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Cidade: O mais recente de arquitetura e notícia

Por que andar a pé pode ser mais rápido do que de carro?

Em 1854, o escritor estadunidense Henry David Thoreau escreveu a obra clássica “Walden”, relatando sua experiência de vida nos bosques e enaltecendo as vantagens da vida simples e autossuficiente. Logo no início do livro, o autor comenta que, caso alguém queira fazer uma viagem de 48 km para visitar o campo, seria mais rápido andar a pé do que optar por uma locomotiva.

Bruxelas vai pagar até 900 euros para quem abandonar o carro

Bruxelas vai pagar até 900 euros para quem abandonar o carro - Imagem de Destaque
Bruxelas. Foto: Pixabay

Os cidadãos que vivem na região de Bruxelas, capital da Bélgica, vão receber até € 900 (euros) para cancelarem o registro de seus automóveis. A medida faz parte do “Bruxell’Air”, um programa de apoio financeiro para quem deseja adotar outros modos de transporte.

Lançamento on-line do livro "Cidade, gênero e infância"

A Romano Guerra Editora, a Pistache Editorial e o Instituto Brasiliana lançam o livro "Cidade, Gênero e Infância", organizado por Rodrigo Mindlin Loeb e Ana Gabriela Godinho Lima. Voltada para um dos compromissos fundamentais da sociedade – zelar pelo desenvolvimento saudável das crianças mais novas –, a publicação busca se tornar referência para a formação de arquitetas, arquitetos, urbanistas e profissionais de diferentes áreas do conhecimento, que trabalham em territórios urbanos e promovem possibilidades de desenvolvimento e empoderamento de mulheres e crianças.

A publicação surge de um concurso realizado em 2017 pela Fundação Bernard van Leer, com a proposta inovadora de

Edifícios em condomínio, barreira do redesenvolvimento urbano

No filme Aquarius, do diretor Kleber Mendonça Filho, a personagem Clara, interpretada por Sônia Braga, recusa-se a vender para uma incorporadora o seu apartamento, localizado em um condomínio. Seus vizinhos do edifício, por outro lado, topam o negócio. Em artigo para o Estadão, o economista Pedro Fernando Nery retrata o caso através de uma lente oposta à narrativa cinematográfica: Clara, ao invés de heroína, que resiste ao capital imobiliário sem escrúpulos ou respeito pela paisagem litorânea de Recife, é, na verdade, a vilã.

O uso da inteligência artificial como estratégia para analizar a informalidade urbana

Dentro da região da América Latina e Caribe, foi registrado que pelo menos 25% da população vive em assentamentos informais. Dado que a expansão de tal realidade é um dos maiores problemas que afligem estas cidades, apresentou-se um projeto, apoiado pelo BID, que propõe como as novas tecnologias podem contribuir para a identificação e detecção destas áreas a fim de intervir e ajudar a reduzir a informalidade urbana.

Restrições de zoneamento empurram população para áreas periféricas

Um dos temas econômicos mais importantes em pauta em diversos países até o início da pandemia de coronavírus, no começo de 2020, as legislações que impõem restrições à oferta de novos imóveis nos municípios trazem impactos negativos tanto para o crescimento das localidades como para a população, que tem suas opções de habitação, de acesso a empregos e de locomoção afetadas. Adotadas pela maioria das cidades brasileiras, as normas de zoneamento — que determinam critérios para a ocupação dos terrenos, o tamanho dos empreendimentos que podem ser construídos em pontos específicos e as áreas de preservação ambiental — também refletem no aumento dos preços das propriedades, uma vez que a disponibilidade de unidades não consegue acompanhar a demanda existente por elas.

Oficina de cartografia urbana: os sentidos pensantes | Escola Aberta no Galpão

A pele vê, o olho pensa. O espaço e, portanto, o lugar é percebido através de todos os sentidos. O que influencia esta percepção? Como os sentidos podem ser estimulados a pensar e, assim, abrir novas perspectivas de percepção?
Queremos vivenciar, capturar e compreender esta influência mútua de uma forma experimental, lúdica e única: a representação sensível sobre a história de Presidente Prudente: OS SENTIDOS PENSANTES.

