O que aconteceria se abdicássemos da epistemologia moderna que separa o “nós” dos “outros”? Como ficaria a história da arte sem essa separação restritiva? Muitos outros mundos, não desencantados, coexistem com o nosso. Outras cosmopolíticas podem nos permitir visões menos excludentes da vida e das relações, escavando futuros até agora insuspeitados.
Guilherme Wisnik conversa com Renata Marquez, professora da Escola de Arquitetura e Design da UFMG e coeditora da revista Piseagrama. Com doutorado em Geografia e pós-doutorado em Antropologia, pesquisa práticas curatoriais, teoria e crítica na interface entre arte, arquitetura, geografia e antropologia.