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Ficção imobiliária 3: a gentrificação será televisionada

Nesta colaboração, o coletivo espanhol Left Hand Rotation apresenta o encerramento da trilogia Ficção Imobiliária, um relato cinematográfico sobre filmes de diversos estilos e diferentes épocas, mas todos relacionados com temas que tratam sobre moradia: especulação imobiliária, processos de gentrificação e consequências da globalização na cidade contemporânea.

A terceira e definitiva parte de Ficção Imobiliária começa sua aventura com uma viagem de carro. Veículos que deslizam sobre as cidades contemporâneas norte-americanas atravessando zonas rurais e industriais esquecidas. Desta forma, são apresentados em Detroit os vampiros protagonistas de Only Lovers Left Alive. Ambos personagens, representando o arquétipo hipster atual, sentem uma poderosa atração estética pelas ruínas de Detroit, cidade que sofreu um processo de abandono após o fechamento definitivo das fábricas Ford que ali se encontravam: "Um dia este lugar florescerá". E florescerá, seguramente, através de iniciativas reais como Write a House, que desde 2013 está criando residências gratuitas para atrair artistas e escritores para a cidade. Na mesma viagem, e muito próximo a Detroit, está o lugar onde sucede a trama Lost River e a urbanização onde Clint Eastwood rodou Gran Torino, que serve para colocar na tela a segregação social através dos problemas entre vizinhos locais e imigrantes.

Público e privado, masculino e feminino / Gabriela Cascelli

Arquiteta e urbanista formada pela UnB, Gabriela Cascelli é uma das fundadoras do coletivo Arquitetas Invisíveis. Num esforço de iniciar uma discussão sobre arquitetura, urbanismo e gênero, ela escreveu este texto no qual pretende debater questões de contrastes entre o "público e privado" e o "masculino e feminino", presentes na construção social e urbana.

Leia o texto, a seguir.

“Parques sem Fronteiras”: o plano de Nova Iorque para criar parques mais acessíveis

À primeira vista, um parque sem cercas pode ser percebido como um espaço mais acolhedor e fácil de acessar. Além disso, por estar disponível 24 horas por dia, pode incorporar os trajetos dos cidadãos, melhorando, assim, a conectividade entre os bairros.

Tomando estas ideias como metas, o Departamento de Parques de Nova Iorque lançou o programa "Parque sem Fronteiras"; uma iniciativa que, como sugere seu nome, busca que estes espaços públicos sejam mais acessíveis para os habitantes, mais belos e frequentados por cada vez mais pessoas. 

Faça um autorretrato no estilo de seus arquitetos e artistas favoritos com o DeepArt

"Perdoe meu rosto", diz o designer Daniel Voshart no início de um post em seu blog, "fiquei brincando com o algoritmo DeepArt durante algumas horas e os resultados são surpreendentemente bons."

DeepArt é um serviço online criado por Leon Gatys, Alexander Ecker, Matthias Bethge, Łukasz Kidziński e Michał Warchoł que usa um algoritmo de rede neural para combinar o tema de uma imagem com o estilo de outra. O serviço parece particularmente eficiente em aplicar estilos artísticos abstratos sobre fotografias, o que significa que muitos dos artistas e arquitetos mais celebrados do século XX são perfeitamente adequados ao algoritmo. Então, se você estiver imaginando como ficaria seu retrato se fosse desenhado por Le Corbuiser, Lebbeus Woods ou Daniel Libeskind, esta é sua oportunidade de descobrir. Voshart compartilhou alguns exemplos do que o DeepArt pode fazer.

Tutorial: Vray e Sketchfab para renderizar e compartilhar seus modelos 3D

Neste tutorial, originalmente publicado no blog Sketchfab como "Sketchfab Archvis workflow based on V‌ray baked textures," Tarek Adhami nos guia através de um passo a passo completo necessário para pegar seu modelo 3D, renderizá-lo com Vray e fazer upload em Sketchfab.

