1. ArchDaily
  2. Comunidade

Comunidade: O mais recente de arquitetura e notícia

Workshop universitário realiza projetos para a construção de casas de parto no México

Desde 2015 o Workshop Vertical: Projetos de Impacto Regenerativo (Departamento de Arquitetura da Universidade Iberoamericana), ministrado pelos professores Juan Casillas, Mariana Ordóñez e Jesica Amescua, opera como um espaço acadêmico e prático de ação-reflexão sobre o papel atual dos arquitetos na produção social do habitat.

O propósito principal da oficina é disparar um sentido de responsabilidade nos estudantes através da exploração do potencial da arquitetura participativa como uma ferramenta de mudança sócio-ambiental. Os projetos tratados nesse âmbito surgem necessariamente de demandas reais e são desenvolvidos por meio de processos participativos e de intercâmbio de saberes (técnicos e locais) que buscam construir um conhecimento comum. Para além dos objetivos arquitetônicos, os processos com as pessoas tornam-se o centro dos projetos em seus três momentos: diagnóstico, desenho e construção.

Protótipos de habitações temporárias de bambu por rOOtStudio

Em 2015, após o catastrófico terremoto no Nepal, Maria da Paz convidou João Boto Caeiro do RootStudio a projetar e construir uma habitação modelo no país. Usando materiais locais e acessíveis, construíram dois protótipos de bambu e divisórias leves, através de uma colaboração entre moradores e voluntários que vieram para a região.

Os protótipos respondem à necessidade de habitação que possa ser construída rapidamente com o objectivo de proporcionar independência e abrigo imediato, ao mesmo tempo que introduzem técnicas básicas de construção utilizando bambu e tijolos. Deste modo, elas oferecem um conjunto de ferramentas que permitem que as comunidades continuem construindo no futuro. 

Protótipos de habitações temporárias de bambu por rOOtStudio - SustentabilidadeProtótipos de habitações temporárias de bambu por rOOtStudio - SustentabilidadeProtótipos de habitações temporárias de bambu por rOOtStudio - SustentabilidadeProtótipos de habitações temporárias de bambu por rOOtStudio - SustentabilidadeProtótipos de habitações temporárias de bambu por rOOtStudio - Mais Imagens+ 15

Comunidade que se respeita tem uma capela: a experiência do Ateliê 'Con lo que hay' no Equador

Junto à assessoria técnica de ENSUSITIO Arquitectura, o escritório acadêmico Con lo que hay da Faculdade de Arquiteturam, Design e Artes da Pontifícia Universidade Católica do Ecuador (FADA-PUCE) compartilha conosco o processo de projeto e construção de seu sexto projeto: a Capela San José de Oales na comunidade agrícola equatoriana de mesmo nome.

"Comunidade que se respeita tem uma capela", proclamaram os vizinhos ao encarregar a construção, antes de deixar claro seu categórico repúdio à tipologia convencional da capela. Em resposta, Con lo que hay optou por resgatar a estreita relação que a comunidade desenvolve com a natureza, a agricultura e sua coesão familiar para o projeto final. Tal como a visão da natureza como pai e mãe, tudo gira em torno dela: uma grande árvore altar atua como eixo central de uma estrutura atirantada, onde os fiéis estão dispostos radialmente em torno dele.

"Quando a arquitetura não se reduz aos espaços, mas a como estes são concebidos, isso dá a voz necessária aos sem voz. Das mães, suas famílias e campos nasce esta capela", explica Enrique Villacis Tapia de ENSUSITIO.

Comunidade que se respeita tem uma capela: a experiência do Ateliê 'Con lo que hay' no Equador - Image 1 of 4Comunidade que se respeita tem uma capela: a experiência do Ateliê 'Con lo que hay' no Equador - Image 13 of 4Comunidade que se respeita tem uma capela: a experiência do Ateliê 'Con lo que hay' no Equador - Image 19 of 4Comunidade que se respeita tem uma capela: a experiência do Ateliê 'Con lo que hay' no Equador - Image 20 of 4Comunidade que se respeita tem uma capela: a experiência do Ateliê 'Con lo que hay' no Equador - Mais Imagens+ 27

Retrospectiva: 8 anos de projetos sociais e urbanos

Nos últimos oito anos o mundo vivenciou mudanças importantes -- catástrofes naturais, aquecimento global, guerras,doenças, crises econômicas e políticas, entre outras coisas -- que tiveram um impacto direto no modo como habitamos nosso planeta e, portanto, no modo como arquitetos e urbanistas lidam com projetos comunitários. 

