
A escassez de moradias é o catalisador para a especulação arquitetônica sobre cenários de resgate adaptativos ou a valorização de locais subutilizados nas cidades. Ao mesmo tempo, a crise da saúde e seus imperativos de trabalho em casa, trouxeram para o foco o potencial de reutilização adaptativa dos espaços de escritórios em habitações. A probabilidade de que alguns edifícios comerciais permaneçam vazios após a pandemia abre a possibilidade de trazer de volta moradias para os centros das cidades, possibilitando a implementação de uma visão de cidade de 15 minutos. A seguir, discutiremos os desafios e oportunidades de transformar espaços de escritórios em moradias, destacando a viabilidade e o impacto desse fenômeno limitado a longo prazo.