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Patrimônio: O mais recente de arquitetura e notícia

Conjunto da Tecelagem Parahyba de Rino Levi e Burle Marx é tombado pelo Iphan

O conjunto da Tecelagem Parahyba e da Fazenda Santana do Rio Abaixo, em São José dos Campos (SP), é o mais novo monumento a integrar definitivamente o Patrimônio Cultural Brasileiro. A decisão foi tomada por unanimidade no dia 10 deste mês, durante a 98ª Reunião do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, órgão vinculado ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O conjunto já havia sido tombado provisoriamente pela Autarquia e agora recebe a proteção em caráter permanente.

Conjunto da Tecelagem Parahyba de Rino Levi e Burle Marx é tombado pelo Iphan - Image 1 of 4Conjunto da Tecelagem Parahyba de Rino Levi e Burle Marx é tombado pelo Iphan - Image 2 of 4Conjunto da Tecelagem Parahyba de Rino Levi e Burle Marx é tombado pelo Iphan - Image 3 of 4Conjunto da Tecelagem Parahyba de Rino Levi e Burle Marx é tombado pelo Iphan - Image 4 of 4Conjunto da Tecelagem Parahyba de Rino Levi e Burle Marx é tombado pelo Iphan - Mais Imagens+ 7

Iphan descobre pintura barroca durante restauração da Igreja do Bonfim em Alagoas

Casas coloridas contornam um vasto pátio que se estende à frente da igreja de fachada franciscana: o visitante que chega a Marechal Deodoro (AL) é logo cativado por essa paisagem singular. Trata-se da Igreja Nosso Senhor do Bonfim, situada no Largo de Taperaguá, que está sendo restaurada com investimentos de R$ 1,3 milhão do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O interior da edificação também guarda atrativos, como a recém-descoberta pintura do forro.

Brasília receberá arquivos digitais do acervo de Lucio Costa doado à Portugal

Após a polêmica gerada pela notícia de que o espólio de Lúcio Costa fora doado à Casa da Arquitectura, instituição portuguesa que se dedica a salvaguardar o arquivo de arquitetos nacionais e internacionais, o Arquivo Público do Distrito Federal, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) buscam agora estabelecer um acordo de cooperação com a instituição sediada em Portugal.

"Basta!": Nota do CAU/BR sobre a tragédia do Museu Nacional

A destruição o Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, não pode passar em branco. Essa tragédia deve servir como um grito de basta contra o abandono, negligência e destruição da memória nacional. A realidade, lamentavelmente, é que a situação do Museu Nacional não é única. Outras tragédias iguais podem ocorrer.

Os valores que nos identificam como sociedade não podem virar cinzas como o Museu Nacional. Conclamamos o Estado, os arquitetos e 2 urbanistas, as universidades, os intelectuais, as entidades de classe, enfim, a sociedade brasileira a se mobilizar.

Aplicação do instrumento da Transferência do Direito de Construir na conservação de imóveis tombados

Todo imóvel possui um potencial construtivo definido através de parâmetros urbanísticos específicos de cada zona, conforme a Lei de Zoneamento de cada município. Um imóvel tombado, devido às restrições estabelecidas pelo seu tombamento, pode não conseguir usufruir de todo o seu potencial construtivo previsto em lei. Sendo assim, a Transferência do Direito de Construir (TDC) consiste na permissão dada aos proprietários desses imóveis em vender seu potencial construtivo para outros imóveis da cidade.

No Brasil, o primeiro documento que trata desse tema é a “Carta de Embu”, proposta pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Administração Municipal (CEPAM), publicada em 1976. Esta carta aborda o conceito de Solo Criado iniciando a ideia de que para edificar além do potencial básico do terreno o proprietário estaria sujeito ao pagamento de uma contrapartida financeira ao poder público, assim como funciona o instrumento da Outorga Onerosa do Direito de Construir (OODC). Além disso, esse documento também já previa a possibilidade de os proprietários de imóveis tombados venderem o seu direito de construir.

Mapa interativo do Patrimônio Histórico de São Paulo

A plataforma SP Patrimônio tem como objetivo "auxiliar a pesquisa de campo, análise do terreno e coleta de dados referente aos bens imóveis tombados" de São Paulo para estudantes e profissionais de patrimônio cultural, minimizando o tempo de pesquisa e acesso à informação.

Desenvolvido como Trabalho Final de Graduação na Universidade Anhembi Morumbi entre os anos de 2014 e 2015, pela aluna Sumaya Távora Costa, orientada pela professora Dra. Melissa R. S. Oliveira, o website conta com um detalhado mapa colaborativo do Patrimônio material tombado na capital paulista.

