Dentro do conjunto de debates no campo da arquitetura, a relação entre o desenvolvimento projetual e a educação – especialmente infantil – tem ganhado destaque. A relação entre o campo da arquitetura junto à sociologia e filosofia, por exemplo, é notória. Muitas vezes, ao desenvolver um projeto, discussões entre estes campos são imbuídas projetualmente como instrumento potencializante das relações entre espaço e usuário. Quando pensamos especificamente na tipologia educacional dedicada a crianças, tomamos mecanismos que vão muito além de questões físicas de ergonomia, mas pensamos na arquitetura como ferramenta educacional.
Em outras ocasiões, falamos sobre como projetar e calcular uma escada e também coletamos algumas referências de projetos portugueses que exaltam a versatilidade das escadas de madeira. Hoje, apresentaremos alguns dos nossos melhores exemplos para destacar o potencial multifuncional que as escadas podem ter em espaços interiores.
Os países que fazem parte do chamado Sul Global sofreram muitas transformações em suas cidades nos últimos anos devido, sobretudo, ao rápido crescimento dos centros urbanos e aos já conhecidos desafios econômicos e sociais característicos dos países "em desenvolvimento". O crescimento urbano, o desenvolvimento sustentável, a qualidade de vida, a saúde nas cidades e o desenvolvimento de sua própria identidade cultural são algumas das questões com as quais as arquiteturas locais tiveram - e ainda terão - que lidar.
Alguns jovens profissionais da arquitetura entenderam a importância de projetar tendo em vista seu próprio território, conferindo a essa arquitetura uma identidade claramente local. Ao desenvolverem novas tipologias e usarem seus próprios recursos materiais, apresentam soluções inovadoras, específicas para o local e, acima de tudo, essencialmente contemporâneas no sentido de se pensar o futuro da arquitetura e do planeta como um todo.
A XI Bienal Iberoamericana de Arquitetura e Urbanismo, que acontecerá no Paraguai, acaba de divulgar a lista dos projetos selecionados para participar da exposição de projetos. A seleção foi feita por comitês indicados por cada país. No Brasil os responsáveis são: UNA Arquitetos (curadores), Carlos Eduardo Comas, Fernando Luiz Lara, Guilah Naslavsky, Guilherme Wisnik, Luciano Margotto, Naia Alban, Otávio Leonídio e Paulo Henrique Paranhos. Em Portugal a seleção ficou a cargo de: Paulo David (curador), Ana Pedro Ferreira e Pedro Maria Ribeiro. Veja abaixo a lista completa dos projetos selecionados.
https://www.archdaily.com.br/br/917574/saiba-quais-sao-os-projetos-brasileiros-e-portugueses-selecionados-para-xi-biauPedro Vada
À medida que os habitantes urbanos se conscientizam mais dos impactos ambientais da produção e transporte dos alimentos, além da origem e a segurança do que consomem, a agricultura urbana está fadada a crescer e atrair os olhos públicos e políticos. Trazer a produção de alimentos para mais perto é, além de sustentável, pedagógico. No entanto, geralmente com dimensões reduzidas e outras restrições, as preocupações do cultivo de alimentos em cidades difere um pouco da agricultura tradicional.
Hortas urbanas podem ocupar uma infinidade de locais e ter escalas variadas - peitoris de janelas e varandas, lajes e terrenos baldios, pátios de escolas, parques públicos e até em locais improváveis, como em túneis de metrô. Também podem ser comunitárias ou individuais. Seja qual for o caso, é importante considerar algumas variáveis: