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Cidade: O mais recente de arquitetura e notícia

Urbanização progressiva: alternativa para a informalidade

No Brasil, os problemas urbanos associados ao crescimento urbano e à pobreza, gerados especialmente pela informalidade da ocupação urbana e da precariedade da infraestrutura e serviços urbanos, têm se mostrado um desafio insuperável para o poder público.

Em que pese os esforços já empreendidos, o acesso à moradia pela população de baixa renda tem sido possível, em grande parte, em função do auto empreendimento da habitação e da não aplicação estrita das normas urbanísticas de parcelamento, uso e ocupação do solo.

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Pensar cidades para mulheres garante mais segurança e inclusão a todos

“Nossas cidades são patriarcados escritos na pedra, no tijolo, no vidro e no concreto.” A frase da geógrafa feminista britânica Jane Darke escancara um fato incontestável: o desenvolvimento urbano em todo o globo sempre foi obra de homens. Nos postos executivos, “a maioria faz escolhas de política econômica ao planejamento de moradias, de localização das escolas aos assentos de ônibus, sem tomar conhecimento de como essas decisões afetam as mulheres, muito menos se preocupar com isso”, afirma a canadense Leslie Kern, geógrafa e doutora em estudos femininos pela Universidade de York.

Territorialidades migrantes e a vivência de mulheres latino-americanas em São Paulo

Do deslocamento entre fronteiras ao deslocamento intra-urbano, a população migrante participa e transforma as paisagens e relações de sociabilidade estabelecidas no território onde habitam. A cidade, espaço de encontro e confronto de diferentes perspectivas, intensifica essa característica ao receber fluxos migratórios e acolher de formas distintas os diferentes atores deste processo. Migrantes latino-americanas – grupo múltiplo em raça, identidade de gênero, orientação sexual e classe – confrontam lógicas conservadoras ao se deslocarem por entre fronteiras nacionais e territórios urbanos. Dentro desta realidade, migrantes organizadas em coletivos reivindicam suas demandas e participação na cidade através de manifestações de suas culturas de origem. 

Sobre o Rio: intervenção artística revela rios ocultos de Belo Horizonte

Resgatar o invisível, mergulhar em uma memória apagada da cidade e caminhar sobre as águas. Por mais surpreendente que seja, o mundo ainda não acabou. Mas quem transita por Belo Horizonte, passando pelo movimentado cruzamento da Avenida Afonso Pena com a Avenida Brasil, poderá precisar o local onde ele acaba. O “Acaba-Mundo” é um córrego que cruzava o arraial do Curral del Rei, este sítio para onde, em 1897, transferiu-se a capital de Minas Gerais.

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De marco cultural a vazio urbano: o que podemos aprender sobre a história dos cinemas de rua

A ocupação territorial responde a uma série de fatores e é a partir do desenvolvimento econômico e da distribuição de renda, trabalho e serviços no território que vemos cidades crescerem e se espalharem. Bairros e regiões vão sendo transformadas pouco a pouco, como resposta aos modelos econômicos atuais. Essa lógica cria vazios urbanos em forma de construções completas, dotadas de toda infraestrutura, e mesmo assim desocupadas ou subutilizadas. A trajetória dos centros antigos e dos cinemas de rua ilustra essa lógica e nos faz refletir sobre como lidar com esses desafios da cidade contemporânea. 

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As cidades e seus rios no curso da história

Tâmisa, Danúbio, Sena, Nilo, Hudson, todos esses nomes nos rementem imediatamente a cidades especificas. Isso porque discorrer sobre a história do urbanismo é também abordar a relação entre a urbe e o rio, já que este é um elemento natural fundamental em torno do qual muitas cidades se formaram. Tal fato se deve, principalmente, ao caráter utilitário dos cursos d’água que, além de delimitar – e consequentemente proteger – as cidades, serviam para o abastecimento hídrico e transporte de matérias-primas e produtos. O rio assumia, portanto, a função de um estruturador urbano, oportunizando atividades nas suas margens e favorecendo o desenvolvimento econômico e social.

