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Metropolis Magazine: O mais recente de arquitetura e notícia

Está na hora de repensarmos os prêmios de arquitetura?

A arquitetura, em sua forma realizada, não é nem a visão nem o trabalho de uma única pessoa. É uma prática inerentemente coletiva em seus processos. Mas a arquitetura como a conhecemos só é celebrada depois de concluída, e raramente é celebrada pela forma como é produzida. Poucos prêmios reconhecem a vasta rede de pessoas que permite àqueles que estão no topo da pirâmide colocarem seus nomes nas obras concluídas.

Controvérsias recentes lançaram mais luz sobre esse aspecto - da petição para que Denise Scott Brown fosse reconhecida retroativamente pelo trabalho que rendeu ao seu marido, Robert Venturi, o Prêmio Pritzker em 1991 (pedido que foi rejeitado pelo Pritzker) a revelações no início deste ano sobre a maneira como arquitetos como Richard Meier abusam de seu poder no campo profissional para ganhos pessoais.

Como a Big Data vem revolucionando os projetos para espaços de trabalho

Este artigo foi originalmente publicado pela Metropolis Magazine como
"Architects, Armed with Data, Are Seeing the Workplace Like Never Before."

A busca por um espaço de trabalho que melhore a produtividade e a eficiência dos funcionários tem sido uma questão para gerentes corporativos há décadas. Mas mesmo antes de o escritório como o conhecemos hoje ter nascido, projetistas e pensadores já estavam estudando locais de trabalho, como as fábricas, para elaborar estratégias de melhorar o desempenho dos trabalhadores. Na década de 1960, Robert Propst, o inventor por trás da linha de mobiliário de escritório da Actionman, da Herman Miller, estava conduzindo uma pesquisa no espaço de trabalho que acabaria levando à criação do moderno cubículo.

Esses desenvolvimentos se basearam, em grande parte, na observação e na intuição para organizar os trabalhadores de escritórios de maneiras supostamente eficientes. Agora, os avanços na tecnologia permitem que os projetistas adotem uma abordagem mais sofisticada, utilizando sensores, mobiliários e acessórios conectados à Internet e análise de dados para estudar os escritórios em tempo real. "Você pode levar em conta todos os funcionários, e todas as pessoas são muito diferentes", diz o arquiteto londrino Uli Blum. "Trata-se de resolver os problemas fundamentais de levar as pessoas ao ambiente de que necessitam. E a maneira mais fácil é perguntar a eles”, acrescenta. Mas descobrir as necessidades de centenas, às vezes milhares, de trabalhadores pode rapidamente se tornar um exercício de futilidade.

Novo aeroporto da Cidade do México poderá servir como local de preservação de murais modernistas

Este artigo foi originalmente publicado na Metropolis Magazine como "How a Small Mexico City Exhibition Fueled a Debate About Preservation and Power."

É um dia cinza no bairro de Narvarte na Cidade do México e as rajadas de vento anunciam a chuva iminente. A presença do Centro SCOP, um gigantesco complexo modernista abandonado, faz com que este cenário pareça ainda mais sombrio. O edifício é uma obra prima - inclusive intimidante - do modernismo mexicano: um enorme conjunto de edifícios em concreto aparente projetado pelo arquiteto Carlos Lazo, os quais cobrem uma área de mais de um hectare com suas dezenas de murais coloridos e vibrantes.

Em seu auge, o edifício chegou a abrigar mais de 3.000 trabalhadores da Secretaria de Comunicações e Transportes (SCT). Hoje, salvo o solitário segurança na guarita, o conjunto encontra-se completamente vazio.

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Como projetar onde não há gravidade?

Não são muitos os arquitetos que tiveram o desafio de projetar no espaço sideral, mas quem sabe o que nos aguarda no futuro... Será que teríamos que nos preocupar com chuvas de asteroides e foto-biorreatores? Buscando investigar este tema a Metropolis Maganize analisou o projeto da Estação Espacial Internacional, apontando como as regras convencionais de arquitetura se tornam obsoletas na gravidade zero. Paredes, tetos e pisos podem ser permutáveis e o conceito da 'forma que segue a função' é levado ao extremo.

