Cruzamentos peatonais inseguros, ciclovias que não são respeitadas pelos condutores, e trechos permitidos para automóveis apesar do risco que geram para ciclistas e pedestres são, lamentavelmente, problemas comuns em diversas cidades.
Mostramos a seguir um caso bem sucedido em Nova Iorque que apresentava os mesmos problemas, mas que foi resolvido com uma proposta de desenho urbano que consistiu, basicamente, em redistribuir o espaço viário a partir do Plano Visão Zero.
Nesta segunda edição de sua coluna "Beyond London" para o ArchDaily, Simon Henley, da Henley Halebrown, de Londres, discute uma possível influência que pode ajudar os arquitetos do Reino Unido a combater a hegemonia econômica que atualmente aflige o país - voltando-se para a orientação moral dos brutalistas da década de 1960.
Antes do Natal, eu terminei de escrever meu livro intituladoRedefining Brutalism. Como o título sugere, estou buscando redefinir o assunto, desintoxicar o termo e encontrar relevância no trabalho, e não apenas um motivo para nostalgia.O Brutalismo concreto é, para a maioria das pessoas, um estilo que você ama ou odeia. Mas o Brutalismo é muito mais do que apenas um estilo; é um modo de pensar e fazer. O historiador e crítico Reyner Banham argumentou em seu ensaio de 1955 e no livro de 1966 intitulado The New Brutalism: Ethic or Aesthetic que o Novo Brutalismo começou como um movimento éticopara depois ser entendido como um estilo. Hoje, é um espelho a ser erguido para a arquitetura do neoliberalismo, para uma arquitetura que serve ao capitalismo. Mais do que nunca, a arquitetura é associada à marca dos grandes arquitetos cujo trabalho tem pouco a ver com os desafios que a sociedade enfrenta, que hoje não são muito diferentes daqueles enfrentados pela geração do pós-guerra: construir casas, lugares para aprender e trabalhar, lugares para aqueles que são mais velhos e doentes, e lugares para se reunir. Podemos aprender muito com essa geração passada.
Designer Esloveno Saša J. Mächtig concebendo o conceito para o K67, projeto de meio século atrás, mas suas ideias de indeterminação e abertura permanecem relevantes. Imagem Cortesia do Museu de Arquitetura e Design, Liubliana
Mesmo em idade relativamente avançada, o Quiosque K67 - um sistema de estruturas modulares em fibra de vidro - se mantém ativo. Um quiosque em Kromberk, na Eslovênia, na antiga Iugoslávia tornou-se um espaço para criar abelhas. Outro, usado por um vendedor de alimentos da Bósnia e Herzegovina, recebeu uma adição de alvenaria. Na Liubliana, um quiosque que, anteriormente abrigava os atendentes de um estacionamento, agora suporta uma máquina de bilhetes automatizada.
Estas podem não ter sido as adaptações que o designer esloveno Saša J. Mächtig tinha em mente quando concebeu pela primeira vez o K67, há 50 anos. Mas contabilizar todos elas teria sido impossível. Em teoria, o sistema permitiu configurações e variações ilimitadas. Quando a produção parou em 1999, cerca de 7.500 unidades do K67 tinham sido fabricadas. Enquanto a maioria permaneceu na Iugoslávia, alguns foram exportados para o exterior - entre outros lugares, para a Polônia, Japão, Nova Zelândia, Quênia, Iraque, a antiga União Soviética e os Estados Unidos. Em todo o mundo, eles foram adaptados para usos que vão desde as estações de patrulha de fronteira a estandes de esqui, cabines para varejo e fast-food. Ninguém está realmente certo de quantos ainda estão em uso hoje ou que outros tipos existem, mas essa capacidade interminável de surpresa está entre suas maiores qualidades. A K67, uma recente retrospectiva do trabalho de Mächtig no Museu de Arquitetura e Design na Liubliana, conseguiu restaurar seu brilho original. E o fez sem suprimir os desvios. Como Maja Vardjan escreve em seu ensaio de catálogo, o que distingue o K67 é "a sua posição entre a arquitetura e o design industrial, o encaixe na moldura de uma cidade e sociedade modernas, nos rituais da vida cotidiana e, por último, mas não menos importante, sua persistente capacidade de reinventar-se". Enquanto os esquemas arquitetônicos visionários das décadas de 1960 e 1970 podem inspirar anseio nostálgico (o que poderia ter sido!), os quiosques K67, mesmo que desapareçam, provocam uma pergunta: por que eles persistiram por tanto tempo?
