Com objetivo de conhecer os arquitetos, os projetos e as histórias por trás da arquitetura portuguesa de referência, Sara Nunes, da produtora de filmes de arquitetura Building Pictures, lançou o podcast No País dos Arquitectos, em que conversa com importantes nomes da arquitetura portuguesa contemporânea. No primeiro episódio da quarta temporada, Sara conversa com o arquiteto Álvaro Siza Vieira, sobre o projeto de ampliação do Museu de Arte Contemporânea de Serralves.
Cortesia de Francisco Pinto, Francisco Pina, Maria Souto de Moura e Luís Caleiro
No País dos Arquitectos é um podcast criado por Sara Nunes, responsável também pela produtora de filmes de arquitetura Building Pictures, que tem como objetivo conhecer os profissionais, os projetos e as histórias por trás da arquitetura portuguesa contemporânea de referência. Com pouco mais de 10 milhões de habitantes, Portugal é um país muito instigante em relação a este campo profissional, e sua produção arquitetônica não faz jus à escala populacional ou territorial.
Neste episódio da quarta temporada, Sara conversa com os arquitetos Francisco Pinto, Francisco Pina, Maria Souto de Moura e Luís Caleiro sobre o projeto de habitação acessível em Lordelo do Ouro, no Porto.
Estúdio 41 é um nome frequentemente visto em listas de vencedores de concursos de projetos pelo Brasil. Sediado em Curitiba, é um escritório de arquitetura criado pela colaboração entre arquitetos formados na UFPR, e que tem investido energia em desenvolver propostas para concorrências, onde questionamentos, experimentações e inovações encontram terreno fértil. O que impressiona é que a equipe formada por João Gabriel Rosa, Martin Kaufer Goic, Eron Costin, Emerson Vidigal e Fabio Henrique Faria tenha um índice de sucesso expressivo, com obras como a Estação Antártica e a Sede da Fecomércio já construídas.
Retomar técnicas e materiais ancestrais para trilhar novos espaços de convivência. Este é o mote que surgiu do desejo de "criar frestas de liberdade, alegria, amor e afetos potencializadores, que se propõem a pensar formas de habitar em convivência com a Terra e a ancestralidade". Um conceito materializado e que segue em construção na Terra Afefé: uma microcidade em Ibicoara, na Chapada Diamantina, realizada pela artista Rose Afefé.
Como a conexão emocional seria capaz de gerar projetos mais acolhedores para os grupos minorizados? Qual o impacto da tecnologia na concepção das cidades e dos lares? Como a arquitetura e o design podem melhorar o bem-estar e elevar a autoestima das pessoas? Esses e outros questionamentos fazem parte da conversa com o arquiteto, urbanista e designer Guto Requena realizada pelo Betoneira Podcast.
O projeto de iluminação em arquitetura é um assunto muito amplo, pois passa pela discussão dos aspectos físicos e perceptivos da luz, das suas aplicações em projetos de iluminação, dos efeitos luminosos e das variáveis de conforto e desempenho. Além disso, é no projeto luminotécnico onde a integração entre os sistemas de iluminação natural e artificial acontece. O Arquicast convidou duas profissionais da área, uma do campo da indústria e outra da prestação de serviços de projeto, a fim de delinear o atual cenário dessa especialidade no Brasil.
O mundo de hoje é desafiador para a imprensa em geral. Com muitas discussões acontecendo sobre o consumo de notícias e o jornalismo, o mercado editorial em arquitetura não fica para trás nessa questão. Numa profissão onde as imagens importam, a mudança de cenário – da mídia impressa para a digital – vieram muitos desafios, acirrando a competição pela audiência. As redes sociais se tornaram o meio pelo qual as pessoas não só consomem, mas produzem conteúdo.
As antigas paredes ciclópicas eram construídas por pedras brutas sobrepostas, apoiadas uma sobre a outra, sem a utilização de argamassa. Seu nome deriva dos ciclopes, os gigantes da mitologia grega, já que sua construção exigiria um esforço sobre-humano por conta do peso e da dificuldade de erguer e encaixar cada uma das peças. O concreto ciclópico, por sua vez, mescla esta técnica construtiva antiquíssima aos materiais e técnicas contemporâneas. O que o diferencia do concreto tradicional é essencialmente o tamanho do agregado graúdo: tradicionalmente pedras, mas que também podem ser tijolos ou restos de concreto. Em nossa seção de projetos, temos observado alguns exemplos desta técnica construtiva que, diferentemente dos ciclopes, carrega explicitamente as marcas dos trabalhadores que a construíram. Conversamos com Rafic Jorge Farah, do escritório São Paulo Criação, sobre sua experiência com esta técnica em obras recentes.
