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Sustentabilidade: O mais recente de arquitetura e notícia

OMA / David Gianotten e Circlewood desenvolvem sistema modular de madeira para escolas em Amsterdã

Como parte do consórcio Circlewood, o OMA, encabeçado por David Gianotten e Michel den Otter, desenvolveu um sistema modular para construir escolas que podem se adaptar e transformar ao longo de sua vida útil. O sistema foi escolhido pela cidade de Amsterdã para ser usado na construção de várias escolas nos próximos dez anos, como parte do programa Innovation Partnership School Buildings. A iniciativa visa construir escolas "de alta qualidade, flexíveis e sustentáveis" como forma de contribuir para a meta da cidade de se basear totalmente na economia circular até 2050.

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Conheça os vencedores do 5º Prêmio Design Tomie Ohtake

Na noite da última terça-feira, dia 16 de maio, durante a inauguração da exposição dos cinco projetos selecionados, foram revelados os dois premiados do 5º Prêmio Design Tomie Ohtake que receberam troféus e publicações do Instituto Tomie Ohtake. Conheça os projetos a seguir:

Ecofeminismo na arquitetura: empoderamento e preocupação ambiental

O conceito de sustentabilidade surgiu na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano (UNCHE), realizada em Estocolmo em 1972, e foi cunhado pela norueguesa Gro Brundtland no Relatório “Nosso Futuro Comum” (1987). De acordo com essa definição, o uso sustentável dos recursos naturais deveria “suprir as necessidades da geração presente sem afetar a possibilidade das gerações futuras de suprir as suas”. Entretanto, apesar da urgência do conceito e da constante evolução que ele tem sofrido ao longo do tempo, sua aplicação ainda se limita muitas vezes ao uso controlado dos recursos naturais e à preservação da vida selvagem. Ou seja, está baseada em relações e ações que abordam a situação sob a perspectiva do “homem versus natureza”, como um entendimento dicotômico em detrimento de uma visão holística.

Eventos climáticos podem levar milhões à pobreza extrema no Brasil

Eventos relacionados ao clima podem levar de 800 mil a 3 milhões de brasileiros à pobreza extrema a partir de 2030. Os dados são do Relatório sobre Clima e Desenvolvimento para o Brasil (CCDR), divulgado no início de maio pelo Banco Mundial. Segundo o estudo – que avalia políticas e opções para que o país cumpra seus objetivos climáticos e de desenvolvimento –, secas, enchentes e inundações nas cidades causam perdas de R$ 13 bilhões (0,1% do PIB de 2022) ao ano.

Mexicano transforma algas invasoras em tijolos sustentáveis

Praias paradisíacas podem se tornar um lugar ruim para turistas quando são invadidas por sargaço, algas castanhas do gênero Sargassum C. Agardh com distribuição tropical e subtropical em todos os oceanos. Na Riviera Maya, no México, elas eram consideradas um grave problema, mas Omar de Jesús Vazquez Sánchez viu nestas algas a matéria prima para construir casas – ele transformou o sargaço em tijolos sustentáveis.

V Seminário Internacional da Academia de Escolas de Arquitetura e Urbanismo de Língua Portuguesa (AEAULP)

V Seminário Internacional da Academia de Escolas de Arquitetura e Urbanismo de Língua Portuguesa (AEAULP), que intitulámos de Proximidades Distantes, ocorrerá nos dias 06, 07 e 08 de Dezembro de 2023, em Brasília.

O hiato temporal decorrente da realização do último seminário, em Belo Horizonte, em muito se deve à crise pandémica que afligiu o planeta nos últimos dois anos. Hoje, já com a premissa de superação desse período, as limitações transformam-se em bases sólidas de investigação. Este seminário é o mote oportuno para reduzirmos as distâncias que, forçosamente, fomos obrigados a criar, apostando num evento que se quer presencial.

SOM projeta campus net-zero em Nova York

O escritório Skidmore, Owings & Merrill foi selecionado para projetar a Bolsa de Clima de Nova York em parceria com a Stony Brook University, um instituto de pesquisa pública nova-iorquino. O novo campus net-zero, localizado na Governors Island, será uma instituição âncora no desenvolvimento de novas soluções climáticas. Sendo um centro internacional pioneiro, "A Bolsa" também atuará como um hub regional para a economia verde.

