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Metropolis Magazine: O mais recente de arquitetura e notícia

Quem são os jovens talentos que podem mudar o mundo da arquitetura?

Na quinta edição de "Game Changers", uma especie de pesquisa anual realizada pela Metropolis Magazine, o corpo editorial da revista procurou revelar os visionários que tem o potencial estremecer o mundo do design e da arquitetura. Elencando seis dos "talentos mais visionários" do design, a lista inclui Ila Bêka e Louise Lemoine, a dupla de cineastas cuja série "Living Architectures" vislumbra alguns dos edifícios mais celebrados do mundo; Amy Mielke e Caitlin Gucker-Kanter Taylor, cujo trabalho Water Pore Partnership superou o BIG e o The Living no Holcim Awards América do Norte; e Aggregate, um coletivo de historiadores de arquitetura que está repensando o modo como fazemos a teoria da arquitetura. Para conhecer a lista completa, acesse a página da Metropolis Magazine.

Vale a pena preservar edifícios pós-modernistas?

Nova Iorque é o lar de uma infinidade de edifícios pós-modernistas - da impressionante Sony Tower ao Central Park Ballplayers' House - mas muitas dessas construções permanecem desprotegidas pelos registros do patrimônio nacional dos EUA. A Landmarks Preservation Commission de Nova Iorque está para completar seu 50° aniversário mas ainda não reconheceu os sucessos da arquitetura entre 1970 e 1984 (menor tempo que um edifício tem que ter para ser considerado patrimônio). A comissão tem sido desnecessariamente lenta no reconhecimento de estruturas pós-modernistas na cidade, dizem Paul Makovsky e Michael Gotkin da Metropolis Magazine, que argumentam que a ausência de reconhecimento histórico do pós-modernismo já atingiu um alto custo, citando a renovação do revestimento do Takashimaya Building, na Quinta Avenida, como um "sinal de alerta" para a Comissão.

Uma cidade sem carros: A superação do domínio do automóvel em Nova Iorque

Originalmente publicado na Metropolis Magazine como “Playing in Traffic“, este artigo de Jack Hockenberry investiga a relação entre o homem e o veículo, ilustrando a dinâmica complexa criada em Nova Iorque - uma cidade com mais de 2,1 milhões de veículos registrados. Ao contrário dos esquemas que colocavam o carro como elemento central, do famoso ex-chefe de planejamento urbano de Nova Iorque, Robert Moses, Hockenberry argumenta que a cidade é o "espaço negativo", ao passo que os veículos são obscurecidos pelo nosso inconsciente.

É uma curiosidade da vida urbana moderna que, quanto mais carros se aglomeram em cidades, mais eles se tornam invisíveis. É uma característica padrão em qualquer cidade grande de hoje. Infelizmente, não podemos controlá-la a partir do assento do condutor - por mais que gostaríamos de acenar as mãos e assistir através de nossos pára-brisas os carros desaparecendo e libertando-nos da prisão do tráfego. A invisibilidade de que estou falando só ocorre se você é um pedestre ou ciclista. O número de veículos motorizados estacionados ou em movimento em qualquer hora nas ruas de Nova Iorque é surpreendente. De acordo com o Departamento de Veículos Motorizados do Estado, estima-se que 2,1 milhões estão registrados na cidade. Ainda assim, registrá-los nunca os farão totalmente visíveis quando estamos andando nas ruas. A cidade é o espaço negativo e é assim que nossos olhos percebem cada vez mais as paisagens urbanas. Tudo em torno dos carros e caminhões se entrelaçada pelo olho e, apesar de os veículos estarem presentes, gradualmente aprendemos a ignorá-los, menos quando estamos parados na linha direta do fluxo de trânsito.

Cinema e Arquitetura: As plantas dos grandes clássicos do Cinema

Originalmente publicado na Metropolis Magazine como "Dois Artistas Utilizam a Arquitetura para Estudar Cinema", Colin Warren-Hicks cria "Interiores", uma coluna mensal que analisa espaços importantes no Cinema e TV através de projetos arquitetônicos reconstruídos - e cujos criadores também contribuem para o Archdaily com periodicidade mensal.

