosovo na Bienal de Veneza 2014 - Image 3 of 4"Visibility (Imposed Modernity)" - Pavilhão de Kosovo na Bienal de Veneza 2014 - Image 4 of 4Visibility (Imposed Modernity) - Pavilhão de Kosovo na Bienal de Veneza 2014 - Mais Imagens+ 7

"Forms of Freedom: Independência africana e modelos nórdicos" - Pavilhão Nórdico na Bienal de Veneza 2014

Dos curadores. A exposição do Pavilhão Nórdico foi intitulada FORMS OF FREEDOM: African Independence and Nordic Models, e explora e documenta como a arquitetura moderna da Escandinávia foi parte integrante da ajuda prestada por esses países às nações da África Oriental nos anos 1960 e 70. A arquitetura resultante é de uma qualidade que não havia sido anteriormente estudada ou exposta.

"Forms of Freedom: Independência africana e modelos nórdicos" - Pavilhão Nórdico na Bienal de Veneza 2014 - Image 1 of 4"Forms of Freedom: Independência africana e modelos nórdicos" - Pavilhão Nórdico na Bienal de Veneza 2014 - Image 2 of 4"Forms of Freedom: Independência africana e modelos nórdicos" - Pavilhão Nórdico na Bienal de Veneza 2014 - Image 3 of 4"Forms of Freedom: Independência africana e modelos nórdicos" - Pavilhão Nórdico na Bienal de Veneza 2014 - Image 4 of 4Forms of Freedom: Independência africana e modelos nórdicos - Pavilhão Nórdico na Bienal de Veneza 2014 - Mais Imagens+ 16

Por dentro de "Arctic Adaptations" - Menção Especial na Bienal de Veneza 2014

Para esta edição da Bienal de Veneza, o pavilhão canadense explorou as formas como a modernidade foi absorvida no ambiente extremo de Nunavut, Canadá. Sendo Nunavut o maior território (com área maior que 2 milhões de Km²), mais novo e mais ao norte, o escritório Lateral Office resolveu lançar luz sobre o que Mason White chama de, a "modernidade de borda". Encantando o juri com sua pesquisa e projeto, o Arctic Adaptaptions: Nunavut rendeu a Mason White, Lola Sheppard, Matthew Spremulli e equipe uma Menção Especial na premiação da Bienal.

A geográfica, cultural e a condição limítrofe de Nunavut foi analisada por diferentes partes da exposição em três meios: o passado recente, o presente corrente e o futuro próximo. Matthew Spremulli explicou que o Artic Adaption procurou o "olhar além dos padrões" para entender como os fundamentos da arquitetura são afetados em uma área como Nunavut. Dado o desafio específico de projetar e construir um ambiente como este que, compreensivelmente, resistiu aos modelos do sul, foi apresentado então um caso de adaptação

Por dentro de "Arctic Adaptations" - Menção Especial na Bienal de Veneza 2014 - Image 1 of 4Por dentro de "Arctic Adaptations" - Menção Especial na Bienal de Veneza 2014 - Image 2 of 4Por dentro de "Arctic Adaptations" - Menção Especial na Bienal de Veneza 2014 - Image 3 of 4Por dentro de "Arctic Adaptations" - Menção Especial na Bienal de Veneza 2014 - Image 4 of 4Por dentro de Arctic Adaptations - Menção Especial na Bienal de Veneza 2014 - Mais Imagens+ 18

Vídeo: Textures and Ants / Pedro Kok e Gabriel Kogan – Bienal de Veneza 2014

Em exibição no Palazzo Mora como parte o evento “Time Space Existence”, uma das atividades paralelas da Bienal de Veneza deste ano, o vídeo Textures and Ants, de Pedro Kok e Gabriel Kogan, integra a participação do Studio MK27 no evento, que conta também com trabalhos de outros 99 arquitetos e escritórios de todas as partes do mundo.

Textures and Ants é um filme sobre materialidade e tectônica que tem como protagonista o projeto do Studio SC, um estúdio fotográfico localizado em São Paulo, de autoria de Marcio Kogan.

"Modernidade, Promessa ou Ameaça?" - Pavilhão da França recebe Menção Especial na Bienal de Veneza 2014

Este ano o Pavilhão da França se destacou com um dos melhores pavilhões no Giardini, comunicando uma tese clara e envolvente que recebeu uma Menção Especial do júri. 

O curador Jean-Louis Cohen levanta quatro questões através de quatro galerias, demonstrando as contradições que permeiam a história da modernidade e da arquitetura na França. As respostas ambivalentes da arquitetura à promessa da modernidade estão expostas através da justaposição de uma montagem cinematográfica contínua (que ocorre simultaneamente ao logo das quatro galerias) e objetos de grande escala.

Assista um trecho do filme de Teri Wehn Damisch e leia a descrição do curador a seguir. Para um tour virtual do espaço projetado pelo escritório parisiense Projectiles, clique aqui.