A casa como pele: trazendo Hundertwasser para o século XXI

“Eu sou tolerante. Mas revolto-me. Acuso. É a minha obrigação. Estou sozinho. Por trás de mim não há qualquer ditadura, qualquer partido, qualquer grupo, nem qualquer máfia. Nem um esquema intelectual coletivo, nem uma ideologia. A revolução verde não é uma revolução política. É sustentada pela base e não é nem minoritária nem elitista. É uma evolução criadora em harmonia com o curso orgânico da natureza e do universo.”

O parágrafo acima foi proferido em meados do século XX por Friedensreich Hundertwasser, artista e arquiteto austríaco nascido em 1928 que marcou a história da arquitetura com seu estilo único de incorporar formas irregulares e vibrantes nas obras. Seus projetos eram um verdadeiro manifesto contra a arquitetura racional e repetitiva nos quais há direito de intervenções nas janelas para os inquilinos, pisos irregulares, telhados verdes e vegetação espontânea. Como arquiteto, ele sempre colocou a diversidade antes da monotonia, acreditando no direito de cada indivíduo de modificar a sua casa e expressar sua criatividade. Porém, acima de tudo, Hundertwasser acreditava na importância da identificação do homem com a natureza e o mundo ao seu redor, abordando conceitos relacionados à vida em comunidade e ao respeito pelo meio ambiente.

Curitiba transforma aterro sanitário em usina solar

Uma usina solar instalada sobre o aterro sanitário do Caximba, desativado em 2010, é o novo símbolo de Curitiba. Apelidada de pirâmide solar, devido ao seu formato, a usina com potência instalada de 4,55 megawatts (MW) foi inaugurada na última quarta-feira (29) no aniversário de 330 anos da cidade.

O projeto integra o Curitiba Mais Energia, uma das estratégias da cidade para combater e mitigar as mudanças climáticas por meio da produção de energia renovável. O município conseguirá reduzir a emissão de duas mil toneladas de CO2 na atmosfera, colaborando assim para o cumprimento das metas da cidade de redução dos gases do efeito estufa.

Concursos de projeto: uma ferramenta para moldar a casa contemporânea

Viver em um mundo cercado pelo constante surgimento de novos desafios exige adaptabilidade, resiliência e aprendizado contínuo. Em resposta, os concursos de projeto encorajam arquitetos a pensarem fora da caixa para criar soluções inovadoras. Seja para projetos experimentais ou práticos, esses concursos oferecem uma plataforma colaborativa para promover inovação e criatividade na solução de desafios contemporâneos. Esse é o caso da Buildner, que desenvolve um espaço para concursos de arquitetura abertos para descobrir novas possibilidades arquitetônicas.

Os concursos de arquitetura da Buildner são uma ferramenta para impulsionar o progresso ao fomentar ideias revolucionárias que promovam a discussão de tópicos críticos como habitação acessível, sustentabilidade e arquitetura em pequena escala. São fundamentais para enfrentar desafios globais. Esses concursos visam inspirar a próxima geração de designers a desafiar o status quo.

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Geração de energia eólica deve bater recorde no Brasil

O Brasil registra, até fevereiro deste ano, 890 parques eólicos instalados em 12 estados brasileiros. Eles somam 25,04 gigawatts (GW) de capacidade instalada em operação comercial, que beneficiam 108,7 milhões de habitantes.

Desse total, 85% estão na Região Nordeste. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), até 2028 o Brasil terá 44,78 GW de capacidade instalada desse tipo de energia, cuja participação na matriz nacional atinge, atualmente, 13,2%. A eólica já responde hoje por 20% da geração de energia que o país precisa.

