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Mulheres na arquitetura: O mais recente de arquitetura e notícia

Urbanismo sob perspectiva de gênero: Eva Kail e o concurso de projetos para Viena

Oito equipes lideradas exclusivamente por mulheres foram convocadas para participar de um concurso de projetos urbanos que remodelaria a capital austríaca em 1993. Organizado pela urbanista e engenheira de formação Eva Kail, o edital restringia a participação dos homens na competição, um posicionamento justificado com base em dados que indicavam que nos últimos anos todos os projetos urbanos, seja por meio de competições ou não, haviam sido liderados por pessoas do sexo masculino.

Para além da tripla jornada: o que é esperado das mulheres na arquitetura?

As Grandes Guerras do início do século XX trouxeram uma parcela de transformações sociais, dentre elas a introdução das mulheres no mercado de trabalho. Décadas mais tarde, as dinâmicas de trabalho são outras, mas o mercado continua reforçando a divisão de trabalho por gênero e explorando a tripla jornada. Há, no entanto, brechas para possíveis transformações.

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Brutalismo urbano: o trabalho pioneiro de Renée Gailhoustet em Ivry-sur-Seine

Há alguns meses, a arquiteta francesa Renée Gailhoustet ganhou o Prêmio de Arquitetura da Royal Academy 2022. Como Paris e outras cidades francesas continuam enfrentando desafios habitacionais até hoje, Gailhoustet foi uma escolha oportuna. Seu trabalho nos subúrbios de Paris na década de 1960 continua sendo um exemplo convincente de uma abordagem de habitação social que, ao mesmo tempo, abraça a comunidade e tem uma forma única.

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Pioneiras da arquitetura: o legado de Natalie De Blois

Em 21 de janeiro de 1958, três mulheres participaram como competidoras em um episódio do popular programa de televisão “To Tell the Truth”, um jogo de perguntas em que se tentava adivinhar quem era cada um dos competidores. O apresentador revela que se trata de uma arquiteta, que ela já projetou um hotel Hilton, é casada e mãe de quatro filhos. Cada uma das mulheres, vestida formalmente com saias lápis e blusas, se apresenta como Natalie De Blois. Enquanto os palestrantes revelam sua falta de conhecimento sobre arquitetura, apenas disparando perguntas sobre Frank Lloyd Wright, pergunta-se “Qual é o nome do prédio que foi demolido para construir a Union Carbide?” A verdadeira Natalie De Blois, na época arquiteta sênior da SOM, responde com firmeza: “Hotel Margery”.

Quando pensamos em mulheres que foram conhecidas como pioneiras da indústria, é surpreendente que muitas vezes falamos sobre aquelas com quem pudemos interagir no cotidiano de trabalho ou com quem tenhamos aprendido algo. Natalie De Blois foi uma pioneira moderna das mulheres arquitetas na força de trabalho e, embora seu legado tenha começado há apenas setenta anos, mudou significativamente a maneira como as mulheres podem participar da profissão hoje.

Gênero e sexualidade na configuração do lar

A arquitetura e os espaços que nos permeiam, assim como a arte, a moda, a alimentação, e tantos outros aspectos que amparam a construção física e social de uma sociedade, desempenham um papel essencial na manutenção dos valores morais e culturais ali estabelecidos. Dentre os espaços construídos, talvez tenha sido a moradia quem exerceu o principal papel na produção e reprodução de relações de poder dentro e fora do âmbito privado.

Sob uma perspectiva de gênero e sexualidade, é no ambiente doméstico que percebemos de forma mais explícita o uso da arquitetura como vetor moral, auxiliando na construção de papéis específicos para as figuras feminina e masculina, e para a compreensão da família nuclear como base da sociedade ocidental.

Mulheres arquitetas e suas estratégias materiais: Bo Bardi, Merrick & Hadid

Embora exista mais equilíbrio entre o número de mulheres e homens na arquitetura atualmente, a paisagem era bem diferente há algumas décadas. As mulheres pioneiras arquitetas tiveram que resistir em uma profissão dominada por homens e enfrentaram ceticismo em contextos desafiadores, como os próprios canteiros de obra. Zaha Hadid comentou sobre a dificuldade de inclusão no que chamou de "Boys Club", listando as dificuldades em chegar a acordos ou criar parcerias. Lina Bo Bardi, por sua vez, usou sua forte personalidade para superar o machismo de seu tempo. Embora com essas dificuldades, algumas mulheres sempre encontraram uma maneira de se destacar e trazer contribuições inestimáveis à profissão.

Em diversas ocasiões, lembramos de arquitetos famosos e suas descobertas materiais ao longo do tempo. Mas que tal reconhecer as contribuições das mulheres para a disciplina? Discutir suas explorações materiais pioneiras é essencial para entender seu papel nos projetos. Com uma análise do trabalho das conhecidas arquitetas Lina Bo Bardi, Norma Merrick Sklarek e Zaha Hadid - que introduziram técnicas inovadoras e tendências materiais - a discussão a seguir traz à luz como as ideias das mulheres influenciaram o desenvolvimento da arquitetura. Identificar suas abordagens sobre como gerenciar estruturas e materiais ajuda a entender a personalidade de seu trabalho e como implementar estratégias semelhantes no futuro.