2018 marca os 20 anos da construção da Estação Espacial Internacional. O Satélite é constituído por 34 peças separadas, as quais foram entregues por ônibus espacial ou automotora no espaço. Com nenhuma margem para erros, a construção de 13 anos da Estação Espacial foi, talvez, um dos grandes sucessos do milênio, recebendo 230 astronautas, cosmonautas e turistas espaciais nas últimas duas décadas. 

Passeio em 360° pelo novo edifício de Zaha Hadid Architects próximo ao High Line

Em um recente vídeo publicado pela Metropolis Magazine, Ed Gaskin, arquiteto associado sênior do escritório Zaha Hadid Architects, nos conduz por um passeio em torno do projeto 520 West 28th Street de ZHA, o único edifício de Zaha em Nova Iorque. O vídeo descreve a interessante relação do projeto com o High Line e também nos leva pelo saguão, pátio e interior das unidades residenciais.

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Por que "Uma casa para morrer" de Snøhetta é um dos projetos mais controversos da Noruega

Este artigo foi originalmente publicado pela Revista Metropolis como "Inside the Design of Norway’s Most Controversial Building."

O sol está se pondo rapidamente sobre uma colina quase congelada a cerca de cinco milhas (oito quilômetros) a oeste de Oslo. Nomeado Kikkut por conta de uma vila agora demolida, o vizinho Ekely, a antiga propriedade de Edvard Munch (agora degradada), e salvo por alguns detritos cobertos de grafite junto a algumas flores silvestres de primavera, o pico é totalmente árido. Olhando ao norte, para o Atelier de inverno de Munch, a cerca de 500 pés (150 metros de distância), é difícil acreditar que este seja o local proposto a Uma casa para morrer: uma das propostas de construção mais controversas da história recente da Noruega.

A ideia do artista norueguês Bjarne Melgaard, a proposta de “Uma Casa para Morrer” é uma escultura viva, parecida com um OVNI, luminescente que funciona como residência e estúdio para Melgaard e seus pais. Com o apoio financeiro de dois dos mais poderosos empreendedores imobiliários do país, Selvaags e Sealbay A/S - amigos de longa data do artista que também forneceram o terreno na periferia da cidade, Melgaard aproximou-se do escritório norueguês Snøhetta em 2011, com sua ideia para uma obra de arte combinada, estúdio e local do descanso final.

Anna Puigjaner: Por que devemos adotar a tipologia 'sem cozinhas"?

Anna Puigjaner: Por que devemos adotar a tipologia 'sem cozinhas"? - Image 1 of 4
Cortesia de Anna Alba Yruela via Metropolis

A arquiteta espanhola Anna Puigjaner comenta sobre sua tipologia de moradia "sem cozinha" em uma recente entrevista para a Metropolis Magazine como um dos Game Changers de 2018. Depois de receber fundos do Prêmio GSD Wheelwright de Harvard por sua polêmica proposição em 2016 (após a publicação de sua entrevista feita pelo ArchDaily), Puigjaner fala sobre o tempo em que passou viajando pelo mundo e visitando as diferentes culturas que compartilham sua ideia de cozinha comunitária e afirmou que os millennials estão mais inclinados a coabitar e compartilhar recursos.

A cozinha é a parte mais provocativa da casa. Foi utilizada como uma ferramenta política durante muito tempo, até o ponto em que hoje em dia não podemos aceitar viver sem uma cozinha. 

Barco projetado por Le Corbusier naufraga no rio Sena após fortes chuvas em Paris

Este artigo foi originalmente publicado pela Metropolis Magazine como "The Fascinating History of Le Corbusier’s Lost Barge."

