Uma das formas de separar ambientes é por meio do uso de divisórias leves, que podem ser fixas ou móveis. Além de estabelecerem determinados limites entre os cômodos, estas divisórias possuem menores espessuras quando comparadas às tradicionais paredes de alvenaria e até mesmo de drywall, o que permite um melhor aproveitamento do espaço e maior flexibilidade nas suas configurações.
Compilamos a seguir uma lista com nossos melhores artigos, notícias e projetos relacionados a um dos materiais construtivos mais antigos da humanidade: a pedra.
O clima talvez seja a mais elementar e fundamental das condicionantes em um projeto de arquitetura. As condições atmosféricas de um determinado lugar podem ser vistas como um desafio e até mesmo, um problema o qual solucionar. Muitas vezes, em climas extremos, é preciso utilizar materiais isolantes e soluções construtivas específicas para poder lidar com a hostilidade das condições ambientais. Entretanto, quando se trata de um país tropical como o México, com seu clima privilegiado, o clima passa a ser um ponto positivo, um aliado dos arquitetos, algo que os permite transitar entre a arquitetura e a paisagem de forma fluida e dinâmica, criando microclimas e espaços que se esparramam para fora ou incorporando a natureza em seu centro, jogando com os limites entre interior e exterior de uma forma criativa e fecunda para a própria arquitetura.
Woodland Elementary School / HMFH Architects. Image Cortesia de HMFH Architects
É um direito dos estudantes, educar-se em um ambiente seguro, saudável (ambientalmente falando) e atrativo. Especialmente quando se trata de alunos com idades mais jovens, quando a importância de todos esses fatores é ainda mais evidente. No que diz respeito à ergonomia das cadeiras, por exemplo, está comprovado que, quando inadequada, prejudica muito a concentração e o desenvolvimento da caligrafia, por exemplo. É sabido também, que a eficiência do método tradicional de ensino está sendo cada vez mais questionada e, ao mesmo tempo, a qualidade de metodologias alternativas está sendo cada vez mais considerada nas escolas do século XX. Em outros artigos abordamos com mais detalhes sobre o ambiente montessoriano e sobre a atmosfera dos interiores waldorfianos.
Abordaremos neste artigo a respeito da importância da escolha do mobiliário e alguns aspectos que devem ser considerados na hora de organizá-lo no layout de salas de aula para as escolas do futuro.
Embora qualquer projeto arquitetônico deva garantir o bem-estar e a segurança de seus ocupantes, os espaços hospitalares devem ser especialmente saudáveis, pois serão utilizados principalmente por pessoas propensas a adoecer ou piorar sua condição inicial. Por esse motivo, seu projeto não deve apenas apoiar procedimentos médicos e permitir seu desenvolvimento em condições ideais, mas também garantir que o ambiente seja mantido estéril e limpo o tempo todo.
Como funcionam os materiais que combatem o crescimento de bactérias patogênicas? É possível melhorar a higiene e a saúde do meio ambiente sem descuidar a estética do espaço? Revisamos o caso das superfícies sólidas Krion®, amplamente utilizadas no setor de saúde, mas também em projetos residenciais, comerciais e de escritório.
Facilmente reconhecido a partir de sua estética característica, o OSB (Oriented Strand Board) é um material em que lascas de madeira são prensadas em camadas perpendiculares e unidas com resina aplicada sob alta pressão e temperatura. Como resultado, os painéis padronizados apresentam rigidez, resistência e estabilidade, frequentemente utilizados como revestimento estrutural do esqueleto metálico de edifícios ou como divisórias, além de apresentar boa capacidade de isolamento acústico, uma vez que apresenta uniformidade e não possui espaços vazios em seu interior. Também vale destacar que o OSB permite ser integralmente reciclado, tornando-se ecologicamente correto.
Infraestrutura urbana. Foto de Denys Nevozhai, via Unsplash
Quando a realidade nos exige respostas complexas e inéditas, um dos métodos mais interessantes para buscar respostas é o da biomimética, que consiste em fazer perguntas para a natureza em busca de inspiração. Neste sentido, vale a pena perguntar: como a natureza lida com situações emergenciais, onde o comportamento de um organismo precisa ser modificado rapidamente?
https://www.archdaily.com.br/br/938637/a-cidade-entubada-tambem-precisa-de-curaBarão Di Sarno
As “Head Shops” surgiram nos Estados Unidos durante o auge da contracultura, nos anos 60, como estabelecimentos destinados a comercialização de substâncias psicoativas e produtos relacionados principalmente ao uso da maconha. Nos anos 80 foi criado um movimento para acabar com as Head Shops do país, as quais foram obrigadas a vender apenas produtos para uso com substâncias legais e regulamentadas. Como resposta à esta medida, proliferaram-se os estabelecimentos legais com seus nomes furtivos e sinais luminosos extravagantes. Desde o chamativo sinal luminoso da maçã com folhas de maconha estampado na fachada do Adam's Apple em Chicago, até a simplicidade do letreiro de neon do The Fitter na cidade de Boulder, Colorado, criou-se uma linguagem de comunicação inspirada em fantasias letárgicas, disformes e coloridas, imagens que ficaram gravadas no imaginário coletivo daqueles que perseguiram a sub e contracultura ao longo da segunda metade do século vinte.
https://www.archdaily.com.br/br/938740/contracultura-neon-e-maconha-a-arquitetura-das-head-shopsMarshall Ford and CLOG
Floor Plan Croissant é um projeto dirigido por Boryana Ilieva, criado para examinar espaços cinematográficos e trazer a linguagem espacial do filme ao universo arquitetônico. No entanto, mais tarde, essas traduções tiveram uma virada social: arquiteta e apaixonada pelo cinema, Boryana percebe uma lacuna geral entre cinema e arquitetura, ou em outras palavras, um espaço que permite aos arquitetos explorar além da tela. Com isso em mente, seu trabalho baseia-se na análise das plantas dos principais lugares de filmes e séries, pois acredita que um plano de cinema forma uma matriz fantasma em torno da qual os diretores não apenas constroem argumentos, mas também inserem mensagens ocultas.
