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Brutalismo: O mais recente de arquitetura e notícia

A realidade suspensa da arquitetura socialista da Coreia do Norte pelas lentes de Raphael Olivier

A Coreia do Norte é um dos poucos países ainda em regime comunista, e provavelmente o mais isolado e desconhecido do mundo. Este é o resultado da filosofia Juche -- um sistema político baseado na autossuficiência nacional que é parcialmente influenciada por princípios marxistas e leninistas. 

Nos últimos anos, no entanto, o país diminuiu as restrições aos turistas, permitindo o acesso a um número limitado de visitantes. Na série fotográfica “North Korea – Vintage Socialist Architecture", o fotógrafo francês Raphael Olivier retrata o patrimônio arquitetônico de Pyongyang. Conheça a capital do país pelas lentes de Olivier, a seguir.

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Arquitetura Moderna em Porto Alegre (Parte II): Entre o “Estilo Internacional" e o padrão brutalista nos anos 60/70 / Luís Henrique Haas Luccas

Foi evidente o predomínio da matriz corbusiana na fase inicial da arquitetura moderna em Porto Alegre, do final dos anos quarenta ao final dos anos cinquenta; um quadro creditável em grande parte ao êxito da Escola Carioca e sua consequente posição referencial assumida. Entretanto, é perceptível que a arquitetura local do período também se norteou por casos exemplares de outras latitudes e recebeu contribuições palpáveis menores como a uruguaia. O aporte do país vizinho foi um fato concreto, porém de dimensão menor que a apregoada há alguns anos, quando suposições eram instituídas como verdades pela repetição, na ausência de uma necessária historiografia. E é de se lamentar que esse subsídio qualificado tenha sido mais restrito do que se supunha anteriormente, limitando-se à formação de Demétrio Ribeiro e à colaboração de bons professores de Montevidéu [1] ao ensino local, além das duas obras importantes que o arquiteto Fresnedo Siri legou à cidade: o Hipódromo do Cristal e o Edifício Esplanada; e da contribuição posterior das cascas de cerâmica armada de Eladio Dieste, iniciada na CEASA (1970) e desenvolvida através da fábrica Memphis (1976), de um conjunto de residências e algumas edificações para fins comerciais.

Adaptação cinematográfica de "High-Rise" de Ballard oferece visão distópica do mundo

Este artigo foi originalmente publicado na Metropolis Magazine como “Dystopia in the Sky."

Para arquitetos, se eu posso generalizar toda uma comunidade profissional, existem poucos novelistas louvados como J.G. Ballard. Borges ou Calvino possuem sua significante porcentagem de admiradores, emprestando um adjetivo usado para descrever edifícios, Ballard é o mais icônico das figuras literárias - especialmente para os fãs de concreto. Tendo testemunhado a guerra enquanto criança, recebido treinamento em medicina, e posteriormente escrevendo a partir de um subúrbio de classe média, Ballard escreveu textos sobre a vida urbana que continuam a ser visceralmente desconfortantes.

Zupagrafika homenageia o brutalismo parisiense com modelos de papel

Zupagrafika homenageia o brutalismo parisiense com modelos de papel - Image 11 of 4
© Zupagrafika

Dando sequência ao "Brutal London", o Zupagrafika lançou recentemente outra série de modelos de papel, "Paris Brut", que recria a arquitetura brutalista de Paris do final dos anos 1950 até a década de 70. A série traz edifícios dos arrondissements e banlieues da cidade, estes últimos se recebendo as diversas Habitations à Loyer Modéré, um tipo de habitação com aluguel controlado comum na França.

Paris Brut é composta por seis modelos ilustrados: Orgues de Flandre, Les Choux de Créteil, Cité Curial-Michelet, Cité des 4000, Centre National de la Danse e Plan Voisin. A série toda é em com papel cartão reciclado e impresso e inclui anotações técnicas sobre cada edifício, incluindo o arquiteto, ano de construção e localização exata. 

Brutalismo e cultura: A segunda vida do Seminário São Pedro na Escócia

Gillespie, Kidd & Coia projetaram o Seminário São Pedro - outrora eleito o melhor edifício moderno da Escócia - que foi durante muito tempo vítima do destino, largado à decadência depois de ser abandonado apenas vinte anos após sua inauguração. Este artigo, originalmente publicado na Metropolis Magazine como "Ruin Revived," explica como mesmo neste estado de ruínas, estra dramática estrutura brutalista já está mostrando seu valor como equipamento cultural.