A importância da arquitetura socialmente engajada foi destacada pela escolha de Alejandro Aravena ao Prêmio Pritzker deste ano, um arquiteto cuja obra carrega a ideia de um profissional ativo e comprometido com a luta por um ambiente urbano democrático. Esta ideia também é refletida pela missão do ArchDaily: "melhorar a qualidade de vida das 3 bilhões de pessoas que se mudarão para as cidades nos próximos 40 anos, proporcionando inspiração, conhecimento e ferramentas para os arquitetos que enfrentarão o desafio de projetar para elas."

Portanto, em celebração ao 8° aniversário do ArchDaily, nossa equipe de projeto selecionou 24 projetos exemplares, dividiros em 3 categorias. Cada um destes projetos, publicados ao longo dos últimos 8 anos, se dedica a atender as necessidades sociais, comunitárias e cívicas dos contextos onde estão inseridos.

Diébédo Francis Kéré: "a arquitetura faz com que as pessoas se sintam orgulhosas"

"A arquitetura é muito mais que arte. E é muito mais que a construção de edifícios", afirmou o premiado arquiteto Diébédo Francis Kéré. No mais recente vídeo do Louisiana Channel, Kéré fala do papel da arquitetura no mundo de hoje e da influência exercida por seu país natal, Burkina Faso, em seu trabalho.

Para Kéré, o contexto e o meio são fundamentais: "Busco utilizar materiais locais - principalmente terra e madeira - para criar edifícios modernos. Se construímos com argila, teremos um futuro melhor, pois utilizamos os recursos que temos à disposição". E acrescenta: "a arquitetura pode trazer muito a uma sociedade como a minha. A Arquitetura faz com que as pessoas se sintam orgulhosas. E isso pode gerar uma grande quantidade de energia."

Assista ao vídeo para saber mais da visão de Kéré sobre a importância da arquitetura nos dias de hoje.

Sete lições sobre ganhar confiança da comunidade no desenho participativo

Continuando nossa cobertura de Espaços de Paz 2015 em Venezuela, lhes apresentamos uma série de reflexões sobre os desafios que representa o trabalho com uma comunidade quando falamos de desenho participativo sobretudo quando as gerações mais jovens de arquitetos latino-americanos começam a mostrar interesse e dedicação por esta forma de metodologia.

Durante uma semana, percorremos os projetos em construção do Espaços de Paz em Caracas, Barquisimeto, San Carlos, Cumaná e La Guaira: todos localizados em bairros socialmente frágeis e comunidades desconfiadas de intervenções deste tipo por promessas anteriores jamais cumpridas. Por isso, aproveitamos esta oportunidade para refletir e conversar com arquitetos e vizinhos, tentando responder uma das perguntas fundamentais por trás da fotografia do final feliz: como realmente de ganha a confiança ao trabalhar com comunidades?

Conheças as lições a seguir.

Sete lições sobre ganhar confiança da comunidade no desenho participativo - Image 1 of 4Sete lições sobre ganhar confiança da comunidade no desenho participativo - Image 2 of 4Sete lições sobre ganhar confiança da comunidade no desenho participativo - Image 3 of 4Sete lições sobre ganhar confiança da comunidade no desenho participativo - Image 4 of 4Sete lições sobre ganhar confiança da comunidade no desenho participativo - Mais Imagens+ 10

Modificando temporariamente a cidade: espaços urbanos experimentais em Aarhus, Dinamarca

Desde o ano de 2010, os arquitetos dinamarqueses do Schønherr desenvolveram uma série de intervenções urbanas em grande escala durante a época do Festival de Aarhus, o maior festival cultural da Dinamarca. Esses projetos temporários transformaram as ruas e parques em espaços públicos extraordinários, mudando a topografia natural da cidade para atrair e reunir os cidadãos.