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Por uma arte de cultivar e esperançar cidades - urbBA[21]

O Seminário Urbanismo na Bahia - urbBA[21], organizado pelo Grupo de Pesquisa Lugar Comum (UFBA) propõe, em sua 11ª edição, uma discussão sobre a cidade e o cuidado

POR UMA ARTE DE CULTIVAR E ESPERANÇAR CIDADES

Vivemos um mundo desencantado, uma tragédia que parece não ter fim. Hegemonia em crise, seu processo de desagregação carrega consigo aumento de instabilidades, de violência, de opressão. Com a pandemia, o sentido da morte entranha todas as dimensões da vida social, pois é ela mesma que se encontra sub judice, impossibilitada de pleno desenvolvimento. Forças destrutivas operam recorrentemente, aguçando injustiças, carências, crueldades, numa razão de mundo

Organização lança manifesto para reivindicar cidades mais acolhedoras para crianças e suas famílias

Voltar a estar nas ruas em segurança: essa começa a ser uma nova realidade para a nossa sociedade que se reinventou frente a pandemia da Covid-19. Mas como gostaríamos que fosse esse novo estar no espaço público? Nossas cidades estão de fato preparadas para acolher crianças, adultos, mulheres, famílias e todos os grupos sociais? A partir desses questionamentos, Gabriela Callejas , cofundadora da Cidade Ativa, defende a “Cidade do Sim”, com um olhar voltado a todas as pessoas e que tem no centro das decisões de projeto e investimentos na cidade a família, em suas mais diversas composições.

Imóveis ociosos e ocupações: revertendo os vazios urbanos

Ruínas de construções elegantes ilustram de forma eloquente o pior que pode acontecer a uma cidade após o fim de um ciclo econômico. As famílias abastadas não têm mais dinheiro para manter seus casarões, e mesmo os edifícios da classe média são parcialmente abandonados quando seus donos, desempregados ou em dificuldades, mudam-se em busca de oportunidades noutros lugares.

Desocupado, sem uso, o patrimônio degrada-se lentamente. A história das cidades está repleta de exemplos, em todas as épocas e continentes: Roma ao fim da Antiguidade clássica, Veneza no início da Idade Moderna, Paraty após a mudança na Rota do Ouro, Detroit nos dias de hoje.

Beirute, um ano depois: reconstrução cívica em uma nação devastada

Há um ano, no dia 4 de agosto de 2020, a terceira maior explosão não nuclear já registrada na história devastou metade da cidade de Beirute, destruindo o porto e a porção leste da capital libanesa. Uma das maiores tragédias urbanas dos tempos modernos, matou mais de 200 pessoas, feriu milhares e deixou cerca de 300 mil desabrigados, danificando mais de 80 mil estabelecimentos comerciais, residenciais e públicos. Sentida em países vizinhos, a explosão gerou cerca de US$ 15 bilhões em danos materiais — tudo isso em tempos de Covid-19, crise política, agitação social e colapso econômico.

Um ano depois, pouca coisa mudou. Apenas ficou mais difícil para a população de Beirute. Um ano depois, tudo na cidade ainda os lembra daquele dia. As principais questões permanecem sem resposta, nenhum resgate ou plano de ação foi colocado em marcha por instituições governamentais; na ausência completa do Estado, a sociedade civil se mobilizou para assumir com suas próprias mãos os esforços de reconstrução.

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Por que o modelo tradicional de shoppings centers vai acabar

Os shoppings centers foram uma grande moda no começo dos anos 80 e 90 e quase todas as grandes capitais do mundo começaram a investir em super complexos climatizados de lojas com praças de alimentação e cinemas. 

No Brasil, esse boom dos shoppings como modelo de desenvolvimento ainda perdura nas principais cidades e até no interior do país. O shopping center adquiriu uma importância crucial para o desenvolvimento e a manutenção da lógica do capital. Toda cidade que se “desenvolve” tem um ou mais shoppings em seu tecido urbano.

{CURA} promove Aula Magna com Nelson Kon

No próximo dia 29/07 (qui), às 19h, o CURA promoverá uma Aula Magna com Nelson Kon, renomado fotógrafo especializado em arquitetura e cidades.

