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Espaços Públicos: O mais recente de arquitetura e notícia

12 critérios para determinar um bom espaço público

Por Constanza Martínez Gaete, via Plataforma Urbana. Tradução Archdaily Brasil.

“New City Life” é um livro que oferece uma revisão intergral da história da vida urbana, desde a sociedade industrial, até a sociedade de consumo. Entre os vários aspectos presentes na publicação, talvez o que mais se destaca é a evolução ocorrida na concepção da qualidade dos espaços públicos, uma vez que, se para muitos estes espaços possuíam um papel secundário, hoje esses espaços são cruciais para o desenvolvimento das cidades e sua integração com os habitantes. A partir disto, os autores condensaram seus princípios em 12 pontos que permitem diagnosticar se um lugar se classifica ou não como um bom espaço público.

Escrito pelos urbanistas dinamarqueses Jan Gehl, Lars Gemzøe e Sia Karnaes, e publicado em 2006, serviu como base para que a jornalista Natália Garcia, em conjunto com as artistas Juliana Russo, Marina Chevrand e Calu Tegagni, criassem o projeto que foi parte da exposição “Cidades para as Pessoas”, que aconteceu na Galeria Cultural Matilha, em São Paulo.

A seguir, os doze critérios.

A Recuperação da Calçada no Desenho da Cidade

O principal tipo de espaço público nos Estados Unidos é a rua. Por muito tempo ela se demonstra como o suporte para a economia, servindo de cenário para o intercâmbio e interação entre clientes, comerciantes e empresários. Sob o ponto de vista de que as ruas e as cidades não são estáticas, tampouco completas, e com base de que é na calçada que surge a ideia da criação de valores, estas continuam crescendo como facilitadoras da vida urbana. Como nos rios, estes pontos de contato com a “margem” criam diversas atividades. Portanto, na medida em que nossas ruas recebem carros mais rápidos e maiores, o rio torna-se o caminho para separar a atividade que dá origem às calçadas.

Patrimônio, espaço público e sustentabilidade urbana

Texto Original por Martín M. Muñoz, autor da tese de licenciatura em Urbanismo da Universidad Nacional de General Sarmiento (Bs. As., ARG.), via Plataforma Urbana. Tradução Archdaily Brasil

O patrimônio arquitetônico hierarquiza o espaço público que emoldura, e com ele contribui enormemente à tão almejada sustentabilidade de nossas cidades. Este artigo busca colocar os leitores em relação a destacar a pertinência de repensar a paisagem urbana em seu conjunto a partir da escala humana.

Nos últimos anos, vem ganhando grande destaque o termo “sustentável”. Concebido como um novo ideal a ser alcançado, o termo está ligado fortemente à consolidação dos avanços da ecologia como um campo de estudo e de ação desde os anos setenta. E neste sentido, o termo “sustentável” também é utilizado como sinônimo, e enquanto cada palavra reconhece uma origem diferente, atualmente ambas se encontram interligadas pelo mesmo paradigma em voga que as relaciona há mais de 40 anos: o desenvolvimento sustentável. Assim que hoje, frente ao futuro, é necessário voltar a nos perguntarmos o que é ser sustentável. Porque o cenário que foi testemunha da criação deste conceito sofreu uma mudança drástica quando o crescimento da população mundial foi observado que, desde 2007, mais de metade vive em cidades. O que muitos apontaram como o triunfo definitivo das cidades e início da era urbana, cabe a nós convocar a repensar como a humanidade pensa sustentar este processo e sustentar-se futuramente.

“Galeria Urban Forms”: Galeria de arte urbana ao ar livre em Lodz, Polônia

Em Lodz, Polônia, há grandes murais que cobrem fachadas de 21 edifícios do centro da cidade, que pelas suas proximidades, deram origem à “Galeria Urban Forms”, exposição permanente de arte no espaço público. Ela pode ser percorrida a pé, em poucas horas ou em minutos, se você visitar o mapa interativo da galeria, onde são agrupados os trabalhos de artistas da Alemanha, Austrália, Brasil, Chile, Espanha, França e Polônia.

“Galeria Urban Forms”: Galeria de arte urbana ao ar livre em Lodz, Polônia - Image 1 of 4“Galeria Urban Forms”: Galeria de arte urbana ao ar livre em Lodz, Polônia - Image 2 of 4“Galeria Urban Forms”: Galeria de arte urbana ao ar livre em Lodz, Polônia - Image 3 of 4“Galeria Urban Forms”: Galeria de arte urbana ao ar livre em Lodz, Polônia - Image 4 of 4“Galeria Urban Forms”: Galeria de arte urbana ao ar livre em Lodz, Polônia - Mais Imagens+ 16

Dez modos de transformar as cidades através de placemaking e espaços públicos

Em 2011, Un-HABITAT e Project for Public Spaces (PPS) assinaram uma cooperação de 5 anos que pretende chamar a atenção internacional sobre a importância dos espaços públicos nas cidades, fomentar trocas de ideias e educar uma nova geração de planejadores, projetistas, ativistas comunitários e outros líderes civis sobre os benefícios daquilo que chamamos "metodologia de placemaking". Esta parceria está ajudando no desenvolvimentos de cidades onde pessoas de todas as classes sociais e idades possam viver em segurança social e econômica. Para alcançar este objetivo, foram publicados 10 passos informativos sobre as medidas que as cidades e comunidades podem tomar para melhorar a qualidade de seus espaços públicos. 

Continue lendo para saber mais a respeito destes passos.

“River to the People”: Plano de Recuperação da Costa de Nova York

Durante a passagem do furacão Sandy em Nova Iorque, inundações excederam a capacidade do rio East de Manhattan e atingiram as casas e subestações de energia provocando apagões generalizados. A tempestade enalteceu os efeitos da mudança climática e as preocupações sobre a capacidade da cidade em suportar tais eventos climáticos. Como resposta, o escritório de arquitetura WXY Architecture + Urban Design, desenvolveu um projeto que reforça os 3,5 quilômetros de margem costeira em Manhattan, que se estende desde a ponte Brooklyn até a Rua 38.

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“NYFi”: Uma proposta para reinventar o telefone público em Nova York

Por Constanza Martínez Gaete. Via Palataforma Urbana. Tradução Archdaily Brasil.

Há alguns meses, o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, anunciou o concurso “Desafio para redesenhar os Telefones Públicos”, com a ideia de revitalizar os clássicos telefones das calçadas e convertê-los em equipamentos que possam ser mais úteis e funcionais às atuais necessidades dos cidadãos. Consideraram-se cinco categorias: criatividade, conectividade, funcionalidade, impacto na comunidade e projeto visual, sendo que em cada uma houve um vencedor. Logo, as cinco propostas foram submetidas a uma votação pública pelo Facebook, resultando no ganhador do projeto “NYFi”.

Será multado quem jogar lixo nas ruas do Rio de Janeiro

A prefeitura do Rio de Janeiro multará a partir de Julho àqueles que jogarem lixo na ruas, com punições que varia de R$ 157 a R$ 980.

São Paulo e sua crescente agricultura urbana

Apesar de ser a maior metrópole do país e continuar se expandindo cada vez mais, a cidade de São Paulo tem desenvolvido práticas de agricultura urbana em praças e vazios existentes em seu tecido urbano.

O Shopping Center. Novo Espaço Urbano?

Texto por Beatriz Mella via Plataforma Urbana. Tradução Archdaily Brasil.

Há alguns dias foi divulgado na imprensa o resultado de um ranking latino americano que afirma que o Chile é o país com maior quantidade de metros quadrados de shopping Center para cada 100 habitantes, o que em termos práticos significa que a cada 100 pessoas, há 15 m² de centros comerciais.

Hoje em dia estes espaços amplamente criticados por suas tipologias construtivas, relações com seus entornos, espaços de socialização e origem baseada no consumo, se converteram nos espaços mais procurados das cidades, sendo eleitos, em alguns casos, como novos espaços de urbanidade e de encontro.

O que significa este número para a cidade?

O uso misto do solo como mecanismo para reduzir a criminalidade

Texto por Constanza Martínez Gaete via Plataforma Urbana. Tradução Archdaily Brasil.

Acredita-se que os bairros que tem uma mistura de usos de solo – comerciais, escritórios, e residenciais - apresentam uma série de benefícios. No entanto, há alguns anos, uma modificação no planejamento urbano buscou separar os usos do solo, colocando as áreas residenciais em um setor da cidade e as áreas comerciais em outro. Os bairros de uso misto, onde as pessoas podem caminhar mais, geram benefícios para a saúde de seus habitantes e fomentam a criação de comunidades mais ativas, com qualidade de vida superior.

Tapumes recebem intervenções artísticas em São Paulo

Após a Lei Cidade Limpa, que entrou em vigor em 2007, a paisagem urbana de São Paulo mudou consideravelmente com a ausência dos outdoors. Porém, a lei, de certa forma, incentivou o patrocínio de manifestações artísticas por empresas desde que estas não mencionassem sua marca.

A partir disso, algumas construtoras e incorporadoras passaram a usar alguma linguagem artística para marcar sua presença nos locais de suas construções sobre os tapumes.

Festival Baixo Centro em São Paulo terá 530 atividades

Os bairros paulistanos Barra Funda, Campos Elísios, Luz, Santa Cecília e Vila Buarque receberão o Festival Baixo Centro a partir do dia 5 de Abril, sexta-feira, durante dez dias com artes plásticas, musica, dança, teatro e outras atividades culturais.

“The Lancaster Boulevard”: A economia como chave do desenvolvimento urbano

Quando uma rua é eleita por um município para melhorias em iluminação pública, mobiliário urbano ou calçadas, não apenas os vizinhos que passam por ali frequentemente são os maiores beneficiados, mas dependendo das atividades econômicas que se desenvolvam nesta zona, é possível potencializar uma área que irá influenciar toda a cidade.

Esse é o caso de Lancaster, uma cidade estadunidense localizada 112 quilômetros ao norte do centro de Los Angeles, que desde 1980 tem protagonizado um rápido crescimento de sua população, que atualmente chega aos 150.000 habitantes. De fato, entre 2000 e 2010, sua população triplicou e sua área urbana se expandiu notoriamente. No entanto, este desenvolvimento não tem sido graças aos seus índices econômicos, já que o preço das casas baixou dois terços e o desemprego chegou a 15,6% em agosto de 2012, valor maior que a média do estado da Califórnia que é de 10,4%.

Isto levou os comerciantes a migrarem para outras áreas, o que fez com que o centro histórico sofresse um processo de deterioração, atraindo outro problema: a delinquência. Para mudar isto, em 2008, traçou-se uma estratégia de zoneamento que buscava potencializar a circulação da cidade através do incentivo de usos mistos do espaço entre motoristas e pedestres, a instalação de novas empresas, a construção de uma paisagem urbana que facilitasse os deslocamentos e fosse multifuncional. O responsável pelo projeto é o escritório de arquitetura e planejamento Moule & Polyzoides.

Mais detalhes a seguir.

Espaços comuns: Urbanismo, Sustentabilidade e a arte do Placemaking

O movimento sustentável está à beira do auge do sucesso, embora ainda há muito a ser feito para promover a cooperação e o investimento com o objetivo de enfrentar as emissões de carbono e as mudanças climáticas. A proliferação das considerações sobre o meio ambiente abarcaram quase todos os aspectos da vida cotidiana. Enquanto a maioria das pessoas de nossa sociedade hesitariam em se qualificar como ambientalistas, é inegável que há um crescente aparecimento da beleza natural e um desejo de harmonia para nosso desenho urbano. Sobre tudo, há um desejo básico de viver, agora e no futuro, em um lugar seguro, feliz e saudável. Em nenhuma parte isto é mais evidente do que no processo de projeto para a renovação dos espaços públicos, o que está se convertendo em uma atividade mais inclusiva e dirigida para e pela comunidade, com a finalidade de outorgar um grande benefício para o planeta e a população.

Intervenção Urbana: "Frota de Promessas Eleitorais Incumpridas"

Como motivo da celebração da Fiesta Nacional de España no último 12 de dezembro, o coletivo local Luzinterruptus optou por festejar de um modo distinto durante a noite. Ao invés de limpar as ruas como manda a tradição como parte dos preparativos da festa, os integrantes decidiram lançar 20 baldes de água com detergente para criar um rio pelas ruas de Madrid.

“Tagtool”: Um aplicativo para criar intervenções urbanas

Texto por Constanza Martínez Gaete via Plataforma Urbana. Tradução Archdaily Brasil.

Um complexo industrial abandonado situado ao lado de um cemitério em Viena foi eleito pelos artistas plásticos Maki e iink para a projeção de uma sessão de animação criada com o Tagtool.

Este é um aplicativo para iPad que permite que usuários conectem seus tablets entre si através de wifi com o intuito de desenhar personagens e dar-lhes movimento, os que podem ser projetados, como a intervenção ”A noite é nossa tela”, é apresentada no vídeo.

Mais detalhes e o link para download do aplicativo abaixo.

O que é uma cidade biofílica?

O termo “biofilia” é utilizado pela Universidade de Harvard para definir o grau em que os seres humanos estão conectados com a natureza e com outras formas de vida.