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Arquitetos: Luis Barragan
- Área: 2500 m²
- Ano: 1940

Mar del Plata é uma referência obrigatória para o Movimento Moderno da Argentina. Não somente porque ser palco de alguns clássicos da arquitetura como a Casa sobre el Arroyo, o Parador Ariston ou o Terrace Palace, mas também pelo Cemitério Parque projetado por Horacio Bucho Baliero e Carmen Córdova na década de 1960.

Localizado no topo do plano piloto de Lúcio Costa, e como o único edifício sobre o canteiro central da asa leste do Eixo Monumental, o palácio do Congresso Nacional conta com uma localização privilegiada entre os edifícios públicos de Oscar Niemeyer em Brasília. O mais sóbrio dos palácios da Praça dos Três Poderes, o Congresso Nacional reflete a forte influência de Le Corbusier, ao mesmo tempo que insinua as formas mais românticas e caprichosas que caracterizam o modernismo brasileiro de Niemeyer.


Um dos muitos grandes experimentos em habitação conduzidos pelo Taller de Arquitectura, Xanadú é um protótipo experimental que reflete sobre a teoria da equipe em relação à uma cidade-jardim. Construído como parte do empreendimento La Manzanera, que também abriga a vizinha La Muralla Roja, o projeto contém 18 apartamentos destinados a casas de veraneio.
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La Muralla Roja, que em espanhol quer dizer "A Muralha Vermelha", é um projeto habitacional localizado em La Manzanera, Espanha. O prédio deixa claras as referências à arquitetura popular da região árabe mediterrânea, como um resultado da inspiração dos arquitetos nas tradições mediterrâneas das casbah. As cores impactantes que cobrem as fachadas exteriores e interiores são selecionadas ou para contrastar com a natureza ou complementar sua pureza.

Em direção ao mar, em uma ampla área costeira, localizam-se as casas coletivas de veraneio Terrazas de Manantiales – um projeto do escritório Manteola, Sánchez Gómez, Santos, Solsona, Viñoly (MSGSSV) construído no final dos anos 1970 em Punta del Este, Uruguai.

Em 1981, fora do ambiente formal de trabalho, portanto durante as noites e nos fins de semana, desenvolvi com muito prazer o projeto da residência de meus amigos e moradores do mesmo prédio que eu morava.

Projetada por Rino Levi e Roberto Cerqueira César em 1949 e concluída em 1951, a Residência Olivio Gomes se localiza em São José dos Campos, interior do estado de São Paulo, e é resultado de uma encomenda feita pelo industrial Olivio Gomes, então proprietário da Tecelagem Parahyba. Situada em meio a um parque que reunia algumas estruturas industriais da tecelagem, a residência é envolvida pelo projeto paisagístico de Roberto Burle Marx e conta, ainda, com amplos murais de azulejaria desenvolvidos pelo célebre paisagista e pelo próprio Rino Levi.

A Sede Operativa da Polícia de Belgrado, projetado pelo arquiteto sérvio Spasoje Krunić quase quarenta anos atrás, é um edifício tecnologicamente muito à frente de seu tempo. Construído nos idos de 1983, a Sede da Polícia de Belgrado é um edifício de formas extravagantes e baseado em conceitos futuristas. A sofisticação de suas formas e soluções construtivas, juntas, fazem deste projeto uma obra única e que encontra ressonância entre a arquitetura e o design. Procurando decifrar seu estilo ou tipologia, o edifício foi recorrentemente associado ao novo construtivismo, um movimento que nunca chegou a se estabelecer de fato, e tampouco se apresenta como uma tendência atual na arquitetura sérvia. Na verdade, este projeto singular surgiu como uma resposta a um conjunto específico de limitações impostas ao arquiteto.

Alguns reconhecem a forma orgânica de uma árvore em sua fachada, enquanto outros veem figuras humanas. Observando a Faculdade de Arquitetura da Universidade de Mendoza, podemos atestar que estamos diante de um edifício que constitui um caso paradigmático no contexto dos anos 60 na Argentina.

Descrição enviada pela equipe de projeto. Inaugurado em março de 1979, esse edifício é um dos principais espaços culturais do município de Campos do Jordão. Desde sua inauguração, é a sede do tradicional Festival de Inverno da cidade.
O partido arquitetônico é apoiado no forte conceito do sistema estrutural, com quatro pilares periféricos que apoiam uma cobertura quadrada de concreto aparente. Os pilares são travados por vigas na cobertura, que formam nervuras em diagonal e funcionam também como rebatedores acústicos para o auditório.

O Teatro Oficina Uzyna Uzona, popularmente conhecido como Teatro Oficina, localizado na Rua Jaceguai, no bairro da Bela Vista, em São Paulo, foi fundado na década de 1960, mais especificamente em 1958 por José Celso Martinez Correa, agindo como um teatro manifesto, marcado por grandes espetáculos entre expressões teatrais, apresentações de música, dança e performances.
Entre as diferentes décadas, o teatro revolucionou seus espetáculos cênicos de modo que a arquitetura colaborou para o acontecimento e permitiu que a dramaticidade dos espetáculos tivesse contato mais próximo ao público. A ideia inclusive foi pautada por Teat(r)o oficina, focando-se no ato, ou seja, na incorporação e diversidade de meios artísticos e espetáculos. Em uma de suas citações, o arquiteto Edson Elito, que posteriormente veio a desenvolver a reforma do Teatro, relata sua visão:

Declarado Patrimonio Cultural Nacional segundo a resolução 1773 de outubro de 2007, o edifício do Arquivo Geral da Nação, projetado pelo talvez mais famoso arquiteto colombiano de todos os tempos, é considerado hoje um símbolo da memória de seu povo e uma das mais significativas obras de arquitetura do país, uma estrutura que revela a filosofia da concepção arquivista moderna em conjunto com o patrimônio documental que ela mesma se presta a preservar, operando o “milagre” de transmitir a memória através da arquitetura.
O caráter poético é uma meta difícil de se alcançar, principalmente quando se trata de projetar uma edifício em forma de arquivo, ou seja, uma estrutura de depósito, um armazém blindado onde não há espaço para a luz do sol, a água da chuva, o vento ou o ar ou até mesmo o pó. Neste contexto, o edifício arquivo é a anti-arquitetura! Até mesmo em uma caverna precisamos de luz para compreender a sua espacialidade. Desta forma, estas enormes limitações não podiam senão, ser superadas através da imaginação de um grande arquiteto e, sobretudo, através de recursos essenciais e intrínsecos da própria arquitetura.

Um dos destinos de peregrinação mais procurados da Sicília, a Basílica do Santuário de Nossa Senhora das Lágrimas foi construída para celebrar o milagre das lágrimas derramadas por uma escultura de gesso da Virgem Maria na cidade de Siracusa no ano 1953. Não demorou muito para que o milagre atraísse um enorme número de devotos, o que finalmente levaria à construção do santuário dedicado à Nossa Senhora das Lágrimas de Siracusa. Foi em 1957 que as autoridades locais decidiram organizar um concurso internacional de arquitetura para o desenvolvimento do projeto da nova igreja, do qual participaram mais de 100 arquitetos de 17 diferentes nacionalidades. Escolhida como a grande vencedora, a proposta apresentada pela dupla de arquitetos franceses Michel Andrault e Piere Parat, acabou sendo concluída em 1994, transformando-se não apenas em um ponto de referência para a histórica cidade de Siracusa, mas um projeto pioneiro que viria a influenciar o desenvolvimento da arquitetura sacra ao redor do mundo.

O conjunto Cirell —casa e pavilhão— projetado por Lina Bo Bardi em 1964 é um experimento arquitetônico purista, mascarado organicamente pelos vários materiais utilizados, incluindo aí a vegetação. Sim, a vegetação de bromélias, musgos e parasitas se funde com as argamassas de muitas pedras, conchas e nichos de terra. O purismo do projeto está justamente na geometria das formas, nas plantas e nos volumes dos dois corpos principais.

Ao longo da história, a arquitetura islâmica se mostra como uma das mais significativas em termos de diversidade cultural. De modo geral, os edifícios não apenas servem a seus propósitos originais, mas se desdobram em centros de encontro comunitário e serviços sociais, refletindo as crenças e a moral muçulmana e revelando a rica história dos povos do Oriente Médio.

Em meio a grandes muros, que mais parecem barragens de rios, surge um muro de tijolos estruturais, mais baixo, aproximando-se da escala humana.
O muro deixa aparecer um volume circular, de concreto aparente moldado in loco. É uma caixa d'água, um indício de que atrás do muro existe uma casa.
Ao abrir o portão chegamos a um platô de recepção, uma espécie de mirante de supervisão e contemplação do terreno acidentado, composto por uma vegetação exuberante. Um guarda-corpo, em concreto aparente, parte desse mirante, e faz tanto a limitação desse espaço como serve de elemento de condução para o interior da residência. Esse guarda-corpo atravessa a casa conectando sua forma com as formas do terreno.