Recentemente a França testemunhou um dos invernos mais chuvosos dos últimos 50 anos. Em Paris, o rio Sena inundou parques e ruas afetando o funcionamento dos serviços de transporte público como o metrô. A cheia do rio também provocou um curioso acontecimento arquitetônico. No dia 8 de fevereiro, a Louise-Catherine, uma embarcação de concreto, reformada por Le Corbusier, foi arrastada pelas águas turvas do Sena até atracar na parte baixa do rio próximo a Quai D'Austerlitz, no leste de Paris.

À medida que o nível das águas diminuía, a estrutura de concreto de mais de 100 anos acabou ficando presa no cais, inclinando-se de forma perigosa em relação ao rio, de acordo com Le Parisien. Ainda que os bombeiros estivessem presentes e tentassem salvar a histórica barca de concreto, ela inundou e afundou em questão de poucos minutos.

A retomada do pós-modernismo: por que agora?

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Piazza D'Italia / Charles Moore. Cortesia de The Charles Moore Foundation

O argumento, elaborado pelo historiador de arquitetura Charles Jencks na introdução de seu novo livro Postmodern Design Complete, de que os estilos pós-modernos nunca realmente deixaram a arquitetura parece mais preciso que nunca. O movimento do final dos anos 1970 que começou como uma reação aos cânones utópicos do modernismo retomou fôlego dentro do campo profissional, definindo o momento presente na cultura arquitetônica.

Isso levanta uma importante questão: qual é o movimento atual da arquitetura? E o que veio na sequência do pós-modernismo? Se é que houve algo, foi um grito lamurioso de "chega de pós-moderno", seguido por uma onda recente de "salve o pós-moderno", muito bem exemplificada pela recente movimentação para preservar o edifício AT&T de Philip Johnson da remodelação proposta pelo Snøhetta. Até Norman Foster se pronunciou, dizendo que embora nunca tenha sido um entusiasta do movimento pós-moderno, compreender sua importância na história da arquitetura. O pós-modernismo está retornando com todas as suas citações e o espalhafato que lhe são característicos.

Reflexão e humor no trabalho de Cedric Price

O trabalho recém-publicado de Samantha Hardingham, intitulado A Forward-Minded Retrospective: Cedric Price Works-1953-2003, traça um panorama da carreira do arquiteto através de uma coleção abrangente de seus desenhos e imagens. O exaustivo trabalho, composto por dois volumes, reconhece Cedric Price não apenas como a novidade divertida, como é frequentemente considerado, mas como uma grande mente que estava à frente de seu tempo. Embora a grande maioria do trabalho produzido durante sua vida nunca tenha sido construída, Hardingham identifica o gênio radical por trás de projetos como o complexo híbrido de escritórios "Officebar", um restaurante zoológico cujo interior livre de colunas abriu caminho para sua posterior ideia do habitat girafa, e muitos outros -- construídos e não-construídos.

Além da estranha previsão do futuro expressa em muitos dos trabalhos de Price, eles também são conhecidos por terem servido de inspiração para projetos funcionalistas de Renzo Piano e Richard Rogers, tornando-os necessários para uma compreensão completa do cânone da arquitetura moderna. Em um artigo publicado pela Metropolis Magazine, Samuel Medina faz um tour por algumas das mais intrigantes obras apresentadas no novo livro de Hardingham.

KoozA/rch: o website por trás da revolução pós-digital do desenho

Este artigo foi originalmente publicado pela Metropolis Magazine como "Inside The Digital Platform Championing Post-Digital Drawing."

As tecnologias digitais deveriam, supostamente, acabar com o desenho. E de algum modo, elas fizeram isso, com o CAD tirando o desenho à mão de cena há muito tempo. Mas o desenho é mais do que mera delineação - desenhos construtivos em escala - ou mesmo renderização, que se converteu em uma mera ferramenta de marketing. Na verdade, como Sam Jacob escreve, o desenho constitui um "ato arquitetônico" fundamental que está no cerne da auto-compreensão da disciplina.

