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É hora de imaginar uma Detroit melhor. Os arquitetos estão prontos?

Há uma conexão íntima entre pessoas, poder, pobreza e espaço e não existe uma cidade melhor no mundo para analisar isto do que Detroit. Com a falência iminente não podemos perder de vista as questões humanas que confrontam esta cidade.

Durante décadas o capital e o poder se afastaram do centro de Detroit. Os complexos motivos para tal são de conhecimento geral, portanto não há necessidade de repassá-los aqui. Mesmo diante do fracasso do governo municipal em administrar seus bens corretamente, isto está mudando. Há um movimento lento e hesitante de volta ao centro. Este movimento é um boa notícia por vários motivos: ajudará a reforçar a base tributária, que é o problema financeiro básico que a cidade enfrenta; e o mais importante é que a volta ao centro criará uma conexão espacial mais forte entre o poder e a pobreza que, há um século, não é visto na região.

O poder verá a pobreza e a pobreza o poder. Um sentirá a existência do outro. Eles verão a humanidade de cada lado e serão forçados a reconhecer a responsabilidade compartilhada que carregam por este espaço também compartilhado. É assim que cidades com densa urbanidade e vitalidade operam. Há a aceitação da diversidade em todos os níveis. Barreiras são transpostas e a interação humana encorajada. Assim é como se cultiva a criativdade. A exposição a diversas pessoas, locais e idéias animam e promovem a imaginação e um senso de pertencimento.

Prateleiras Blow / YOY

Este novo sistema de prateiras, criado pelo estúdio de design japonês YOY, lembra um conjunto de folhas de papel esvoaçantes ao vento.

Por que o marketing na arquitetura falha (e como reverter isso)?

Este artigo, escrito pela Diretora da Breuer Consulting Group, Mary Breuer, foi originalmente publicado em Dogpatch Dispatch, como "Why Marketing People Fail."

Em muitos escritórios, a função do marketing é a de uma porta giratória: um novo diretor vem, o coordenador renuncia, o diretor fica por seis meses, para então deixar a indústria de Arquitetura e Engenharia. Dois coordenadores mais tarde, um novo diretor é contratado, não funciona bem com os líderes do setor de mercado, e é convidado a deixar a empresa. Pegue qualquer seção "People on the Move" nos jornais especializados e haverá, inevitavelmente, o rosto sorridente de um novo Gerente de Marketing ou Diretor para alguma grande empresa de projetos.

Crítica, a arte de apagar os nomes

Crítica não é opinião. Não é sobre o que alguém disse. Não é sobre o que nós pensamos. Não é sobre ninguém. Crítica é somente sobre a obra mesma. Em nosso caso: a obra de arquitetura. A obra em si não tem juízos, parcialidades, pontos de vista. A obra não vê, não fala, não sente. A obra simplesmente é. E ser não é ser alguma coisa. No entanto, também existe uma obra de crítica. Esse é o problema, um problema muito sutil: a tensão entre a obra de arquitetura e a obra de crítica. A obra de crítica não é falar sobre. Em vez disso, permitir que a obra de arquitetura seja em si mesma.

Hang Table / Ella Bates-Hermans, Abraham Hollingsworth, Caitlin Pilcher e Zach Holmes

HangTable é uma peça de mobiliário com duas funções, servindo como uma prateleira suspensa e como uma mesa para cozinha. Suspensa no teto - eliminando a necessidade dos tradicionais "pés" - a Hang Table é perfeita para espaços pequenos como apartamentos e hotéis. 

Pavilhão Experimental de P-A-T-T-E-R-N-S: Espaço Têxtil

Este artigo foi publicado originalimente no blog Point of View, da Metropolis Magazine, com o título "Working at the Crystalline Level."

O escritório de arquitetura de Los Angeles P-A-T-T-E-R-N-S está entre os mais intrigantes e inovadores atualmente. Eles parecem expandir incansavelmente as fronteiras da experimentação com materiais de alta tecnologia ultra-leves e mídias imersivas. Também são bastante atenciosos e pacientes na forma como conduzem os projetos.

Isso é bom, pois eles estão bastante engajados e sua forma de trabalhar demanda tempo. Ao colaborar com engenheiros e inovadores de diferentes indústrias estão mudando lentamente o caminho que a arquitetura vem traçando em níveis materiais e ontológicos. O escritório não projeta casas, mas faz o que há de novo, e às vezes tentam o que ainda não foi feito.

Tanto o fundador e co-diretor Marcelo Spina e sua sócia Georgina Huljich lecionam, ele em SCI-ARC e ela na UCLA, onde perseguem interesses de pesquisa com os alunos que, posteriormente, refletem nas atividade so escritório, escondido em um pequeno canto nos limites urbanos de Los Angeles, em Atwater Village.

Um recente projeto deste escritório é o pavilhão de fibra de carbono experimental que eles chamam de "Espaço Têxtil".