Apresentamos aqui seus 4 últimos projetos: "The Forest" (2010), "The City Park" (2012), "The Plaza" (2014) 3 "Bishops Square", que será finalizado em 2016.

Modificando temporariamente a cidade: espaços urbanos experimentais em Aarhus, Dinamarca - Image 1 of 4Modificando temporariamente a cidade: espaços urbanos experimentais em Aarhus, Dinamarca - Image 2 of 4Modificando temporariamente a cidade: espaços urbanos experimentais em Aarhus, Dinamarca - Image 3 of 4Modificando temporariamente a cidade: espaços urbanos experimentais em Aarhus, Dinamarca - Image 4 of 4Modificando temporariamente a cidade: espaços urbanos experimentais em Aarhus, Dinamarca - Mais Imagens+ 44

CatalyticAction projeta parques infantis para crianças refugiadas no Líbano

"Dentro de programas humanitários as crianças muitas vezes se tornam invisíveis." (Marc Sommers)

A guerra civil na Síria obrigou milhares de famílias a deixarem suas casas em busca de lugares seguros para continuar suas vidas. Muitas famílias se mudaram para o Líbano, onde a ONU ergueu uma série de assentamentos informais. Embora eficaz no fornecimento de abrigo, eles não fornecem soluções específicas para crianças, muitas dos quais tiveram seus estudos interrompidos e não têm espaços públicos equipados para praticar esportes e interagir com outras crianças.

Em resposta a esta situação, os arquitetos da CatalyticAction projetaram e construíram um parque infantil em uma das escolas desenvolvidas pela Fundação Kayany e pelo Centro de Engajamento Cívico e Serviços Comunitários da Universidade Americana de Beirute, envolvendo crianças ao longo de todo o processo e permitindo que a estrutura seja facilmente desmontada, transportada e remontada ou reaproveitada.

CatalyticAction projeta parques infantis para crianças refugiadas no Líbano - SustentabilidadeCatalyticAction projeta parques infantis para crianças refugiadas no Líbano - SustentabilidadeCatalyticAction projeta parques infantis para crianças refugiadas no Líbano - SustentabilidadeCatalyticAction projeta parques infantis para crianças refugiadas no Líbano - SustentabilidadeCatalyticAction projeta parques infantis para crianças refugiadas no Líbano - Mais Imagens+ 18

Arquitetos que fazem ver uma esperança (para a comunidade e para a profissão)

Seguindo nossa cobertura de Espaços de Paz 2015 na Venezuela, refletimos em torno da crise da figura do arquiteto que trabalha em abstrato ao território e seus problemas, e o fortalecimento de uma arquitetura coletiva, honesta e eficiente, que não só beneficia as comunidades afetadas mas que, indiretamente, vem 'regenerando' a maneira com que exercemos nossa profissão.

Em tempos de crise, a necessidade de avançar nos obriga a movermos. Ainda que as problemáticas latinoamericanas estimulam a geração de instâncias que permitam melhorar a qualidade de vida dos bairros mais vulneráveis. Os arquitetos -que são abundantes na região- vêem-se pressionados a ampliar seu campo de ação e a buscar novos espaços férteis para exercer. Esse encontro de forças não só traduz-se em um aporte real a uma determinada comunidade, mas revela sutilmente uma mudança na maneira que enfrentamos o exercício de fazer arquitetura.

Frente a um encargo de alta complexidade que deve responder a pessoas com necessidades urgentes e recursos limitados, o arquiteto latinoamericano vê-se obrigado a trabalhar baseado na eficiência e no trabalho em equipe, resgatando suas virtudes essenciais para pô-las a serviço do ser humano. Virtudes que são básicas para demonstrar que nosso trabalho é fundamental, e não somente nas zonas esquecidas da cidade.

Por que o arquiteto na América Latina parece estar voltando às origens?

