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Arquitetos: BBGK Architects, Katarzyna Mach



A exposição "Warsaw 1945-1949: Rising from Rubble" ocorreu este ano no Museu de Varsóvia, explorando o processo de reconstrução da cidade que ocorreu após a Segunda Guerra Mundial. Neste período, toda a estrutura urbana, arquitetura, status social e econômico de Varsóvia tiveram de ser reconstruídos do zero. Com curadoria de Adam Przywara, a exposição "ofereceu uma nova perspectiva sobre o mito da reconstrução pós-guerra da capital polonesa e uma das páginas mais interessantes de sua história".

O consórcio Foster + Partners e Buro Happold foi anunciado como vencedor do concurso para projetar o novo aeroporto CPK, situado entre Varsóvia e Łódź, na Polônia. O projeto é concebido como um complexo intermodal de transporte do século XXI, reunindo transporte aéreo, ferroviário e rodoviário. O projeto busca um equilíbrio entre eficiência operacional, responsabilidade ambiental e uma expressão simbólica que reflita a identidade nacional do país. Inicialmente, o aeroporto atenderá até 40 milhões de passageiros, mas está planejado para se expandir facilmente para atingir a meta de 65 milhões de passageiros em 2060.


Espaços públicos desempenham um papel significativo na organização de cada comunidade, mas definir o que os diferencia de outros espaços da cidade não é uma tarefa fácil. Uma vez que esses espaços começam a se instalar na memória coletiva das comunidades locais, tornam-se elementos-chave que concentram a imagem mental de uma cidade. Enquanto esse processo geralmente acontece com espaços urbanos, monumentos e elementos arquitetônicos isolados também podem se tornar marcos para a vida urbana de uma determinada região. Então, o que acontece quando eventos catastróficos como incêndios, guerras ou mesmo a pandemia alteram essa imagem?
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Intitulado “Trouble in Paradise”, o pavilhão polonês para a 17ª Exposição Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza, volta sua atenção para o campo, nos convidando a refletir sobre a importância das áreas rurais para o futuro sustentável do planeta e as possíveis soluções que elas nos oferecem para enfrentarmos as principais crises e desafios do presente. Com curadoria do jovem escritório de arquitetura polonês, o PROLOG, em parceira com uma vasta equipe internacional de arquitetos e artistas, o pavilhão polonês será inaugurado nos Jardins da Bienal no próximo dia 22 de maio e estará aberto ao público até o dia 21 de novembro, além é claro, de disponibilizar todo o seu conteúdo on-line para aqueles que não puderem estar presentes na 17ª edição da Exposição Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza.

Ao longo dos últimos anos assistimos a uma (re)descoberta de um dos principais e mais fascinante capítulos da história da arquitetura moderna. O concretismo puro e explícito de uma arquitetura comumente chamada de brutalista passou a despertar um interesse tão significativo quanto previsível na comunidade internacional de arquitetos e amantes da arquitetura. Acontece que, este fenômeno o qual costumamos chamar de “brutalismo soviético”, encontra-se indissociavelmente conectado ao contexto político totalitário e opressor que o viu nascer. Não é de se espantar que, na maioria dos países que estiveram sob influência e domínio soviético até o final da guerra fria, esta face da arquitetura seja muitas vezes tratada com um certo ceticismo, quando não com repudia e desprezo. Neste contexto, a paisagem urbana e arquitetônica de um país como a Polônia não poderia ser menos complexa e fascinante.

Varsóvia, na Polônia, se tornou a segunda cidade a receber projetos públicos de arte que, além de deixarem a paisagem mais bonita, deixam o ar mais limpo. Pintado por artistas locais, o enorme mural usa pigmentos especiais, ativados pelo sol, que têm a capacidade de filtrar o ar.
O mural foi produzido com dióxido de titânio, que atrai poluentes e os transforma em nitratos inofensivos, graças a um processo químico ativado pelo sol. Com este processo a obra de arte é capaz de purificar o ar no seu entorno, uma ação que equivale ao que fariam 720 árvores.

No contexto da comemoração do centenário da independência da Polônia no último dia 11 de Novembro, o escritório polonês de arquitetura FAAB revelou uma proposta que pretende transformar um dos mais simbólicos espaços públicos da capital, a Praça Marechal Piłsudski em Varsóvia. Piłsudski talvez seja uma das figuras mais importantes da Polônia moderna, primeiro chefe de estado e herói do ressurgimento do país em 1919 depois de mais de 120 anos da partição do território polaca entre Áustria, Prússia e Rússia em 1972-1995. Concebido para integrar suas funções relacionadas às humanidades, artes e ciências, o projeto da nova Praça Piłsudski busca inspirar novas interações entre estes espaços e suas disciplinas além de ampliar e muito as áreas verdes da capital - tão necessárias em uma cidade internacionalmente conhecida por sua atmosfera "cinzenta". Como a própria equipe afirma, a proposta nasceu de uma mistura entre história e arte, literatura e música, cinema e design, ciência e inovação. Somado a isso, o projeto foi pensado para incentivar e promover novos ecossistemas urbanos para a Varsóvia do futuro.

Atualmente em construção e desenvolvido em parceira entre o Museu de Arte Moderna de Varsóvia e o Teatro TR Warszawa, o novo Centro das Artes da capital polonesa deverá abrir as suas portas em 2022, trazendo novos ares para o coração da cidade. O complexo está sendo erguido bem em frente a um dos mais emblemáticos edifícios construídos na Polônia Soviética, o Palácio da Cultura e da Ciência - um 'presente' do antigo ditador russo Josef Stalin. A construção de dois novos edifícios ao lado de um símbolo nacional tão controverso, representa a busca pela afirmação de uma nova identidade cultural polonesa, independente e progressista.

O escritório polonês FAAB Architektura projetou um novo edifício para o Museu Prisional Pawiak em Varsóvia. Composto por um parque vertical de vários níveis, o projeto foi concebido para o local da onde antes funcionava a antiga penitenciária. O FAAB utiliza estratégias de paisagismo para integrar e definir a organização espacial do complexo e como ele se insere no tecido urbano.