Cataguases: Legado da Modernidade

Cataguases, pequeno município brasileiro pertencente ao estado de Minas Gerais, que concentra população com pouco mais de 70 mil habitantes, ao longo de sua história, ficou conhecida por reunir uma série de significativas obras artístico-culturais ligadas à produção modernista brasileira a partir do século XX. As importantes obras variam entre as Artes Plásticas, Cinema e, sobretudo, Arquitetura, num panorama de produção entre as décadas de 1940 e 1950. Contudo, o peculiar caso é movido ao fato do município, com pequeno perímetro geográfico e populacional, contar com simbólico e potencial patrimônio moderno brasileiro, com obras de Francisco Bolonha, irmãos MM Roberto e Oscar Niemeyer.

Entre as obras arquitetônicas presentes no perímetro da Cidade, dois projetos concebidos por Oscar Niemeyer ajudaram a construir sua história e legado: a Residência Francisco Inácio Peixoto (1940) e Colégio Cataguases (1949). No primeiro projeto, para Francisco Inácio Peixoto, escritor brasileiro, empresário na área industrial e fazendeiro, considerado importante financiador às manifestações artístico-cultural e responsável pela chegada de Niemeyer à região nos anos 40, junto ao paisagismo de Roberto Burle Marx.

ArquiMemória 5 – Encontro Internacional sobre Preservação do Patrimônio Edificado

De 27 de novembro e 01 de dezembro de 2017 acontece o ArquiMemória 5 – Encontro Internacional sobre Preservação do Patrimônio Edificado na cidade de Salvador, Bahia. O evento é promovido pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), através do seu Departamento da Bahia (IAB-BA), e a Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia (FAUFBA), através do seu Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPG-AU) e do Mestrado Profissional em Conservação e Restauração de Monumentos e Núcleos Históricos (MP-CECRE), e é voltado aos profissionais e pesquisadores atuantes nas áreas de ensino, pesquisa, projetos, obras e gestão do patrimônio edificado.

A diferença entre Alemanha e Brasil na contratação de projetos públicos: o caso da renovação da Neue Nationalgalerie de Mies van der Rohe

Para 2020 está prevista a reabertura ao público da Nova Galeria Nacional (Neue Nationalgalerie), em Berlim, após quase 6 anos fechada para a realização de obras de restauro e atualização. Um dos últimos projetos do arquiteto Mies van der Rohe, seu único do pós-guerra realizado na Alemanha, foi aberta em 1968 e é dedicada a abrigar a arte do século XX. Após mais de quarenta anos de uso, o edifício foi objeto de um longo processo de conhecimento, projeto, planejamento e obra. Os trabalhos estão em pleno andamento, sob a coordenação de uns dos mais prestigiados escritórios de arquitetura na Europa, David Chipperfield Architects.

A vasta experiência adquirida pela firma em projetos para novos museus e renovações, sendo uma das mais significativas a intervenção no Novo Museu, na Ilha dos Museus, também em Berlim, deu-lhe a capacidade técnica para o enfrentamento do problema de maneira precisa, autoral e eficiente. Pela bagagem, a encomenda e a escolha do escritório pareceriam óbvias, não fosse o proprietário do imóvel o governo alemão e não existisse a necessidade de seguir o rito da contratação pública. O processo que levou o escritório David Chipperfield Architects a estar à frente do projeto e da obra da Nova Galeria Nacional, no entanto, está longe da tradicional concorrência para a licitação de projetos que se vê no Brasil, e vale ser explicado.

Iphan divulga emblema do Patrimônio Cultural Brasileiro

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - Iphan divulgou esta semana a proposta vencedora de um concurso para selecionar o emblema do Patrimônio Cultural Brasileiro. A proposta foi apresentada no dia 16, um dia antes do Dia do Patrimônio Cultural no Brasil e véspera também do aniversário de 80 anos do Iphan.

Mais de 280 propostas foram enviadas para o concurso do emblema do patrimônio cultural. Os trabalhos foram avaliados por um júri composto por representantes de diversas instituições parceiras do Iphan: UNESCO, ICOMOS, Associação dos Designers Gráficos do Brasil, Associação Brasileira de Antropologia (ABA), Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB), Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB).

Jornada do Patrimônio 2017 convida a conhecer a história de São Paulo através dos edifícios

Entre os dias 19 e 20 de agosto, a Secretaria Municipal de Cultura e o Departamento do Patrimônio Histórico fazem um convite especial a paulistanos e turistas: a oportunidade de reconhecer seu patrimônio histórico, artístico e cultural, distribuído por diversos pontos da cidade.

Neste fim de semana, será realizada a terceira edição da Jornada do Patrimônio paulistana, nos moldes do que já ocorre em diversos países, como as Journées du Patrimoine na França e o Open House em Nova Iorque, Lisboa, Porto e outras cidades. Com o tema “Construindo Histórias”, a edição de 2017 se difere das anteriores, abordando o diálogo do patrimônio histórico com o presente e o futuro da cidade.

