André Dias Dantas, Bruno Bonesso Vitorino, Renato Dalla Marta. Equipe:
Colaboradores
Aline Pinheiro, Ana Claudia Shad, Fernanda Miguel, Heitor Savala, Karin Grabner, Maíra Baltrusch, Marco Ferreira, Rafhael Silva, Samara Zukoski, Thais Brandt, Victor Julio Vernaglia.
Ano do projeto
2012
Fotografias
Cortesia de DMDV arquitetos
O escritório DMDV arquitetos compartilhou conosco o projeto Museu Histórico e Cultural de Jundiaí, que foi premiado na categoria "Patrimônio Histórico - Requalificação e Restauro" na premiação IAB/SP 2012. Saiba mais após o intervalo.
1. Não gosto da arquitetura nova Porque a arquitetura nova não faz casas velhas Não gosto das casas novas Porque casas novas não têm fantasmas E, quando digo fantasmas, não quero dizer essas Assombrações vulgares Que andam por aí… É não-sei-quê de mais sutil Nessas velhas, velhas casas, Como, em nós, a presença invisível da alma… Tu nem sabes A pena que me dão as crianças de hoje! Vivem desencantadas como uns órfãos: As suas casas não têm porões nem sótãos, São umas pobres casas sem mistério. Como pode nelas vir morar o sonho? O sonho é sempre um hóspede clandestino e é preciso (Como bem sabíamos) Ocultá-lo das outras pessoas da casa, É preciso ocultá-lo dos confessores, Dos professores, Até dos Profetas (Os Profetas estão sempre profetizando outras coisas…) E as casas novas não têm ao menos aqueles longos, Intermináveis corredores Que a Lua vinha às vezes assombrar! [Mario Quintana, Arquitetura Funcional]
Não gosto da arquitetura nova Porque a arquitetura nova não faz casas velhas Não gosto das casas novas Porque casas novas não têm fantasmas E, quando digo fantasmas, não quero dizer essas Assombrações vulgares Que andam por aí… É não-sei-quê de mais sutil Nessas velhas, velhas casas, Como, em nós, a presença invisível da alma… Tu nem sabes A pena que me dão as crianças de hoje! Vivem desencantadas como uns órfãos: As suas casas não têm porões nem sótãos, São umas pobres casas sem mistério. Como pode nelas vir morar o sonho? O sonho é sempre um hóspede clandestino e é preciso (Como bem sabíamos) Ocultá-lo das outras pessoas da casa, É preciso ocultá-lo dos confessores, Dos professores, Até dos Profetas (Os Profetas estão sempre profetizando outras coisas…) E as casas novas não têm ao menos aqueles longos, Intermináveis corredores Que a Lua vinha às vezes assombrar!