A arquitetura tropical da monção asiática

A arquitetura tropical, um termo amplamente utilizado no discurso arquitetônico, carece de uma definição consistente. O adjetivo "tropical" refere-se à zona entre os trópicos de Câncer e Capricórnio, que cobre mais de 40% da superfície da terra. O calor é possivelmente a única característica compartilhada desta faixa. A zona tropical possui uma variedade de climas, desde áridos até úmidos, bem como uma variedade de contextos geográficos, sociais e econômicos. Ao contrário das zonas temperadas ou árticas, um único termo abrangente é usado para descrever a arquitetura dos trópicos.

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10 Critérios para avaliar uma cidade verde

Um levantamento da ONU, revelou que em 2018 cerca de 55% da população mundial vivia em cidades. Este número deve crescer e chegar a 60% até 2030. Se os centros urbanos vão ser a casa de tanta gente, é importante avaliar estes espaços e garantir a qualidade de vida das pessoas – um desafio quando consideramos a concentração de habitantes e o impacto que tanta gente causa.

Mas viver em uma cidade não precisa ser sinônimo de estar longe da natureza, cercado de cinza e concreto. As cidades verdes são um exemplo disso. Ao mesmo tempo que a vida em centros urbanos traz uma série de desafios, também existe a oportunidade de encontrar soluções que transformem estes espaços, promovendo mudanças importantes e necessárias na sociedade.

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Recife construirá jardim filtrante de 7 mil m² para despoluir riacho

Será implementada em Recife, Pernambuco, uma solução baseada na natureza para despoluir um afluente do rio Capibaribe. Trata-se dos jardins filtrantes, que consistem em um grupo de plantas aquáticas nativas que filtrarão a foz do Riacho do Cavouco. Os jardins filtrantes são considerados uma tecnologia sustentável e de fácil manutenção, e serão instalados no trecho em que o riacho corta o Parque do Caiara, na zona oeste da capital pernambucana, onde cerca de 10% da vazão da água poluída será tratada.

Governo zera impostos federais para painéis solares até 2026

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o Decreto nº 11.456 que atualiza e expande o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (PADIS). Neste, está incluído o segmento de fotovoltaicos, voltado para a produção de energia solar.

O que é compensação de carbono?

Muito se fala sobre os perigos que a humanidade como um todo irá enfrentar com os efeitos da crise climática. Enchentes mais intensas, secas prolongadas, verões mais quentes e invernos congelantes são algumas das consequências imediatas que já podemos sentir.

A causa para tais catástrofes locais é um problema global e histórico: a emissão crescente e sistemática de gases de efeito estufa (GEE) por atividades antrópicas desde a revolução industrial. Estes gases intensificam o efeito estufa de nossa atmosfera, um fenômeno natural que garante a existência de vida no planeta. O efeito estufa acentuado desequilibra ciclos naturais, colocando em risco agora não mais apenas nosso futuro, mas já o nosso presente.

Combatendo a escravidão e o trabalho infantil na arquitetura: entrevista com Sharon Prince

Desmantelar o sistema de trabalho escravo e infantil na indústria da arquitetura e construção não parece uma tarefa simples. Ainda mais em escala global. No entanto, é justamente esta a missão da iniciativa Design for Freedom (DFF), criada pela CEO e fundadora da Grace Farms Foundation, Sharon Prince, junto com Bill Menking, professor e editor-chefe do The Architect’s Newspaper.

Através de eventos e ferramentas disponibilizadas gratuitamente, Design for Freedom busca “aumentar a conscientização e inspirar respostas para interromper o trabalho forçado na cadeia de suprimentos de materiais de construção”, oferecendo caminhos para garantir a transparência e a ética no processo produtivo da arquitetura.

A trajetória dos 10 maiores emissores de carbono desde o Acordo de Paris

Muita coisa aconteceu desde que os países se encontraram em Paris, em 2015, e estabeleceram um acordo para combater as mudanças climáticas. Até aqui, mais de 196 países ratificaram ou se juntaram de alguma maneira ao Acordo Climático de Paris, representando mais de 96% das emissões globais dos gases de efeito estufa. Em paralelo, 57 países – incluindo Estados Unidos, Japão, Canadá, Alemanha e México –, também elaboraram planos de longo prazo para descarbonizar suas economias.