Rectoría USAC, Andrés Asturias. Image Cortesía de Raúl Monterroso
Raúl Monterroso é uma das referências quando se trata de falar sobre o movimento moderno na Guatemala. Ele não só foi um promotor da preservação do legado arquitetônico do país com sua publicação "La Guía de Arquitectura Moderna de Ciudad de Guatemala"("Guia de Arquitetura Moderna da Cidade da Guatemala"), mas recentemente colaborou com o Museo Experimental el Eco para sua Re_vista 05 com uma análise crítica intitulada "Sueños modernos, realismos mágicos y otras fantasías de ayer y hoy" ("Sonhos modernos, realismos mágicos e outras fantasias de ontem e hoje"), que procura ser uma janela para qualquer um questionar e se envolver com os valores arquitetônicos guatemaltecos.
A RUÍNA Arquitetura busca por uma maior consciência socioambiental, bem como a valorização dos materiais enquanto incentiva a reutilização como uma alternativa para a indústria da construção civil. Em sua prática, criam novas possibilidades para materiais recuperados, reduzem a quantidade de resíduos de demolição e, com eles, fornecem materiais de construção com um menor impacto ambiental. Em 2024, o escritório foi selecionado como parte das Melhores Novas Práticas de Arquitetura do ArchDaily por sua atenção ao contexto, visando minimizar o impacto no ambiente construído por meio do reuso eficaz de materiais e resíduos de construção. Sua participação na Trienal de Arquitetura de Sharjah de 2023 mostra como ideias locais podem alcançar reconhecimento global.
Manter viva a memória da arquitetura brasileira num país que pouco valoriza a profissão e que vem sistematicamente desmantelando as instituições e ferramentas de fomento e manutenção da cultura pode ser uma tarefa ingrata. É, porém, o desafio que se propõe o escritório aflalo/gasperini arquitetos, que acaba de lançar um acervo digital em comemoração aos seus 60 anos de história.
O curso de pós-graduação da Escola da Cidade – Geografia, Cidade e Arquitetura recebeu Gabriela Carrillo para uma série de aulas. Em março de 2022, o Coletivo Feminista Carmem Portinho entrevistou a arquiteta, que nesse primeiro semestre de 2022 foi curadora, junto a Loreta Castro Reguera, do módulo México.
Gabriela é formada e acadêmica da Faculdade de Arquitetura da UNAM, onde lidera o Seminário de Investigações e Titulação Estúdio RX, é membro do Sistema de Criadores de Arte do FONCA e membro da Academia de Arquitetura desde 2020, também levou o prêmio Architect of the Year 2017 pela The Architectural Review e pela Architectural Digest México em 2020. Leia a entrevista a seguir.
Cena do filme "De onde eu te vejo", em que Vera atuou como diretora de arte. Imagem: screenshot do filme
Reais ou imaginadas, casas e cidades estão sempre presentes no cinema. Neste episódio, o Betoneira Podcast recebe a diretora de arte e cenógrafa Vera Hamburger para discutir de que forma profissionais como ela se apropriam do espaço urbano para criar ilusões, atingir o imaginário das pessoas e fazer nascer a mágica do cinema.
Para mais um episódio da série sobre Habitação de Interesse Social (HIS), o Arquicast selecionou um recorte importantíssimo da nossa história recente: o Programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). São discutidas as bases e os fundamentos do chamado déficit habitacional, os avanços do programa e suas mazelas.
Em um novo episódio de entrevistas, o Arquicast conversa com um dos escritórios mais renomados e consolidados da arquitetura brasileira. Em 2022, aflalo/gasperini arquitetos comemoram 60 anos de uma prática que acompanhou a evolução arquitetônica nacional. A preocupação com o empenho em edificações é parte essencial do trabalho desenvolvido, bem como a busca pelo uso da mais avançada tecnologia disponível para uma prática sustentável, tudo isso, comprovado por edifícios mais antigos que ganharam certificações internacionais.
Lago de Palmas, Tocantins, na cidade onde Paulo Vieiera cresceu. Foto: Divulgação/Prefetura de Palmas
O convidado do episódio 48 do Betoneira Podcast é o ator, escritor, humorista, roteirista, compositor, cantor e apresentador de televisão Paulo Vieira. Com humor e sagacidade, ele fala de assuntos sérios, como a importância da educação e da arte como instrumentos geradores de novos futuros possíveis para as pessoas desse país e sobre sua relação com a arquitetura, é claro.
Desde 2011, o Instituto Aromeiazero promove a campanha “Bike Parada não Rola”. A iniciativa consiste na articulação entre síndicos e síndicas de condomínios residenciais para realizar a identificação de bicicletas abandonadas nos bicicletários dos prédios.
O que poderia ser diferente no ato projetual se você se colocasse à frente das expectativas e limitações da sociedade e trouxesse uma mirada queer nas suas referências? Conversamos com Andreas Angelidakis, que se refere a si mesmo como "um arquiteto que não constrói", mas que enxerga a arquitetura como um local de interação social, criando obras que refletem sobre a cultura urbana ao misturar ruínas, mídia digital e psicologia para entender como mergulhar em si mesmo pode ser tão poderoso para encontrar diferentes caminhos de projeto.