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Arquitetos: Mateo Arquitectura
- Área : 22200 m²
- Ano : 2021
No início deste ano, o projeto L'Arbre Blanc foi concluído em Montpellier, França. Projetado por Sou Fujimoto, Nicolas Laisné, Manal Rachdi e Dimitri Roussel, a estrutura em forma de árvore apresenta varandas em balanço que se projetam a partir de seu "tronco" para todas as direções. Com sua silhueta incomum, o edifício já é um marco na paisagem de Montpellier e vem atraindo muitos turistas.
Você já se sentiu andando à beira da insanidade? Ou como se estivesse andando muito perto de seu ponto de inflexão? Não? Bem, parece que o arquiteto Christophe Benichou já, e o resultado é uma estrutura de pequena escala cúbica em equilíbrio sobre o precipício de Pic-Saint-Loup.
Nomeado Tip-Box, o projeto foi concebido originalmente para um amigo de Benichou. Talvez percebendo que presentes devem se restringir a caixas mais tradicionais, o espaço busca servir como um mirante para a contemplação e descanso de caminhantes nas montanhas de Montpellier.
O sul da França é conhecido por suas praias sem fim, arquitetura do século XIX, verde abundante e monumentos de sua história. Por quase uma década, Le Festival des Architectures Vives (Festival de Arquiteturas Vivas) tem infundido arquitetura contemporânea nesta paisagem através da criação de uma série de pavilhões temporários. A partir de 2006 e 2013, respectivamente, as cidades de Montpellier e La Grande Motte foram palco de uma série de estruturas destinadas a animar segmentos históricos das duas cidades. Fundada com a missão de celebrar a obra seminal de uma geração próspera de arquitetos, o festival tem como objetivo produzir obras significativas e interativas projetadas para ativar os centros históricos das duas cidades.
Explore as instalações inspiradoras do Le Festival des Architectures Vives, a seguir.
Projetado por URBAN AGENCY e BET Satge, o edifício Le Twist consiste em um conjunto de 10 apartamentos de luxo com um restaurante no térreo que se abre para um jardim semi-público. Contratados em 2013, os arquitetos foram convidados a reavaliar uma proposta existente para Montpellier, França. Ao deslocar e rotacionar cada pavimento, o escritório pôde "respeitar e 'torcer' a lei de planejamento francesa", ganhando 40% de área construída.
FAKT Office, um estúdio com sede em Berlim e Zurique, criou uma instalação arquitetônica para o Festival des Architectures Vives que utiliza chapas perfuradas de alumínio para produzir uma estrutura geométrica que remete a uma nuvem. Patrocinado pelas empresas metalúrgicas Karl Dieringer e AMAG Austria Metall, a exposição explora as propriedades do alumínio e sua capacidade de criar novas formas.
As autoridades de Montpellier escolheram o projeto "A Árvore Branca (L'Arbre Blanc) de Sou Fujimoto Architects, Nicolas Laisné Associés e Manal Rachdi Oxo architects como vencedor do concurso "Folie Arquitetônico do século 21". Inspirada na tradicional vida ao ar livre da cidade e nas propriedades eficientes de uma árvore, a torre de uso misto se "alimentará" dos recursos naturais encontrados no local a medida que se ergue à altura de 17 andares e conecta os novos e antigos distritos de Montpellier.
Todos os verões as cidades francesas de Montpellier e La Grande Motte recebem o evento Le Festival Des Architectures Vives (Festival de Arquiteturas Vivas). Esse festival tem como objetivo sensibilizar o público em relação à arquitetura e proporcionar visibilidade ao trabalho dos arquitetos e designers. Nesse processo, o evento também chama a atenção para lugares anteriormente desconhecidos das duas cidades - em Montpellier, muitos jardins privados da cidade são abertos ao público na ocasião do evento. Já em La Grande Motte, a exposição acontece em meio aos espaços do centro da cidade. O festival deste ano conta com 18 instalações temporárias. Saiba mais sobre o evento a seguir.
BIG foi anunciado como o vencedor do concurso internacional para a nova Cité du Corps Humain (Museu do Corpo Humano) em Montpellier. Radicado na longa história médica da cidade, com a escola de medicina de renome mundial, que data do século X, o museu de 7800 m² busca "explorar o corpo humano a partir de um enfoque artístico, científico e social através de atividades culturais, exposições interativas, performances e oficinas".
Seu projeto, guiado por oito formas ondulantes que "se costuram" para criar um espaço contínuo subjacente, serviram como mediador entre a natureza e a cidade, o Parque Charpak e a prefeitura da cidade de Montpellier. As impressionantes vistas, acesso de luz do dia e conexões internas serão reveladas pela volume inconstante do museu.
A seguir, as palavras do arquiteto.