Abordar o espaço de um auditório através de seus cortes permite entender a representação como uma adequada ferramenta para se aproximar ao projeto de acústica, acessibilidade e iluminação. Estes componentes são os que fazem do desenho de um auditório uma tarefa complexa, e que evidenciam a necessidade de realizar estudos pertinentes e específicos.
Existe uma diversidade de respostas às coxias de um auditório que concebem múltiplas formas de afrontar as demandas que exigem. Por isso, selecionamos uma série de cortes de diferentes auditórios que podem te ajudar a compreender como alguns arquitetos resolveram este desafio.
A seguir, veja a seleção de 30 auditórios que podem te inspirar.
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Estação da Luz. Image Cortesia de Terra Urbanismo
Representações de arquitetura podem servir a diferentes propósitos. Artur Rozestraten em um artigo intitulado Representação do projeto de arquitetura: uma breve revisão crítica, diz que existe uma acepção muito comum de “representação como o substituto de algo ausente” [1]. O autor continua, dizendo que: “No universo da arquitetura e do urbanismo convencionou-se designar como representações as imagens (desenhos e fotografias) e os modelos tridimensionais, que se colocariam como instâncias intermediárias – físicas (gráficas ou tridimensionais) – entre o mundo mental e a materialidade dos objetos construídos.” [2]
As representações, como “instâncias intermediárias”, podem tanto apresentar pela primeira vez algo que ainda não existe (ou que existe apenas enquanto imaginação), como é o caso de um projeto de arquitetura que ainda não foi construído e transformado em realidade concreta, ou reapresentar uma obra já construída, como por exemplo uma fotografia ou filme de um edifício ou paisagem.
Estamos todos acostumados a ver edifícios em ambientes urbanos, cercado por arranha-céus de vidro e parques. No entanto, em todo o mundo, existem muitos edifícios localizados em espaços muito mais extraordinários. Alguns chegaram a virar notícia por causa de seus locais incomuns, enquanto outros permanecem relativamente escondidos ou até mesmo abandonados. Sejam históricos ou recentes, protegidos ou restaurados, grandes ou humildes, inundados ou flutuantes, os 13 edifícios a seguir têm uma coisa em comum: suas localizações pouco comuns.
8 Projetos que estão transformando a arquitetura universitária na Colômbia. Imagem
A arquitetura universitária caracterizou-se por definições estéticas, como resultado de construções históricas, sociais e acadêmicas em um espaço temporal específico. O espaço universitário compreendido conceitualmente como uma unidade morfológica, ou uma tipologia generalizada, definiria o traçado urbano do campus e a identidade de suas construções até o fim da modernidade.
A seguir apresentamos 8 projetos de arquitetura universitária que transformaram a concepção do espaço acadêmico na Colômbia de maneira objetiva, técnica e propositiva, gerando espaços e modelos pedagógicos adaptados a uma realidade onde o academicismo encontra-se em um estado de experimentação e constante mudança.
