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Metropolis Magazine: O mais recente de arquitetura e notícia

Vale a pena preservar edifícios pós-modernistas?

Nova Iorque é o lar de uma infinidade de edifícios pós-modernistas - da impressionante Sony Tower ao Central Park Ballplayers' House - mas muitas dessas construções permanecem desprotegidas pelos registros do patrimônio nacional dos EUA. A Landmarks Preservation Commission de Nova Iorque está para completar seu 50° aniversário mas ainda não reconheceu os sucessos da arquitetura entre 1970 e 1984 (menor tempo que um edifício tem que ter para ser considerado patrimônio). A comissão tem sido desnecessariamente lenta no reconhecimento de estruturas pós-modernistas na cidade, dizem Paul Makovsky e Michael Gotkin da Metropolis Magazine, que argumentam que a ausência de reconhecimento histórico do pós-modernismo já atingiu um alto custo, citando a renovação do revestimento do Takashimaya Building, na Quinta Avenida, como um "sinal de alerta" para a Comissão.

Uma cidade sem carros: A superação do domínio do automóvel em Nova Iorque

Originalmente publicado na Metropolis Magazine como “Playing in Traffic“, este artigo de Jack Hockenberry investiga a relação entre o homem e o veículo, ilustrando a dinâmica complexa criada em Nova Iorque - uma cidade com mais de 2,1 milhões de veículos registrados. Ao contrário dos esquemas que colocavam o carro como elemento central, do famoso ex-chefe de planejamento urbano de Nova Iorque, Robert Moses, Hockenberry argumenta que a cidade é o "espaço negativo", ao passo que os veículos são obscurecidos pelo nosso inconsciente.

É uma curiosidade da vida urbana moderna que, quanto mais carros se aglomeram em cidades, mais eles se tornam invisíveis. É uma característica padrão em qualquer cidade grande de hoje. Infelizmente, não podemos controlá-la a partir do assento do condutor - por mais que gostaríamos de acenar as mãos e assistir através de nossos pára-brisas os carros desaparecendo e libertando-nos da prisão do tráfego. A invisibilidade de que estou falando só ocorre se você é um pedestre ou ciclista. O número de veículos motorizados estacionados ou em movimento em qualquer hora nas ruas de Nova Iorque é surpreendente. De acordo com o Departamento de Veículos Motorizados do Estado, estima-se que 2,1 milhões estão registrados na cidade. Ainda assim, registrá-los nunca os farão totalmente visíveis quando estamos andando nas ruas. A cidade é o espaço negativo e é assim que nossos olhos percebem cada vez mais as paisagens urbanas. Tudo em torno dos carros e caminhões se entrelaçada pelo olho e, apesar de os veículos estarem presentes, gradualmente aprendemos a ignorá-los, menos quando estamos parados na linha direta do fluxo de trânsito.

Cinema e Arquitetura: As plantas dos grandes clássicos do Cinema

Originalmente publicado na Metropolis Magazine como "Dois Artistas Utilizam a Arquitetura para Estudar Cinema", Colin Warren-Hicks cria "Interiores", uma coluna mensal que analisa espaços importantes no Cinema e TV através de projetos arquitetônicos reconstruídos - e cujos criadores também contribuem para o Archdaily com periodicidade mensal.

Pode um bom diretor de cinema ser um bom arquiteto? Essa é a premissa por trás de Interiores, que investiga criticamente a relação entre cinema e arquitetura. Cada edição mostra, em notação arquitetônica, um conjunto memorável ou cena de um filme ou série de televisão.Os diagramas são acompanhados por um longo ensaio que complementa a análise espacial.

Leia mais sobre "Interiores" - e veja uma coleção de plantas produzidas para a revista - abaixo.

Cinema e Arquitetura: As plantas dos grandes clássicos do Cinema - Image 1 of 4Cinema e Arquitetura: As plantas dos grandes clássicos do Cinema - Image 2 of 4Cinema e Arquitetura: As plantas dos grandes clássicos do Cinema - Image 3 of 4Cinema e Arquitetura: As plantas dos grandes clássicos do Cinema - Image 4 of 4Cinema e Arquitetura: As plantas dos grandes clássicos do Cinema - Mais Imagens+ 5

A-KAMP47 / Stephane Malka

A-KAMP47 / Stephane Malka - Image 4 of 4
Cortesia de Lauren Garbit, via Metropolis Magazine

Em uma seção industrial de Marselha, barracas sobem uma parede de uma fábrica como uma trepadeira, abrigando campistas urbanos e os sem-teto locais. A-KAMP47, a mais nova instalação de Stephane Malka, sutilmente critica a promessa do Estado francês de habitação universal, bem como faz um comentário de arquitetura - Malka cita de as Unidades Habitacionais de Le Corbusier como inspiração. Samuel Medina da Metropolis Magazine se aprofunda no projeto em "Hiding in Plain Sight".