Arquitetos que fazem ver uma esperança (para a comunidade e para a profissão) - SustentabilidadeArquitetos que fazem ver uma esperança (para a comunidade e para a profissão) - SustentabilidadeArquitetos que fazem ver uma esperança (para a comunidade e para a profissão) - SustentabilidadeArquitetos que fazem ver uma esperança (para a comunidade e para a profissão) - SustentabilidadeArquitetos que fazem ver uma esperança (para a comunidade e para a profissão) - Mais Imagens+ 6

5 Razões pelas quais os arquitetos deveriam ser voluntários

Patrick McLoughlin é um dos fundadores do Build Abroad, uma organização voluntária que oferece serviços de arquitetura e construção em nações em desenvolvimento. Neste artigo, originalmente publicado em Archi-Ninja, McLoughlin compartilha cinco razões por que arquitetos devem se envolver em organizações deste tipo.

Muitos escritórios de arquitetura colaboram com organizações não governamentais no auxílio a países em desenvolvimento. A A.gor.a Architects , por exemplo, está atualmente projetando e construindo uma nova clínica médica que proporcionará atendimento médico a refugiados e imigrantes na Birmânia. O Auburn University Rural Studio, por sua vez, trabalha com arquitetos e estudantes para construir residências em comunidades rurais e, ao mesmo tempo, instiga a ação comunitária, a colaboração e a sustentabilidade.

Diversas organizações também facilitem a construção voluntária. A Architecture for Humanity oferece serviços de arquitetura, planejamento e projeto voltados para a reconstrução após desastres naturais. A Architects without Borders é uma operação global que oferece uma assistência de projeto ecologicamente sensível e culturalmente apropriada para comunidades carentes.

Ao longo da última década, o voluntariado em outros países se tornou muito popular e uma parte importante da indústria da arquitetura e da construção. O voluntariado oferece oportunidades de curto e longo prazo para experienciar uma nova cultura e, ao mesmo tempo, dar um retorno à comunidade. A construção voluntariada oferece o potencial de um impacto mais duradouro nas comunidades em questão. Patrick McLoughlin, cofundador do Build Abroad descreve os seguintes benefícios e como podemos fazer a diferença.

Construção de presépios em Burkina Faso: uma tradição natalina que ensina arquitetura às crianças

Em Burkina Faso, a fabricação de presépios natalinos é uma importante tradição que tem como protagonistas as crianças. Todos os anos elas formam equipes para construir estes modelos em grande escala, alcançando quase a própria altura, em uma espécie de competição sadia que estimula a criatividade através do desenho e construção colaborativa.

Como resposta a esta iniciativa, o espanhol Albert Faus liderou um grupo de arquitetos para criar o Kamba Zaka, um projeto que pretende levar este interesse arquitetônico um passo adiante. Em seus ateliês, os arquitetos não apenas ensinam conceitos relacionados à disciplina, mas também apresentam às crianças materiais e técnicas construtivas vernaculares para que elas possam valorizá-las e praticá-las em construções reais no futuro.

Saiba mais sobre esta incrível experiência, a seguir.

Construção de presépios em Burkina Faso: uma tradição natalina que ensina arquitetura às crianças - SustentabilidadeConstrução de presépios em Burkina Faso: uma tradição natalina que ensina arquitetura às crianças - SustentabilidadeConstrução de presépios em Burkina Faso: uma tradição natalina que ensina arquitetura às crianças - SustentabilidadeConstrução de presépios em Burkina Faso: uma tradição natalina que ensina arquitetura às crianças - SustentabilidadeConstrução de presépios em Burkina Faso: uma tradição natalina que ensina arquitetura às crianças - Mais Imagens+ 25

Arquitetos e mulheres "Khmer" constroem um centro comunitário utilizando tecido e concreto

Utilizando um inovador método de esvaziamento de concreto em moldes leves de tecido, os arquitetos do Orkidstudio - junto a StructureMode - se associaram com um grupo de mulheres Khmer em Sihanoukville, Camboja, para reconstruir um centro comunitário no coração urbano da cidade.

A técnica foi desenvolvida e provada meses antes pelos engenheiros do StructureMode, combinando provas físicas e a análise computacional através do software Oasys GSA Suite, com o qual foram capazes de predizer o estiramento requerido do tecido para logo derramar o concreto em seu interior. Para completar o processo em conjunto, as mulheres alfaiates e os construtores puderam compreender a sequência da construção da cofragem através de croquis tridimensionais, assim o projeto foi concluído em apenas oito semanas.

