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Arquitetos: daarchitectes
- Área: 3200 m²
- Ano: 2018
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Fabricantes: Dubocq, Dubois, Ineo, Saint-Gobain


O fotógrafo espanhol Andres Gallardo viajou recentemente a Paris para capturar a arquitetura urbana da cidade, documentando o espírito dos edifícios, a rica história arquitetônica da cidade e a influência do design internacional.
Gallardo registra as geometrias urbanas tanto em fotografias monocromáticas quanto coloridas, apresentando ora perspectivas abertas, ora pequenos detalhes que, abstraídos de seu todo, revelam interessantes relações de forma e cor que passam frequentemente despercebidas.

Este artigo foi originalmente publicado como "What Marchers Today Can Learn from the May 1968 Protests in Paris" no CommonEdge em maio de 2018. Nos 50 anos desde os protestos históricos e mundiais de 1968, muita coisa mudou. Mas o clima político de hoje parece igualmente volátil, com mudanças sísmicas que ameaçam as instituições sociais e políticas em todo o mundo. Lições do passado são, para emprestar a frase do momento, mais relevantes do que nunca.
Recentemente, amigos americanos enviaram um e-mail: “O que está acontecendo com o sistema político francês? Por que tantas greves? E as infinitas marchas de protesto? Gostaríamos de visitá-lo em Paris, mas estamos um pouco desconfiados”.

Quando se fala em “cidade das bicicletas”, certamente Paris não é a primeira cidade a vir à mente. Apesar dos esforços constantes em se tornar uma cidade mais amigável para as bicicletas, a capital francesa é geralmente lembrada por seu sistema de metrô eficiente e suas ruas caminháveis. Desde 2015, Paris encara seu mais recente desafio: se tornar a “capital do ciclismo urbano” até o ano de 2020.

O Centro de Globalização e Estratégia da Escola de Negócios IESE de Barcelona divulgou sua lista anual das cidades mais inteligentes do mundo. Em seu quinto ano, o Índice IESE Cidades em Movimento calculou as pontuações de desempenho de 165 cidades em 80 países com base em uma análise exaustiva de indicadores econômicos e sociais. Centros de energia globais familiares mantiveram sua posição no topo da lista, enquanto categorias ampliadas de avaliação ajudaram algumas pequenas cidades a avançar sua colocação drasticamente.

O que significa ser um verdadeiro entusiasta da arquitetura hoje? Provavelmente, publicar uma enxurrada de fotos de edifícios no Instagram é um dos principais requisitos. Com isso em mente, a Fondation Louis Vuitton lançou um concurso de fotografia visando selecionar as melhores fotos do edifício de Frank Gehry feitas por visitante e compartilhadas na rede social.

SCAU Architectes, com sede na França, propôs um novo projeto de estádio a ser construído nos arredores de Paris. O terreno, localizado na borda de uma floresta em Clamart, França, inspirou a equipe a criar um projeto que estendesse a floresta cobrindo o estádio em uma massa verde de vegetação.

O arquiteto Philipp Mohr liderou a reforma de um apartamento na icônica Unité d’Habitation em Berlim, de Le Corbusier, realizada com base no projeto original do arquiteto franco-suíço. Ao longo de dois anos, a equipe de Mohr se engajou na pesquisa de arquivos, compras de antiguidades e no levantamento da Unité d'Habitation Marseille, na França.
Mohr comprou o apartamento em 2016 e embarcou em uma jornada de demolição, medição e extensa renovação, incluindo a diminuição do pé-direito e deslocamento de paredes móveis, a fim de recriar o interior originalmente previsto por Le Corbusier.


Exposições Mundiais têm sido importantes no avanço da inovação e do discurso arquitetônico. Muitos dos nossos monumentos mais amados foram projetados e construídos especificamente para as feiras mundiais, apenas para permanecerem como objetos icônicos nas cidades que os hospedam. Mas como as Expos já criaram marcos arquitetônicos tão duradouros, e esse ainda é o caso hoje? Ao longo da história, cada nova Expo ofereceu aos arquitetos uma oportunidade de apresentar ideias radicais e usar esses eventos como um laboratório criativo para testar inovações ousadas em tecnologia de projeto e construção. As feiras mundiais inevitavelmente encorajam a concorrência, com todos os países se esforçando para dar o melhor de si a qualquer custo. Essa carta branca permite que os arquitetos evitem muitas das restrições programáticas das comissões diárias e se concentrem em expressar ideias em sua forma mais pura. Muitas obras-primas como o Pavilhão Alemão de Mies van der Rohe (mais conhecido como o Pavilhão de Barcelona), para a Exposição Internacional de Barcelona de 1929 são tão dedicadas à sua abordagem conceitual que só poderiam ser possíveis no contexto de um pavilhão de exposições.
Reunimos algumas das mais importantes Exposições Mundiais da história para observar mais de perto o impacto delas no desenvolvimento arquitetônico.


Bernard Tschumi Architects foi premiado com uma das maiores comissões na França, com o projeto e a construção de um centro de educação e pesquisa de última geração, de € 283 milhões (U$ 350 milhões) na Université Paris-Sud em Saclay, sul da capital francesa. O “METRO Centre” fará parte da ala de biologia, farmácia e química da universidade, compreendendo seis prédios conectados por passarelas elevadas, com instalações de ensino, laboratórios de pesquisa, escritórios, restaurantes e áreas de logística.
Tendo vencido um concurso contra equipes como Herzog & De Meuron e MVRDV, Bernard Tschumi trabalhará em colaboração com Bouygues Construction, Groupe-6 e BE para a realização e operação do esquema.

Em março de 1972, um artigo no The Architectural Review proclamouoque essa estrutura era “provavelmente o melhor prédio de Paris desde a Cité de Refuge de Le Corbusier para o Exército de Salvação”. [1] O artigo se referia, obviamente, ao primeiro projeto na Europa do arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer: a sede do Partido Comunista Francês em Paris, França, construída entre 1967 e 1980. Tendo trabalhado com Le Corbusier no Edifício das Nações Unidas de 1952 em Nova Iorque e concluído recentemente o Congresso Nacional, além de edifícios governamentais icônicos adicionais em Brasília Niemeyer não era estranho à íntima relação entre arquitetura e o poder político. [2]

Sou Fujimoto, Nicolas Laisné e Dimitri Roussel construirão um novo empreendimento na cidade de Rosny-sous-Bois. Seu projeto, Village Vertical foi escolhido como ganhador do concurso "Inventons la Métropole du Grand Paris". A equipe inclui paisagistas e planejadores urbanos do Atelier Georges e urbanistas da La Compagnie de Phalsbourg e REI Habitat.

Paris é conhecida por sua rede de transporte público eficiente, conectando diferentes modos, como trem, metrô, ônibus e até bicicletas públicas, de maneira a facilitar a mobilidade urbana. A maioria da população utiliza o transporte público como principal forma de locomoção: quase 60% dos deslocamentos na cidade são realizados via trem, metrô e ônibus. No entanto, apesar da oferta diversa de meios de transporte, ainda persiste o problema do transporte individual, predominante nas ruas da capital francesa.


Skidmore, Owings and Merrill (SOM), com sede em Chicago, ganhou uma competição internacional para o projeto de um distrito urbano em Charenton-Bercy, na extremidade leste de Paris. Trabalhando com uma equipe de urbanistas, paisagistas e grupos de pesquisa comunitários, SOM propôs uma paisagem urbana altamente conectada, incorporando uma torre de eficiência energética de 180 metros, e uma rotunda contemporânea servindo como centro de realidade virtual.