1. ArchDaily
  2. Natureza

Natureza: O mais recente de arquitetura e notícia

Casas brasileiras: 10 cabanas para apreciar a natureza

“O primeiro homem quis fazer um alojamento que lhe cobrisse, sem sepultá-lo”. Com alguns troncos encontrados na floresta ergueu um quadrado coberto por palha de forma que nem o sol e nem a chuva pudessem entrar, e assim, ele se sentiu seguro. A descrição acima refere-se simplificadamente à teoria da cabana primitiva desenvolvida pelo abade Marc-Antoine Laugier em meados de 1700. A pequena cabana rústica descrita por Laugier é um modelo sobre o qual ele imaginava a magnificência da arquitetura, fornecendo um importante ponto de referência para toda especulação sobre os fundamentos da construção e representando a primeira “ideia” arquitetônica.

Casas brasileiras: 10 cabanas para apreciar a natureza - Image 1 of 4Casas brasileiras: 10 cabanas para apreciar a natureza - Image 2 of 4Casas brasileiras: 10 cabanas para apreciar a natureza - Image 3 of 4Casas brasileiras: 10 cabanas para apreciar a natureza - Image 4 of 4Casas brasileiras: 10 cabanas para apreciar a natureza - Mais Imagens+ 18

Oásis urbano projetado por MVRDV nos arredores de Paris começa a ser construído

Começou a construção do projeto La Serre, do MVRDV. Localizado no eco-bairro ZAC Léon Blum em Issy-les-Moulineaux, nos arredores de Paris, e projetado pela MVRDV em colaboração com a arquiteta paisagista Alice Tricon e a incorporadora OGIC, o empreendimento visa desafiar a tradicional forma de viver em apartamentos, integrando a natureza ao ambiente urbano. O projeto inclui unidades residenciais, lojas e uma abundância de áreas verdes, com o objetivo de criar um refúgio de biodiversidade.

Oásis urbano projetado por MVRDV nos arredores de Paris começa a ser construído - Image 1 of 4Oásis urbano projetado por MVRDV nos arredores de Paris começa a ser construído - Image 2 of 4Oásis urbano projetado por MVRDV nos arredores de Paris começa a ser construído - Image 3 of 4Oásis urbano projetado por MVRDV nos arredores de Paris começa a ser construído - Image 4 of 4Oásis urbano projetado por MVRDV nos arredores de Paris começa a ser construído - Mais Imagens+ 2

Dia Mundial da Arquitetura 2023: promovendo comunidades resilientes

Toda primeira segunda-feira de outubro, celebramos o Dia Mundial da Arquitetura e o Dia Mundial do Habitat, datas que servem como um lembrete para a comunidade global de sua responsabilidade coletiva pelo bem-estar do ambiente construído. Esta edição, assim como nos anos anteriores, lança luz sobre o campo da arquitetura e os desafios enfrentados por nossas cidades, introduzindo novos temas, contemplando o estado de nossas áreas urbanas e propondo estratégias construtivas.

Uma vez que as economias urbanas enfrentaram dificuldades significativas este ano, o Dia Mundial do Habitat promovido pela ONU concentra-se em no tema Economias Urbanas Resilientes: cidades como impulsionadoras do crescimento e da recuperação. Lançando o Outubro Urbano, este evento busca reunir diversos atores para deliberar políticas que ajudem as cidades a se recuperarem após os impactos econômicos duplos causados pela pandemia de Covid-19 e conflitos em todo o mundo. Alinhado a esse conceito, o Dia Mundial da Arquitetura, criado pela UIA em 1985, foca em Arquitetura para Comunidades Resilientes, enfatizando o papel e o dever da arquitetura em promover a existência próspera entre comunidades, ao mesmo tempo em que inicia um diálogo global sobre a interconexão das regiões urbanas e rurais dentro de cada país.