 "Modernidade, Promessa ou Ameaça?" - Pavilhão da França recebe Menção Especial na Bienal de Veneza 2014 - Image 1 of 4 "Modernidade, Promessa ou Ameaça?" - Pavilhão da França recebe Menção Especial na Bienal de Veneza 2014 - Image 2 of 4 "Modernidade, Promessa ou Ameaça?" - Pavilhão da França recebe Menção Especial na Bienal de Veneza 2014 - Image 3 of 4 "Modernidade, Promessa ou Ameaça?" - Pavilhão da França recebe Menção Especial na Bienal de Veneza 2014 - Image 4 of 4 Modernidade, Promessa ou Ameaça? - Pavilhão da França recebe Menção Especial na Bienal de Veneza 2014 - Mais Imagens+ 23

Vídeo: Casa Redux / Pedro Kok e Gabriel Kogan - Bienal de Veneza 2014

Integrando a lista dos 100 arquitetos e escritórios que compõem o evento "Time Space Existence", que ocorre paralelamente à 14ª Bienal Internacional de Veneza, o Studio MK27, liderado por Marcio Kogan, contribui para a exposição com a projeção de cinco vídeos que expõem, de modo muitas vezes cômico ou dramático, o cotidiano de cinco de suas obras residências.

Apresentamos aqui o vídeo produzido por Pedro Kok e Gabriel Kogan sobre a Casa Redux, localizada em Itatiba, interior de São Paulo. Em That was not my dream – título do vídeo em exibição no Palazzo Mora – o narrador conta a estória de sua casa e como Suzana, sua ex-mulher, se apaixonou por sua arquitetura de linhas sóbrias, frias e modernas.

Brasil 1914 - 2014: modernidade como tradição / Pavilhão do Brasil na Bienal de Veneza 2014

Em nossa cobertura da 14ª Bienal de Arquitetura de Veneza - que tem como curador Rem Koolhaas e como tema geral Fundamentals - não podíamos deixar de trazer até nossos leitores e leitoras detalhes sobre o Pavilhão do Brasil, que se desenvolve em torno do tema "Modernidade como Tradição" (Modernity as Tradition) e tem como curador o diplomata e crítico de arquitetura André Aranha Corrêa do Lago.

Explorando a singularidade do Brasil como um país cuja identidade nacional - inclusive arquitetônica - foi construída sobre as bases da modernidade, a curadoria da exposição evidencia o moderno como fundamental para a história da arquitetura nacional.

Descrição do curador. O Brasil é um dos países que absorveu de forma mais interessante os preceitos da arquitetura moderna e pode-se dizer que está contribuiu para o fortalecimento da identidade nacional. Contrariamente a outros países que construíram, ao longo dos séculos, uma arquitetura típica nacional - reconhecível de forma quase caricatural pelos outros povos - o que é conhecido como "arquitetura brasileira" não é a do passado, é a moderna. Por isso o título do Pavilhão: Brasil 1914 - 2014: modernidade como tradição.

Brasil 1914 - 2014: modernidade como tradição / Pavilhão do Brasil na Bienal de Veneza 2014 - Image 1 of 4Brasil 1914 - 2014: modernidade como tradição / Pavilhão do Brasil na Bienal de Veneza 2014 - Image 2 of 4Brasil 1914 - 2014: modernidade como tradição / Pavilhão do Brasil na Bienal de Veneza 2014 - Image 3 of 4Brasil 1914 - 2014: modernidade como tradição / Pavilhão do Brasil na Bienal de Veneza 2014 - Image 4 of 4Brasil 1914 - 2014: modernidade como tradição / Pavilhão do Brasil na Bienal de Veneza 2014 - Mais Imagens+ 12

Bienal de Veneza 2014 anuncia os vencedores: Coréia, Chile, Rússia, França, Canadá

A cerimônia de premiação da 14ª Bienal de Veneza acaba de acontecer e os resultados já foram divulgados.

Rem Koolhaas, diretor da Bienal, Paolo Baratta, presidente da Bienal, e os membros do júri apresentaram os prêmios de Conjunto da Obra e das Participações Internacionais. O júri reconheceu que a Bienal foi uma tremenda oportunidade de produzir e compartilhar conhecimentos sobre a modernidade - especialmente por seu papel em descobrir e dissecar novas áreas de influência no mundo da arquitetura.

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Crow's Eye View: The Korean Peninsula © Andrea Avezzù, Cortesia de la Biennale di Venezia.

O Leão de Ouro pela melhor Participação Nacional foi concedido à Coréia por "Crow's Eye View: The Korean Peninsula". O júri citou o "extraordinário feito da Coréia de apresentar um novo e rico acervo de conhecimento da arquitetura e do urbanismo em uma situação muito carregada politicamente."

O Chile recebeu o Leão de Prata pela Participação Nacional com "Monolith Controversies". O júri comentou: "Focando no elemento essencial da arquitetura moderna - uma parede de concreto pré-fabricado - o pavilhão destaca criticamente o papel dos elementos da arquitetura em diferentes contextos ideológicos e políticos."

O Leão de Prata pela melhor pesquisa na seção Monditalia foi para Andrés Jaque/Office for Political Innovation por "Sales Oddity. Milano 2 and the Politics of Direct-to-home TV Urbanism."

Bienal de Veneza 2014: KAAN Architecten apresenta "PLANTA"

Este ano na Bienal de Veneza o escritório KAAN Architecten apresentará num dos eventos paralelos o projeto PLANTA - um espaço parcialmente subterrâneo que será dedicado à produção artística multidisciplinar e construído nos confins da pedreira "La Plana del Corb" em Balaguer, Espanha, até 2016. Projetado por Grupo e pela Fundació Sorigué, PLANTA não é apenas um edifício, mas um conceito, o "ápice do desejo de devolver, do retorno a um equilíbrio entre arte, instituição, conhecimento, ecologia e produção."