Pode um bom diretor de cinema ser um bom arquiteto? Essa é a premissa por trás de Interiores, que investiga criticamente a relação entre cinema e arquitetura. Cada edição mostra, em notação arquitetônica, um conjunto memorável ou cena de um filme ou série de televisão.Os diagramas são acompanhados por um longo ensaio que complementa a análise espacial.

Leia mais sobre "Interiores" - e veja uma coleção de plantas produzidas para a revista - abaixo.

Cinema e Arquitetura: As plantas dos grandes clássicos do Cinema - Image 1 of 4Cinema e Arquitetura: As plantas dos grandes clássicos do Cinema - Image 2 of 4Cinema e Arquitetura: As plantas dos grandes clássicos do Cinema - Image 3 of 4Cinema e Arquitetura: As plantas dos grandes clássicos do Cinema - Image 4 of 4Cinema e Arquitetura: As plantas dos grandes clássicos do Cinema - Mais Imagens+ 5

A-KAMP47 / Stephane Malka

A-KAMP47 / Stephane Malka - Image 4 of 4
Cortesia de Lauren Garbit, via Metropolis Magazine

Em uma seção industrial de Marselha, barracas sobem uma parede de uma fábrica como uma trepadeira, abrigando campistas urbanos e os sem-teto locais. A-KAMP47, a mais nova instalação de Stephane Malka, sutilmente critica a promessa do Estado francês de habitação universal, bem como faz um comentário de arquitetura - Malka cita de as Unidades Habitacionais de Le Corbusier como inspiração. Samuel Medina da Metropolis Magazine se aprofunda no projeto em "Hiding in Plain Sight".

A Arquitetura de Alfred Hitchcock

Artigo publicado originalmente na revista Metropolis Magazine por Samuel Medina, sob o nome de Hitchcock and the Architecture of Suspense.Na publicação, o autor revisa o livro The Wrong House: The Architecture of Alfred Hitchcock de Steven Jacobs, que usa a análise de especialistas e a reconstrução das plantas baixas para examinar como o famoso diretor criava o suspense através dos seus cenários.

Nos filmes de Alfred Hitchcock, coisas acontecem, mas os acontecimentos que deram origem à elas são facilmente esquecidos. Nos esquecemos facilmente como A conduz ao B ou, por exemplo, porque Roger Thornhill acaba no monte Rushmore em North by Northwest. Mas, como observou o cineasta francês Jean-Luc-Godard, o cinema de Hitchcock não prende a atenção por sua história, mas por suas imagens: a mão aberta alcançando a porta, a queda simulada da escada, o afastamento em espiral da câmera na cena da mulher morta. Esses fragmentos rígidos carregam seus filmes de um encanto misterioso e imprimem-se na mente do espectador de maneira muito mais eficaz que qualquer uma de suas complicadas tramas.

Continue lendo para saber mais sobre a arquitetura nos filmes de Hitchcock.

Fotografias dos Laboratórios Bell, de Eero Saarinen

Este artigo de Samuel Medina foi originalmente publicado na Metropolis Magazine com o título "Eero Saarinen's Bell Labs, Now Devoid of Life" e apresenta impressionantes fotografias de Rob Dobi deste leviatã abandonado.

Em seu auge, milhares de pessoas passaram por seu imenso átrio iluminado. Hoje, o edifício da Bell Labs Holmdel está vazio, com seus 200 mil m² sem vida. Um exemplo icônico do agora depreciado parque de escritórios, o campus de Jersey foi fechado em 2007 e esvaziado logo após. Anos depois, o edifício permanece no estado de abandono, senão de descuido. Os interior é limpo, os pisos são varridos e as plantas internas podadas, porém a esmo. 

Mais sobre o futuro do edifício e outras fotos de Rob Dobi, a seguir.

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Ronchamp de Le Corbusier Vandalizada

Postada originalmente na Metropolis Magazine, Samuel Medina fala sobre os danos irreparáveis causados pelo vandalismo na Capela de Ronchamp, de Le Corbusier.