Jacob descreve um novo modo de desenho "pós-digital" que incorpora pistas narrativas, alusões históricas de arte e técnicas de colagem habilitadas por softwares. Lembra as perspectivas de um ponto de fuga de Mies e as pinturas metafísicas de Chirico, bem como a irreverência afetada do pós-modernismo. É um estilo popularizado por blogs como KoozA/rch, fundado pela arquiteta Federica Sofia Zambeletti há três anos. Conversamos com Zambeletti sobre o ressurgimento do desenho arquitetônico e como o estilo poderia em breve esgotar-se.

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Postos de recarga de carros elétricos: os espaços públicos do futuro

Uma tendência geral na Era da Informação atual envolve a transmutação absoluta do tempo de inatividade em produtividade ou engajamento de qualquer tipo, embora sem sentido. Nós ouvimos o tempo todo: perdemos nossa capacidade de ficar sem fazer nada. No entanto, como observou uma equipe da Ennead Lab, algumas das mesmas tecnologias que estão causando essa mudança na rotina também têm o potencial de abrir novos espaços de tempo em nossas vidas diárias e afetar os espaços construídos com os quais interagimos.

Encarregada de projetar uma estação de recarregamento de veículos elétricos para um empreendimento em Xangai, a Ennead percebeu que as cinco horas necessárias para realizar uma única carga exigem um lugar para os clientes esperarem. Em um artigo publicado pela revista Metropolis Magazine, eles mostram que a ideia de pessoas permanecerem em um lugar por tal período de tempo abre uma série de possibilidades para o que poderia preencher o período de espera; o projeto de Xangai, no entanto, se concentra na oportunidade de criar um espaço cívico. A equipe imagina o "posto de gasolina" do futuro como uma torre de carga vertical que remete à funcionalidade de elevadores de estacionamento urbano no século 20, desta vez revestida em prata reflexiva para servir como um farol para os clientes em busca de carga. Em vez de torres de carga independentes, os projetos são integrados em um sistema que incentiva os clientes a caminhar até as zonas adjacentes para comer, fazer compras e socializar enquanto esperam.

"Desenho pós-digital": A evolução do debate entre manual vs. computacional

Atualmente, está em exposição no MoMA, em Nova Iorque, a pintura conceitual de Zaha Hadid para seu famoso projeto não-construído, The Peak, em Hong Kong. A peça foi feita em 1991, à beira da revolução digital no desenho arquitetônico alimentada pela popularização de programas de CAD 3D. A pintura foi realizada no final do período do desenho arquitetônico propriamente dito e início de um período dominado pelo mouse do computador, em que o principal objetivo era mostrar o mundo real. Faz sentido que estes novos softwares para criação de imagens resultariam em um novo estilo de desenho com uma função muito diferente da época anterior: as ferramentas e processos inerentemente restringem o projeto ao impor um método pré-determinado de interação do usuário.

Durante este período digital, arquitetos como Lebbeus Woods e Michael Graves, conhecidos por seu domínio na arte do desenho à mão, recuaram contra a narrativa dominante do hiperrealismo no desenho arquitetônico. No entanto, de acordo com o mais recente artigo de Sam Jacob para a Metropolis Magazine, podemos estar entrando em uma era "pós-digital" de representação. No pós-digital, os arquitetos retornam à convenção do desenho, mas criam novas metodologias ao reavaliar e se apropriar das ferramentas digitais das últimas décadas. As técnicas atuais nesta prática têm se voltado em grande parte para a colagem, mas a investigação sobre o que significa esse "pós-digital" segue firme em alguns estúdios e universidades.

Allegra Fuller compartilha as melhores lições que aprendeu com seu pai, Buckminster Fuller

É a relação entre a mente, que Bucky tanto falava, e a experiência que descobri ser a chave que abre sua obra e que também inspirou a minha. 