Dia Mundial da Arquitetura 2023: promovendo comunidades resilientes - Image 1 of 4Dia Mundial da Arquitetura 2023: promovendo comunidades resilientes - Image 2 of 4Dia Mundial da Arquitetura 2023: promovendo comunidades resilientes - Image 3 of 4Dia Mundial da Arquitetura 2023: promovendo comunidades resilientes - Image 4 of 4Dia Mundial da Arquitetura 2023: promovendo comunidades resilientes - Mais Imagens+ 1

Pavilhão croata investiga modelos de coexistência na Bienal de Veneza 2023

O Pavilhão Croata na Bienal de Arquitetura de Veneza 2023 celebra a coexistência harmoniosa dos elementos selvagens e domesticados, naturais e artificiais, inanimados e vivos. Inspirado nas zonas úmidas de Lonja, na Croácia, onde comunidades que se adaptaram à paisagem em constante mudança coexistem harmoniosamente há gerações para criar um habitat dinâmico, o Pavilhão é um centro de pesquisa contínua sobre futuros potenciais por meio de experimentação e prática educacionais. Com curadoria de Mia Roth e Toni Erina, Same As It Ever Was, foca nas conexões entre atores de diferentes origens ao redor do mundo.

Pavilhão croata investiga modelos de coexistência na Bienal de Veneza 2023 - Image 1 of 4Pavilhão croata investiga modelos de coexistência na Bienal de Veneza 2023 - Image 2 of 4Pavilhão croata investiga modelos de coexistência na Bienal de Veneza 2023 - Image 3 of 4Pavilhão croata investiga modelos de coexistência na Bienal de Veneza 2023 - Image 4 of 4Pavilhão croata investiga modelos de coexistência na Bienal de Veneza 2023 - Mais Imagens+ 10

Antes e depois: o Tropicário do Jardim Botânico de Bogotá

Há quase uma década, uma notícia inundou os meios de comunicação colombianos: o anúncio do projeto vencedor para o Tropicário do Jardim Botânico de Bogotá. Hoje, trazemos todas as informações que coletamos desde aquele momento, tanto sobre o concurso vencido pelo DARP e o processo de construção — até a inauguração em 2021 e sua evolução nos últimos tempos.

Esperamos que este caminho arquitetônico ajude você a conhecer cada passo, cada decisão e cada detalhe que contribuiu para essa realização, entendendo que seu verdadeiro legado está na forma como transforma vidas, inspira comunidades e perdura no tempo.

5 Mudanças para acelerar a reintegração da natureza em cidades brasileiras

Com os impactos cada dia mais frequentes e intensos das mudanças climáticas sobre as cidades, as soluções baseadas na natureza (SBN) têm despontado como parte da estratégia de adaptação a essa realidade.

A natureza e os ecossistemas prestam serviços valiosos às pessoas, da regulação do clima à promoção da saúde e do bem-estar. Reintegrar esses serviços à paisagem urbana é parte da transformação necessária para que cidades enfrentem desafios complexos, como os impactos das chuvas cada vez mais intensas, o calor extremo e a poluição. Ao mesmo tempo, pode ampliar a resiliência e o acesso das populações mais vulneráveis a infraestruturas essenciais, espaços para o lazer e oportunidades econômicas.

10 Patrimônios ambientais tombados que podem ser visitados no estado de São Paulo

Estudos relacionam áreas verdes com redução na ansiedade e depressão, aumento da imunidade para crianças, alívio à solidão nas cidades para adultos e até ao aumento da inteligência. A busca por atividades de lazer ao ar livre ligadas ao contato com a natureza traz inúmeros benefícios. Para ajudar na escolha de lugares interessantes que podem ser visitados no estado de São Paulo, apresentamos uma lista, criada pela Secretaria da Cultura e Economia Criativa do Estado de SP, com dez patrimônios ambientais tombados.

De acordo com a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, o Estado de São Paulo possui 5.670.532 hectares de vegetação nativa em vários estágios de recomposição. A área equivale a 22,9% do território paulista. Confira abaixo alguns dos espaços que resguardam o verde. Além de parques urbanos, trilhas, campings e até a Nascente do Rio Tietê estão presentes na lista.

10 Patrimônios ambientais tombados que podem ser visitados no estado de São Paulo - Image 1 of 410 Patrimônios ambientais tombados que podem ser visitados no estado de São Paulo - Image 2 of 410 Patrimônios ambientais tombados que podem ser visitados no estado de São Paulo - Image 3 of 410 Patrimônios ambientais tombados que podem ser visitados no estado de São Paulo - Image 4 of 410 Patrimônios ambientais tombados que podem ser visitados no estado de São Paulo - Mais Imagens+ 8

Pavilhão Serpentine 2023 propõe espaços que inspiram diálogo

À medida que percorremos a partitura de pilares de madeira, paredes verdejantes e a cobertura plissada, seguindo os veios do piso e as vigas do teto que convergem numa entrada de luz, parece que o espaço sempre pertenceu a este local. Parte do parque, o pavilhão complementa a natureza ao seu redor, refletindo seus padrões, e propõe um espaço central composto por um conjunto concêntrico de mesas e bancos que inspiram as pessoas a se sentarem, dialogarem e se conectarem umas com as outras. Essa é a narrativa do Pavilhão Serpentine deste ano, projetado pela arquiteta franco-libanesa Lina Ghotmeh.