Gottfried Böhm é um arquiteto alemão que recebeu o Prêmio Pritzker no ano de 1986. Seu pai, Dominikus Böhm e seu avô Alois Böhm foram arquitetos, assim como três de seus filhos, entre eles, Peter Böhm. Poucos sabem que ele construiu duas obras no Brasil, em Brusque e Blumenau, duas cidades com enorme influência alemã na cultura. O fotógrafo Ronaldo Azambuja compartilhou conosco o ensaio da Igreja Matriz São Luiz Gonzaga, em Brusque. O texto foi escrito por Angelina Wittmann, arquiteta e pesquisadora.
Caminhamos para um cenário onde a tecnologia BIM irá nos ajudar amplamente a maximizar as funções e habilidades dos profissionais da construção civil, abrindo espaço para que possamos planejar, projetar, construir e gerenciar edificações e infraestruturas com muito mais eficiência, integrando todos os sistemas estruturais, mecânicos, elétricos e hidráulicos de maneira responsável, econômica e sustentável.
O tijolo cerâmico é um dos materiais construtivos mais usados na cultura arquitetônica latino-americana. A diversidade e versatilidade da alvenaria deu origem a uma grande variedade de usos e aplicações. Seja por fatores econômicos ou estéticos, o tijolo é muitas vezes usado de forma aparente – sem revestimentos ou acabamentos externos – mostrando grande riqueza associada a suas texturas e tons.
A arquitetura do Chipre tem sido influenciada por diversos vetores geopolíticos ao longo de sua vasta história. Localizado no Mediterrâneo Oriental, o país insular foi moldado física e socialmente pelo chamado conflito cipriota. Datando da idade do bronze e do ferro, sua arquitetura tem sido influenciada pelos gregos, assírios, egípcios, persas e romanos. Hoje, a arquitetura contemporânea cipriota nasce da reinterpretação dos tradicionais métodos de construção e seus materiais.
Nos últimos 30 dias, as buscas na Amazon para produtos sem toque, como dispensadores, torneiras etermômetros automáticos aumentaram em até 2000%. Enquanto a ansiedade sobre a disseminação do COVID-19 por contato em superfícies compartilhadas continua a atormentar, essas tecnologias oferecem uma solução potencial para escritórios ou empresas que lutam para permanecer operacionais sem aumentar o risco de propagação viral.
Quase dois meses se passaram desde que teve início, em diversos países, o regime de quarentena como estratégia para reduzir a taxa de transmissão do coronavírus. Desde então, parte considerável dos profissionais da arquitetura passaram a adotar o tele-trabalho, ou home office, dando seguimento aos projetos já iniciados, amparados por uma série de novas ferramentas de reunião online, armazenamento de documentos na nuvem e modelos BIM.
https://www.archdaily.com.br/br/938528/o-que-podemos-fazer-para-superar-ou-evitar-a-proxima-crise-na-arquitetura-e-construcaoEquipe ArchDaily Brasil
É rijo como cal e madeira o espírito das mulheres que participam dos movimentos de luta por moradia no Brasil. Maioria em ocupações de territórios, elas coordenam com vigor as práticas organizacionais e políticas de assentamento e construção de habitação popular. Não é à toa que muitas das ocupações do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) ou do MTST (Movimento dos Trabalhadores sem Teto) carregam nomes de mulheres como Dandara, liderança de um quilombo do período colonial.
Muitos de nós já vivemos, ou estamos vivendo atualmente, em algum tipo de moradia comunitária compartilhada. Seja por uma necessidade, durante a faculdade e os primeiros anos depois de formado, ou por uma escolha, em uma comunidade de amigos ou aposentados, compartilhar o espaço da vida cotidiana está se tornando cada dia mais comum, a ponto de se transformar em um mercado muito explorado e porque não, lucrativo. As empresas especializadas em co-living, incluindo a WeLive, a Common, e a Ollie, têm explorado as vantagens da chamada economia compartilhada, oferecendo soluções de moradia acessíveis, e promovendo a diversidade sociais em determinados contextos. Enquanto continuamos a lutar contra o avanço da disseminação da pandemia da COVID-19, procurando nos adaptar as novas regras de distanciamento social, as pessoas que vivem em casas e apartamentos compartilhados passaram a explorar diferentes possibilidades impulsionadas por este estilo de vida, descobrindo novas formas de viver em comunidade, ao mesmo tempo que, procuram minimizar os riscos de contágio. De fato, o que se percebe é que estas comunidades podem estar ainda melhor preparadas para lidar com uma pandemia ao mesmo tempo que proporcionam uma sensação de normalidade, algo tão distante daquelas pessoas que, antes mesmo do início da pandemia, já viviam em uma espécie de isolamento domiciliar.