O descontentamento entre os trabalhadores dos escritórios de arquitectura está no seu ponto mais alto, demonstrado no crescimento da sindicalização dos arquitectos nos EUA em resposta à falta de bem-estar geral na profissão. Este descontentamento pode ser em grande parte atribuído à natureza inerentemente exploradora das estruturas regulares dos escritórios de arquitetura, de cima para baixo, promovendo uma desconexão entre a direção que as empresas tomam e as pessoas que trabalham para torná-la possível. Nestes, a liderança assume frequentemente projectos que ultrapassam a capacidade financeira da empresa, com a expectativa de que o pessoal mal remunerado assuma o peso do trabalho através de horas extras não remuneradas. Nessas estruturas, os funcionários não são destinados a ser uma voz orientadora para a empresa, mas sim a serem explorados em prol do lucro. Então, quais são as maneiras de abordar essa desconexão? Está na hora de reestruturar as empresas para dar mais autonomia aos arquitetos? Quais são as formas de criar estruturas empresariais não hierárquicas?
No início da carreira, muitos arquitetos e arquitetas se veem em situações descritas por alguns como "patinar e não sair do lugar", pois suas expectativas não correspondem à realidade que encontram e isso só piora com o passar do tempo. Motivados pelo "ganho de experiência", os jovens profissionais se submetem a longas jornadas de trabalho, inclusive nos finais de semana, com baixos salários e muita exigência física e mental, o que muitas vezes resulta em um esgotamento do indivíduo (burnout). Por conta dessas condições de trabalho, o prestígio da profissão desaparece. Tendo isso em mente, como esses profissionais podem lutar pelos seus direitos trabalhistas após décadas de exploração? E o que está sendo feito para garantir esses direitos?
O pouco que conhecemos sobre a profissão de arquiteto ficou para trás. Não é aplicável ao segundo milênio e a prova disso é a insustentável realidade da grande maioria. O que viveram as gerações anteriores são experiências únicas ligadas a um momento histórico concreto. Agora precisamos aprender a ler nosso próprio momento histórico e reprogramar nossa visão para conseguir encontrar saídas para o atual contexto.
https://www.archdaily.com.br/br/924583/conselhos-para-exercer-arquitetura-como-autonomoCaterina De La Portilla
Cortesia de Atelier Cho, via CommonEdge. Atelier Cho Thompson projetou os escritórios da Food Corps, uma organização sem fins lucrativos de Portland, Oregon.
Economia e tecnologia afetam todas as profissões. Mas, desde a Segunda Guerra Mundial, talvez nenhuma profissão tenha experimentado mais mudanças tecnológicas do que a arquitetura. Essas mudanças ocorreram, paradoxalmente, dentro de um modelo profissional bem estabelecido de desenvolvimento pessoal: a estrutura tradicional de aprendizado na academia, e o posterior estágio para o licenciamento, tem sido a estrutura da prática há quase dois séculos nos Estados Unidos.
Foi-se o tempo que os edifícios eram construídos a partir de desenhos feitos por homens brancos, a partir de uma folha mestre de especificações. E apenas isso era o mercado da arquitetura.
Prefeitura de São Paulo. Foto: kmove__. Via Instagram
A Prefeitura de São Paulo abriu concurso público para profissionais das áreas de arquitetura, engenharia, agronomia e geologia, totalizando 118 vagas para estes campos, além de outras 50 para analistas de planejamento e desenvolvimento organizacional. As vagas se destinam ao trabalho em Secretarias Municipais e outros órgãos.
A Prefeitura Municipal de São Bernardo do Campo abre inscrição para concurso público com dez vagas dedicadas a arquitetos e urbanistas. Organizado pela Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Fundação VUNESP, o concurso exige dos candidatos ensino superior completo em arquitetura e urbanismo e registro profissional ativo no CAU/SP.
