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Prescription propõe relógio de sol construído a partir de impressão 3D

O estúdio de design prescription., em colaboração com a Arup, desenvolveu um sofisticado relógio de sol baseado em dados do percurso solar e cuja forma é inspirada em uma flor. A geometria é adaptada através de dados solares específicos de qualquer localização do globo, fazendo com que o relógio tenha uma forma única em função do local onde é construído. Sua estrutura é feita de um plástico flexível através de um processo de impressão 3D.

Cidades digitais: A metrópole contemporânea em Medianeras / Bruna Borges Duarte & Ademir Luiz da Silva

1. Culpa dos arquitetos e incorporadoras?   

"É certeza que as separações e os divórcios; a violência familiar, o excesso de canais a cabo, a falta de comunicação, a falta de desejo; a apatia, a depressão, os suicídios; as neuroses, os ataques de pânico, a obesidade, a tensão muscular; a insegurança, a hipocondria; o estresse e o sedentarismo... são culpa dos arquitetos e incorporadores" (Medianeras, 00:03:33)

Com essas palavras, o personagem Martín dá início a uma das primeiras reflexões abordadas pelo filme Medianeras: Buenos Aires na área do amor virtual.

MVRDV projeta pavilhão dos Países Baixos na Feira Internacional do Livro de Bogotá

Para a Feira Internacional do Livro de Bogotá (FILBO), cuja inauguração ocorreu no dia 19 deste mês, o escritório MVRDV protagonizou uma mostra de criatividade sem precedentes através de uma série de conferências realizadas na capital colombiana e do projeto do pavilhão dos Países Baixos, convidado de honra desta edição.

Contando com a presença dos líderes do MVRDV, o país convidado promove este mês diversas palestras, conferências, exposições e seminários conjuntamente com a Embaixada do Reino dos Países Baixos, a Faculdade de Artes da Universidade Nacional da Colômbia, a Universidade dos Andes, a Sociedade Colombiana de Arquitetos e a Universidade Jorge Tadeo Lozano.

Como melhorar a educação da arquitetura: Aprender (e desaprender) a partir do método Belas Artes

Aprender a desenhar é difícil. Isso exige que os alunos aprendam uma maneira inteiramente nova de pensar e ver o mundo. Ainda requer todo um novo vocabulário. Então, a educação arquitetônica é justamente dura. No entanto, a escola de arquitetura é conhecida por ser difícil pelas razões erradas; o atelie é considerado um lugar místico em universidades cheias de alunos privados de sono que estão projetando simplesmente porque professores decretaram que eles devem-tanto quanto quando um não-estudante de arquitetura encontra um estudante de arquitetura na Quad e ele imediatamente oferece suas condolências. Esta percepção existe porque a cultura do atelie ainda não evoluiu desde a sua hierarquia rígida, originária do método de ensino das Belas Artes [Beaux Arts], que prospera na competição e na intensidade e cria um terreno fértil para os estudantes insatisfeitos.

Fotografias aéreas de Alex MacLean: como o planejamento urbano influencia a pegada de carbono

As atividades realizadas pelas empresas, indústrias e pessoas no geral, emitem gases de efeito estufa na atmosfera - entre estes gases estão o dióxido de carbono, o metano, o ozônio etc. - que causam impactos negativos no meio ambiente.

Há alguns anos tornou-se possível quantificar este impacto através da pegada de carbono, uma medida adotada por diversas nações e organizações internacionais com o objetivo de conscientizar o público em relação aos danos causados ao ambiente e, assim, promover hábitos mais saudáveis e sustentáveis. 

Álvaro Siza: "arquitetura não é só construção"

Em um recente artigo publicado pelo jornal português Expresso, Valdemar Curz entrevista o Pritzker português Álvaro Siza sobre sua paixão pelo desenho e escultura, a relação da arquitetura com as outras artes e também a ideia de uma definição da arquitetura [pergunta para a qual Siza confessa não ter resposta].

Comic Break: "Sexismo na Arquitetura"

Temos o prazer de anunciar uma nova parceria com o Archtexts! Neste primeiro artigo de suas contribuições bimestrais, o tema - embora abordado através do humor - é bastante sério: sexismo e desigualdade de gênero na arquitetura.

Desde o falecimento de Zaha Hadid há três semanas, o mundo da arquitetura tem refletido sobre seu legado. Suas realizações na arquitetura são impressionantes não apenas por seus projetos inovadores, mas também por terem obtido reconhecimento em uma profissão dominada por homens; mas não sem ter experienciado várias formas de sexismo ao longo de sua jornada profissional. A página Architexts, especializada quadrinhos sobre arquitetura, usa o humor para abordar aspectos e estereótipos frequentes na profissão da arquitetura, incluindo alguns negativos.

Comic Break: "Sexismo na Arquitetura" - Image 2 of 4

Por que o design computacional vai mudar o modo como trabalhamos

Este artigo foi originalmente postado em ArchSmarter.

