1. ArchDaily
  2. Espaços Públicos

Espaços Públicos: O mais recente de arquitetura e notícia

Projeto Chicago Riverwalk: recuperar o rio

Arquitetos: Sasaki Associates, Ross Barney
Localização: Chicago, Illinois, EUA
Ano de Projeto: 2009
Área: 14.000 m²
Orçamento: U$90.000.000 – 100.000.000

As cidades com bordas de mares ou rios quase sempre possuem uma dívida histórica com o tratamento das mesmas, sendo que executar projetos urbanos nestas áreas é uma tendência recente. Nas cidades que possuem somente o oceano ou um rio, os projetos ocorrem naturalmente em tais áreas. Entretanto em cidades que possuem ambas, a orla marítima é, em geral, preferida, transformando o rio em um esgoto ou um lugar vago em meio à cidade. Este artigo mostra um projeto que busca recuperar "a segunda Costa" de Chicago e transformá-la num espaço urbano.

Projeto Chicago Riverwalk: recuperar o rio - Image 1 of 4Projeto Chicago Riverwalk: recuperar o rio - Image 2 of 4Projeto Chicago Riverwalk: recuperar o rio - Image 3 of 4Projeto Chicago Riverwalk: recuperar o rio - Image 4 of 4Projeto Chicago Riverwalk: recuperar o rio - Mais Imagens+ 9

“Campo de Cebada” em Madri: um projeto local de autogestão artística

O Campo de Cebada é um terreno localizado no bairro La Latina, em Madri, que desde o século XV tem atuado como um polo de interação social na cidade. Em seu início, foi conhecido como a Praça de La Cebada, onde os comerciantes trocavam e vendiam produtos agrícolas. No entanto, em junho de 1870, iniciou-se a construção do Mercado de La Cebada, deixando uma parte livre, onde se instalaram alguns vendedores informais. Isso se manteve até 1968, quando foi iniciada a construção do centro Poliesportivo La Latina no terreno até então desocupado.

Este centro desportivo funcionou até 2009, quando um plano do município o incluiu num projeto de remodelação que implicava sua demolição total. Ainda que tenham feito promessas de que ali se levantaria um edifício de melhor qualidade, a crise evitou que isso se concretizasse. Como os vizinhos haviam perdido seu lugar de encontro e recreação, em 2011 organizaram-se e deram origem ao Campo de Cebada, um espaço de 5.500 m², onde se realizam atividades esportivas, festivais, oficinas artísticas e intervenções urbanas.

Mas, como surgiu e foi mantido este projeto?

A seguir mais detalhes.

“Campo de Cebada” em Madri: um projeto local de autogestão artística - Image 1 of 4“Campo de Cebada” em Madri: um projeto local de autogestão artística - Image 2 of 4“Campo de Cebada” em Madri: um projeto local de autogestão artística - Image 3 of 4“Campo de Cebada” em Madri: um projeto local de autogestão artística - Image 4 of 4“Campo de Cebada” em Madri: um projeto local de autogestão artística - Mais Imagens+ 6

“Alley cat”: provas de ciclismo em meio à cidade

A tarde de 9 de julho, terça-feira, se sucedia normalmente em Santiago do Chile: os carros, as bicicletas e as pessoas iam de um lado a outro na esquina da Santa Isabel com a Arturo Prat. Era o ambiente sistemático e agitado de sempre, onde se circula quase que por inércia entre o sonho e a rotina.

Todavia, às 21h cerca de 60 ciclistas irromperam no frenesi cotidiano com um único objetivo: chegar em primeiro lugar (ou, ao menos, bater seus próprios recordes). Não importava se a bicicleta tinha marchas, freios ou nenhum dos dois. Na realidade, a maior parte dos participantes corria sobre uma bicicleta de pinhão fixou um de apenas uma marcha. Tampouco tinham rota definida, apenas pontos pelos quais tinham que passar. E o prêmio? A satisfação de fazer parte desta catarse de ciclistas, a toda velocidade pela cidade.