A arquitetura moderna, costumava-se dizer, era inadequada pois os materiais industrializados dos edifícios modernos não os permitiriam envelhecer com graça. O que poderiam essas carcaças retangulares comunicar às gerações futuras? 

O Seminário de São Pedro em Cardross, Escócia, é um exemplo vívido para este pensamento: construído em 1966 e abandonado 20 anos mais tarde, o seminário atingiu um estado de 'decrepitude agradável'. Vidro e gesso já se foram faz tempo. O concreto permanece em grande parte intacto, mas manchado e descascado. Coberturas e escadas cederam. Os únicos sinais de vida são os murais de grafite nos "interiores". No entanto, o sentido do lugar perdura, suas formas nobres ainda permanecem extremamente assertivas - se destacando diante da densa floresta circundante - e otimista.

"Utopia": Série fotográfica registra a arquitetura brutalista de Londres

O Studio Esinam, em colaboração com o fotógrafo britânico Rory Gardiner, divulgou a "Utopia", uma série fotográfica que registra e homenageia a arquitetura brutalista de Londres. 

Fotografada no início deste ano, a série captura alguns dos maiores exemplos do brutalismo londrino, como por exemplo o Barbican Estate, o Royal National Theatre, a Hayward Gallery, a Trellick Tower e o projeto  Robin Hood Gardens.

"Utopia": Série fotográfica registra a arquitetura brutalista de Londres - Image 1 of 4"Utopia": Série fotográfica registra a arquitetura brutalista de Londres - Image 2 of 4"Utopia": Série fotográfica registra a arquitetura brutalista de Londres - Image 3 of 4"Utopia": Série fotográfica registra a arquitetura brutalista de Londres - Image 4 of 4Utopia: Série fotográfica registra a arquitetura brutalista de Londres - Mais Imagens+ 16

Arndt Schlaudraff recria ícones da arquitetura com Lego

Na primeira Bienal de Arquitetura de Chicago, que aconteceu ano passado, uma das exposições era Architecture is Everywhere, de Sou Fujimoto Architects, na qual o escritório usou itens cotidianos, como grampos, caixas, salgadinhos, pedras e bolas de ping pong, combinados com figuras humanas, para criar novas formas arquitetônicas. Operando com a filosofia de que a "arquitetura é primeiramente encontrada e, então, feita", o projeto expressa a crença do escritório de que não precisamos procurar em fontes típicas para pensar de forma ousada sobre as possibilidades formais da arquitetura.

Desenvolvendo esta filosofia e usando apenas blocos brancos de Lego, o artista berlinense Arndt Schlaudraff criou uma série de construções que emulam precedentes do mundo real, mas carecem de sua materialidade e cor. Os resultados são formas estéreis e sem escala, definidas pela ortogonalidade dos blocos que se encaixam e nos remetem a alguns edifícios consagrados. Exibindo seu trabalho através do Instagram, Schlaudraff já reconstruiu ícones como o Tate Modern, o Centro de Inovação UC de Aravena, e o Pavilhão Barcelona de Mies.

Vídeo conta a história do projeto Robin Hood Gardens de Alison e Peter Smithson

O cineasta britânico Joe Gilbert realizou um breve filme sobre o projeto Robin Hood Gardens de Alison e Peter Smithson em Londres. Acompanhado por comentários de Timothy Brittain-Catlin, o filme apresenta a "história e o estado atual da obra a partir de uma série de imagens monocromáticas do projeto."

Trailer de "High Rise" mostra a vida em uma megaestrutura brutalista

"Alguma vez já quiseste algo mais?" pergunta o personagem interpretado por Tom Hiddleston no trailer de "High Rise", um filme baseado no romance de J.G. Ballard escrito em 1975. Filmado quase como uma apologia à torre brutalista, o complexo conta com diversos equipamentos e comodidades: "quase não há razão para sair". A arquitetura retratada consiste em uma megaestrutura de concreto com belas empenas que destacam e contrastam com o mobiliário modernista dos interiores. Não diferente da megaestrutura residencial brutalista do Barbican, o "High Rise" conta com um supermercado, academia, piscina, spa e um escola. Talvez seja por isso que Hiddleston descreve o cenário do filme como "distintamente e definitivamente britânico". Assista, acima, ao trailer do filme, que será lançado em salas do mundo todo em 2016.

