Lina Bo Bardi foto de autoria não identificada acervo Instituto Lina Bo e P. M. Bardi
Curso apresenta a arquitetura moderna e popular de Lina Bo Bardi
Os arquitetos e urbanistas Renato Anelli e Renata Bechara ministram o curso "A arquitetura moderna e popular de Lina Bo Bardi" no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc, de 7 a 18 de março de 2017.
Até o dia 18 de março, o Sesc Pompeia recebe a segunda edição do projeto Plano Expandido, instalação com obras inéditas de Walmor Corrêa, que busca compreender as múltiplas facetas de Lina Bo Bardi.
O papel das mulheres na arquitetura e no urbanismo (ainda!) é frequentemente diminuído ou esquecido em detimento das contribuições masculinas à disciplina. Muitas mulheres, contudo, ajudaram a desenhar prédios, lugares e paisagens mundialmente famosos, como o MASP - Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand - um dos principais cartões postais da capital paulista.
Em reportagem para a BBC Brasil, Lais Modelli aborda a contribuição da arquiteta Lina Bo Bardi, da artista plástica Tomie Ohtake e da paisagista Rosa Kliass na construção da paisagem urbana de São Paulo. Responsáveis pela concepção e construção de alguns dos principais espaços públicos da maior metrópole brasileira, "estas três mulheres e suas obras ajudam a descrever a diversidade cultural de São Paulo."
Curso sobre a obra de quatro arquitetos brasileiros – Oscar Niemeyer, Vilanova Artigas, Lina Bo Bardi e Paulo Mendes da Rocha – com foco em suas produções em São Paulo. A arquitetura será discutida a partir da dimensão teórica e dos usos contemporâneos. Quatro visitas guiadas a prédios paradigmáticos – obras-chaves do modernismo em São Paulo – complementam as aulas expositivas. As aulas teóricas debaterão o contexto histórico dos projetos e arquitetos e as visitas comentadas serão oportunidades para experienciar os espaços e observar detalhes da construção no próprio local.
O MASP exibe obras de Agostinho Batista de Freitas que retratam o prédio do museu e a icônica arquitetura de São Paulo, através de vistas urbanas da capital, realizadas entre os anos 1950 e 1990. A exposição reúne 74 trabalhos do artista paulista, marcando seu ternor ao MASP após mais de sessenta anos desde sua última grande exposição no Museu, em 1952. A mostra pode ser vista até o dia 9 de abril de 2017, no segundo subsolo do museu.
Continuando as comemorações do aniversário de Lina Bo Bardi, que completaria 102 anos hoje, reunimos alguns dos seus projetos já publicados em nossa seção Clássicos da Arquitetura. Apesar de sua atuação profissional extrapolar o campo da arquitetura, com incursões na cenografia, design, ilustrações, entre outros, suas obras arquitetônicas têm importância ímpar para a Arquitetura Brasileira. Entre projetos residenciais, de restauro e culturais, vemos parte do legado para nossas cidades deixado pela arquiteta ítalo-brasileira.
Lina Bo Bardi não apenas fez edifícios; representou o espírito do seu tempo a partir de uma intensa produção cultural. Além de ilustradora, cenógrafa, designer, escritora, curadora e artista visual, ela compreendeu a cultura brasileira, disseminando um espírito moderno que transformou as formas de se entender a arte e a arquitetura no Brasil. Nos seus textos analíticos e críticos prevalece uma visão social. Isso mostra uma característica forte de sua atuação que sempre acreditou na arte popular, não como folclore exótico, mas sim como ação coletiva catalisadora de arranques sociais.
Vinculada ao Instituto de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (IAU-USP) e ao seu Programa de Pós-Graduação, situados no campus de São Carlos, a Revista Risco, publicada desde 2002, dedica-se à ampliação do debate teórico, histórico e crítico em arquitetura e urbanismo. Na sua edição número 20, apresenta artigos que celebram a obra de Lina Bo Bardi - e que estão disponíveis para download.
Curso sobre a obra de quatro arquitetos brasileiros – Oscar Niemeyer, Vilanova Artigas, Lina Bo Bardi e Paulo Mendes da Rocha – com foco em suas produções em São Paulo. A arquitetura será discutida a partir da dimensão teórica e dos usos contemporâneos. Quatro visitas guiadas a prédios paradigmáticos – obras-chaves do modernismo em São Paulo – complementam as aulas expositivas. As aulas teóricas debaterão o contexto histórico dos projetos e arquitetos e as visitas comentadas serão oportunidades para experienciar os espaços e observar detalhes da construção no próprio local.
Mobiliário do Sesc Pompeia. Foto: Divulgação (via Instituto Lina Bo e P.M Bardi)
“A grande tentativa de fazer do Desenho Industrial a força regeneradora de toda a sociedade faliu”. Com essa afirmação, explica o curador Renato Anelli, Lina sinalizava o impasse do design contemporâneo a partir da década de 1960.
Após trazer dez livros sobre arquitetos que são importantes referências para compreender a mente de grandes ícones da Arquitetura no mundo, hoje apresentamos dez filmes do nosso Arquivo que retratam a biografia e obra de outros nomes.
Na manhã de ontem foi aprovada no Conselho de Obras Especiais do Governo a reestruturação estética do emblemático projeto de recuperação e anexos para uma antiga fábrica de tambores na cidade de São Paulo, realizado por Lina Bo Bardi em 1977.
https://www.archdaily.com.br/br/784784/sesc-pompeia-sera-alvo-de-reestruturacao-esteticaPedro Vada
Este é o primeiro volume da Coleção Arranha-‐Céu, que conta para o público infantil, em livro, audiolivro e aplicativo, a história e as histórias de algumas das principais obras da arquitetura brasileira.
Cortesia de Instituto Lina Bo e P.M. Bardi. Autor desconhecido
Oito de março, Dia Internacional da Mulher. A data transmite muito mais do que uma reflexão acerca do universo feminino, pois traz a compreensão da importância do papel da mulher na sociedade e lembra sua luta política em prol de direitos. Para refletir sobre esta temática, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) faz uma homenagem às mulheres, relembrando a obra da arquiteta ítalo-brasileira, Lina Bo Bardi, marcada por ideias revolucionárias e humanistas.
Falar de concreto sem mencionar obras do brutalismo brasileiro seria quase inadmissível para um crítico de arquitetura, e Moore sabe disso, por isso, entre os dez melhores elegeu, talvez, o exemplo mais interessante dentre todos os edifícios de concreto do Brasil: o Sesc Pompeia, emblemático projeto de recuperação e anexos para uma antiga fábrica de tambores na cidade de São Paulo, realizado por Lina Bo Bardi em 1986.
Projetado em 1991 pela arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi em conjunto com Edson Elito, oTeatro Oficina, lar da companhia de teatro Uzyna Uzona, liderada por José Celso Martinez Corrêa, foi eleito o melhor teatro do mundo na categoria "projeto arquitetônico" pelo The Observer, o jornal dominical do The Guardian.
"Um espaço longo e estreito como uma rua em uma envoltória queimada de um antigo teatro que é assistido por uma empena de galerias construídas com andaimes", é como Rowan Moore, autor do artigo publicado no jornal inglês, descreve o projeto de Bardi. E continua: " O Teatro Oficina tem ângulos de visão desafiadores, assentos duros e uma forma que é exatamente a que os teatros não deveriam ter, mas é tanto mais intenso precisamente por isso."