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Alfred Hitchcock: O mais recente de arquitetura e notícia

Seis filmes de suspense, sete estratégias de projeto arquitetônico

Desde o curso 2007-2008, o disciplina de Ética da School of Architecture (UIC Barcelona, Espanha) analisa a obra cinematográfica de Alfred Hitchcock, soba ênfase do projeto de arquitetura. Nesta análise do historiador e teórico de arte Alfons Puigarnau e o arquiteto Ignacio Infiesta, o espaço é entendido como uma caixa cenográfica e desenvolve um papel vital, onde se analisa a estratégia visual em relação ao roteiro e a trilha sonora, com a intenção de criar uma deliberada atmosfera de suspense/thriller.

Ao longo deste curso, direcionado a estudantes de arquitetura do terceiro ano, estuda-se o olhar o do diretor de cinema como se fosse um elemento compositivo a disposição do arquiteto  que projeta. Parte-se de uma analogia entre a lente da câmera que utiliza a luz e lápis do arquiteto que contorna as formas. De fato. Hitchcock enfatiza sempre o visual sobre o diálogo [1].

Conheça o trabalho dos alunos da School of Architecture UIC a seguir.

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ARCHIDIRECTOR: Uma cidade inspirada em diretores de cinema

"Diretores são como arquitetos do cinema", disse Federico Babina, arquiteto italiano conhecido por suas ilustrações inspiradas na arquitetura. Em sua mais recente série de desenhos, Babina imagina uma cidade fictícia com 27 casas inspiradas em alguns dos diretores mais aclamados do cinema, incluindo George Lucas, Charles Chaplin, Alfred Hitchcock e Alfred Hitchcock.

"A arquitetura é como uma cena de um filme onde a estória é a vida, o roteiro é ditado pelo uso do edifício e os atores são os habitantes. Um labirinto onde tudo - personagens, diretor, espectadores - se perde e se reencontra na intensidade de suas emoções", acrescentou Babina.

Percorra a cidade imaginada por Babina, a seguir.

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Cinema e Arquitetura: "Festim Diabólico"

"Festim Diabólico" (1948) de Alfred Hitchcock é a adaptação de uma antiga obra de teatro de 1929 e, por tanto, se desenvolve em só set, filmada em uma aparente cena contínua que, na realidade, é uma sucessão de sequências de 10 minutos sem interrupção. Sua cenografia parece bastante simples, mas foi muito bem pensando por seu diretor, incluindo uma maquete de Nova Iorque em miniatura e uma tela de fundo que permite mostrar a passagem do tempo através das diferentes cores do céu, além das paredes móveis que permitem o movimento da câmera nas cenas de longa duração.

Mais detalhes da incrível maquinaria" arquitetônica pensada por Hitchcock e o filme completo, a seguir.

Cinema e Arquitetura: As plantas dos grandes clássicos do Cinema

Originalmente publicado na Metropolis Magazine como "Dois Artistas Utilizam a Arquitetura para Estudar Cinema", Colin Warren-Hicks cria "Interiores", uma coluna mensal que analisa espaços importantes no Cinema e TV através de projetos arquitetônicos reconstruídos - e cujos criadores também contribuem para o Archdaily com periodicidade mensal.

Pode um bom diretor de cinema ser um bom arquiteto? Essa é a premissa por trás de Interiores, que investiga criticamente a relação entre cinema e arquitetura. Cada edição mostra, em notação arquitetônica, um conjunto memorável ou cena de um filme ou série de televisão.Os diagramas são acompanhados por um longo ensaio que complementa a análise espacial.

Leia mais sobre "Interiores" - e veja uma coleção de plantas produzidas para a revista - abaixo.

Cinema e Arquitetura: As plantas dos grandes clássicos do Cinema - Image 1 of 4Cinema e Arquitetura: As plantas dos grandes clássicos do Cinema - Image 2 of 4Cinema e Arquitetura: As plantas dos grandes clássicos do Cinema - Image 3 of 4Cinema e Arquitetura: As plantas dos grandes clássicos do Cinema - Image 4 of 4Cinema e Arquitetura: As plantas dos grandes clássicos do Cinema - Mais Imagens+ 5

Cinema e Arquitetura: A cenografia desenhada por Salvador Dalí para "Spellbound" de Hitchcock

Buscando introduzir a psicoanálise em seus filmes, Alfred Hitchcock convidou, em 1945, Salvador Dalí para criar a cenografia da sequência onírica de "Spellbound" ("Quando fala o coração", no Brasil). Foi assim que o espanhol produziu mais de 20 minutos de cenas surrealistas, das quais apenas alguns poucos minutos foram aprovados para a edição final. Estruturas arquitetônicas impossíveis e esquizofrênicas cenografias podem ser vistas no filme, as quais pelo estilo podem se relacionar diretamente com as pinturas surrealistas do artista.

Hitchcock comentou: "Eu tinha a impressão de que se deveriam ser apresentadas sequências oníricas, estas deveriam ser vividas... chamei Dalí por sua grande execução gráfica. Desejava apresentar os sonhos com uma grande nitidez e claridade visual, mais precisos que o próprio filme: as longas sombras, a infinidade da distância e as linhas convergentes da perspectiva” .

A Arquitetura de Alfred Hitchcock

Artigo publicado originalmente na revista Metropolis Magazine por Samuel Medina, sob o nome de Hitchcock and the Architecture of Suspense.Na publicação, o autor revisa o livro The Wrong House: The Architecture of Alfred Hitchcock de Steven Jacobs, que usa a análise de especialistas e a reconstrução das plantas baixas para examinar como o famoso diretor criava o suspense através dos seus cenários.

Nos filmes de Alfred Hitchcock, coisas acontecem, mas os acontecimentos que deram origem à elas são facilmente esquecidos. Nos esquecemos facilmente como A conduz ao B ou, por exemplo, porque Roger Thornhill acaba no monte Rushmore em North by Northwest. Mas, como observou o cineasta francês Jean-Luc-Godard, o cinema de Hitchcock não prende a atenção por sua história, mas por suas imagens: a mão aberta alcançando a porta, a queda simulada da escada, o afastamento em espiral da câmera na cena da mulher morta. Esses fragmentos rígidos carregam seus filmes de um encanto misterioso e imprimem-se na mente do espectador de maneira muito mais eficaz que qualquer uma de suas complicadas tramas.

Continue lendo para saber mais sobre a arquitetura nos filmes de Hitchcock.

Cinema e Arquitetura: "Intriga Internacional"

No Cinema e Arquitetura desta semana apresentamos outro clássico da década de 60, desta vez dirigido pelo mestre do suspense Alfred Hitchcock. Em “Intriga Internacional” vemos uma Nova York no auge de sua glória arquitetônica, com um enredo que se desenvolve em um recém-construído edifício das Nações Unidas. Além disso, há cenas que se passam em uma "casa" que, sob instruções de Hitchcock, teve seu cenário construído almejando parecer como um projeto desenhado por Frank Lloyd Wright. O filme mostra uma variedade de espaços urbanos e coloca ênfase sobre o contraste entre as densidades urbanas e rurais.