1. ArchDaily
  2. Sustentabilidade

Sustentabilidade: O mais recente de arquitetura e notícia

Por que o paisagismo é mais importante hoje do que nunca

Por que o paisagismo é mais importante hoje do que nunca - Image 4 of 4
Philadelphia Navy Yards / James Corner Field Operations. Imagem © Halkin Mason Photography

A arquitetura paisagística está vivendo um momento especial. Recentemente, o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos decidiu credenciar o campo de atuação com a prestigiosa designação STEM. Como parte das disciplinas educacionais de ciências, tecnologia, engenharia e matemática (STEM) que se enquadram nessa categoria, os estudantes de arquitetura paisagística agora podem passar 24 meses procurando emprego em um período de treinamento, além dos 12 meses garantidos a qualquer recém-graduado de qualquer curso. O título também promete mais prestígio para os formandos, salários iniciais mais altos e maior flexibilidade de carreira. Torey Carter-Conneen, CEO da American Society of Landscape Architects (ASLA), entende a iniciativa como um avanço significativo para a "educação e prática da arquitetura paisagística, e isso é ótimo para a América e para a comunidade global".

A notícia corresponde a uma ênfase crescente na arquitetura paisagística como disciplina fundamental em todo o mundo nos últimos anos - uma prática intimamente ligada às noções de saúde pública, paisagismo, biofilia, sustentabilidade e rewilding ou restauração ecológica. Ela também destaca a relação íntima entre tecnologia e paisagismo. As propostas paisagísticas cada vez mais dependem da ciência e tecnologia avançadas para prever como as intervenções ecológicas podem alterar um terreno existente e determinar quais medidas produzirão o maior benefício tanto para os seres humanos quanto para a natureza em geral. O ideal contemporâneo de prados selvagens e florestas biodiversas pode existir livre de influências externas, mas o caminho para chegar lá a partir de um ponto de partida urbano requer assistência.

Por que o paisagismo é mais importante hoje do que nunca - Imagem de DestaquePor que o paisagismo é mais importante hoje do que nunca - Image 1 of 4Por que o paisagismo é mais importante hoje do que nunca - Image 2 of 4Por que o paisagismo é mais importante hoje do que nunca - Image 3 of 4Por que o paisagismo é mais importante hoje do que nunca - Mais Imagens+ 10

Symbiocene Living: explorando o potencial de blocos de micélio para arquitetura sustentável

O período geológico em que atualmente habitamos é conhecido como o Antropoceno, definido pelo impacto substancial humano nos ecossistemas e geologia da Terra. Em contraste, o Simbioceno, um termo cunhado pelo filósofo e ambientalista australiano Glenn Albrecht, apresenta uma visão do futuro caracterizada por uma relação positiva e simbiótica entre os seres humanos e o mundo natural. Na era do Simbioceno, os seres humanos colaboram ativamente com a natureza, reconhecendo sua interdependência com os ecossistemas da Terra e se esforçando para regenerar e restaurar o ambiente natural, criando assim um mundo mais harmonioso e sustentável.

Repensar o processo projetual para sustentabilidade em arquitetura

Questões ambientais se colocam como o grande tema para a arquitetura há alguns anos. A iminente escassez de recursos naturais e a conscientização acerca dos danos ambientais da indústria construtiva têm forçado o campo profissional a posicionar-se e desenvolver soluções que mitiguem o impacto da área de atuação no planeta. O desenvolvimento de novas tecnologias que possibilitam materiais mais sustentáveis é fundamental, mas esse incentivo pode (e deve) partir do ponto inicial da prática arquitetônica: o projeto.

Repensar o processo projetual para sustentabilidade em arquitetura - Image 1 of 4Repensar o processo projetual para sustentabilidade em arquitetura - Image 2 of 4Repensar o processo projetual para sustentabilidade em arquitetura - Image 3 of 4Repensar o processo projetual para sustentabilidade em arquitetura - Image 4 of 4Repensar o processo projetual para sustentabilidade em arquitetura - Mais Imagens+ 3

6ª Edição do Premio Félix Candela: "Injerto"

O Prémio Félix Candela é um concurso internacional de ideias de arquitetura em espanhol, em duas fases. É convocado anualmente pelo Instituto Espanhol de Arquitectura (IESARQ) e dirige-se a todos os estudantes de arquitetura, arquitetura paisagista, urbanismo e desenho, bem como arquitetos, arquitetos paisagistas, urbanistas e jovens designers, individualmente ou formando equipas de dois ou três membros.