Projetando o "Final Frontier"

Três meses atrás, o comandante Chris Hadfield chamou a atenção de milhões de pessoas ao gravar um cover de Space Oddity de David Bowie inteiramente a bordo da Estação Espacial Internacional. O vídeo foi o resultado de cinco meses de esforços das mídia social para aumentar a conscientização e interesse em programas espaciais em todo o mundo e, pelo que parece, Hadfield obteve sucesso ao despertar o interesse de futuros astronautas.

No entanto, para arquitetos, outra coisa provavelmente se destaca no vídeo: a ISS parece um ambiente extremamente clínico e desconfortável para viver por cinco meses. As razões para isso são óbvias: é um ambiente de engenharia altamente controlado, enviar coisas luxuosas para o espaço é caro. Os astronautas estão lá para trabalhar e eles são treinados para lidar com ambientes estressantes e desconfortáveis. No entanto, com propostas para missões mais longas - como uma viagem tripulada a Marte ou a promessa de voos espaciais comerciais - o projeto destes espaços pode se tornar um tema no qual os arquitetos deverão se envolver.

Saiba mais sobre os desafios da arquitetura no espaço, a seguir.

Cidade Idosa: o novo paradigma

Este artigo foi publicado no Blog Metropolis Magazine's Point of View como "Old City: the New Paradigm."

A atual conversa sobre redesenhar cidades geralmente foca nos chamados Boomers ou Millennials, dois extremos do espectro da idade. A maioria da população está entre os 30-64 anos e todos vão eventualmente envelhecer - uma realidade da qual ninguém pode escapar.

Nós somos uma sociedade global, mais experiente, "na moda", e mais ligada aos acontecimentos do que nunca, e a maioria de nós quer um estilo de vida urbanizado, uma mistura de ótima comida e boa conversa, modernização tecnológica, acesso à escolhas de vida saudáveis e alternativas, e estar no centro da ação.

As melhores cidades no mundo, como Nova York, Berlin, e Tokio se vendem como as mecas para pessoas jovens e cheias de energia, estas cidades prometem diversidade e inovação. Isso gera uma falta de arquitetura voltada às pessoas com mais de 65 anos, fecha-se a porta para elas. Assim, perdemos o conhecimento, estabilidade e experiência que eles proporcionam à civilização.

Mais sobre as "cidades idosas" na continuação...

Por que há tantas mulheres deixando a arquitetura?

Apesar do aumento do número de mulheres estudando arquitetura, a quantidade de delas atuando na profissão continua a diminuir no Reino Unido. Embora este não seja o caso de muitas outras partes do mundo - por exemplo a África do Sul, que apresenta mais arquitetas que arquitetos - o Reino Unido ainda busca uma solução para equalizar este saldo. Jane Duncan, fundadora do Jane Duncan Architects, pondera a questão perguntando: "Por que há tantas mulheres deixando a arquitetura, e como podemos reverter esta tendência?" Leia aqui o artigo de Duncan no The Guardian.

Cinema e Arquitetura: "Garbage Warrior"

"Fui à escola de Arquitetura de Cincinnati, fiz todas as aulas, obtive meu diploma. Neste momento me dei conta que a Arquitetura de então não servia para nada. Não tinha nada a ver com o planeta, nem com as pessoas e o que necessitam. Adoro desenhar e construir, mas a profissão não está enfrentando os temas que nos são apresentados. (...) Se está acabando nosso petróleo, água, estamos em meio do aquecimento global, a população está se expandido, necessitamos fazer algo agora mesmo, amanhã de manhã".

O documentário "Garbage Warrior" - do diretor Oliver Hodge - demonstra um seguimento da vida do arquiteto Michael Reynolds, visionário e rebelde, que se radicou em Novo México, Estados Unidos, para criar uma comunidade experimental sustentável e autossuficiente, desafiando as normas estatais e enfrentando as autoridades.

Mais informações e o documentário completo, a seguir.

Por que cidades voltadas ao ciclismo são o futuro?

O lançamento, em 2010, do “Boris Bike” - esquema de compartilhamento de bicicletas de Londres, em homenagem ao prefeito Boris Johnson - foi a indicação mais clara até agora de que o ciclismo já não se reduz a uma minoria de fanáticos, mas um modo saudável, eficiente e sustentável de transporte que planejadores urbanos devem utilizar em seu arsenal. Existem hoje mais de 8.000 bicicletas e 550 estações de compartilhamento no centro de Londres. E este comportamento não é limitado à cidade: segundo o Wikipedia, existem 535 sistemas deste tipo em 49 países, utilizando mais de meio milhão de bicicletas em todo o mundo.

No entanto, a verdadeira questão é: será que as bicicletas realmente mudam a cidade? Será que isso resultará em novas formas urbanas ou, como o título do novo livro do acadêmico australiano Dr. Steven Fleming prevê, uma "Cycle Space"? Como Fleming, acredito que sim. Acredito que o ciclismo pode ser o catalisador para um renascimento urbano no século 21.