A escola aberta no galpão é uma escola de cursos livres que promove ações culturais, debates, encontros e oficinas sobre arquitetura, cidade, artes e suas áreas afins, e a oficina os sentidos pensantes é o

Inauguração RUÍNA MATERIAIS + Lançamento do Catálogo de Reuso de Materiais 2022

O Catálogo da RUÍNA Materiais é uma iniciativa que objetiva repensar os materiais de construção e demolição a partir da lógica do REUSO. 
Por meio da seleção de materiais prontos para reinserção em projetos, obras ou diretamente no lar, trabalho, etc a RUÍNA busca incentivar a circularidade das cadeias produtivas, contribuindo para a redução da quantidade de resíduos de demolição e fornecendo materiais de qualidade com mínimo impacto ambiental. Buscamos parcerias com iniciativas que lidem com descarte/desmontagem/demolição de espaços e produtores com excedente de material sem destinação.

Arquiteto e urbanista Sérgio Magalhães lança seu novo livro no Rio de Janeiro

Toda cidade precisa de uma ação coletiva para ser reinventada e adequada às exigências do século XXI, especialmente em um mundo pós-pandemia: esta é a defesa do livro “Reinvenção da Cidade - Interação, Equidade, Planeta”, do arquiteto e urbanista Sérgio Magalhães. A obra discute alguns dos principais desafios dos espaços urbanos brasileiros na busca de cidades menos predatórias e desiguais, e mais democráticas, inclusivas e sustentáveis. Ao longo do texto, o autor joga luz sobre o caso do Rio de Janeiro, como cidade metropolitana icônica, que concentra atributos, contrastes, carências e potencialidades formadoras da identidade nacional. O livro será lançado

Tainá de Paula fala sobre corpo, territorialidades e a não cidade

O curso de pós-graduação Cidades em Disputa – pesquisa, história e processos sociais, da Escola da Cidade, recebeu Tainá de Paula, que ministrou a aula aberta “Corpo e territorialidades: o debate necessário da não cidade”. Criada em uma das favelas da Praça Seca, zona oeste do Rio de Janeiro, a arquiteta e urbanista se define como mulher preta, mãe e ativista das lutas urbanas, principalmente nas periferias e favelas. Na exposição, Tainá, que desde 2020 também atua como vereadora, discutiu os territórios subalternizados e a “não cidade”, que exclui e segrega, além de apresentar a necessidade urgente da elaboração de uma agenda de rompimento dessas condições, com a emancipação de raça, classe e gênero.

3º Seminário "Mulher, Cidade e Arquitetura. Pós-pandemia?"

Entre os dias 17 e 18 de outubro de 2019 foi realizado o 1º Colóquio: Mulher, Cidade e Arquitetura organizado pelos Grupos de Pesquisa LAB20 do PPGAU/UFBA e ELAS da FAU da FAU/UnB em Salvador-Bahia. O evento surgiu com um duplo objetivo: discutir a arquitetura e o urbanismo a partir da experiência e contribuição das mulheres na cidade e; promover a aproximação de pesquisadoras e pesquisadores que vinham se debruçando sobre essa temática, a partir de múltiplas e diversas perspectivas.

O 2º Colóquio, inicialmente pensado para acontecer no ano seguinte, teve que ser adiado por causa da pandemia da COVID e

Por que fechar ruas para automóveis não aumenta o trânsito

Fugindo da lógica que orientou o desenho da maioria dos municípios no século 20, tirar a prioridade dos carros no desenvolvimento das localidades e diminuir a área destinada a eles nas ruas não piora os congestionamentos. Pelo contrário, ao reorganizar o espaço das ruas deixando menos faixas para os automóveis, ocorre uma mudança na forma como as pessoas se deslocam, com a migração para outros meios de locomoção mais sustentáveis, como caminhar, pedalar ou utilizar o transporte público, reduzindo a circulação de veículos privados significativamente.

