Por Amanda Rafaelly Casé Monteiro e Fernando Diniz Moreira
O edifício é formado por dois volumes, um horizontal com quatro pavimentos e um vertical, caracterizado pelo pavimento-tipo com treze andares ao todo. Os volumes são emoldurados pelo paisagismo de Burle-Marx, que se estende nos jardins, definido por formas geométricas com variações de altura e em pedra portuguesa na cor bronze e preta, e pelo estacionamento externo.
https://www.archdaily.com.br/br/755062/classicos-da-arquitetura-ministerio-da-fazenda-de-fortaleza-acacio-gil-borsoiAmanda Rafaelly Casé Monteiro e Fernando Diniz Moreira
Por José Carlos Huapaya Espinoza e Márcia Silva dos Reis O edifício é um único volume em sistema modular. Os espaços vazios e internos em forma de claustros são iluminados de forma zenital, que entrecruzados por escadas, passarelas, ventilações e reflexos aquáticos provocam versáteis angulações visuais.
https://www.archdaily.com.br/br/756355/classicos-da-arquitetura-companhia-hidreletrica-do-sao-francisco-francisco-assis-reisJosé Carlos Huapaya Espinoza e Márcia Silva dos Reis
Hoje é aniversário do arquiteto capixaba Paulo Mendes da Rocha, vencedor Pritzker Architecture Prize em 2006. Para comemorar, relembre alguns dos clássicos publicados no ArchDaily Brasil.
Quatro blocos envoltos por uma área ajardinada determinam o conjunto arquitetônico. Três destes blocos são retangulares e o quarto bloco, cuja planta tem a forma de um trapézio isósceles, distingue-se dos demais por seu traçado externo curvilíneo.
Dois atributos determinam o edifício: os tijolos maciços de cerâmica de tom avermelhado que o materializa e os diferentes arcos e abóbadas que cobrem seus recintos. Os tijolos estão assentados de diferentes modos, principalmente à meia vez. As abóbadas são predominantemente de berço, com exceção das galerias que são cobertas por abóbadas abatidas, e os arcos que determinam as aberturas de passagem são sobretudo plenos, com exceção dos arcos de acesso ao edifício, que são do tipo ultrapassado.
Ao nos aproximarmos de sua estrutura com dimensões de 300 metros de comprimento por 65 metros de largura, a ESAF se revela imensurável. A extensão ao longo da qual contemplamos a sucessão de seus expressivos pórticos nos revela sua escala arquitetônica: uma construção monumental paralela ao solo que se eleva a 6 metros de seu plano fundamental.
O desenho da empena é utilizado no elemento estrutural da grande cobertura que caracteriza o edifício, agora transformado em um pórtico que é reproduzido em uma sequência de treze módulos estruturais.
Os dezesseis pilares internos idênticos são configurados a partir da interseção entre dois triângulos isósceles invertidos de dimensões diferentes. O triângulo inferior apresenta uma altura de seis metros, uma base de um metro e sessenta centímetros e uma espessura constante de mesma dimensão, o que em planta determina um quadrado. O triângulo superior está alinhado com o eixo vertical central do triângulo inferior. Apresenta uma altura idêntica à do inferior, porém com uma base duas vezes maior e uma espessura de apenas vinte e cinco centímetros.
Hoje o ArchDailyBrasil completa três anos e para comemorar decidimos presentear nossos leitores com a coletânea dos Clássicos mais visitados de nossa página desde 2011.
Nossa lista traz nomes como Affonso Eduardo Reidy, Gregori Warchavchik, Lelé, Lina Bo Bardi, Lucio Costa, Oscar Niemeyer, Paulo Mendes da Rocha, Ruy Ohtake, Sérgio Bernardes e Vilanova Artigas e outros mestres da arquitetura brasileira. Ao clicar nos links você conhecerá mais sobre cada projeto.
As estruturas porticadas desta obra dão seguimento a idéias exploradas nos Ginásios de Itanhaém e Guarulhos, mas aqui com um porte e complexidade estrutural e formal muito mais amplo, onde o desenho do pórtico em elaboração e tridimensionalidade.
https://www.archdaily.com.br/br/626874/classicos-da-arquitetura-anhembi-tenis-clube-joao-batista-vilanova-artigas-e-carlos-cascaldiRuth Verde Zein
O edifício está implantado na porção mais alta de um terreno em declive variável que alcança uma inclinação máxima aproximada de quarenta e quatro por cento. O edifício é caracterizado pela horizontalidade. Sua planta conforma um retângulo tal que seu lado maior é oito vezes maior que seu lado menor.
Um edifício inteiramente em concreto aparente. Sua estreita fachada principal é marcada por uma sequência de toldos curvos e floreiras de seção triangular ambos em concreto aparente, intercalados por superfícies transparentes de vidro e faixas opacas de concreto.
Dois prismas retangulares horizontais quase idênticos alinham-se por suas faces mais extensas com um afastamento de vinte metros entre eles, que dá lugar a um jardim. Uma rampa sinuosa elevada conecta ambos os prismas, e através de uma ramificação por um lado e uma escada por outro, conecta o par de prismas ao jardim central mais abaixo.
Um elemento de variação aparece na fachada reticular homogênea. Transforma sete dos módulos horizontais da fachada em cinco mais largos. A condição aberta dos módulos principais torna-se a condição fechada desse elemento de variação da fachada. E o que antes eram duas subdivisões verticais diferentes, agora são três idênticas.