Neste artigo estarei falando sobre o meu passo a passo para criar uma cena renderizada 3D em Sketchfab baseado em texturas e luzes realistas do Vray.

Não importa qual software você usa para modelar seus objetos uma vez que o que vou mostrar aqui pode ser aplicado em outros programas que o Vray (ou outro plugin de render similar) pode suportar. Neste exemplo, utilizei o 3ds Max e Marvelous Designer para modelagem e o Vray para iluminação e texturas.

A paradoxal popularidade das casas desmontáveis de Jean Prouvé

Neste vídeo, uma das famosas casas desmontáveis de Jean Prouvé - neste caso uma variação de 6m x 6m - é rapidamente construída em uma praia, mostrando o eficiente sistema estrutural do projeto e as etapas de sua construção. O vídeo é um dentre vários publicados nos últimos anos, quase sempre produzidos em timelapse, que mostram quão rapidamente este exemplo de habitação social temporária produzida industrialmente pode ser montado.

O vídeo, assim como outros antes dele, oferece uma visão interessante de um dos primeiros exemplos de edifício modular de pequena escala - mas com os avanços em materiais e tecnologias produtivas nos 70 anos que se passaram após o projeto ter sido realizado, o edifício não é exatamente uma revelação em termos de como construir de forma rápida e barata. Então, de onde vem todo este interesse por trás das casas desmontáveis de Jean Prouvé? 

5 modos de redefinir o artesanato na era pós-industrial

O artesanato é um daqueles temas que quase todo mundo tem uma opinião forte. Mas enquanto muitos lamentam o fato de que as práticas artesanais tradicionais estarem em declínio desde a revolução industrial, hoje uma nova geração de arquitetos e designers começam a redefinir e atualizar a noção de artesanato incluindo as mais modernas técnicas de design e fabricação existentes. Neste artigo, originalmente publicado em Autodesk Line//Shape//Space, como "5 Ways Architects and Postdigital Artisans Are Modernizing Craftsmanship,", Jeff Link explora alguns dos traços que conectam esses pioneiros com os artesãos de uma época passada.

Artesanato na era digital é algo difícil de definir. Para alguns, artesanato evoca uma pureza de estilo, uma preferência para o feito à mão sobre a máquina. Para outros, ele lembra a arquitetura artesanal de residências do início do século XX: telhados com empenas em balanço, varandas amplas e trabalhos manuais detalhados.

Mas, independentemente da compreensão intuitiva do termo, a noção de artesanato está evoluindo. Cada vez mais, o conhecimento milenar de entalhadores, pedreiros e outros artesãos é incorporado em processos de design inteligentes usando modelos computacionais geométricos e fabricação de máquina para desenvolver novos ofícios e ramos de arquitetura  -- desde conjuntos de móveis que desafiam a gravidade a fluxos de trabalho complexos para autômatos robóticos. Essas inovações ajudaram inserir arquitetos ao lado de artesãos no centro de um renascimento na cultura "maker", que, por exemplo, está em exibição em mercados artesanais, tais como Folksy e Etsy.

Então, o que é exatamente artesanato digital? E como aparece no trabalho de designers de ponta? Aqui, arquitetos inovadores identificam cinco coisas que artesãos pós-digitais estão fazendo para transformar o artesanato.

Vivendo em cavernas: Setenil de las Bodegas

A cidade de Setenil de las Bodegas, localizada na região de Andaluzia, Espanha, parece uma espécie de cenário de um filme de aventura, com suas cavernas usadas como residências. Estando tão próxima da placa continental africana, forças geológicas criaram cordilheiras de montanhas e vulcões que são perfeitamente adequadas para a habitação. As rochas e cavernas podem ser facilmente ocupadas e uma delas - a Cueva de la Pileta - mostra evidências de presença humana há mais de 25 mil anos.