Intitulado “À table”, ele se inspira na conexão da arquiteta com a natureza e lembra do apelo francês para que todos sentem juntos à mesa, compartilhando uma refeição e conversando. Ele destaca a mesa como um laboratório de ideias, preocupações, alegrias, conexões e, essencialmente, reúne pessoas. Reflete ainda sobre os ideais arquitetônicos que podem provocar e acolher momentos de conversas coletivas.

Pavilhão Serpentine 2023 propõe espaços que inspiram diálogo - Image 1 of 4Pavilhão Serpentine 2023 propõe espaços que inspiram diálogo - Image 2 of 4Pavilhão Serpentine 2023 propõe espaços que inspiram diálogo - Image 3 of 4Pavilhão Serpentine 2023 propõe espaços que inspiram diálogo - Image 4 of 4Pavilhão Serpentine 2023 propõe espaços que inspiram diálogo - Mais Imagens+ 8

A ficção científica de After Yang e o futuro da arquitetura

After Yang é um filme de ficção científica escrito, dirigido e editado por Kogonada — cineasta americano nascido na Coréia do Sul conhecido por seus ensaios em vídeo sobre análise de conteúdo audiovisual. A trama principal do filme segue a história de uma família tentando reparar sua inteligência artificial danificada em um mundo pós-apocalíptico conectado pela tecnologia e natureza.

Alexandra Schaller, responsável pelo projeto de produção e, portanto, pelo visual dos cenários, imaginou um futuro que traduz estas considerações: desde a casa da família que recupera o projeto original de uma casa Joseph Eichler da década de 1960, à importância do espaço ao ar livre ao lado de uma grande árvore que captura as atenções, até cada um dos materiais presentes que tinham como premissa não serem descartáveis, mas renováveis ou biodegradáveis.

O sal pode ser um material de construção? Inovando com painéis de sal cristalizados

O cloreto de sódio, mais conhecido como sal, está em toda parte. Abundante na natureza, seu uso é feito há muito tempo, preservando ecossistemas locais, degelando estradas, sendo vital em uma variedade de processos industriais e temperando nossas comidas. Hoje, lhe é atribuído relativamente pouco valor - considerando que costumava ser tão caro quanto ouro - e, diferentemente de outras alternativas derivadas da natureza, como algas ou micélio, não parece haver pesquisas e interesse suficiente em torno de toda a sua física, propriedades mecânicas ou estéticas. No entanto, trata-se de um material com potencial infinito e extraordinário. Além de suas qualidades de apoio à vida, o sal é acessível, facilmente disponível, antibacteriano, resistente ao fogo, pode armazenar umidade e calor e é ótimo em refletir e difundir luz.

O sal pode ser um material de construção? Inovando com painéis de sal cristalizados - Image 1 of 4O sal pode ser um material de construção? Inovando com painéis de sal cristalizados - Image 2 of 4O sal pode ser um material de construção? Inovando com painéis de sal cristalizados - Image 3 of 4O sal pode ser um material de construção? Inovando com painéis de sal cristalizados - Image 4 of 4O sal pode ser um material de construção? Inovando com painéis de sal cristalizados - Mais Imagens+ 16

Como a arquitetura se relaciona com a floresta e seus habitantes?

Este mês, no dia 5, foi celebrado o dia da Amazônia. A data foi instituída em 2007 e preza pela conscientização da população sobre a importância deste bioma fundamental para o equilíbrio ambiental e climático do planeta. Em constante risco e conformando um território de disputa, o maior bioma natural da Terra é cenário constante de intervenções humanas. Como a arquitetura e o urbanismo tem se relacionado com isso?