Intervenção urbana: “Head in the Clouds”, Nova York

Intervenção urbana: “Head in the Clouds”, Nova York - Arquitetura CulturalIntervenção urbana: “Head in the Clouds”, Nova York - Arquitetura CulturalIntervenção urbana: “Head in the Clouds”, Nova York - Arquitetura CulturalIntervenção urbana: “Head in the Clouds”, Nova York - Arquitetura CulturalIntervenção urbana: “Head in the Clouds”, Nova York - Mais Imagens+ 15

Nova York é a cidade dos arranha-céus - edifícios enormes de concreto, sólidos e pesados. Porém, desta vez, não foi a magia dos edifícios, mas de uma nuvem que desceu do céu para divertir, imaginar e passar uma mensagem importante. A nuvem é feita de 53.780 garrafas de plástico reciclado - o mesmo número de garrafas descartadas em Nova York em apenas uma hora. Segundo seus criadores, Jason Klimoski e Lesley Chang do StudioKCA, o projeto, chamado "Head in the Clouds", é um sistema mecânico com um sentido poético.

Pistas de skate que agem como contenção contra inundações

Uma série de chuvas torrenciais e inundações na Dinamarca preocuparam os planejadores e urbanistas. Pensando em prevenir maiores problemas decorrentes das chuvas, a cidade de Roskilde criou um sistema bastante original de drenagem em grande escala, que além de lidar com o excesso de água, pode servir como espaço de estar e para a prática de skate.

Pistas de skate que agem como contenção contra inundações - Image 1 of 4Pistas de skate que agem como contenção contra inundações - Image 2 of 4Pistas de skate que agem como contenção contra inundações - Image 3 of 4Pistas de skate que agem como contenção contra inundações - Image 4 of 4Pistas de skate que agem como contenção contra inundações - Mais Imagens+ 3

Dez ideias sustentáveis para transformar as cidades. Parte II

Prosseguindo com o artigo da semana passada, continuamos com as outras 5 ideias sustentáveis para transformar as cidades, apresentadas pela organização dinamarquesa Sustainia.

6. Projetar a cidade aproveitando a luz natural

Um novo método de projetar a cidade é a otimização da distribuição de luz do dia, para revitalizar os edifícios e bairros e, por sua vez, reduzir o consumo de energia. A luz natural é um recurso valioso para ser aproveitado nas cidades e, por isso, Henning Larsen Architects e seus associados desenvolveram um método de planejamento urbano sustentável que analisa sistematicamente os mapas de incidência solar nas áreas urbanas e edifícios, implementando-o através de uma estratégia operacional para a reabilitação sustentável de habitações no âmbito da cidade.

Mais sobre as últimas ideias sustentáveis para transformar as cidades a seguir.

Vagas de carro se transformarão em áreas de convivência em SP

Entre os dias 15 e 18 de agosto, duas vagas da Zona Azul de São Paulo serão transformadas em áreas de convivência semelhantes a pequenas praças, inspiradas nos “parklets” americanos. Serão ocupadas duas vagas em diferentes locais da cidade, uma na rua Amauri, no bairro Itaim Bibi, e outra na rua Maria Antônia, em Higienópolis.

Os idealizadores do projeto, do Instituto Mobilidade Verde, preferem o nome “zona verde”, em contraponto à Zona Azul do sistema de estacionamento. As mini-praças serão equipadas com bancos, estacionamentos de bicicletas, vegetação e iluminação através de energia solar. Todos os materiais utilizados no projeto são certificados.

Intervenções urbanas em sinais de trânsito / Clet Abraham

Algumas ruas de Barcelona, Florença, Londres, Milão, Paris e Roma, dentre outras cidades, sofreram algumas intervenções urbanas em seus sinais de trânsito nos últimos anos. O autor dessas intervenções, Clet Abraham, é um escultor e pintor francês que há cerca de vinte anos se mudou para a Itália para estudar arte, porém, se apaixonou pelo país, atraído por sua cultura e suas cidades. Desde quando instalou seu estúdio em Florença, persegue a ideia de intervir na sinalização de trânsito, para que os pedestres vejam suas obras.