Vivendo em cavernas: Setenil de las Bodegas - Image 1 of 4Vivendo em cavernas: Setenil de las Bodegas - Image 2 of 4Vivendo em cavernas: Setenil de las Bodegas - Image 3 of 4Vivendo em cavernas: Setenil de las Bodegas - Image 4 of 4Vivendo em cavernas: Setenil de las Bodegas - Mais Imagens+ 4

Fotografia e Arquitetura: Ricardo Oliveira Alves

Fotografia e Arquitetura: Ricardo Oliveira Alves - Imagem de Destaque
Residência Tree Snake / Luís Rebelo de Andrade + Tiago Rebelo de Andrade. Imagem © Ricardo Oliveira Alves

Da arquitetura para música, direção e produção. O fotógrafo português Ricardo Oliveira Alves trabalhou em diversas indústrias criativas diferentes antes de combinar suas duas maiores paixões e iniciar seu próprio estúdio de fotografia de arquitetura, Ricardo Oliveira Alves Architectural Photography, em 2010.

Alves captura projetos de arquitetura nacionais emblemáticos, além de trabalhar com arquitetos de destaque em todo o mundo "fundindo a visão do arquiteto" com a do fotógrafo. Ele também é conhecido por seus vídeos "Archilapse", que apresentam montagens em timelapse de obras arquitetônicas.

Leia uma entrevista com Alves e veja uma seleção de suas imagens a seguir.

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Os melhores tutoriais de softwares para arquitetura

Na prática da arquitetura contemporânea, a proficiência em uma variedade de softwares está se tornando cada vez mais importante. Para quase todos os empregos no campo, já não é suficiente ter uma mente hábil e um lápis; trabalhos diferentes podem requerer diferentes níveis de especialização e diferentes tipos de softwares. Portanto, uma coisa parece universalmente aceita, algum nível de envolvimento com softwares é agora uma exigência.

Embora os softwares tenham aberto uma enorme gama de capacidades para os arquitetos, eles também apresentam um desafio: as universidades têm criado diferentes abordagens para o ensino dos softwares, com algumas aulas e acesso a especialistas enquanto outros preferem ensinar teoria de projeto e esperar que os alunos busquem aperfeiçoar suas habilidades tecnológicas em seu próprio tempo. Recém graduados, portanto, já enfrentam uma de divisão nas habilidades - e isso sem mencionar os muitos, muitos arquitetos que saíram da universidade antes da era AutoCAD, e passaram as últimas décadas acompanhando as novas ferramentas.

A internet tem, portanto, um enorme efeito democratizante nesse sentido, oferecendo tutoriais, muitas vezes gratuitamente, para qualquer pessoa conectada - desde que você saiba onde procurar. É por isso que o ArchDaily Brasil quer a sua ajuda para criar um diretório dos melhores sites de tutoriais de arquitetura. Saiba como ajudar (e veja nossa pequena lista) a seguir.

Proposta de colonização de Marte usa impressoras 3D e fungos para criar uma atmosfera adequada aos humanos

Após a NASA ter encontrado água sob a superfície de Marte no início do ano e o sucesso estrondoso do filme "O Marciano", é seguro dizer que o planeta vermelho está com tudo. A descoberta de água levou muitos arquitetos e designers, como por exemplo Norman Foster, a especularem como nosso vizinho poderia ser colonizado.

Muitos destes planos incluem levar materiais de construção da Terra ao planeta vermelho, potencialmente iniciando um processo de poluição do novo mundo antes mesmo dele ser ocupado. O arquiteto espanhol Alberto Villanueva, do IDEA Architecture Office, no entanto, viu isto como uma oportunidade única. Utilizando o próprio solo marciano e fungos mycelium, a estratégia de Villanueva utiliza impressão 3D e bioluminescência e já recebeu a atenção da NASA e da Agência Espacial Europeia.