Arquitetos e mulheres "Khmer" constroem um centro comunitário utilizando tecido e concreto - SustentabilidadeArquitetos e mulheres "Khmer" constroem um centro comunitário utilizando tecido e concreto - SustentabilidadeArquitetos e mulheres "Khmer" constroem um centro comunitário utilizando tecido e concreto - SustentabilidadeArquitetos e mulheres "Khmer" constroem um centro comunitário utilizando tecido e concreto - SustentabilidadeArquitetos e mulheres Khmer constroem um centro comunitário utilizando tecido e concreto - Mais Imagens+ 34

Identificar padrões idiossincráticos: uma maneira de conservar a identidade

Por Daniela Hidalgo, arquiteta, mestre em arquitetura e planejamento rural. Candidata ao doutorado na Universidade de Tsinghua, Pequim. Trabalhou no escritório do arquiteto japonês Kengo Kuma. Atualmente é pesquisadora da Universidade de Tsinghua.

Os padrões idiossincráticos são uma série de variáveis constantes de traços, temperamento, caráter etc., distintivos e próprios de um indivíduo ou coletivo. Antes de iniciar uma proposta, o planejador deveria realizar um estudo de como as pessoas interatuam no espaço para, assim, conhecer os limites da comunidade. Isto é, identificar os locais por onde as pessoas mais circulam, atividades e pontos de interesse. Além disso, buscar padrões de porquê um espaço é bem quisto ou não por seus habitantes. E, finalmente, mapear como as pessoas realizam qualquer tipo de atividade comum no espaço. 

Estudantes constróem três habitações experimentais para enfrentar a hiperurbanização na África

Espera-se que a população urbana da África subsaariana aumente em quase 70% no ano de 2025, uma rápida urbanização que envolve naturalmente o setor da construção civil. No entanto, os métodos atuais de planejamento em técnicas de construção, infraestruturas e ciclos econômicos, não são suficientes para sentar bases sólidas para um desenvolvimento urbano e social sustentável da região.

Em uma experiência acadêmica desenvolvida no Instituto de Arquitetura Experimental da Bauhaus-Universität Weimar, estudantes construíram três protótipos residenciais na escala 1:1 para Addis Abeba, capital da Etiópia e coração da hiper-urbanização. Conheça cada projeto detalhadamente, a seguir.

Estudantes constróem três habitações experimentais para enfrentar a hiperurbanização na África - SustentabilidadeEstudantes constróem três habitações experimentais para enfrentar a hiperurbanização na África - SustentabilidadeEstudantes constróem três habitações experimentais para enfrentar a hiperurbanização na África - SustentabilidadeEstudantes constróem três habitações experimentais para enfrentar a hiperurbanização na África - SustentabilidadeEstudantes constróem três habitações experimentais para enfrentar a hiperurbanização na África - Mais Imagens+ 57

Escolas para crianças refugiadas na Jordânia construídas com andaimes e areia

Utilizando o solo "sob seus pés" a organização Pilosio Building Peace, juntamente com os arquitetos Pouya Khazaeli e Cameron Sinclair, desenvolveu o projeto RE:BUILD, um sistema construtivo que permite edificar estruturas seguras e confortáveis em campos de refugiados. O sistema permite a construção de edificações temporárias de alta qualidade através do uso de painéis feitos a partir de andaimes e telas metálicas, que são, então, montados e preenchidos com cascalho, areia ou terra, criando ambientes internos bem isolados e de baixo custo.