A Arquitetura de Alfred Hitchcock

Artigo publicado originalmente na revista Metropolis Magazine por Samuel Medina, sob o nome de Hitchcock and the Architecture of Suspense.Na publicação, o autor revisa o livro The Wrong House: The Architecture of Alfred Hitchcock de Steven Jacobs, que usa a análise de especialistas e a reconstrução das plantas baixas para examinar como o famoso diretor criava o suspense através dos seus cenários.

Nos filmes de Alfred Hitchcock, coisas acontecem, mas os acontecimentos que deram origem à elas são facilmente esquecidos. Nos esquecemos facilmente como A conduz ao B ou, por exemplo, porque Roger Thornhill acaba no monte Rushmore em North by Northwest. Mas, como observou o cineasta francês Jean-Luc-Godard, o cinema de Hitchcock não prende a atenção por sua história, mas por suas imagens: a mão aberta alcançando a porta, a queda simulada da escada, o afastamento em espiral da câmera na cena da mulher morta. Esses fragmentos rígidos carregam seus filmes de um encanto misterioso e imprimem-se na mente do espectador de maneira muito mais eficaz que qualquer uma de suas complicadas tramas.

Continue lendo para saber mais sobre a arquitetura nos filmes de Hitchcock.

Fotografias dos Laboratórios Bell, de Eero Saarinen

Este artigo de Samuel Medina foi originalmente publicado na Metropolis Magazine com o título "Eero Saarinen's Bell Labs, Now Devoid of Life" e apresenta impressionantes fotografias de Rob Dobi deste leviatã abandonado.

Em seu auge, milhares de pessoas passaram por seu imenso átrio iluminado. Hoje, o edifício da Bell Labs Holmdel está vazio, com seus 200 mil m² sem vida. Um exemplo icônico do agora depreciado parque de escritórios, o campus de Jersey foi fechado em 2007 e esvaziado logo após. Anos depois, o edifício permanece no estado de abandono, senão de descuido. Os interior é limpo, os pisos são varridos e as plantas internas podadas, porém a esmo. 

Mais sobre o futuro do edifício e outras fotos de Rob Dobi, a seguir.

Fotografias  dos Laboratórios Bell, de  Eero Saarinen - Image 1 of 4Fotografias  dos Laboratórios Bell, de  Eero Saarinen - Image 2 of 4Fotografias  dos Laboratórios Bell, de  Eero Saarinen - Image 3 of 4Fotografias  dos Laboratórios Bell, de  Eero Saarinen - Image 4 of 4Fotografias  dos Laboratórios Bell, de  Eero Saarinen - Mais Imagens+ 4

Ronchamp de Le Corbusier Vandalizada

Postada originalmente na Metropolis Magazine, Samuel Medina fala sobre os danos irreparáveis causados pelo vandalismo na Capela de Ronchamp, de Le Corbusier.

Na semana passada, uma freira alertou que a Capela de Ronchamp, considerada por muitos uma das mais incônicas obras arquitetônicas do último século, foi vandalizada. Quando a polícia chegou na cena do crime, encontraram sinais que os vândalos forçaram a entrada: uma das jalenas executadas por Le Corbusier estava quebrada e alguns elementos de concreto estavam faltando. Assim como publicado no Le Monde, os criminosos também tentaram invadir através da porta principal. De acordo com alguns, não é possível estabelecer o valor do dano geral, já que um dos vidros quebrados continha uma ilustração original do arquiteto. Uma avaliação inicial do departamento de monumentos históricos considera a janela irreparável​.

Norman Foster fala sobre ter conhecido Niemeyer

Nesta entrevista, publicada originalmente pela Revista Metropolis, como "Q&A: Norman Foster on Niemeyer, Nature and Cities", Paul Clemence conversa com Lord Norman Foster sobre seu respeito por Oscar Niemeyer, seu encontro pouco antes da morte do grande mestre e como a obra de Niemeyer influenciou a sua própria.

Em dezembro passado, em meio a uma agitada agenda de eventos que vieram a definir o Art Basel / Design Miami, encontrei-me assistindo a uma apresentação, durante o almoço, dos planos para o Museu de Arte Norton em Palm Beach, por Foster + Partners. Durante a conversa com Lord Foster, mencionei a minha experiência brasileira e rapidamente a conversa se voltou para Oscar Niemeyer. Foster mencionou a conversa que ele e Niemeyer tiveram pouco antes da morte do brasileiro (coincidentemente aquela mesma semana em dezembro marcou o primeiro aniversário da morte de Niemeyer). Curioso para saber mais sobre a reunião e seu bate-papo, perguntei a Foster sobre esse encontro lendário e algumas das ideias que norteiam o seu projeto para o Museu Norton.

Leia a entrevista: