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Cidade: O mais recente de arquitetura e notícia

Vídeo “Paris, Archi'llusion”, por Menilmonde

Imagine se não houvesse mais que um ou dois pavimentos em todos os edifícios e monumentos de Paris. Perceberíamos a diferença? A dupla de viajantes Claire e Max, fundadores do estúdio Menilmonde, produziu este belo vídeo mostrado acima onde experimentam uma realidade em que Paris não ultrapassa o segundo andar.

Para produzir o efeito desejado, como se os edifícios tivessem de fato sido construídos com um ou dois pavimentos, foi necessário registrar os monumentos em dois planos distintos: o primeiro frontal, mostrando o que vemos no vídeo; e o segundo com a câmera orientada para o céu, enquadrando apenas o topo dos monumentos.

Iniciativa propõe placas de orientação para pedestres em Porto Alegre

Ex-alunos do Colégio Farroupilha, de Porto Alegre - RS, juntamente com a organização Shoot the Shit, elaboraram e instalaram uma série de placas de sinalização que auxiliam os pedestres a se locomover na capital gaúcha.

As placas mostram a distância até importantes lugares da cidade - como o Parque da Redenção, o Hospital de Clínicas, o Parque Marinha, ícones de Porto Alegre - além de contar com um código QR, que pode ser escaneado através de um smartphone, fornecendo outras informações aos pedestres.

Acupuntura urbana busca requalificar o bairro La Morán em Caracas, Venezuela

A comunidade de La Morán se localiza em uma colina à oeste da cidade de Caracas, entre a Urbanización Casalta e a Avenida Morán. Sua extensão cobre uma superfície de 15.2 hectares que corresponde a Unidade de Planejamento Físico UPF 6 e as Unidades de Desenho Urbano UDU 6.6.

Com uma população de aproximadamente 8.000 pessoas - e apesar de contar com o apoio de valiosas organizações comunitárias e vários conselhos comunitários - La Morán está sendo seriamente afetada pelos riscos ambientais, falta de segurança, violência entre os jovens e a gravidez na adolescência. Os dois últimos estão relacionados com as escassas oportunidades de crescimento pessoal e de uso produtivo do tempo, instigando um conjunto de projetos enfocados no saneamento do ambiente e a criação de espaços públicos, que buscam servir como oportunidades de participação e trabalho para os jovens em risco.   

Mais detalhe do projeto desenvolvido pelos arquitetos do Enlace Arquitectura a seguir.

X BIENAL DE ARQUITETURA DE SÃO PAULO

A X Bienal de Arquitetura de São Paulo será realizada de 28 de setembro a 24 de novembro de 2013, com a curadoria de Guilherme Wisnik, Ana Luiza Nobre e Ligia Nobre.

Com o tema Cidade: modos de fazer, modos de usar, a X Bienal tem como objetivo expandir a atenção sobre a cidade em suas múltiplas dimensões e escalas, tanto pelas produções de sua construção e desenho, como pelos mais variados usos e apropriações dos seus habitantes.

Reforçando esta intenção, a Bienal propõe uma chamada aberta de trabalhos, práticas e propostas, cujos selecionados serão expostos no Centro Cultural São Paulo e na Plataforma da Estação de Metrô Pedro II, os dois pontos estratégicos da grande rede que compõe a Bienal.

Cidade Noturna - Relatos da Boemia Recifense no Século XX

O evento Cidade Noturna - Relatos da Boemia Recifense no Século XX promove, nos dias 24/05 e 30/05 (das 19h às 21h), encontros na Livraria Cultura (Paço Alfândega) com personagens que - de uma forma ou de outra – vivenciaram intensamente a noite do Recife entre as décadas de 1960 e 1990.

O projeto visa, através da oralidade, garimpar boas histórias e registrar audiovisualmente importantes relatos sobre a vida noturna da cidade, imergindo nas questões culturais das diferentes épocas e evidenciando as transformações dos hábitos noturnos durantes as décadas.

Wallpeople 2013 – Music Edition: Transforme um muro em galeria de arte

No dia 1 de Junho, o coletivo Wallpeople convoca cidadãos do Rio, São Paulo e de mais 40 cidades do mundo a transformarem muros vazios em galerias de arte ao ar livre. Pessoas, artistas ou não, promoverão a interação e expressão de ideias com suas próprias criações artísticas sob o tema “música”.

Quem se interessou pode explorar qualquer estilo e gênero musical nas mais diversas possibilidades. Segue algumas dicas:

Kiruna, na Suécia, terá seu centro inteiramente relocado

Todo mundo conhece o incômodo que é mudar de casa, no entanto, os moradores de Kiruna, uma pequena cidade sueca de 18 mil habitantes, estão enfrentando uma tarefa um pouco mais difícil: mudar a cidade inteira.