"Arquitetura como suporte para a vida que queremos viver": Bjarke Ingels explica a sustentabilidade hedonista

Durante a palestra de abertura do Congresso Mundial de Arquitetos da UIA 2023, Bjarke Ingels, líder e fundador do BIG, compartilhou insights sobre desafios globais urgentes, juntamente com a abordagem distinta do escritório para enfrentá-los. Após a conferência, o ArchDaily teve a chance de conversar com Bjarke Ingels para expandir ainda mais esses tópicos. A discussão levantou diversos assuntos, incluindo a abordagem projetual do BIG, com base no princípio de "Sustentabilidade Hedonista", o significado e as oportunidades por trás dessa mudança de mentalidade, a aplicabilidade de inovações tecnológicas em diferentes campos e até mesmo em outros planetas, e a urgência de desenvolver uma Nova Bauhaus Europeia como resposta às emergentes necessidades ambientais.

"Arquitetura como suporte para a vida que queremos viver": Bjarke Ingels explica a sustentabilidade hedonista - Image 1 of 4"Arquitetura como suporte para a vida que queremos viver": Bjarke Ingels explica a sustentabilidade hedonista - Image 2 of 4"Arquitetura como suporte para a vida que queremos viver": Bjarke Ingels explica a sustentabilidade hedonista - Image 3 of 4"Arquitetura como suporte para a vida que queremos viver": Bjarke Ingels explica a sustentabilidade hedonista - Image 4 of 4Arquitetura como suporte para a vida que queremos viver: Bjarke Ingels explica a sustentabilidade hedonista - Mais Imagens+ 5

Cinco países que estão no caminho para chegar a emissões líquidas zero

Até hoje, mais de 90 países estabeleceram metas para emissões líquidas zero, comprometendo-se a contribuir para evitar os piores impactos das mudanças climáticas. Mas permanecem dúvidas quanto à credibilidade de muitos desses compromissos e se essas metas serão de fato cumpridas.

Juntos, os países que estabeleceram metas de zerar emissões líquidas – um grupo de inclui China, Estados Unidos e Índia – são responsáveis por quase 80% das emissões globais de gases do efeito estufa. Além deles, milhares de outras regiões, cidades e empresas também estabeleceram suas metas. Nunca antes tivemos tanta ambição e um momento tão propício para reduções tão profundas nas emissões.

Seminário Internacional HABIS 30 ANOS: ensino, pesquisa, extensão e atuação nos territórios rurais e na área tecnológica da arquitetura

Nos dias 07 e 08 de agosto de 2023 acontecerá, no Auditório Paulo de Camargo e Almeida, o Seminário Internacional HABIS 30 ANOS: Trajetória de ensino, pesquisa, extensão e atuação nos territórios rurais e na área tecnológica da arquitetura e construção

Em março de 2023, o Grupo de Pesquisa em Habitação e Sustentabilidade (HABIS) – o primeiro grupo de pesquisa a ser criado no IAU/USP – completou 30 anos. Fundado pela Profa. Akemi Ino (IAU/USP) e pelo Prof. Ioshiaqui Shimbo (UFSCar), seus primeiros trabalhos estiveram relacionados aos estudos sobre a cadeia produtiva da madeira, bem como à introdução da madeira na

SEMANAU IV - Semiárido: resiliência de uma região

A SEMANAU - SEMANA DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UFERSA é um evento realizado pelo curso de Arquitetura e Urbanismo do Semiárido, pertencente a UFERSA - Campus Pau dos Ferros. Ao longo das suas quatro edições o seu objetivo principal vem sendo aproximar os discentes da Universidade Pública do interior rural com profissionais, estudantes e pesquisadores da área de atuação (Arquitetos e Urbanistas) ou relacionadas a ela.

Estabelecendo conexões entre os discentes com o âmbito profissional e a identidade regional, através da troca de experiência por meio de discussões, atividades e vivências; pode-se exemplificar e aproximar da realidade do mercado

Projetos de arquitetura e paisagismo que solucionaram problemas de acesso à água potável e saneamento urbano

A falta de água potável e saneamento adequado é uma problemática que ainda afeta milhões de pessoas em todo o mundo e, mesmo no século XXI, uma grande parcela da população ainda carece de pleno acesso a tais recursos básicos. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) apontam que cerca de 3 em cada 10 pessoas, o equivalente a 2,1 bilhões de pessoas em todo o mundo, não possuem acesso à água potável em casa, e cerca de 60% da população global, não tem acesso a sistemas de saneamento adequados e geridos de forma segura, mesmo os que residem em áreas urbanizadas.

Projetos de arquitetura e paisagismo que solucionaram problemas de acesso à água potável e saneamento urbano - SustentabilidadeProjetos de arquitetura e paisagismo que solucionaram problemas de acesso à água potável e saneamento urbano - SustentabilidadeProjetos de arquitetura e paisagismo que solucionaram problemas de acesso à água potável e saneamento urbano - SustentabilidadeProjetos de arquitetura e paisagismo que solucionaram problemas de acesso à água potável e saneamento urbano - SustentabilidadeProjetos de arquitetura e paisagismo que solucionaram problemas de acesso à água potável e saneamento urbano - Mais Imagens+ 2

Arquitetura da moda: tijolos produzidos a partir de resíduos têxteis

Segundo pesquisas recentes, o mercado da moda movimenta anualmente cerca de 2,4 trilhões de dólares no mundo. Um número exorbitante que, infelizmente, compara-se aos dados do seu desperdício. Estima-se que, a cada segundo, o equivalente a um caminhão de lixo cheio de sobras de tecidos é queimado ou descartado em aterros sanitários. Levando em conta que tecidos como o poliéster, amplamente utilizado na confecção, demora em média 200 anos para se decompor, é fácil prever o futuro catastrófico dessa operação. Nesse sentido, notícias alarmantes constantemente vêm à tona como as imagens do imenso cemitério de roupas usadas no deserto do Atacama divulgadas alguns anos atrás ou o relato de que a famosa marca de luxo britânica Burberry incinerou roupas, acessórios e perfumes não vendidos no valor de 28,6 milhões de libras no ano passado para preservar a marca, alegando que a o gás carbônico emitido com a ação foi compensado, tornando a atitude “ambientalmente sustentável”.

Expandindo os limites: 11 projetos que utilizam tecido para proteção, forma e durabilidade

Arquitetura - uma vez que saiu de suas origens cavernosas - começou inicialmente de forma nômade. Por muito tempo, a sombra das árvores e tendas móveis feitas de pele de animais foram utilizadas no lugar de moradias permanentes, atendendo a estilos de vida nômades e necessidades básicas de sobrevivência. Essas estruturas portáteis foram principalmente sustentadas por armações de madeira e foram usadas por diversas civilizações antigas, incluindo os beduínos na Península Arábica e as tribos nativas americanas na América do Norte. A chegada do tecido, cerca de 40.000 anos atrás, tornou as moradias ainda mais leves e fáceis de transportar, um benefício para as culturas nômades ao redor do mundo.

Embora as tendas tenham permanecido populares desde então, em contextos recreativos e como um elemento fundamental da forma arquitetônica, a arquitetura contemporânea redescobriu o princípio do drapeado de tecido e conduziu o seu desenvolvimento - não apenas para estruturas temporárias, mas também para edifícios e instalações permanentes. Materiais avançados e duráveis transformaram o tecido em uma alternativa de fachada e cobertura que tem despertado um setor altamente especializado dentro da indústria da construção e criado algumas das fachadas mais intrigantes ao redor do mundo.

Expandindo os limites: 11 projetos que utilizam tecido para proteção, forma e durabilidade - Image 1 of 4Expandindo os limites: 11 projetos que utilizam tecido para proteção, forma e durabilidade - Image 2 of 4Expandindo os limites: 11 projetos que utilizam tecido para proteção, forma e durabilidade - Image 3 of 4Expandindo os limites: 11 projetos que utilizam tecido para proteção, forma e durabilidade - Image 4 of 4Expandindo os limites: 11 projetos que utilizam tecido para proteção, forma e durabilidade - Mais Imagens+ 12

O papel da arquitetura e do urbanismo no combate aos fenômenos de desertificação e seca

Designado pela Organização das Nações Unidas (ONU), 17 de junho foi definido como Dia Mundial de Combate à Desertificação e à Seca, uma data que serve para sensibilizar as pessoas em relação a esses fenômenos, bem como promover ações de enfrentamento. Em linhas gerais, a desertificação refere-se ao processo de degradação da terra em regiões mais áridas, causado principalmente por atividades humanas e variações climáticas. Esse fenômeno leva à perda de cobertura vegetal, erosão do solo e redução da produtividade agrícola, entre outras consequências negativas. A seca, por outro lado, é um período prolongado de chuvas anormalmente baixas, resultando em escassez de água, que pode ter impactos severos nos ecossistemas, na agricultura e na subsistência humana.

O papel da arquitetura e do urbanismo no combate aos fenômenos de desertificação e seca - SustentabilidadeO papel da arquitetura e do urbanismo no combate aos fenômenos de desertificação e seca - SustentabilidadeO papel da arquitetura e do urbanismo no combate aos fenômenos de desertificação e seca - SustentabilidadeO papel da arquitetura e do urbanismo no combate aos fenômenos de desertificação e seca - SustentabilidadeO papel da arquitetura e do urbanismo no combate aos fenômenos de desertificação e seca - Mais Imagens+ 10

O paradoxo da arquitetura sustentável: durabilidade e transitoriedade

Para transmitir o poder e prestígio de seu império, os romanos construíram uma arquitetura duradoura como símbolo de seu reinado longevo. Os imperadores empregaram grandes obras públicas como afirmações de seu status e reputação. Por outro lado, a arquitetura japonesa há muito abraça ideias de mudança e renovação, evidente na reconstrução ritualística de santuários Xintoístas. Uma prática conhecida como shikinen sengu é observada em Ise Jingu, onde o santuário é propositadamente desmontado e reconstruído a cada vinte anos. Em todo o mundo, filosofias sobre permanência e impermanência permearam as tradições arquitetônicas. Em meio à crise climática, como esses princípios se aplicam ao design arquitetônico moderno?

O paradoxo da arquitetura sustentável: durabilidade e transitoriedade - Image 1 of 4O paradoxo da arquitetura sustentável: durabilidade e transitoriedade - Image 4 of 4O paradoxo da arquitetura sustentável: durabilidade e transitoriedade - Image 2 of 4O paradoxo da arquitetura sustentável: durabilidade e transitoriedade - Image 3 of 4O paradoxo da arquitetura sustentável: durabilidade e transitoriedade - Mais Imagens

Qual é a pegada de água do seu projeto de arquitetura?

À medida que cresce a conscientização sobre escassez, estresse hídrico e a sustentabilidade ambiental no mundo, o conceito de pegada de água se torna cada vez mais relevante. Diferentemente do seu primo mais popular “pegada de carbono”, que se concentra nas emissões de gases de efeito estufa, a pegada hídrica fornece uma visão holística da água usada durante todo o ciclo de vida de um produto, processo ou atividade. Mensura a quantidade de água consumida (direta e indiretamente) e poluída, levando em consideração diferentes tipos de recursos hídricos, além de servir como uma ferramenta valiosa para empresas, formuladores de políticas e indivíduos para entender e abordar seus impactos relacionados à água. Inclusive, há calculadoras online que mensuram as nossas pegadas individuais através de perguntas simples sobre nossas casas, eletrodomésticos e mesmo hábitos alimentares.

Projetando para o futuro: a arquitetura focada em inovação de Henning Larsen

O propósito da inovação é promover mudanças positivas e progresso em vários aspectos da vida. Isso envolve criar, desenvolver e implementar novas ideias, métodos, produtos ou processos que melhorem os existentes ou introduzam conceitos totalmente novos. A renomada empresa de arquitetura e design Henning Larsen, fundada em 1959 na Dinamarca, tem um sólido compromisso em abraçar a inovação como um elemento fundamental de sua obra. Com ênfase na excelência do design, sustentabilidade, colaboração e abordagens centradas no usuário, a inovação desempenha um papel fundamental em sua busca por criar marcos arquitetônicos icônicos e sustentáveis. Através de pesquisas e desenvolvimento dedicados, eles estão constantemente explorando novas ideias, materiais e tecnologias para melhorar a funcionalidade e elevar a experiência do usuário de seus edifícios. Para saber mais sobre essa abordagem visionária e seu impacto na eficiência arquitetônica, conversamos com Jakob Strømann-Andersen, que lidera um departamento especializado que combina inovação e sustentabilidade, destacando o compromisso da empresa em ultrapassar os limites da arquitetura sustentável.

Arquitetura emocional: como soluções contextuais podem combater a "epidemia do tédio"

Em seu mais recente TED Talk, Thomas Heatherwick lamenta uma condição que afeta áreas da cidade definidas por edifícios monótonos, ou o que ele chama de "epidemia de tédio". Reconhecendo a funcionalidade que impulsionou esses projetos, ele afirma que essa característica por si só não pode garantir que as estruturas se tornem partes ativas da vida urbana, pois muitas vezes não conseguem provocar uma resposta emocional nas pessoas. Heatherwick explica que, em sua opinião, essa função emocional, ou a capacidade dos edifícios de significar algo para seus usuários e visitantes, é essencial. Quando bem-sucedida, a arquitetura pode contribuir positivamente para a qualidade de vida e bem-estar de seus moradores, promover a coesão social e contribuir para um senso de identidade. Então, como a arquitetura pode provocar uma conexão emocional positiva e fornecer um pano de fundo agradável para as comunidades que atende?

Arquitetura emocional: como soluções contextuais podem combater a "epidemia do tédio" - Image 1 of 4Arquitetura emocional: como soluções contextuais podem combater a "epidemia do tédio" - Image 2 of 4Arquitetura emocional: como soluções contextuais podem combater a "epidemia do tédio" - Image 3 of 4Arquitetura emocional: como soluções contextuais podem combater a "epidemia do tédio" - Image 4 of 4Arquitetura emocional: como soluções contextuais podem combater a epidemia do tédio - Mais Imagens+ 10