Ciclo Espaço Público e Urbanidade I Patrimônio e Desenvolvimento Urbano

ARQ.FUTURO REALIZA SEMINÁRIO SOBRE PATRIMÔNIO E DESENVOLVIMENTO URBANO NA BIBLIOTECA MARIO DE ANDRADE

São Paulo, 2017 - O Arq.Futuro – plataforma de discussão sobre o futuro das cidades brasileiras – realizará no dia 4/8 o seminário “Patrimônio e Desenvolvimento Urbano”, na Biblioteca Mario de Andrade, em São Paulo. Mediado por Mauro Calliari, autor do livro “Espaço Público e Urbanidade em São Paulo” (BEI Editora, 2016), o seminário tratará das dificuldades das cidades brasileiras para manter vivos os centros históricos e áreas com patrimônio arquitetônico relevante. Os urbanistas Washington Fajardo e Carlos Leite passarão por tópicos como Marco Regulatório, Incentivos, Degradação do

A obra do arquiteto argentino Eduardo Sacriste: entre a educação e a construção de habitações populares

A obra do arquiteto argentino Eduardo Sacriste: entre a educação e a construção de habitações populares - Image 5 of 4A obra do arquiteto argentino Eduardo Sacriste: entre a educação e a construção de habitações populares - Image 6 of 4A obra do arquiteto argentino Eduardo Sacriste: entre a educação e a construção de habitações populares - Image 8 of 4A obra do arquiteto argentino Eduardo Sacriste: entre a educação e a construção de habitações populares - Image 9 of 4A obra do arquiteto argentino Eduardo Sacriste: entre a educação e a construção de habitações populares - Mais Imagens+ 9

O marco teórico e material na arquitetura de Eduardo Sacriste deixou um legado importante para os estudantes de arquitetura e os profissionais argentinos. Sua obra, que teve lugar entre a prática e o ensino, evidencia um arquiteto enquadrado nas tendências do movimento moderno, mas que valoriza a arquitetura e os costumes de seus habitantes locais.

Pondo um particular foco de atenção na capacidade da arquitetura como um meio de transformação social, sua atenção focou-se na habitação popular e vernacular argentina. Os projetos que desenvolveu são vistos principalmente na província de Tucuman, e são o resultado de um equilíbrio entre o simples, o eficiente e o reflexivo. A partir disso, considerava que a arquitetura deveria responder aos modos de vida das pessoas, e não às características do autor da arquitetura. Uma arquitetura que humilde, trabalhando com o sentido da razão e da economia.

Guia de arquitetura: 12 marcos da independência da Colômbia

Pouco mais de dois séculos se passaram desde os acontecimentos que estabeleceram as bases para a libertação da Colômbia. Hoje em dia, perduram marcas da história materializadas no tempo e na paisagem - palcos de disputas e lutas; lugares que resguardam a identidade história do país. 

Em comemoração à independência de nosso vizinho latino, selecionamos 12 lugares emblemáticos relacionados à libertação do país há 207 anos, e que por seu valor estético, histórico e geográfico, realçam os valores da arquitetura e do urbanismo colonial e republicano na Colômbia. 

Guia de arquitetura: 12 marcos da independência da Colômbia - Image 1 of 4Guia de arquitetura: 12 marcos da independência da Colômbia - Image 2 of 4Guia de arquitetura: 12 marcos da independência da Colômbia - Image 3 of 4Guia de arquitetura: 12 marcos da independência da Colômbia - Image 4 of 4Guia de arquitetura: 12 marcos da independência da Colômbia - Mais Imagens+ 7

Departamento de Patrimônio Histórico de São Paulo lança série de textos sobre os bens culturais da cidade

O Departamento de Patrimônio Histórico (DPH) de São Paulo lançou no início deste mês uma uma série de textos sobre as regiões da cidade, destacando seus bens culturais mais emblemáticos.

Segundo a página do DPH, "a ideia é tratar não apenas de arquitetura, mas sim localizar esses bens na história paulistana, contribuindo para a compreensão dos diversos períodos de desenvolvimento da cidade."

14 Edifícios tragicamente demolidos que mostram nossa atitude em relação à arquitetura

Imortalizados em fotografias, desenhos e histórias, edifícios que foram demolidos ou completamente reformados existem no domínio conhecido como "arquitetura perdida". Seja por razões econômicas ou estéticas, o antigo dá lugar ao novo, frequentemente para o desdém dos membros da comunidade e de arquitetos. Mas os edifícios antigos contam uma história sobre as políticas de preservação sempre em constante mudança - e frequentemente a contam muito melhor do que os edifícios ainda preservados poderiam contar. Como a paisagem arquitetônica continua a mudar em nosso redor, é importante reconhecer nosso passado, mesmo se seus traços foram eliminados do mundo físico.

Três obras de Eladio Dieste são tombadas pelo governo do Uruguai

No ano do centenário de seu nascimento, três obras de Eladio Dieste foram declaradas Monumentos Históricos pelo Ministério da Educação e Cultura do Uruguai no último dia 29 de junho. Os projetos se localizam no departamento de Maldonado e contribuirão com o dossiê uruguaio de "Sistema construtivo de cerâmica armada" para a lista do Patrimônio Mundial da UNESCO.