A aula é gratuita e aberta para todos!

_ Nelson Kon
Fotógrafo especializado em arquitetura e cidades. Formado pela faculdade de arquitetura e urbanismo da universidade de São Paulo, atua profissionalmente desde 1985.
Seu acervo compreende principalmente imagens da arquitetura brasileira moderna e contemporânea.

_ Sobre o {CURA}
Sigla para Cursos de Representação Arquitetônica, é uma escola de cursos livres que tem como iniciativa o treinamento para arquitetos, designers de interiores e estudantes para qualificação de suas representações gráficas. O curso de representação

Reflexões sobre arquitetura: Paulo Mendes da Rocha em 5 conversas

Na madrugada do dia 23 de maio, Paulo Mendes da Rocha, arquiteto capixaba que conquistou as maiores honrarias da arquitetura mundial, nos deixou. Com um pensamento afiado e crítico, toda sua trajetória é seguida por um forte ode à cidade e ao olhar humanista. Felizmente, algumas de suas inspiradoras falas foram gravadas e, aqui, selecionamos cinco vídeos realizados na última década nos quais é possível compreender como ele refletia sobre o campo da arquitetura e urbanismo, e suas obras.

Concurso de Capa e Submissão de Artigos para a Revista Ímpeto Nº11

Abertura do processo de submissões de artigos e Concurso de Capa da Revista Ímpeto Nº11.
A Revista Ímpeto é uma publicação com periodicidade anual, organizada pelo Programa de Educação Tutorial (PET) da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Alagoas e contempla textos de caráter informativo e reflexivo relacionados à arquitetura e cidade. Em 2021, a décima primeira edição da Ímpeto está estruturada em Eixo temático, no qual pretende-se contribuir com o debate acerca da temática: Cidades Saudáveis: urgências, perspectivas e enfrentamentos, e em Eixo Livre, espaço destinado a publicações diversas de arquitetura, urbanismo e áreas afins.

Revista Ímpeto nº11
Cidades

Pavilhão belga na Bienal de Veneza explora relação entre arquitetura e cidade

Com o título de Composite Presence [Presença Composta em tradução literal], o pavilhão belga da 17ª Exposição Internacional de Arquitetura - A Bienal de Veneza, irá explorar a complexa relação entre arquitetura e as cidades de Flandres e Bruxelas, a partir do tema "a memória como uma prática arquitetônica". Com curadoria de Bovenbouw Architectuur, em colaboração com o Flanders Architeture Institute, o pavilhão nacional estará aberto para visitas de 22 de maio a 21 de novembro de 2021.

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Cidade aberta: estratégias de experimentação do espaço urbano

Diante das mudanças advindas da contemporaneidade, cabe aos arquitetos e urbanistas revisitar seus papéis. Na contramão de um planejamento que visa cidades cada vez mais massificadas e indiferenciáveis, é primordial que se estabeleçam práticas de resistência a fim de retomar a cidade para o pedestre. Para serem efetivas, tais práticas devem propor vínculos entre as pessoas que experienciam cotidianamente a cidade e o espaço urbano, e afastar-se de definições técnicas que pressupõem a participação popular de maneira fragmentada. Ao invés de fomentar a paranoia coletiva rumo a muralhas intransponíveis em busca de segurança excessiva, a cidade deve acompanhar a tecnologia na direção da abertura, do open-source, da colaboração e construção coletiva. A rua, além de sua função prática de conexão, deve potencializar vivências: espaço do acaso, reflexão, e, principalmente, apropriação.

Organizações de São Paulo exigem que revisão do Plano Diretor seja participativa e democrática mesmo com a pandemia

Cento e vinte organizações da sociedade civil (ONGs, Institutos, Fundações, coletivos e Movimentos Sociais) que atuam pelo direito à cidade, enviaram uma carta aberta ao Prefeito de São Paulo, Bruno Covas, exigindo que o processo de revisão do Plano Diretor Estratégico (PDE) de São Paulo seja conduzido pela Prefeitura Municipal garantindo o pleno exercício da participação social, respeitando os princípios da democracia, da soberania popular e da transparência, mesmo em meio à pandemia.