Leia como, a seguir...

Vanity Height: Qual é o Espaço Útil de um Arranha-Céu?

Com o crescimento populacional cada vez maior junto do contínuo desenvolvimento dos centros urbanos, é previsto que os edifícios, em geral, alcancem maiores alturas. Com a chegada do One World Trade Center em maio deste ano, o concurso mundial para construir as torres mais altas não parece estar diminuindo, especialmente na China e nos Emirados Árabes. A pergunta que intriga, no entanto, é quantos desses edifícios colossais possuem realmente um espaço útil?

Será a urbanização chinesa a desgraça ou a salvação? Entrevista com Peter Calthorpe

Este artigo foi publicado originalmente no blog Point of View, da revista Metropolis, como "Q&A: Peter Calthorpe."

Os títulos dos livros de Peter Calthorpe traçam a história recente do desenho urbano em suas mais importantes e premonitórias manifestações, começando em 1986 com Comunidades Sustentáveis (Sustainable Communities) (com Sim Van der Ryn), seguido por A Cidade Regional: Planejamento para o Fim do Espraiamento (The Regional City: Planning for the End of Sprawl) (com Bill Fulton), A Próxima Metrópole Americana: Ecologia, Comunidade e o Sonho Americano (The Next American Metropolis: Ecology, Community and the American Dream), e Urbanismo na Idade das Mudanças Climáticas (Urbanism in the Age of Climate Change).

Um dos membros fundadores do Congresso para o Novo Urbanismo e vencedor do Prêmio J.C. Nichols para Visionários em Desenvolvimento Urbano, o arquiteto e planejador tem estado na vanguarda do planejamento urbano há mais de três décadas. Nos últimos anos, além de continuar o trabalho de sua empresa nos Estados Unidos, Calthorpe Associates, ele tem cada vez mais voltado sua atenção para um país que se urbaniza em um ritmo sem precedentes na história do mundo: a China.

Aqui Calthorpe fala sobre processo único do planejamento chinês, o futuro do transporte ferroviário de alta velocidade na Califórnia, da Architecture 2030, a seguir:

Arte e Arquitetura: Fotografias interativas de Nova York mostram a mudança da cidade.

Há sete anos, o fotógrafo Paul Sahner começou a documentar os distintos bairros da cidade de Nova York, mostrando suas imagens e vídeos no NYC Grid. A página não apenas apresenta fotografias contemporâneas, como também inclui uma fascinante sessão interativa de "antes e depois", onde são sobrepostas fotografias antigas e novas, incluindo Wall Street, a ponte de Manhattan, Park Avenue, entre outros.

Para acessar algumas imagens da série e explorar o passado e o presente de Nova York, acesse o seguinte link.

Arte e Arquitetura: Fotografias interativas de Nova York mostram a mudança da cidade. - Image 1 of 4Arte e Arquitetura: Fotografias interativas de Nova York mostram a mudança da cidade. - Image 2 of 4Arte e Arquitetura: Fotografias interativas de Nova York mostram a mudança da cidade. - Image 3 of 4Arte e Arquitetura: Fotografias interativas de Nova York mostram a mudança da cidade. - Image 4 of 4Arte e Arquitetura: Fotografias interativas de Nova York mostram a mudança da cidade. - Mais Imagens+ 12

Holanda terá o maior estacionamento de bicicletas do mundo

12.500 bicicletas. Esta será a capacidade do próximo estacionamento de bicicletas em construção na cidade de Utrecht, Holanda, país muito reconhecido por sua cultura em torno da bicicleta e suas políticas de transportes e infraestrutura.

Admirável (e digital) mundo novo da Arquitetura

"Cada vez mais, vivemos as cidades mediados pela tecnologia digital - seja por meio dos aplicativos de smartphone, seja trocando mensagens com um amigo. O modo como nossas cidades acolhem seus habitantes, seus trabalhadores e visitantes é, atualmente, tanto físico quanto digital.

John Tolva, Diretor Técnico da prefeitura de Chicago, tem uma missão: estabelecer um diálogo entre os mundos físico e digital.

Para agregar cada vez mais informação ao mundo físico, um número crescente de especialistas começa a se envolver com arquitetura, planejamento e urbanismo. Mas, até o momento, a transição para o digital não se consolidou.

Descubra por que os arquitetos devem estar à frente da sobreposição entre digital e espacial.

Ensaio sobre a Criação

Pergunta: O que é que faz de alguém capaz da arquitetura?

Quais são os requisitos? O que há que exercitar? O que há que saber? O que há que conhecer? O que há que estudar?

ARA / OVO

ARA é um mobiliário de apoio lateral, desenhado pelo estúdio brasileiro OVO. É fabricado em madeira laqueada branca, portas deslizantes de plexiglas, uma peça delgada de madeira de noz e uma luz interior.