Como Buckminster Fuller explicou em uma entrevista com Studs Terkel em 1965, a relação com sua filha era muito próxima. Agora, em um ensaio escrito em 1995 e não publicado, a filha de "Bucky", Allegra Fuller Snyder compartilha as melhores lições de seu pai com a Metropolis Magazine e explica como adotou a abordagem de seu pai para aprender e compreender o mundo.

Construindo Arte: a vida e a obra de Frank Gehry. Uma conversa com Paul Goldberger

Frank Gehry não é só um dos arquitetos mais importantes do mundo, ele é também, sob todos os padrões públicos, um dos nossos maiores artistas vivos. A nova biografia escrita por Paul Goldberger (sua primeira), Building Art: The Life and Work of Frank Gehry, reconhece o status de celebridade do arquiteto, mas não o apoia. Em vez disso, Goldberger interroga a psique peculiar e as contradições recorrentes do indivíduo para iluminar as motivações por trás da arquitetura. O editor da Metropolis, Samuel Medina, conversou com o recém-proclamado biógrafo sobre desafiar as convenções, desembrulhar as ambiguidades da obra de Gehry, e “dar o dedo” aos repórteres.

Metropolis Magazine elege Toronto como a melhor cidade do mundo para se habitar

Como comparar cidades? É difícil condensar milhões de experiências individuais subjetivas em um único método de comparação, mas uma técnica popular que vem sendo usada nos últimas anos tem servido de parâmetro para avaliar a "habitabilidade" das cidades. Mas o que essa palavra significa, afina? No ranking de 2015 das cidades mais habitáveis do mundo, a Metropolis Magazine reuniu um grupo de especialistas em planejamento urbano, turismo e arquitetura para subdividir "habitabilidade" em categorias relevantes baseando-se na enorme quantidade de material publicado pela Metropolis para criar um os rankings mais detalhados já produzidos. Conheça os resultados a seguir.

Steven Holl, Tod Williams e outros arquitetos refletem sobre a importância do "Emerging Voices Award"

Todo ano a Architectural League of New York homenageia alguns profissionais emergentes da arquitetura com o Emerging Voices Award, um título oferecido apenas aos mais promissores arquitetos. Reconhecidamente um indicador de carreiras bem sucedidas, o prêmio já foi concedido a arquitetos que posteriormente se tornaram alguns dos profissionais mais aclamados do mundo, entre os quais Steven Holl, Toshiko Mori e Tod Williams. Em um recente artigo intitulado 10 Emerging Voices Winners on the Program's Lasting Influence, a Metropolis Magazine pediu para que alguns dos mais notórios vencedores do prêmio comentassem como suas trajetórias foram influenciadas pela honraria e como suas atuações mudaram a arquitetura.

Cidades radicais, soluções radicais: Livro de Justin McGuirk encontra oportunidades em lugares inesperados

O livro de Justin McGuirk Radical Cities: Across Latin America in Search of a New Architecture está rapidamente se tornando uma importante leitura para mundo da arquitetura. Desde sua grandiosa participação na Bienal de Veneza 2012, em que ganhou o prêmio Golden-Lion pelo projeto desenvolvido com o Urban Think Tank e Iwan Baan, o trabalho de McGuirk tem se tornado de fundamental interesse a disciplina da arquitetura, principalmente no que diz respeito a soluções de habitação de baixo custo na América Latina. Esta análise do livro Radical Cities, por Joshua K Leon, foi originalmente publicada pela Metropolis Magazine como "Finding Radical Alternatives in Slums, Exurbs, and Enclaves."

O livro Radical Cities: Across Latin America in Search of a New Architecture, de Justin McGuirk, deveria ser leitura obrigatória para qualquer um à procura de uma saída para a desigualdade social na qual estamos presos. Em 2012, existiam 40 milhões de moradores de favelas em todo o mundo a mais do em 2010, segundo a ONU. Os mercados privados claramente não podem fornecer moradia universal de forma eficiente e os governos são muitas vezes hostis em relação aos pobres. A única alternativa é a ação coletiva a nível popular, e eu nunca havia lido um relato mais vívido sobre tal assunto.

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