Hoje em dia, quase todo arquiteto usa o computador. Seja para modelagem  3D, documentação ou até mesmo para criar planilhas de programação, computadores são muito frequentes e estão infiltrados na profissão. Arquitetos agora precisam saber o mesmo tanto de software quanto de estruturas, códigos de obras, e projeto.

À medida que ferramentas se tornam mais poderosas e sofisticadas, precisamos evoluir e desenvolver nossos métodos de trabalho para permanecermos competitivos. Escrevi um artigo sobre como arquitetos devem aprender programação. Muitos dos problemas que necessitamos resolver não estão nas capacidades de programas fáceis e rápidos. Precisamos ajustar e personalizar as nossas ferramentas para trabalhar a maneira como trabalhamos. Criar nossas próprias ferramentas e softwares é um jeito de fazer isso.

Dito isto, a realidade é que nem todo mundo tem tempo ou facilidade para aprender a programar. Leva tempo e sempre temos projetos para terminar, desenhos para revisar e edifícios para projetar. Felizmente aqui estão algumas novas ferramentas disponíveis que oferecem o poder da programação sem a necessidade de toda aquela interminável codificação.

Entre no mundo da programação visual e projetos computacionais.

A arquitetura dos filmes de Jean-Luc Godard

O caso de amor entre a arquitetura e o cinema tem sido bem documentada. A partir de enormes cenários de tirar o fôlego para pequenos espaços de conversas íntimas, a arquitetura num filme desempenha muitas vezes um papel tão forte como qualquer personagem a fim de traduzir a visão do diretor para sua audiência.

Na construção dos ambientes de suas narrativas, os grandes cineastas poderiam ser considerado arquitetos, por direito próprio, essa é a alegação apresentada neste vídeo produzido pelo British Film Institute, que analisa o trabalho do celebrado diretor Jean-Luc Godard e como a arquitetura em seus filmes se transforma de acordo com seu tom.

Em imagens como À bout de souffle (1960), Le Mépris (1963) e Week End (1967), Godard usa streetscapes para transmitir otimismo ou pessimismo, paredes para enfatizar a distância emocional entre amantes, e ainda inclui uma participação especial da particularmente fotogênica Villa Malaparte. Assista ao vídeo para saber mais sobre as técnicas utilizadas para transmitir estes sentimentos.

A arquitetura do bom selvagem / Valdemar Cruz

Este artigo foi originalmente publicado no caderno de Cultura do jornal Expresso.

Quem atravesse por estes dias os corredores do Metro de Paris não deixará de reparar num cartaz a anunciar uma das inúmeras exposições disponíveis na cidade. Les Universalistes – 50 ans D'architecture Portuguaise é uma das formas encontradas pela Fundação Calouste Gulbenkian, para, ao assinalar 50 anos de presença em França, dar um novo contributo para a divulgação de uma das facetas mais relevantes, mais discutidas, mais seguidas da contemporânea cultura portuguesa.

"A arrogância do espaço": o espaço urbano subutilizado dos estacionamentos

"A arrogância do espaço" é um termo criado pelo especialista em mobilidade urbana e fundador do blog Copenhagenize, Mikael Colville-Andersen, para nomear a distribuição desigual dos espaços públicos dedicados aos ciclistas e pedestres em comparação aos automóveis.

A partir de uma série de fotografias feitas há algum tempo de certas ruas de Calgary (Canadá), Paris (França) e Tóquio (Japão), Colville-Andersen fez uma comparação que mostra a quantidade de espaço destinado aos pedestres e ciclistas em cada uma, como se vê na imagem a seguir.

7 sítios do patrimônio cultural em modelos 3D, por Sketchfab

Usar a fotogrametria para capturar e modelar edifícios reais é um modo fantástico de compartilhar tesouros culturais com o mundo, e com dispositivos de VR é possível oferecer percursos em sítios tombados localizados a milhares de quilômetros de distância. Mas além disso, capturar um modelo de um edifício é também um ótimo jeito de preservar digitalmente aquela estrutura em determinado momento histórico - esta técnica está sendo usada por Harvard e Oxford para proteger estruturas localizadas em regiões de conflito na Síria e no Iraque.

Neste sentido, nossos parceiros do Sketchfab compilaram uma série de tesouros culturais que foram imortalizados em suas plataformas. Continue lendo para conhecer estes sete modelos e não esqueça de você também pode visualizá-los em realidade virtual com o Google Cardboard.

Cidades latino-americanas adotam educação e infância como medidas para pensar o espaço urbano

Este artigo foi escrito por Pedro Ribeiro Nogueira e originalmente publicado na página Portal do Aprendiz com o título "Cidades latino-americanas adotam educação e infância como medidas para pensar o espaço urbano" em abril de 2016.

Qual o denominador comum entre um parque em Santiago, uma praça em Medellín e uma favela em São Paulo? Pensar nas infâncias, na educação e na construção de espaços de convivência e de diálogo pode ser um caminho para cidades mais inclusivas, educadoras e igualitárias? Foi tratando dessas intersecções que o debate “O Desenho do Espaço Público” se desenvolveu nesta segunda-feira, 11/4, no SESC Campo Limpo, como parte do Seminário Internacional Espaço Livre na Cidade, organizado em parceria entre o SESC e a Escola da Cidade.