A estrutura pode ser usada em hospitais, habitações e outros tipos de edificação, porém, apresentamos a seguir duas escolas construídas a partir desse sistema na Jordânia

Escolas para crianças refugiadas na Jordânia construídas com andaimes e areia - SustentabilidadeEscolas para crianças refugiadas na Jordânia construídas com andaimes e areia - SustentabilidadeEscolas para crianças refugiadas na Jordânia construídas com andaimes e areia - SustentabilidadeEscolas para crianças refugiadas na Jordânia construídas com andaimes e areia - SustentabilidadeEscolas para crianças refugiadas na Jordânia construídas com andaimes e areia - Mais Imagens+ 48

As impressionantes estruturas artesanais de Nikolay Polissky

Nascido em 1957 em Moscou, o artista Nikolay Polissky desenha e constrói impressionantes estruturas artesanais em meio à vasta paisagem de seu país. Suas obras se localizam, em sua maioria, na cidade de Nikola Lenivets, a 200 quilômetros da capital russa, e são construídas pelos moradores da região. Para a construção, o artista utiliza materiais locais e de reuso, principalmente galhos, troncos e tábuas de madeira, tomando como ponto de partida técnicas construtivas tradicionais.

Seu trabalho é inspirador não apenas por seus aspectos formais, mas também por ter reanimado uma vila semi-abandonada através da arte e da arquitetura, envolvendo os habitantes em processos criativas e transformando a região em uma espécie de centro cultural aberto. Desde 2003, suas obras fazem parte do Archstoyanie, maior festival de Land Art da Rússia.

As impressionantes estruturas artesanais de Nikolay Polissky - Arquitetura PaisagísticaAs impressionantes estruturas artesanais de Nikolay Polissky - Arquitetura PaisagísticaAs impressionantes estruturas artesanais de Nikolay Polissky - Arquitetura PaisagísticaAs impressionantes estruturas artesanais de Nikolay Polissky - Arquitetura PaisagísticaAs impressionantes estruturas artesanais de Nikolay Polissky - Mais Imagens+ 34

Andaimes e revestimentos vernaculares: o desenvolvimento de um centro comunitário na Malásia

Situado junto ao rio Krau, o povoado indígena de Kampung Pian é constituído por mais de 50 famílias da tribo Jahut. A atividade principal do povoado está relacionada com o cultivo de arroz, milho e hortaliças. Alguns trabalham em campos de óleo de palma e seringueiras, enquanto outros são pescadores e coletores de produtos da selva, como o rattan e o petai. A maioria dos seus habitantes vivem em casas de madeira com acabamentos de bambu e coberturas de palha.

Em agosto de 2013, Kampung Pian foi selecionado para receber o Festival do Dia Mundial Indígena. Para facilitar a celebração e a visita de 200 pessoas a localidade, foi necessário construir um novo equipamento com duchas e banheiros. A ideia era que logo após as celebrações, o espaço pudesse se tornar um salão comunitário para as famílias locais. 

Andaimes e revestimentos vernaculares: o desenvolvimento de um centro comunitário na Malásia - SustentabilidadeAndaimes e revestimentos vernaculares: o desenvolvimento de um centro comunitário na Malásia - SustentabilidadeAndaimes e revestimentos vernaculares: o desenvolvimento de um centro comunitário na Malásia - SustentabilidadeAndaimes e revestimentos vernaculares: o desenvolvimento de um centro comunitário na Malásia - SustentabilidadeAndaimes e revestimentos vernaculares: o desenvolvimento de um centro comunitário na Malásia - Mais Imagens+ 23

Voluntários constroem centro comunitário com barro e junco em Guadalajara, México

Desenvolvido pelos arquitetos do Coletivo bma ,em Barranca de Huentitán, Guadalajara, este projeto consiste em um novo edifício de alojamentos e encontros do Instituto Mexicano para o Desenvolvimento Comunitário (IMDEC).

As novas instalações - erguidas em apenas duas jornadas de trabalho através dos esforços de mais de 100 voluntários - foram construídas a partir de uma estrutura base de concreto, muros de adobe e uma vedação de junco, que percorre grande parte do seu perímetro.

Mais detalhes do processo construtivo, a seguir. 

Voluntários constroem centro comunitário com barro e junco em Guadalajara, México - SustentabilidadeVoluntários constroem centro comunitário com barro e junco em Guadalajara, México - SustentabilidadeVoluntários constroem centro comunitário com barro e junco em Guadalajara, México - SustentabilidadeVoluntários constroem centro comunitário com barro e junco em Guadalajara, México - SustentabilidadeVoluntários constroem centro comunitário com barro e junco em Guadalajara, México - Mais Imagens+ 48