Como a arquitetura se relaciona com a floresta e seus habitantes? - Image 1 of 4Como a arquitetura se relaciona com a floresta e seus habitantes? - Image 2 of 4Como a arquitetura se relaciona com a floresta e seus habitantes? - Image 3 of 4Como a arquitetura se relaciona com a floresta e seus habitantes? - Image 4 of 4Como a arquitetura se relaciona com a floresta e seus habitantes? - Mais Imagens+ 5

Conviver na Amazônia no século XXI: guia de planejamento e desenho urbano para as cidades da floresta peruana

Dirigindo-se ao universo da maior floresta tropical do mundo, o livro "Convivir en la Amazonía en el Siglo XXI: Guía de Planificación y Diseño Urbano para las ciudades en la selva baja peruana" ( em português, "Conviver na Amazônia do Século XXI: Guia de planejamento e desenho urbano para as cidades da selva baixa peruana"), foi selecionado como finalista na categoria de publicações da XII Bienal Iberoamericana de Arquitetura e Urbanismo. A edição, publicada em 2019 como parte das Publicações de Arquitetura PUCP, no âmbito do projeto CASA [Ciudades Auto-Sostenibles Amazónicas] da iniciativa Ciudades Resilientes al Clima do IDRC, FFLA e CDKN, concentra suas pesquisas no departamento de Loreto, apresentando-se como "um guia para arquitetura e desenho urbano, para assentamentos na floresta amazônica, incluindo os processos sociais a serem considerados".

Conviver na Amazônia no século XXI: guia de planejamento e desenho urbano para as cidades da floresta peruana - Image 1 of 4Conviver na Amazônia no século XXI: guia de planejamento e desenho urbano para as cidades da floresta peruana - Image 2 of 4Conviver na Amazônia no século XXI: guia de planejamento e desenho urbano para as cidades da floresta peruana - Image 3 of 4Conviver na Amazônia no século XXI: guia de planejamento e desenho urbano para as cidades da floresta peruana - Image 4 of 4Conviver na Amazônia no século XXI: guia de planejamento e desenho urbano para as cidades da floresta peruana - Mais Imagens+ 2

Intervenção costeira com impressão 3D: bancos e abrigos para a fauna aquática

À medida que a humanidade toma consciência do seu impacto no meio ambiente, também tem buscado formas para reverter alguns dos malefícios causados à fauna e à flora, sobretudo nas cidades. Nosso padrão de vida, de consumo e de construção tem causado danos severos à natureza. De fato, segundo um estudo no Weizmann Institute of Science, estamos em um ponto de inflexão onde a massa de todos os materiais fabricados pelo homem é igual à biomassa do planeta, e isso deve dobrar até 2040. Mas não necessariamente tudo o que construímos deve ter um impacto negativo. O projeto "The Tidal Dout" é um exemplo, parte de um projeto de revitalização abrangente em Kuk Po Village em Sha Tau Kok em Hong Kong, e que consegue reunir duas ecologias diferentes, o ambiente antropocêntrico e o natural.

Intervenção costeira com impressão 3D: bancos e abrigos para a fauna aquática - Image 1 of 4Intervenção costeira com impressão 3D: bancos e abrigos para a fauna aquática - Image 2 of 4Intervenção costeira com impressão 3D: bancos e abrigos para a fauna aquática - Image 3 of 4Intervenção costeira com impressão 3D: bancos e abrigos para a fauna aquática - Image 4 of 4Intervenção costeira com impressão 3D: bancos e abrigos para a fauna aquática - Mais Imagens+ 15

Arquitetura e natureza: como a arquitetura pode se inspirar em elementos naturais

A natureza é muitas vezes utilizada como fonte inspiradora para a arquitetura. Seja a partir de suas formas, a extração e utilização de seus materiais, ou até a incorporação de processos físicos e químicos nas tecnologias empregadas, é sempre relevante procurar relações entre o meio construído e o meio natural. Dos muitos ecossistemas presentes no planeta Terra, os oceanos representam a maior parte da superfície e guardam em si histórias, místicas, símbolos e formas que podem ser referenciadas na arquitetura.

Arquitetura e natureza: como a arquitetura pode se inspirar em elementos naturais - Image 1 of 4Arquitetura e natureza: como a arquitetura pode se inspirar em elementos naturais - Image 2 of 4Arquitetura e natureza: como a arquitetura pode se inspirar em elementos naturais - Image 3 of 4Arquitetura e natureza: como a arquitetura pode se inspirar em elementos naturais - Image 4 of 4Arquitetura e natureza: como a arquitetura pode se inspirar em elementos naturais - Mais Imagens+ 8