Inicialmente suas obras de arte, em geral esculturas, se limitavam a galerias, por isso resolveu aumentar a abrangência de seu trabalho, incluindo os cidadãos comuns do cotidiano urbano. Além disso, queria que suas mensagens tivessem um aspecto mais cômico e de entretenimento, sem perturbar a legibilidade das sinalizações, para que as pessoas pudessem interpretá-las, experimentando um momento especial ao se deslocarem pela cidade.

Intervenções urbanas em sinais de trânsito / Clet Abraham - Image 1 of 4Intervenções urbanas em sinais de trânsito / Clet Abraham - Image 2 of 4Intervenções urbanas em sinais de trânsito / Clet Abraham - Image 3 of 4Intervenções urbanas em sinais de trânsito / Clet Abraham - Image 4 of 4Intervenções urbanas em sinais de trânsito / Clet Abraham - Mais Imagens+ 4

As piores praças e parques do mundo segundo PPS

Há alguns dias apresentamos as melhores praças do mundo de acordo com um estudo realizado pelo grupo Projeto para Espaços Públicos (Project for Public Spaces, PPS). Agora mostramos um resumo do mesmo site, com algumas das piores praças e parques do mundo, entre os quais se destacam lugares conhecidos como os espaços públicos do Guggenheim de Bilbao, The National Mall em Washington e a Praça da Concórdia em Paris.

A metodologia PPS considera uma série de critérios que lhes permitem avaliar os espaços públicos e definir o êxito dos mesmos: A Sociabilidade, Os Usos e atividades, Conforto e imagem, Acessos e ligações. Outros critérios empregados nessas análises são aspectos qualitativos para julgar o lugar e aspectos de caráter mais objetivo que podem ser medidos estatisticamente.

A seguir apresentamos algumas questões do porquê, segundo a metodologia PPS, esses espaços não funcionam.

Como Fazer Cidades: Grande Birmingham

A imagem acima indica as palavras mais mencionadas no Plano Big City Birmingham e evidencia o foco dos esforços no centro da cidade e a planificação dos bairros. Birmingham entra na categoria “Como Fazer Cidades” por gerar uma nova leitura em torno de seu centro histórico, direcionando suas tendências de desenvolvimento a um cenário de projeção regional. Afirma-se que o centro de Birmingham deve ser intenso e movimentado, expandindo seus limites para além do anel de concreto que durante décadas manteve o tecido da cidade segregado e inacessível àqueles que não possuíam carro. Um centro que faça jus à Grande Birmingham deve incrementar seu movimento mediante uma maior conectividade com o restante da cidade, enquanto se diversifica, multiplica sua oferta de habitação e classifica distintos bairros especializados para potencializar um ambiente urbano único e diferenciado que seja o motor de seu crescimento econômico local.

Aniversário de 460 anos de São Paulo será comemorado com o evento SP na Rua

Amanhã, 25 de janeiro, São Paulo completa 460 anos, e para celebrar esta data, uma série de eventos e atividades marcarão a noite de sábado para domingo no centro da cidade.

A programação tem início às 22h de sábado, com atividades marcadas até às 6h da manhã de domingo.  Coletivos atuantes da cidade se encontram no centro antigo para uma contemplação lúdica de ruas e lugares históricos. Durante toda madrugada haverá várias pistas de dança ao ar livre, além de palestras, instalações e intervenções artísticas.

Nove propostas inovadoras de mobiliário urbano

Texto por Constanza Martínez Gaete via Plataforma Urbana. Tradução Archdaily Brasil.

O mobiliário urbano cumpre funções tão importantes nos espaços públicos das cidades que sua ausência é imediatamente percebida pelas pessoas. Na verdade, sua ausência pode transformar uma visita a um lugar em uma experiência incômoda, muitas vezes fazendo com que não tenhamos vontade de voltar.

Uma vez que as pessoas saem de suas casas, utilizam bancos​​, lixeiras e bicicletários – onde estes existem – e, à medida que escurece, se sentem mais seguras em ruas iluminadas. No entanto, em alguns países, já existe uma preocupação em implantar nos espaços públicos equipamentos que, além de satisfazer as necessidades dos habitantes, sejam também um elemento estético.