Liberdade de Panorama: A lei de direitos autorais que deveria deixar os arquitetos em pé de guerra

No início desta semana, o Supremo Tribunal da Suécia posicionou-se contra a Wikimedia Sverige em um caso histórico sobre "liberdade de Panorama", uma decisão que a Wikimedia Foundation "respeitosamente discorda" em um post no blog. A decisão da Suprema Corte sueca, em suma, afirma que Wikimedia Sverige não tem direito de receber fotografias de trabalhos com direitos autorais de arte em seu site Offentlig Konst.se, que fornece mapas, descrições e imagens de obras de arte colocadas em espaços públicos na Suécia.

O conceito de liberdade de panorama descreve uma disposição na lei de direitos autorais que estende o direito de tirar e divulgar fotografias de obras protegidas por direitos autorais desde que essas fotografias sejam tiradas em espaços públicos. A maioria das pessoas que possui uma câmera (em outras palavras, a maioria das pessoas), provavelmente, tem dado muito pouca atenção à sua liberdade de panorama, ou à quaisquer restrições que podem ter sido colocadas sobre elas. Mas a realidade desta estranheza relacionada aos direitos de autoria, pouco conhecidos, é algo que muitas pessoas e arquitetos, especialmente, devem realmente se preocupar.

The 606: o novo parque urbano de Chicago construído em uma linha de trens abandonada

Em 1871, um incêndio que durou três dias destruiu grande parte de Chicago, fazendo com que nos anos seguintes um plano de reconstrução fosse desenvolvido.

Este incluía obras de infraestrutura e projetos urbanos, sendo um deles a linha férrea Bloomingdale, construída em 1873 na região noroeste da cidade para o transporte de cargas e passageiros e, assim, impulsionar o desenvolvimento industrial e social nesta área.

Iluminação Conectada: Da Ethernet à Internet Li-Fi

Como os nossos edifícios vão mudar quando nossos dispositivos móveis poderão receber enormes quantidades de dados vindos das luminárias acima das nossas cabeças? O LED não apenas nos trouxe uma fonte de luz altamente eficiente, mas é também um instrumento promissor para a comunicação de luz visível (VLC). A luz não será apenas um meio para apoiar a visão, mas também será um meio essencial de comunicação de dados. Com o baixo consumo de energia de um LED, poderemos até mesmo configurar luminárias sem cabos de alimentação e apenas instalar cabos Ethernet. Bem-vindos ao mundo da iluminação digital!

20 cartões de visitas para arquitetos

A forma de estabelecer contatos profissionais na arquitetura -- mas também em praticamente todo os outros campos -- mudou radicalmente na última década, passando do mundo analógico para o virtual -- que hoje em dia é o ambiente onde a maior parte das relações têm início. Todavia, pequenos detalhes fazem muita diferença quando se trata de cativar um possível novo cliente ou estabelecer uma nova parceria; e estes detalhes não são exclusivos ao mundo virtual, eles também se estendem aos objetos reais, elementos que podem lhe ajudar a conquistar ou afastar novas possibilidades profissionais.

Entre estes elementos está o velho, porém ainda muito eficiente, cartão de visitas. Ainda hoje é muito comum apresentarmos um cartão de visitas a um novo cliente ou parceiro, e não se pode negligenciar o efeito positivo ou negativo que este singelo elemento pode causar. Simples e minimalistas, cartões monocromáticos e com tipografias sóbrias são sempre bem quistos entre arquitetos, todavia, nem sempre menos é mais e, por vezes, explorar formas, materiais e cores incomuns pode resultar em um cartão bastante original que certamente atrairá a atenção de quem o recebe.

Compilamos a seguir alguns exemplos de cartões de visita que poderão servir de inspiração para arquitetos, engenheiros, designers, paisagistas e urbanistas:

7 novos métodos de fabricação que nos levarão a uma nova arquitetura

Mergulhada em uma era de digitalização e computação, a arquitetura foi profundamente afetada na última década por aquilo que alguns críticos têm chamado de "Terceira Revolução Industrial". Com questões éticas e de produção muito presentes no atual discurso da arquitetura, projetos que tiram vantagem destas novas tecnologias são frequentemente criticados por sua natureza vazia e inconsistente. Por outro lado, temos presenciado a emergência de trabalhos que exemplificam o lado mais otimista desta "Terceira Revolução Industrial" -- uma arquitetura que se apropria das novas tecnologias e da computação para o bem comum de nossas cidades e seus habitantes. 

Compilamos sete destes projetos, que englobam desde exemplos de engenharia até produções mais artesanais; projetos que, 80 anos depois da publicação de um dos livros mais reverenciados de Le Corbusier, dão pistas de um novo horizonte -- por uma (nova) arquitetura.