Por que cobrar pelo uso dos carros é uma solução justa e inteligente para a mobilidade sustentável

Por décadas, carros têm sido associados a uma promessa de praticidade, autonomia e conforto. Do ponto de vista individual, pode até ser verdade. Mas a priorização do automóvel no desenho das cidades torna a mobilidade urbana ineficiente e fomenta a desigualdade ao privar grande parte da população do acesso a oportunidades. Usar o carro é uma escolha individual que gera muitos prejuízos coletivos. Cobrar pelos custos sociais dessa escolha é uma forma promissora de desestimulá-la e, ao mesmo tempo, gerar recursos para a mobilidade sustentável.

Uma breve história da Instant City de Ibiza

André Ricard e Daniel Giralt-Miracle, membro responsável pelo o ADI/FAD, propõem a ilha de Ibiza como sede do congresso bienal do ICSID em 1971. Assim começa a história. A essa altura, o chamado “Urquinaona Design Open Group” já existia em Barcelona. O grupo, com Carlos Ferrater à frente, ofereceu ajuda à organização do congresso. Eles negaram pois tudo parecia já organizado. Junto com Fernando Bendito, Ferrater pergunta sobre a hospedagem dos alunos. Eles ainda não tinham nada. Surge a oportunidade que estavam esperando. Milhares de convites são enviados para estudantes de todo o mundo. O número de respostas é maior que o número de inscritos.

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Dentro da Pós promove Conversa com Coordenadores

O Dentro da Pós oferece diferentes estratégias de aproximação e formas de apresentar o projeto pedagógico, estrutura, objetivos e grade horária do Programa de Pós-graduação lato sensu da Escola da Cidade.

Semestralmente, um encontro gratuito é promovido para possibilitar que pessoas interessadas na Pós possam conversar, tirar dúvidas e saber mais sobre cada um dos sete cursos oferecidos, falando diretamente com seus respectivos professores e coordenadores.

No primeiro semestre de 2022, o evento ocorre no dia 14/2, segunda-feira, às 18h, e segue em formato remoto. Além da possibilidade de conhecerem mais profundamente as especializações, participantes do Dentro da Pós têm desconto de

Pavilhão da Colômbia na Expo Dubai 2020: uma fusão entre geografia, cidade e cultura

O Pavilhão da Colômbia na Expo Dubai 2020 foi concebido como um artefato com a capacidade de relatar histórias passadas, presentes e futuras da cultura do país através de sua música. Contando com o apoio de sua geografia e suas cidades, o pavilhão projetado pelo escritório Pacheco Estudio de Arquitectura intercala uma densa vegetação com água, representando a grande biodiversidade de seu mundo vegetal e animal, e é composto a partir de uma estrutura reticular em três dimensões simbolizando os centros urbanos que estão em constante crescimento.

Ao propor uma percurso pelo solo vegetal e aquático para o céu aberto, o artefato é rapidamente identificável à distância e pretende permanecer na memória de quem o visita como um espaço fresco e aberto que se revela a todos e está em pleno desenvolvimento.

A mobilidade sob a ótica de gênero para a construção de um território mais igualitário

O presente artigo parte da premissa de que cidades não são espaços neutros. Os territórios, assim como a arquitetura, o urbanismo, a literatura, a cultura e a política, são elementos condicionados por valores de uma determinada sociedade em um dado período de tempo. Assim sendo, a configuração desses espaços é concebida a partir de valores de uma sociedade; sociedade esta patriarcal, racista e capitalista. Por conseguinte, a ausência de neutralidade para a produção do espaço urbano implica em diferentes usos por parte dos usuários das cidades. Essas singularidades de vivências permeiam, ao seu turno, questões relacionadas à classe social, raça e gênero.