Mulheres arquitetas pioneiras da América Latina

Quais são as histórias das primeiras arquitetas ibero-americanas? É a principal pergunta que buscamos responder para celebrar o tema do ArchDaily deste mês: Mulheres na arquitetura.

Buscando apresentar suas motivações, inspirações e trajetórias, realizamos um trabalho de pesquisa para visibilizar e destacar alguns nomes que não receberam o merecido reconhecimento. Conheça abaixo Doris Clark Núñez, Guadalupe Ibarra, Matilde Ucelay Maórtua, Filandia Pizzul, Dora Riedel, Luz Amorocho, María Luisa Dehesa, Arinda da Cruz Sobral e Julia Guarino.

Edifícios sem nome são os que mais nos afetam

A arquitetura é humana. Então, quando entrei na Faculdade de Arquitetura, Arte e Planejamento de Cornell em 1973 e todo o corpo docente feito de homens brancos como eu, não fazia sentido para mim, mas era um reflexo do fim do domínio masculino na minha profissão que escolhi. Naquele mundo, alguns professores costumavam comentar sobre como as alunas os olhavam. Alguns vitimavam sexualmente as alunas.

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Tatiana Bilbao, Siv Stangeland e Débora Mesa abordam a posição das mulheres na arquitetura em mostra na Dinamarca

A exposição “Women in Architecture" do Centro de Arquitetura Dinamarquês visa introduzir a pauta sobre as mulheres na arquitetura e mostrar suas contribuições muitas vezes negligenciadas, mas substanciais, para o campo. A parte histórica da exposição celebra informações não contadas e realizações esquecidas de mulheres na Dinamarca dos anos 1920 aos 1970. A exposição também dá voz à arquitetas contemporâneas que compartilham suas experiências profissionais na Dinamarca de hoje. Para explorar ainda mais esse assunto, Tatiana Bilbao Estudio, Siv Helene Stangeland de Helen & Hard e Ensamble Studio exploram o tema do evento inspirado no ensaio de Virginia Woolf de 1929, “A Room of One’s Own”(um quarto somente seu) no qual ela afirma que as mulheres devem ser financeiramente independentes para poderem criar obras significativas. Elas devem ter um quarto próprio, tanto no sentido físico quanto no metafórico.

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Tokisho Mori, Gabriela Carrillo e Johanna Meyer-Grohbrügge protagonizam o documentário "Mulheres na Arquitetura"

Para tornar nosso mundo um lugar melhor, todos devem ter uma ideia de como a arquitetura funciona e no que ela pode impactar.

Pensando em como compartilhar histórias empoderadoras sobre mulheres que estão causando impacto no ambiente construído por meio da arquitetura, fizemos parceria com o cineasta Boris Noir que desenvolveu o argumento para o documentário Women in Architecture. O projeto foi realizado pela Sky-Frame e busca lançar luz sobre o papel das mulheres na arquitetura, aumentando a visibilidade dessas personagens.

Entramos em contato com Toshiko Mori, Gabriela Carrillo, e Johanna Meyer-Grohbrügge, três arquitetas de três países diferentes, em diferentes estágios de suas carreiras, mas com muito em comum: profissionais reconhecidas, com paixão pela educação, trabalho com comunidades e sensibilidade para as necessidades da sociedade e do ambiente construído.

As protagonistas compartilharam conosco seus pontos de vista sobre uma série de tópicos fundamentais, como suas perspectivas sobre ser mulher em uma indústria liderada por homens, como equilibrar trabalho e vida pessoal e os desafios cotidianos que as mulheres vivenciam na profissão. Seu entusiasmo oferece um espaço para reflexão e inspiração.

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Jeanne Gang é reconhecida com o Prêmio Charlotte Perriand 2023

Jeanne Gang, fundadora do Studio Gang, foi nomeada a ganhadora do Prêmio Charlotte Perriand de 2023 pelo The Créateurs Design Awards. De arranha-céus a museus, incluindo a Aqua Tower - o edifício mais alto do mundo projetado por mulheres na época de sua conclusão - e o recentemente inaugurado Museu de Belas Artes do Arkansas, Gang tem demonstrado sua dedicação à criação e implementação de melhores práticas em reutilização sustentável, biodiversidade ecológica e equidade social. Jeanne Gang, a primeira mulher arquiteta a receber o prêmio Charlotte Perriand, junta-se à lista de laureados do CDA AWARDS, com Sir David Adjaye e Tadao Ando.