Em um mundo onde a tecnologia ocupa a linha de frente de nossas vidas, é difícil imaginar que muitos dos empregos de hoje em dia não existiam há 10 anos; motoristas de uber, gerentes de redes sociais, desenvolvedores de aplicativos e até o trabalho de um editor do ArchDaily pareceriam ideias abstratas num passado bastante próximo. À medida que a tecnologia avança, mais postos de trabalho serão criados, enquanto outros serão deixados para trás, dando margem a especulações sobre o que virá a seguir.
É quase impossível prever o futuro, mas a agência digital AKQA e a Mish Global tentaram o impossível e vislumbraram vários empregos potenciais no setor de arquitetura e construção em 2030, a partir das inspirações de várias apresentações do Fórum Econômico Mundial. Com a velocidade das mudanças na última década, esses novos empregos não parecem muito longe da realidade.
O economista e filósofo liberal escocês Adam Smith argumentou: "Sentir muito pelos outros e pouco por nós mesmos, restringir nosso egoísmo e exercer nossas afrontas benevolentes, constitui a perfeição da natureza humana". Embora tenhamos mudado um pouco desde o século XVIII , o egoísmo ainda é visto por muitos como um dos traços mais feios do ser humano.
No entanto, com as discussões sobre mindfulnesse a crescente indústria de auto-ajuda, o olhar para o egoísmo - ou melhor, "autocuidado" - está mudando, o que não é necessariamente uma coisa ruim.
Mesmo com tecnologias como a realidade virtual, realidade aumentada, impressão 3D, design computacional e robótica já reformulando a prática de arquitetura, a comunidade de projeto está apenas riscando a superfície do potencial dekas. Projetistas que reconhecem isso e investem na construção de habilidades e experiência para maximizar o uso dessas ferramentas no futuro se tornarão inerentemente melhores arquitetos e posicionando-se aos novos caminhos da carreira à medida que nossa profissão evolui. Mesmo há apenas uma década atrás, os projetistas com interesses em arquitetura e tecnologia eram essencialmente obrigados a prosseguir em um ou outro campo. Agora, com a arquitetura começando a aproveitar o poder das tecnologias de ponta, esses campos não são mais mutuamente exclusivos.
Entretanto, para ser aceito nos escritórios mais concorridos, nem mesmo um portfólio perfeito pode ser suficiente. Então, o que é preciso ser feito para se destacar dos demais?
Este artigo for originalmente publicado pela Archipreneur como "<a
Embora a quantidade de informações sobre a remuneração dos arquitetos em diferentes países e cidades seja abundante, há muitas discrepâncias entre elas quando comparadas umas com as outras. Não é nada fácil compor um panorama global dos salários dos arquitetos pois, são muitas as variáveis que devem entrar nesta equação. É preciso levar em conta o cargo, o grau de experiência, o tamanho da empresa e a sua localização, sem falar do custo de vida, impostos, seguros e das diferenças legais entre os diferentes países.
https://www.archdaily.com.br/br/883792/quais-paises-pagam-os-maiores-salarios-para-arquitetosLidija Grozdanic for Archipreneur.com
Ame ou odeie, as entrevistas de emprego on-line estão se tornando cada vez mais comuns. Especialmente dado ao fato de que o processo de pesquisa de trabalhos em arquitetura não está mais limitado à sua área geográfica imediata.
Trabalhei no exterior por muitos anos e experimentei o processo de entrevista nos EUA e na Europa. Nessa jornada, aprendi algumas dicas e truques ao longo do caminho que devem ser úteis se você se deparar com esse tipo de processo.
Este artigo foi publicado originalmente no blog de Brandon Hubbard, The Architect's Guide.
Muitas pessoas se assustam diante da ideia de ter que negociar seu salário. Frequentemente, isso pode resultar em muitas oportunidades de salários perdidas se essas situações não forem tratadas corretamente.
Não estou dizendo que você precisa solicitar uma quantia exorbitante, mas deve estar certo sobre o valor que quer. É necessário estar consciente do que suas habilidades e qualidades valem no mercado atual. Para melhor referência, apresento essas variáveis com maior detalhe em um artigo anterior, 5 fatores que afetam seu salário de arquiteto.