Em novembro de 1960, foram erguidos os primeiros blocos habitacionais pela Câmara de Desenvolvimento e Habitação de Singapura, em resposta à grave falta de moradia para os 1,6 milhões de cidadãos do país. Avançando rapidamente para 2017, mais de 80% da população do país vive em conjuntos habitacionais, e destes, mais de 90% é proprietária da residência onde reside. Muitas vezes pintados em cores vibrantes, os conjuntos dão ênfase aos espaços sociais comunitários, frequentemente mantendo o térreo dos blocos como espaços públicos abertos. Estes podem incluir áreas para vendedores ambulantes, bancos, mesas, churrasqueiras e pavilhões onde os moradores podem socializar protegidos do sol.
Difusão. Imagem. Ex-Secretária de transportes de Nova Iorque lidera revolução urbana em Bogotá
A especialista em urbanismo e mobilidade Janett Sadik-Khan é a protagonista por trás de uma das revitalizasses urbanas mais radicais em cidades altamente adensadas. Sadik-Khan foi secretária de transportes durante a gestão municipal de Michael Bloomberg entre 2007 e 2013. Durante sua permanência no Departamento de Transportes, a cidade de Nova Iorque criou cerca de 650 quilômetros de vias para bicicletas e também as primeiras vias segregadas para veículos não motorizados nos EUA.
Sob sua liderança o departamento deu andamento à recuperação e adequação do espaço onde foram construídas 60 praças, incluindo a peatonalização da Times Square. Sadik-Khan supervisionou em 2013 o lançamento de Citi Bike, o maior sistema de aluguel de bicicletas no país, que a até a data foi utilizado por mais de 22 milhões de usuários e que mantém em funcionamento mais de 12.000 bicicletas.
A luta das mulheres pelo reconhecimento de que sua contribuição para a sociedade não é apenas reprodutivo tem sido constante. De invisíveis e relegadas ao domínio do privado, hoje as mulheres tem passado a assumir novos papéis que antes lhes eram negados e os espaços ganhos, vão sendo modificados na maneira em que participam da vida da cidade.
No entanto, o excesso de burocracia, indolência e falta de vontade tem deixado as mudanças físicas da cidade em uma evidente defasagem, distanciadas das mudanças ideológicas, deixando-as, muitas vezes, no discurso do como deveria ser.
A congestão viária é um dos grandes temas de debate em cidades de todo o mundo por conta do impacto dessa questão na qualidade de vida.
Nesse sentido, sobram exemplos: o caso de Los Angeles que conheceu nessa semana o Índice de Tráfego 2016 elaborado pela consultoria Inrix um dado que demonstra como isso afeta a vida dos habitantes, os quais, segundo a pesquisa, perdem 104 horas em engarrafamentos.
Em segundo e terceiro lugares estão Moscou e Nova Iorque, com 91 e 89 horas perdidas, respectivamente. A primeira cidade latino-americana a aparecer nesse ranking é Bogotá, onde os habitantes passam 79 horas no trânsito, enquanto em São Paulo são 77 horas.
A mobilidade é protagonista quando o assunto é o acesso a bens, serviços e oportunidades de trabalho e lazer oferecidas pelas áreas urbanas. Para se obter quase qualquer coisa, conseguir chegar é fundamental. Atendimento médico, aulas na escola ou na faculdade, uma entrevista de emprego, as compras no supermercado, um passeio no parque no final de semana. Tudo está atrelado a um deslocamento.
Desde a invenção da roda, a evolução dos meios de transporte deu às pessoas mais velocidade e poder de alcance. Ir mais longe ficou mais fácil, mais rápido, mais simples. Não só a velocidade dos meios de transporte aumentou: hoje, as inovações e tecnologias de todos os setores, incluindo a mobilidade urbana, desenvolvem-se em ritmo acelerado. As tecnologias de informação e comunicação tornaram-se parte do dia a dia nas cidades. Pensar na cidade é pensar em como a tecnologia pode qualificar, facilitar e, muitas vezes, automatizar a infraestrutura e os serviços urbanos, a forma como nos deslocamos.