Na semana passada, uma freira alertou que a Capela de Ronchamp, considerada por muitos uma das mais incônicas obras arquitetônicas do último século, foi vandalizada. Quando a polícia chegou na cena do crime, encontraram sinais que os vândalos forçaram a entrada: uma das jalenas executadas por Le Corbusier estava quebrada e alguns elementos de concreto estavam faltando. Assim como publicado no Le Monde, os criminosos também tentaram invadir através da porta principal. De acordo com alguns, não é possível estabelecer o valor do dano geral, já que um dos vidros quebrados continha uma ilustração original do arquiteto. Uma avaliação inicial do departamento de monumentos históricos considera a janela irreparável​.

Norman Foster fala sobre ter conhecido Niemeyer

Nesta entrevista, publicada originalmente pela Revista Metropolis, como "Q&A: Norman Foster on Niemeyer, Nature and Cities", Paul Clemence conversa com Lord Norman Foster sobre seu respeito por Oscar Niemeyer, seu encontro pouco antes da morte do grande mestre e como a obra de Niemeyer influenciou a sua própria.

Em dezembro passado, em meio a uma agitada agenda de eventos que vieram a definir o Art Basel / Design Miami, encontrei-me assistindo a uma apresentação, durante o almoço, dos planos para o Museu de Arte Norton em Palm Beach, por Foster + Partners. Durante a conversa com Lord Foster, mencionei a minha experiência brasileira e rapidamente a conversa se voltou para Oscar Niemeyer. Foster mencionou a conversa que ele e Niemeyer tiveram pouco antes da morte do brasileiro (coincidentemente aquela mesma semana em dezembro marcou o primeiro aniversário da morte de Niemeyer). Curioso para saber mais sobre a reunião e seu bate-papo, perguntei a Foster sobre esse encontro lendário e algumas das ideias que norteiam o seu projeto para o Museu Norton.

Leia a entrevista:

Museus famosos recriados com doces

Originalmente publicado em Metropolis Magazine como "Iconic Museums, Rendered In Gingerbread", Samuel Medina fala sobre um divertido projeto que consiste em representar edifícios mundialmente famosos através de vários tipos de doces.

Tivessem João e Maria tropeçado em uma dessas estruturas açucaradas, eles poderiam ido na direção oposta. Escura, sombria, e agourenta, a arquitetura de confeitaria teria, no entanto, causado grande impacto sobre Jack Skellington. O projeto, da artista de alimentos Caitlin Levin e do fotógrafo Henry Hargreaves está claramente em débito com a mise-en-scène gótica do submundo expressionista das histórias acima. Uma sombria, porém excêntrica, terra onde se poderia, talvez, esperar encontrar uma réplica às avessas (de chiclete, possivelmente) do Tate Modern ou do MAXXI de Zaha Hadid.

Saiba mais sobre o processo por trás deste doce projeto a seguir.

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The Fountainhead: tudo o que há de errado na arquitetura

Howard Roark, o arquiteto fictício imaginado por Ayn Rand em "The Fountainhead", possivelmente fez mais para a profissão no século passado do que qualquer arquiteto real - inspirando centenas de pessoas a entrar na arquitetura e moldar a percepção do público. E, de acordo com Lance Hosey, Diretor de Sustentabilidade da RTKL, isso não poderia ser mais prejudicial. Em seu recente artigo "The Fountainhead All Over Again", para a Metropolis Magazine, ele detalha porque isso é um problema tão grande, indo tão longe a ponto de acusar o protagonista ditatorial de Ayn Rand de cometer terrorismo arquitetônico.

A trama foi criada em 1943, há exatos 70 anos. Na versão do filme (Vontade Indômita), alguns anos depois, Gary Cooper representou Howard Roark, o personagem famoso concebido a partir de Frank Lloyd Wright. Desde então, The Fointainhead (A Nascente - versão em livro) de Ayn Rand, seu "hino em louvor ao indivíduo" (New York Times), fez com que muitos jovens quisessem se tornar arquitetos. O falecido Lebbeus Woods escreveu que a história "teve um enorme impacto sobre a percepção do público sobre os arquitetos e a arquitetura, para melhor e para pior." Eu diria que para pior. Na verdade, The Fountainhead continua a ser a representação perfeita de tudo o que há de errado com a profissão.