Construa seus próprios modelos de papel de edifícios modernistas poloneses

Construa seus próprios modelos de papel de edifícios modernistas poloneses - Imagem de Destaque
© Zupagrafika

Após o sucesso das series de Londres e Varsóvia, Zupagrafika lançou outra coleção de modelos de papel chamada Blokowice baseada na cidade de Katowice, Polônia.

Inspirada na arquitetura da região industrial de Silesian, Blokowice apresenta edifícios modernistas e brutalistas construídos entre as décadas de 1960 e 1980. A coleção inclui o Spodek e o Superjednostka, duas estruturas icônicas do centro da cidade, Osiedle Gwiazdy, um singular edifício em forma de estrela, Osiedle Odrodzenia, uma obra pré-fabricada em painéis de concreto localizada nos arredores da cidade, e a controversa estação de trens de Katowice, demolida em, 2011.

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AD Classics: Museu Brasileiro da Escultura (MuBE) / Paulo Mendes da Rocha

Que um edifício destinado à exibição de obras de escultura seja caracterizado por uma imensa laje de concreto protendido que cobre menos de um quinto da sua área, e que o mesmo edifício não precise de sombra já que é completamente fechado em níveis enterrados e semi-enterrados, leva a algumas questões contemporâneas sobre a arquitetura. Para que serve a arquitetura? O que determina um edifício? O que o diferencia de uma escultura? O que é o espaço público?

Com essas e outras contradições, ambiguidades e paradoxos materializados no MuBE, gostaríamos de saber dos nossos leitores suas respostas a essas inquietações que acompanham toda a história da arquitetura.

Compartilhamos a seguir uma sequência de 15 vídeos históricos da Intermeios da FAU-USP, que dão conta de toda a concepção, projeto e construção do Museu Brasileiro da Escultura em todas suas facetas, desde o projeto de arquitetura, passando pelo cálculo estrutural, ao paisagismo.

AD Classics: Capela de São Pedro / Paulo Mendes da Rocha

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As sombras quase não deixam ver o único pilar central do edifício. A laje de cobertura parece se apoiar apenas nos caixilhos dos vidros alinhados ao seu perímetro irregular. A altura visível da laje é similar à altura livre do nível de entrada: dois metros e cinco centímetros versus dois metros e vinte centímetros, respectivamente. A massa de concreto armado aparente sobre uma retícula envidraçada.

O que os videoclipes podem nos ensinar sobre arquitetura?

Quando se trata da confluência entre música e arquitetura, talvez a primeira coisa que vem à mente seja a afirmação de Goethe de que "a música é a arquitetura líquida." Goethe, no entanto, viveu antes do surgimento da MTV: os videclipes se tornaram filmes em miniatura, buscando capturar todo o tom, tendências e contexto de uma determinada música e traduzi-los visualmente. Melhor do que isso, a maneira como os videoclipes usam a arquitetura não é a mesma como qualquer documentário ou filme faz; a câmera tenta imitar a forma como as pessoas ouvem a música cortando e tecendo o entorno, projetado para os ouvintes, tanto quanto para os telespectadores. Então, vemos protagonistas voltando-se para o lado, elementos importantes posicionados longe do centro e planos que exploram e dissimulam os espaços em uma tentativa de ajustar a acústica das músicas para o ambiente.

O que isto significa para nós é que os videoclipes podem relacionar-se com a arquitetura e capturar seus tons subjacentes de uma forma que um filme se esforça para fazer. Para um arquiteto perguntando como o público realmente entende e interage com um pedaço de arquitetura ou lembra de um estilo, os videoclipes são uma mina de ouro inexplorada, uma vez que cada localização das filmagens procura mostrar como nossa cultura se relaciona com um edifício. Confira a seguir sete videoclipes que nos dizem muito sobre a arquitetura que eles apresentam.

