Após quase uma década em construção, a usina de geração de energia a partir de resíduos CopenHill, imaginada pela primeira vez pelo Bjarke Ingels Group, foi finalmente inaugurada em Copenhague. O ArchDaily cobriu inicialmente o projeto do BIG em janeiro de 2011,mas a usina incluiria posteriormente ideias hedonísticas do primeiro gerador de anéis de vapor do mundo e o financiamento coletivo através do Kickstarter. Hoje, o projeto cumpriu muitas de suas promessas e a CopenHill permanece como um zeitgeist arquitetônico moderno, refletindo a própria evolução do BIG.
Em sua terceira edição, a Bienal de Arquitetura de Chicago (CAB) já é considerada por muitos um dos principais eventos da arquitetura mundial. Inaugurada no último dia 19 de setembro, a Bienal tomou conta das principais ruas da cidade de Chicago apresentando uma série de exposições e instalações. Com curadoria da diretora artística Yesomi Umolu e sob o mote ...And other such stories, a bienal deste ano apresenta o trabalho de mais de oitenta colaboradores, dentre os quais dois brasileiros: a Usina - CTAH e o FICA - Fundo Imobiliário Comunitário para Aluguel. Entre os convidados internacionais figuram o MASS Design Group, o Forensic Architecture, o Theaster Gates entre muitos outros. Depois de visitar as principais exposições nestes primeiros dias de Bienal, apresentamos em primeira mão tudo aquilo que você não pode perder de vista, ou caso em Chicago, não deixe de visitar.
Uma das principais atrações do Festival Burning Man de 2018 foi o ORB, projetado por Bjarke Ingels, Iacob Lange e Laurent de Carniere. A esfera espelhada foi criada como uma representação conceitual da expressão da Terra e humana, não deixando rastro após ser desinflada. O projeto exigiu 30 toneladas de aço, 1.000 horas de soldagem e costura, e US$ 300.000 de recursos.
Como parte de sua série de mini-filmes, a dupla another :, em parceria com o compositor Yu Miyashita, produziu um vídeo que explora o processo de criação do ORB de uma forma sobrenatural.
No início deste ano, o projeto L'Arbre Blanc foi concluído em Montpellier, França. Projetado por Sou Fujimoto, Nicolas Laisné, Manal Rachdi e Dimitri Roussel, a estrutura em forma de árvore apresenta varandas em balanço que se projetam a partir de seu "tronco" para todas as direções. Com sua silhueta incomum, o edifício já é um marco na paisagem de Montpellier e vem atraindo muitos turistas.
https://www.archdaily.com.br/br/922237/larbre-blanc-de-sou-fujimoto-pelas-lentes-de-laurian-ghinitoiuLilly Cao
O Serpentine Pavilion 2019, do arquiteto japonês Junya Ishigami, está tomando forma em Londres. Uma série de fotografias de Laurian Ghinitoiu mostra o projeto com sua cobertura de forma livre. Ishigami é o segundo mais jovem arquiteto a projetar o pavilhão, e seu trabalho é conhecido por uma abordagem leve e efêmera. O pavilhão de 2019 consiste em uma superfície de ardósia que se eleva do solo, sustentada por pilotis que formam uma espécie de campo interno sob a cobertura.
Temos o prazer de apresentar o Escritório Aberto, uma nova seção do ArchDaily e MINI Clubman que levará você aos bastidores dos escritórios mais inovadores do mundo por meio de entrevistas em vídeo e uma galeria de fotos exclusiva com o espaço de trabalho de cada estúdio.
Embora edifícios antigos tenham presença e sejam atraentes, a demolição ou a mudança radical costumam ser seu destino. Enquanto alguns profissionais preferem introduzir estruturas completamente novas, outros optam por celebrar as obras do passado que serviram de base para a cidade que existe hoje.
Para as obras do Hotel Fouquet Barrière, em Paris, localizado a uma quadra da Avenida Champs Elysées, Edouard François foi selecionado para reformar toda a propriedade, incluindo escritórios, serviços de spa, fachada e pátios. A estratégia de projeto de François foi bastante clara e se baseou no termo “COPY-EDIT”; uma reinterpretação do “antigo” através de tecnologias e materiais contemporâneos.
Projetado por SelgasCano, o Serpentine Pavilion de 2015 será relocado na cidade de Los Angeles onde será aberto ao público oferecendo uma programação completa e gratuita ao longo do próximo verão. Idealizada pela Second Home - uma empresa dedicada à promoção de iniciativas criativas e sociais - em parceria com o Museu de História Natural de Los Angeles (NHMLAC), a iniciativa transformará a estrutura flexível do pavilhão em um edifício multifuncional aberto à comunidade, promovendo um programa amplo e diversificado voltado à arte, design, ciências e sustentabilidade.
https://www.archdaily.com.br/br/915868/serpentine-pavilion-projetado-por-selgascano-em-2015-sera-transferido-para-los-angelesNiall Patrick Walsh
Após serem vítimas de bombardeio, os edifícios parecem ter apenas um destino: a destruição. Severamente danificada durante a Guerra Civil Espanhola, a Igreja Gótica de Vilanova de la Barca (Lleida, Espanha), do século XIII, permaneceu abandonada desde 1936.
Foi apenas quase 80 anos depois que os remanescentes da estrutura –partes das naves, a fachada oeste e a abside ao leste– passaram por um processo de restauração e reforma. Desta vez, no entanto, o edifício não foi concebido para ser usado como uma igreja, mas como um salão multiuso.
O castelo Moritzburg na cidade de Halle é exemplar da arquitetura militar gótica da Alemanha do século XV. Apesar da destruição parcial das alas norte e oeste durante a Guerra dos Trinta Anos, o local conseguiu manter a maioria de suas características originais: uma parede ao redor, três das quatro torres redondas nos cantos e um pátio central.
Mas o mais importante é que o castelo abriga um museu de arte desde 1904. O desafio surgiu quando esse espaço de exposição precisou ser expandido, sem modificar ou adicionar as colunas originais. Com um pouco de genialidade e criatividade, Nieto Sobejano Arquitectos criou um novo espaço expositivo baseado numa ideia arquitetônica única e clara: uma nova cobertura.
Pesquisa é a chave para o projeto Shed #19 de Andrea Oliva— não apenas porque essa antiga fábrica foi transformada em um pólo tecnológico para investigação industrial, mas também porque a proposta arquitetônica usa a pesquisa como uma maneira de identificar as possíveis transformações no edifício. Neste caso, a rica história industrial e do lugar é considerada essencial na remodelação; e o projeto depende da compreensão de seu significado.
Com a mudança da indústria no último século, seja em termos de forma, localização ou tipo, os espaços de produção espalhados pelo mundo ocidental foram reaproveitados. Não há dúvidas ao ver essas estruturas. As grandes janelas, tetos altos e plantas otimizadas para o trabalho fabril agora marcam os espaços da “indústria criativa”. Pense na renovação do Tate Modern (de uma antiga central elétrica) realizada pelo escritório Herzog + de Meuron, ou na recente transformação colaborativa de um pátio de locomotivas em biblioteca nos Países Baixos.
https://www.archdaily.com.br/br/912297/frac-dunkerque-do-lacaton-and-vassal-e-um-eco-historico-em-forma-e-conceitoKatherine Allen