A mostra é o complemento do livro homônimo publicado em 2016 e editado por La Fábrica e o Ministério de Fomento da Espanha. Em tempos em que os softwares de visualização 3D se massificaram, aperfeiçoando a indústria das imagens fotorrealistas, tanto o livro como a exposição optam por valorizar o legado da fotografia de maquetes de arquitetura do século XX.
Entre os núcleos mais populosos da América Latina e do mundo, a Cidade do México oferece uma diversidade cultural particular que é evidenciada tanto por suas tradições como por sua arquitetura. A cidade é o principal centro turístico, educativo, cultural, econômico e político do México, apresentando, assim, um enorme panorama para o encontro social entre habitantes e turistas.
Os lugares de interesse arquitetônico -- com exemplos pré-hispânicos, clássicos, modernos e contemporâneos, que vão de Juan O'Gorman e Luis Barragán a Félix Candela e David Chipperfield -- estão espalhados por toda a extensão da cidade e seus espaços públicos. Veja, a seguir, uma lista com os 30 lugares que todo arquiteto deve conhecer.
Através do trabalho "Symbiosis", a artista Roberta Carvalho recria rostos e figuras humanas através de projeções de foto e vídeo sobre vegetação. Desde 2007 a artista é responsável por uma série de projeções que tomam conta das copas de árvores em espaços públicos e em paisagens amazônicas nas proximidades de Belém, sua cidade de origem.
"Comecei este projeto com a motivação de relacionar arte e natureza, em 2007, de forma bem experimental. Ele passou por diversos estágios, circulei bastante e tive a oportunidade de desenvolve-lo, mas acredito que o momento em que ele ganhou identidade e singularidade foi quando comecei a fazer o trabalho em colaboração com comunidades ribeirinhas em ilhas em frente a Belém", contou a artista.
A impressão 3D introduziu novas formas de entender a arquitetura. Com essas novas formas vieram novas linguagens que modificaram substancialmente as ideias que tínhamos até agora no mundo da arquitetura. Como a impressão 3D e o corte a laser afetam as novas tendências do campo disciplinar? Como o projeto de peças pode mudar o projeto de elementos arquitetônicos, edifícios ou mesmo a cidade?
Há algumas semanas, vimos como o desenho de peças em 3D pode oferecer uma nova concepção na escala na arquitetura. Entender as relações internas em peças que usamos no dia a dia pode nos ajudar a projetar espaços funcionais e úteis, espaços "ergonômicos". A consequência dessa forma de trabalhar é que a arquitetura pode, por fim, mudar a linguagem das novas formas de construção.
"Arquitetura vernacular pode ser dito àquela linguagem arquitetônica das pessoas' com seus 'dialetos' étnicos, regionais e locais,'" escreve Paul Oliver, autor da Enciclopédia da Arquitetura Vernacular do Mundo’. Infelizmente, tem havido um crescente desprezo pela linguagem arquitetônica tradicional ao redor do mundo devido à modernas tecnologias construtivas que tem rapidamente espalhando a 'perda de identidade e apelo cultural' através do que a Architectural Review recentemente descreveu como "uma pandemia global de edifícios genéricos." As pessoas vieram para ver o aço, concreto e vidro como uma arquitetura de alta qualidade, enquanto o leque de métodos vernaculares incluem adobe, junco ou esfagno (tipo de musgo) que são frequentemente associados com subdesenvolvimento. Ironicamente, estes métodos locais são muito mais sustentáveis e contextualmente conscientes que muita arquitetura contemporânea vista hoje em dia, apesar do grande discurso sobre a importância da sustentabilidade. Como resultado desta tendência, uma grande quantidade de conhecimento cultural e arquitetônico está sendo perdida.
Este ensaio se apresenta na ocasião da Oficina de Assistência Técnica em Habitação de Interesse Social que será realizada pela assessoria técnica Peabiru TCA em Florianópolis nos dias 17, 18 e 19 de março, financiada coletivamente e que surgiu de uma iniciativa do IAB-SC com um grupo de profissionais comprometidos com a função social da arquitetura.
A assistência técnica em habitação de interesse social no Brasil tem uma longa história. Cooperativas gaúchas, movimentos populares pela moradia em São Paulo e mutirões de Goiás, entre outras experiências, há várias décadas arquitetos vêm assessorando a população de baixa renda na produção das suas moradias e, em termos gerais, na produção de cidade. Com o restabelecimento da democracia em 1988, a assistência técnica começou a ter apoio institucional, permitindo trabalhar projetos de grande escala e avançar na consolidação de um modelo de produção não submetido aos interesses dos capitais imobiliário e financeiro. Em 2001, o Estatuto da Cidade reconheceu a assistência técnica como um dos instrumentos para atingir o seu principal objetivo, a saber, ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana. Em 2008 finalmente foi aprovada a Lei 11.888 de Assistência Técnica Pública e Gratuita para o projeto e a construção de habitação de interesse social. O problema que visa resolver é simples: se uma família ganha menos de três salários mínimos, como vai poder contratar um arquiteto para projetar e construir uma moradia segura que cumpra as exigências legais urbanas e habitacionais?
Parques infantiles para crianças refugiadas em Bar Elias, Líbano. Cortesia de CatalyticAction
Ao falar de planejamento urbano e espaço público, é importante pensar nas diferentes vivências que uma mesma cidade oferece aos seus habitantes. O urbanismo inclusivo é um tema amplo que pode ser abordado a partir de diferentes enfoques: gênero, acessibilidade e meios de transporte, por exemplo. Idealmente, a cidade deve ser projetada levando em consideração as situações particulares da população, acomodando diferentes experiências dentro de um mesmo espaço compartilhado.
O Prêmio Pritzker 2017 foi uma surpresa para muitos, concedido aos três fundadores do RCR Arquitectes, um modesto escritório espanhol localizado na pequena cidade de Olot, na Catalunha. Muitas pessoas e críticos compartilharam seu espanto com o fato de o prêmio ter sido entregue a três indivíduos pela primeira vez desde que o Prêmio Pritzker foi criado em 1979, incluindo a terceira vencedora mulher, e o relativo anonimato do RCR Arquitectes.
Se esta surpresa foi agradável ou chocante, isso varia de crítico à crítico, mas ainda assim parece haver um consenso na decisão do júri de se aventurar ainda mais em questões políticas e se distanciar de seu interesse tradicional em arquitetos celebridades. Como está claramente afirmado na citação do júri: "Nos dias de hoje, há uma questão importante que as pessoas ao redor do mundo estão se perguntando, e não se trata de arquitetura; mas de leis, políticas e governos também." Estariam eles guiando a premiação na direção certa ou errada?
As "ruas completas" são aquelas projetadas para que as pessoas, independentemente de suas condições físicas ou meio de transporte, possam se deslocar de maneira confortável e segura entre os lugares onde trabalham, vivem, estudam etc.
Embora esta definição possa ser aplicada a qualquer rua, existem certos elementos de projeto que, dependendo se estão presentes ou não, acabam definindo se uma rua cumpre os requisitos para esta classificação.
Uma colcha de retalhos costurada anacronicamente no tempo. Assim é Bogotá, uma metrópole que celebra o encontro de diferentes arquiteturas como resultado de um sentimento guiado pela modernidade e pela organicidade. Diversa e multicultural, a cidade tem feito diversos esforços para manter vivo os vestígios de sua história, porém, sem deixar de caminhar em direção a novos modelos formais de pensamento sobre a cidade e a arquitetura.
Através de 21 lugares, apresentamos um breve guia para percorrer Bogotá, seus espaços cívicos e arquitetura pública, conhecendo um pouco da identidade da cidade.
Projeto ‘Como Anda’ quer fortalecer a mobilidade a pé no Brasil: compreender quem são e como atuam as organizações que trabalham com o tema, promover a pauta com levantamento de dados e estudos de caso e contribuir com a articulação do movimento.