A maioria dos seguintes conselhos se refere a uma nova oferta de trabalho, porém, algumas também se aplicam à renegociação do seu atual salário de arquiteto.
Você conseguiu! Você terminou esses anos de escola de arquitetura, aperfeiçoou seu portfólio e seu discurso de entrevista e você conseguiu seu primeiro emprego em um escritório de arquitetura. Todos disseram que trabalhar em uma empresa seria muito diferente do que você costumava fazer na escola, mas até você experimentar por conta própria, não há como saber exatamente o que isso poderia implicar. Uma vez que você enfrentou as maiores questões de vida sobre a sobrevivência fora da escola de arquitetura, você ainda precisa aprender a funcionar em um trabalho cotidiano. A curva de aprendizado é íngreme e certamente pode ser esmagadora, mas você chegou até aqui e há algumas lições e habilidades que você, com certeza, aprenderá rapidamente ao iniciar sua carreira.
Com a maioria das escolas de arquitetura do Hemisfério Norte chegando ao fim de semestre e muitos estudantes perto de se tornarem arquitetos, escritórios de todos os tamanhos estão buscando novos talentos para fazerem parte de suas equipes.
Um destes escritórios é o OMA, cuja seção de empregos em seu website abriu uma série de novas vagas nos últimos meses. Embora muitos dos novos cargos tenham descrições ambíguas, parte deles podem ser relacionados com projetos divulgados nos últimos anos.
O artigo é a expansão de uma parte da entrevista com Craig Applegath publicada no Archipreneur. Principal fundador do DIALOG’s Toronto Studio, O arquiteto falou de sua experiência em coordenar um escritório com 150 pessoas e listou 10 dicas para os archipreneurs (arquitetos empreendedores) interessados em iniciar seus próprios negócios. O Archipreneur compartilha essa lista aqui.
Quando eu comecei o meu próprio escritório pensei que todos desejariam executar seu próprio negócio. Acontece que não. A maioria das pessoas simplesmente quer trabalhar em uma ótima empresa gerenciada por outra pessoa. Mas para aqueles que são archipreneurs reais - e você sabe quem você é - não há nada tão emocionante e divertido como começar seu próprio negócio; e nada tão assustador e inquietante como começar seu próprio negócio! Estes sentimentos são o outro lado da mesma moeda. Mas, em termos de conselhos gerais para as pessoas que iniciam seu próprio escritório ou negócio, aqui estão dez lições principais que aprendi nos últimos vinte e cinco anos de prática:
https://www.archdaily.com.br/br/872171/10-licoes-aprendidas-em-25-anos-de-profissaoCraig Applegath for Archipreneur.com
Ao se candidatar a uma vaga de emprego como arquiteto, é preciso se certificar que você tenha um portfólio perfeito. Enquanto um cartão de visitas inteligente e atraente pode inicialmente ajudá-lo a chamar a atenção da empresa, e um currículo ou CV bem pensado pode ajudar a provar o seu valor, na maioria dos casos será o portfólio que fará sua candidatura ter sucesso ou não. É o seu portfólio que será usado para medir sua adequação enquanto arquiteto em relação ao estilo do próprio escritório e para julgar se você realmente domina o que apontou em seu currículo.
É por isso que em abril nós lançamos uma chamada para nossos leitores nos enviarem seus portfólios para que pudéssemos compartilhar as melhores ideias com a comunidade do ArchDaily. Nossa seleção abaixo mostra os melhores dentre os quase 200 portfólios que recebemos, os quais não foram julgados pela qualidade dos projetos arquitetônicos (apesar de muitos serem excelentes), mas pela qualidade do design do portfólio. Ao fazer a seleção, procuramos materiais gráficos atrativos, uma apresentação clara do trabalho, a formulação de uma identidade visual que permeasse tanto o projeto apresentado quanto o design do portfólio, e, claro, aquele atributo indescritível e muito apreciado: a “criatividade”.
https://www.archdaily.com.br/br/872461/os-melhores-portfolios-de-arquiteturaAD Editorial Team