Calvin Seibert cria impressionantes castelos modernistas de areia

"Eu sempre tive uma afinidade por arquitetura que atribuo ao fato de ter crescido em bairros e cidades que estavam constantemente em construção. Nossa casa foi a primeira da quadra. Acho que de certo modo eu estava mais interessado nas abstrações das fundações e da estrutura inicial que nas estruturas completas em si. As coisas que eu fazia naquela época tinham esta coisa de incompleta. À medida que me tornava mais consciente da arquitetura e seu vasto mundo, o brutalismo assumia como um dos estilos do momento. Ver revistas de arquitetura quando era criança e frequentar resorts de ski franceses de Marcel Breuer e Flaine construídos em concreto mexeu com minha sensibilidade, fui cativado."

Para o artista de Nova York, Calvin Seibert, castelos de areia são mais do que um divertido hobby de verão. Utilizando um balde de tinta, espátulas caseiras de plástico e cerca de 565 litros de água, ele cria espetaculares castelos modernistas. Leia a seguir uma entrevista com Seibert e mais fotos de sua obra.

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Clássicos da Arquitetura: Edifício Acal / Pedro Paulo de Melo Saraiva

Por Michelle Schneider Santos

O edifício tem dupla fachada: a oculta e a exposta. A fachada oculta é composta de quatro faces de vidro, tipo cortina, com caixilharia em alumínio. O distanciamento entre montantes é de um metro e trinta e dois centímetros. A fachada exposta é de concreto aparente, composta por sete módulos simétricos de dois metros e sessenta e cinco centímetros de largura e igual altura, no sentido horizontal, e doze módulos idênticos no sentido vertical. Cada face tem dezoito metros e setenta e cinco centímetros de largura e trinta e dois metros de altura, a partir do primeiro pavimento. Os módulos de concreto possuem duas barras diagonais, que resultam em um X inscrito em um quadrado, para o travamento estrutural, conformando uma grelha com o total de oitenta e quatro unidades em cada fachada. Trata-se de quatro planos suspensos com treliças tubulares, distantes sessenta centímetros do plano interno de vidro e sem intersecção nas arestas.

Embaixada dos EUA, de Harrison & Abramovitz, reabre em Havana

Pela primeira vez em mais de meio século os Estados Unidos reabriram sua embaixada em Havana, Cuba,, atraindo, recentemente, a atenção para o emblemático edifício modernista projetado por Harrison & Abramovitz. Historicamente associado por muitos cubanos à arrogância e imperialismo norte-americano, o edifício desempenhou um papel simbólico na relação política entre os dois países.

5 propostas para transformar a estação de ônibus de Preston em um novo centro da juventude

O Royal Institute of British Architects, juntamente com o Conselho Municipal de Lancashire, divulgou cinco propostas que buscam transformar a antiga Estação de Ônibus de Preston em um novo espaço público e centro da juventude. Cada projeto foi selecionado entre 100 propostas enviadas através de um concurso internacional de ideias que tinha como objetivo preservar a natureza brutalista do histórico edifício.

O aguardado plano de £13 milhões é um grande passo, considerando-se que a estação dos anos 1960, agora protegida pelo patrimônio histórico, quase foi demolida recentemente. Os esforços de reuso adaptativo são o resultado de uma bem sucedida campanha internacional que garantiu a continuidade da icônica estrutura.

Agora, a Prefeitura de Lancashire quer sua ajuda. Veja, a seguir, as cinco propostas finalistas e vote em sua favorita.

Instalação recria os playgrounds brutalistas de Londres

Um exploração de "design lúdico pós-guerra", a instalação The Brutalist Playground, concebida pelo coletivo Assemble e pelo artista Simon Terrill, foi recentemente aberta ao público na Galeria de Arquitetura do RIBA. A instalação imersiva se inspira em diversos marcos londrinos - Churchill Gardens, Pimlico, o Brunel Estate, Paddington e o Brownfield Estate em Poplar - onde os playgrounds eram feitos de concreto e ofereciam às crianças paisagens abstratas prontas a serem ocupadas por seus jogos e brincadeiras. Hoje, considerados inseguros, esses playgrounds não existem mais, assim, The Brutalist Playground foi concebido para explorar o lado lúdico do brutalismo.

Veja, a seguir, mais imagens da instalação.

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