A seguir você pode ver dez propostas de mobiliário urbano. 

Como um enfoque compartilhado permite construir lugares atrativos?

A Organização Project for PublicSpaces (PPS) define o “Placemaking” como um processo acessível a qualquer pessoa que permite explorar a criatividade das cidades. Quando aberto e inclusivo, pode fazer com que as pessoas se sintam atraídas pelos lugares nos quais vivem e sintam-se mais propensas a envolver-se em suas comunidades.

Há pouco tempo a PPS publicou uma série de três artigos sobre esse processo. Este é o primeiro deles e apresenta distintas opiniões sobre a forma de fazer cidade, o papel das comunidades para que a criação de lugares funcione, a função da arte nos espaços urbanos e como estes podem se converter em lugares atrativos para as pessoas.

Como fazer cidades: o modelo de Medellín

Os cartões postais de Medellín se deslocaram para setores da cidade que, historicamente, permaneceram afastados da imagem exportada ao resto do mundo, mudaram para pólos que passaram por radicais transformações. Através de um novo modo de fazer arquitetura orientada à integração social em uma rede de espaços públicos vulneráveis, a cidade se distancia do ranking das mais violentas da América Latina. Medellín deixa de associar-se com seus índices de insegurança para construir uma nova narrativa, introduzindo o Metrocable - sistema de teleféricos - associado a espaços públicos inovadores e a uma arquitetura que considera o entorno natural e construído.

Hangouts On Air – A importância da praça pública e da internet para as trocas de ideias

Manifestações em diversas capitais brasileiras contra o aumento das tarifas de transporte público (sim, isso também entra na pauta dos protestos), mas sobretudo contra a inércia social e política na qual o país se vê mergulhado há muito tempo, marcam um momento que não poderia ser mais propício para o lançamento da nova ferramenta do Google - Hangouts On Air – que permite transmissões de vídeo entre várias pessoas e que podem compartilhadas ao vivo para um público maior.

A Cidade É Para Brincar / Basurama

O coletivo Basurama se dedica desde 2001 à gestão e produção de manifestações culturais variadas. Seus projetos enfatizam a importância do espaço público como ponto de encontro e interação nas cidades, propiciando a transformação social mediante estratégias lúdicas e participativas junto da necessidade de prolongar a vida útil de certos materiais para que estes não terminem no lixo.

A última intervenção do coletivo foi nomeada “A Cidade É Para Brincar. Sou Criança De 0 a 99 Anos” e ocorreu na Virada Cultural 2013 de São Paulo, no final de maio de 2013. Saiba mais na continuação.

A Cidade É Para Brincar / Basurama - Arquitetura CulturalA Cidade É Para Brincar / Basurama - Arquitetura CulturalA Cidade É Para Brincar / Basurama - Arquitetura CulturalA Cidade É Para Brincar / Basurama - Arquitetura CulturalA Cidade É Para Brincar / Basurama - Mais Imagens+ 9

Programa de Murais Artísticos transforma a paisagem urbana do centro da Filadélfia

Por Alex Riemondy para Global Voices; publicado em This Big City

O Programa de Murais Artísticos da Filadélfia, Estados Unidos, teve início em 1984 como parte de uma campanha para erradicar as pichações da cidade. Desde então, mais de 3.000 murais foram cridos e cada um se transformou em um ponto distinto da paisagem urbana. Na Filadélfia, os murais se transformaram em uma oportunidade única para o desenvolvimento e a participação das comunidades, uma vez que fomentam as relações entre escolas, organizações populares, órgãos municipais e filantropos.

Prefeitura de BH anuncia mais 114 km de ciclovias

Segundo a Prefeitura da capital mineira, há 114 km de ciclovias em estágio de projeto executivo. A Avenida Olegário Maciel, na Regional Centro-Sul, receberá uma ciclovia com tachões que a separarão da pista dos automóveis. Já na Avenida Otacílio Negrão de Lima, a ciclovia da orla da Pampulha recebeu o recapeamento do asfalto e, até julho deste ano, serão completados mais 7,5 km.