Pode a arquitetura de Ho Chi Minh City ser salva por sua economia?

Neste artigo, originalmente publicado em Metropolis Magazine como "A Time-Out," Carl Robinson relembra a arquitetura de Ho Chi Minh City dos anos 1960 e discute como a paisagem urbana mudou nos anos seguintes. Com o Vietnã enfrentando uma crise econômica, ele questiona, como a cidade pode se desenvolver?

Nos últimos 15 anos, com o Vietnã finalmente deixando seus longos anos de guerra para trás, a antiga capital de South Vietnam - Saigon - se tornou a potência econômica do país. Até recentemente, Ho Chi Minh City (HCMC) era uma cidade em crescimento. Mesmo antes de seu movimentado aeroporto internacional, havia novos edifícios se erguendo entre os subúrbios alastrados e lotados, espalhados pela paisagem dos rios sinuosos ao redor da cidade.

No centro, onde as torres da catedral da cidade uma vez dominaram skyline, uma silhueta impressionante de edifícios alcançam o céu tropical. O sentimento do século XXI da cidade continua através de seu novo terminal (projetado por GWA) e por uma ampla avenida com edifícios contemporâneos de escritórios e lojas. Eventualmente cheguei às ruas arborizadas da velha Saigon, o bairro residencial criado pelos franceses há mais de 150 anos.

Honrando os Pioneiros da Arquitetura Digital

Muitos poderiam considerar Greg Lynn o líder do projeto baseado em meios digitais na arquitetura - mas o próprio Lynn pede que não o considerem. Ele e o Centro Canadense de Arquitetura (CCA) recentemente colaboraram em "Arqueologia do Digital", a primeira de uma série de exposições que irão exibir o trabalho dos pioneiros no uso de computadores como ferramentas de auxílio em projetos de arquitetura - incluindo alguns dos mentores do próprio Lynn. Nesta entrevista, originalmente publicada na revista Metropolis Magazine como "Computer Control," Avinash Rajagopal conversa com Greg Lynn sobre alguns dos projetos e a inspiração por trás da exposição em si.

Sobre Arte, Urbanismo, e Gehry em LA: uma conversa com Edwin Chan

Este artigo originalmente aparece no blog de Metropolis MagazinecomoQ&A: Edwin Chan”, uma entrevista de Iman Ansari com Edwin Chan, sócio de Frank Gehry por 25 anos, sobre Gehry e os muitos projetos significativos, institucionais e culturais, em que trabalhou antes de começar seu próprio escritório, EC3.

Iman Ansari: Quando olhamos para o trabalho de Frank Gehry ou Thom Mayne, como arquitetos de LA, há uma certa relação simbólica com a cidade evidente no trabalho: o caráter industrial destes edifícios e elementos da cultura da rodovia ou do carro que vinculam a arquitetura à infraestrutura urbana, a escala dos projetos, bem como o uso consciente de materiais como metal, vidro ou concreto. Mas como objetos autônomos de aparência industrial no coração da cidade, estes edifícios também incorporam certos ideais e valores exclusivamente americanos, como individualismo e liberdade de expressão. Em sua opinião, como o trabalho de Frank Gehry se vincula a Los Angeles ou à cultura americana?

Edwin Chan: Absolutamente. Penso que o trabalho de Frank definitivamente tem o DNA de LA como cidade. Falamos muito sobre a ideia de uma cidade democrática, e por coincidência Hillary Clinton mencionou esta questão recentemente em seu discurso dizendo: “Precisamos de uma nova arquitetura para este novo mundo, mais Frank Gehry do que clássico”, porque é a expressão da democracia. Neste sentido é possível pensar no edifício incorporando certos valores que se manifestam através da arquitetura.

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