Proposta de colonização de Marte usa impressoras 3D e fungos para criar uma atmosfera adequada aos humanos - Image 1 of 4Proposta de colonização de Marte usa impressoras 3D e fungos para criar uma atmosfera adequada aos humanos - Image 2 of 4Proposta de colonização de Marte usa impressoras 3D e fungos para criar uma atmosfera adequada aos humanos - Image 3 of 4Proposta de colonização de Marte usa impressoras 3D e fungos para criar uma atmosfera adequada aos humanos - Image 4 of 4Proposta de colonização de Marte usa impressoras 3D e fungos para criar uma atmosfera adequada aos humanos - Mais Imagens+ 6

Shopping de São Paulo vence prêmio de sustentabilidade com horta e composteira em sua cobertura

Você já parou para pensar na quantidade de resíduos orgânicos gerada pela praça de alimentação de um shopping center? Grande parte destes centros comerciais envia estes resíduos a aterros sanitários, porém, esta nem sempre é a opção mais adequada em termos ecológicos. 

Pensando nisso, em 2012 o Shopping Eldorado, em São paulo, decidiu implementar uma composteira em sua cobertura, oferecendo um destino mais adequado aos mais de 400 quilogramas de resíduos orgânicos gerados em sua praça de alimentação. 

O chamado “Telhado Verde” permitiu ao shopping transformar grande parte dos dejetos em fertilizante, que é aplicado em uma horta orgânica. A partir dos restos de mais de 10 mil refeições servidas todos os dias no shopping, são produzidas quatorze toneladas de fertilizantes ao mês. 

6 princípios de desenho urbano para melhorar a segurança nos cruzamentos viários

A Associação Nacional de Funcionários do Transporte na Cidade, mais conhecida pela sigla NACTO, é uma organização sem fins lucrativos com sede em Nova Iorque que reúne 21 cidades dos EUA para compartilharem propostas e práticas que permitam melhorar o desenho urbano.

Com o objetivo de fazer com que o planejamento das cidades tenha um alcance maior, o grupo elabora publicações que orientam sobre como devem ser projetadas, por exemplo, as redes de ciclovias das cidades, ou quais estratégias devem ser implementadas nas ruas para fazer com estas apresentem uma escala humana. 

Apresentamos a seguir seis princípios de desenho urbano que contribuem para que os cruzamentos viários sejam mais seguros. O objetivo destes princípios é aproveitar o espaço viário disponível, melhorar a segurança nos deslocamentos e desenvolver uma visão de longo prazo para o desenho das ruas. 

Sete lições sobre ganhar confiança da comunidade no desenho participativo

Continuando nossa cobertura de Espaços de Paz 2015 em Venezuela, lhes apresentamos uma série de reflexões sobre os desafios que representa o trabalho com uma comunidade quando falamos de desenho participativo sobretudo quando as gerações mais jovens de arquitetos latino-americanos começam a mostrar interesse e dedicação por esta forma de metodologia.

Durante uma semana, percorremos os projetos em construção do Espaços de Paz em Caracas, Barquisimeto, San Carlos, Cumaná e La Guaira: todos localizados em bairros socialmente frágeis e comunidades desconfiadas de intervenções deste tipo por promessas anteriores jamais cumpridas. Por isso, aproveitamos esta oportunidade para refletir e conversar com arquitetos e vizinhos, tentando responder uma das perguntas fundamentais por trás da fotografia do final feliz: como realmente de ganha a confiança ao trabalhar com comunidades?

Conheças as lições a seguir.

Sete lições sobre ganhar confiança da comunidade no desenho participativo - Image 1 of 4Sete lições sobre ganhar confiança da comunidade no desenho participativo - Image 2 of 4Sete lições sobre ganhar confiança da comunidade no desenho participativo - Image 3 of 4Sete lições sobre ganhar confiança da comunidade no desenho participativo - Image 4 of 4Sete lições sobre ganhar confiança da comunidade no desenho participativo - Mais Imagens+ 10

O croqui como método essencial de representação

O croqui (sketch) é uma ferramenta análoga de representação onde o desenho transcende à perfeição para dar lugar a elaborações gráficas mais ágeis e a imperfeição tende a ser o atributo do desenhista, a evidência de sua forma de ver o mundo. O âmbito acadêmico, especialmente em arquitetura, pede rapidez de elaboração para demonstrar as ideias que com palavras não podem ser idealizadas e a constante prática em elementos cotidianos como guardanapos, contra-capas de cadernos ou folhas soltas, são os espaços que abrigam os esboços para abrir caminho ao uso de cadernos; como memórias de processos de projeto ou viagens para aprendizado... o qual apresentarei ao final do artigo com o intuito de estimular o leitor na prática desse método.

Expressar uma ideia é uma condição possível em qualquer ser humano, servindo-se de croquis, palavras ou a elaboração de figuras para fazer entender-se o que se deseja comunicar com as mãos como instrumento mediador entre o pensar e o capturar: "na condição do croqui é onde o pensamento tem uma relação direta com o fazer, com sua mão, com a experiência do corpo."

O croqui como método essencial de representação - Image 1 of 4O croqui como método essencial de representação - Image 2 of 4O croqui como método essencial de representação - Image 3 of 4O croqui como método essencial de representação - Image 4 of 4O croqui como método essencial de representação - Mais Imagens+ 10

#UrbanMaking: inclusão e inovação no mobiliário urbano de Barcelona

Organizado pela ESARQ-UIC, #UrbanMaking foi o título da 18° edição do Taller Vertical, o workshop transversal universitário catalão, no qual os estudantes desenharam e construíram com o objetivo de "(re) projetar elementos de mobiliário urbano pensando em todos os setores da população, enfatizando aqueles setores tradicionalmente menos considerados, que promovem inclusão, interação, inovação, aprendizagem e mudança".

Dirigido por Raquel Colacios e Iván Llach e coordenado por Marta García Orte e Alex F. Azofra, a presente edição do workshop premiou com o primeiro lugar o protótipo Park(ing) birds por “um ícone ecológico capaz de conviver em um entorno urbano. A inteligência de passar de um elemento individual a um coletivo, soma de pequenos objetos. Uma peça muito bem resolvida a nível formal e construtivo".

Conheça as propostas a seguir.

Inaugurada a primeira torre de descontaminação atmosférica em Roterdã

No final do ano passado publicamos um projeto do Studio Roosegaarde, dos Países Baixos, que tinha como objetivo construir uma torre, conhecida como Smog Free Tower, que permitia purificar o ar das cidades e, assim, diminuir sua contaminação atmosférica

A iniciativa se tornou mundialmente conhecida após o escritório lançar uma campanha de financiamento coletivo no Kickstarter para construir a torre. Em pouco mais de um mês, a equipe arrecadou mais que o dobro da meta inicial de 50 mil euros, o que tornou possível que a primeira torre esteja hoje em funcionamento em Roterdã.

Como a torre funciona e quais são os primeiros resultados? Saiba mais a seguir.

Dez equívocos sobre a urbanização global a partir de uma análise da América Latina

Talvez o aspecto que impacta mais fortemente um europeu que se propõe a estudar as cidades latino-americanas, além dos temas recorrentes como a pobreza e marginalidade, as diferenças sociais, a insegurança - é que na América Latina, as pessoas, os habitantes, ainda constroem com suas próprias mãos através de ações cotidianas, a sua cidade.

Este fato, que pode parecer positivo ou negativo segundo o ponto de vista, conjuntamente com outros - existência de economias informais autônomas"; sistemas de auto-gestão e auto-reciclagem igualmente autônomos a respeito dos formalizados pelos governos urbanos (P. VALECILLOS, 1)- convida a refletir sobre um conceito que talvez por ser tão recorrente e utilizado nos últimos tempos, converteu-se em um conjunto de significados, perdendo boa parte do seu significado original, se alguma vez o teve.