Jeanne Gang é reconhecida com o Prêmio Charlotte Perriand 2023 - Image 1 of 4Jeanne Gang é reconhecida com o Prêmio Charlotte Perriand 2023 - Image 2 of 4Jeanne Gang é reconhecida com o Prêmio Charlotte Perriand 2023 - Image 3 of 4Jeanne Gang é reconhecida com o Prêmio Charlotte Perriand 2023 - Image 4 of 4Jeanne Gang é reconhecida com o Prêmio Charlotte Perriand 2023 - Mais Imagens+ 2

Coletivo de artistas revive a história das mulheres no movimento Bauhaus

Women Bauhaus é um novo coletivo de arte formado por cinco artistas lideradas pela mentora Sabine Marcelis, que está se inspirando no legado das mulheres no movimento Bauhaus. O projeto foi encomendado pela marca de cosméticos de luxo La Prairie como parte de seu mecenato às artes. Os projetos desenvolvidos são inspirados em ícones da Bauhaus, como as artistas têxteis Otti Berger, Benita Koch-Otte e a escultora, metalúrgica e designer Marianne Brandt. A iniciativa também espera chamar a atenção para o legado muitas vezes esquecido de mulheres que aderiram ao movimento Bauhaus e cujas lutas para se afirmarem como artistas e designers raramente são reconhecidas.

Coletivo de artistas revive a história das mulheres no movimento Bauhaus - Image 1 of 4Coletivo de artistas revive a história das mulheres no movimento Bauhaus - Image 2 of 4Coletivo de artistas revive a história das mulheres no movimento Bauhaus - Image 3 of 4Coletivo de artistas revive a história das mulheres no movimento Bauhaus - Image 4 of 4Coletivo de artistas revive a história das mulheres no movimento Bauhaus - Mais Imagens+ 2

Frida Escobedo é a única arquiteta na lista da TIME dos 100 líderes emergentes de 2022

A cada ano, a TIME publica a TIME100 Next, uma lista, inspirada em sua conhecida TIME100, que busca reconhecer 100 pessoas de todas as indústrias do mundo cujas carreiras estão em ascensão. Como resultado, a lista de 2022 da TIME100 Next apresenta desde músicos e profissionais médicos, a funcionários do governo, líderes de movimentos e denunciantes de alto nível ao lado dos principais diretores executivos, todos selecionados pelos jornalistas da revista. Entretanto, na lista deste ano figura a única profissional representante da classe: a arquiteta mexicana Frida Escobedo.

Jeanne Gang vence o Prêmio ULI 2022 de Visionários em Desenvolvimento Urbano

A fundadora do Studio Gang, Jeanne Gang, é a vencedora do Prêmio ULI 2022 para Visionários em Desenvolvimento Urbano, honraria mais respeitada na comunidade relacionada aos estudos de uso da terra e desenvolvimento urbano. De museus e arranha-céus, incluindo o Museu de Belas Artes do Arkansas e a St. Regis Tower em Chicago, Gang demonstrou seu trabalho na criação e implementação de melhores práticas de reutilização sustentável, biodiversidade ecológica e equidade social. Gang, a primeira arquiteta mulher a receber o prêmio, junta-se à lista de laureados do ULI junto com Alejandro Aravena, Richard Rogers e Vincent Scully.

Jeanne Gang vence o Prêmio ULI 2022 de Visionários em Desenvolvimento Urbano - Image 1 of 4Jeanne Gang vence o Prêmio ULI 2022 de Visionários em Desenvolvimento Urbano - Image 2 of 4Jeanne Gang vence o Prêmio ULI 2022 de Visionários em Desenvolvimento Urbano - Image 3 of 4Jeanne Gang vence o Prêmio ULI 2022 de Visionários em Desenvolvimento Urbano - Image 4 of 4Jeanne Gang vence o Prêmio ULI 2022 de Visionários em Desenvolvimento Urbano - Mais Imagens+ 2

O lugar da mulher na arquitetura, uma conversa com Silvana Rubino

Tantas vezes sombreadas por parcerias amorosas e profissionais com homens, as mulheres arquitetas foram, e ainda são, constantemente testadas e colocadas sob violências simbólicas, disfarçadas de piadas ou "simples" brincadeiras. A conversa do episódio 51 do Betoneira Podcast, com a professora e pesquisadora Silvana Rubino, levantou um debate sempre urgente: qual o lugar da mulher na arquitetura?

Historiadora urbana e arquiteta Dolores Hayden é homenageada com o Prêmio Vincent Scully

O National Building Museum anunciou que Dolores Hayden, professora emérita de arquitetura, urbanismo e estudos americanos na Universidade de Yale, recebeu o Prêmio Vincent Scully deste ano. Como historiadora urbana e arquiteta, Dolores Hayden concentrou-se ao longo de sua carreira na política do lugar e nos estereótipos de gênero e raça incorporados em ambientes construídos nos Estados Unidos. Como a 24ª ganhadora do Prêmio Vincent Scully, Dolores Hayden se junta a outros premiados, incluindo Mabel O. Wilson, Elizabeth Meyer, Robert Campbell e Inga Saffron.

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Redesenhando as cidades para as mulheres

Você já parou para pensar que, praticamente todas as cidades do mundo, desde os primórdios da humanidade, foram e continuam sendo criadas e pensadas por homens? Do planejamento urbano ao desenho dos edifícios, dos transportes públicos às cadeiras – as mulheres pouco fizeram parte do processo de criação de tudo que nos rodeia.

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