Por mais de 100 anos, os habitantes de Kiruna desenvolveram o centro de sua cidade ao redor da maior mina de ferro do mundo, explorada pela companhia estatal Luossavaara-Kiirunavaara AB (LKAB). Em 2004, a LKAB comunicou que, para que as extrações de ferro continuassem, seria necessário realizar escavações ainda mais profundas, abalando o solo sobre o qual se localizam 3 mil casas, a Prefeitura da cidade, a estação de trens e uma igreja centenária.

Em resposta, o Conselho Municipal decidiu relocar o centro inteiro da cidade duas milhas a leste.

Saiba mais a seguir...

Colaboratório – Centro Cultural São Paulo

O Colaboratório é um curso gratuito oferecido pelo Centro Cultural São Paulo cuja natureza transita entre um laboratório e uma residência artística. O objetivo do curso é investigar o que faz de uma cidade um lugar para todos; e como podemos usar o que sabemos para criar a cidade em que desejamos viver.

As atividades do curso-laboratório-residência compreendem entrevistas, desenhos, fotografias, vídeos, textos, caminhadas, exibição de filmes, oficinas e eventos abertos à comunidade.

Ilusões urbanas de Mike Hewson

Trabalhando com o tema da memória urbana, o artista neozelandês Mike Hewson apresenta obras que (re)criam espaços virtuais através de desenhos e ilusão de ótica.

Na série Homage to the Lost Spaces (Homenagem aos Espaços Perdidos), Hewson fez intervenções de imagens em destroços de edifícios da cidade de Christchurch, Nova Zelândia, após um terremoto em 2011.

5º Simpósio de Arquitetura e Urbanismo “Metamorfose da Cidade - variáveis como constantes”

O Centro Universitário Senac de Santo Amaro, São Paulo, promove no dia 25 de outubro o 5º Simpósio de Arquitetura e Urbanismo, que terá como tema “Metamorfose da Cidade - variáveis como constantes”.

O evento pretende discutir os vários fluxos que atravessam as cidades e seus impactos nas pessoas, coisas, informações, imagens e subjetividades.

Na ocasião, ministrarão palestras os arquitetos Francine Houben (Mecanoo), Caroline Bertoldi (Vigliecca & Associados) e Gustavo Penna (GPA&A ) que, posteriormente, integrarão uma mesa-redonda com mediação de Myrna Nascimento. O evento é gratuito e aberto ao público.

Urbanidade

Pare de falar mal de sua cidade. Coisas ruins sempre vão existir. Excrementos sempre serão tirados em algum lugar. Falar mal dos excrementos faz com que o seu odor alcance distâncias inimagináveis. Pratique a indiferença urbana. Coisas sobre as quais ninguém fala, não serão lembradas, e logo não existirão. Como, por exemplo, o número 168 da Rua dos Ararius, que existe a partir de agora. Pare de falar. Proponha soluções. A crítica é sempre criativa e propositiva. A palavrearia é apenas opinião sentimental. Fizeram algo ruim? Mostre o que seria melhor. Coração quente, mente fria. Não espere por nada. Está querendo que te pague pela ideia? Já sei que não podemos contar com você. Faça o que você acha que é o melhor. A autocrítica é uma crítica universal. O melhor é sempre o melhor primeiro para você. Se é verdadeiramente o melhor pra você será o melhor para os outros. Seja verdadeiro e tenha confiança. Respeite e cultive a cidade. Ela é nossa mãe. Não deixamos que falem coisa alguma, mentiras ou verdades, sobre nossa mãe. Defendam-na. Jamais riam dos seus defeitos. Rir da cidade é rir de nós mesmos.

Curativos Urbanos – um olhar lúdico para os problemas da cidade

Cinco moradores de São Paulo e uma do Rio de Janeiro encontraram uma maneira lúdica, divertida e efetiva de chamar a atenção para as calçadas problemáticas dessas cidades (aliás, calçadas com problemas não é uma exclusividade destas duas cidades, como bem sabemos): fazer “curativos” em todos os locais das calçadas que apresentassem algum tipo de irregularidade.

A iniciativa surgiu a partir de conversas semanais sobre mobilidade urbana, espaços públicos e a vontade de fazer algo que ajudasse, de algum modo, a melhorar a cidade que habitamos.

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Encontro "Mapeamento Colaborativo e Cultura da Participação e o Espaço Urbano", em Porto Alegre

Nesta terça feira, 10 de dezembro, o laboratório TransvençãoLAB, de Porto Alegre - RS, receberá o grupo Poaxpatial para o encontro “Mapeamento Colaborativo e Cultura da Participação e o Espaço Urbano”, que debaterá os usos destas ferramentas e possibilidades de mapeamento na compreensão do nosso ambiente construído – a cidade.

Estão convidados todos os profissionais que pensam a cidade, pessoas que imaginam o espaço urbano e todos os interessados em repensar o ambiente em que vivemos.

Quantos quilômetros caminhamos durante uma manifestação?

"Para que serve a utopia?", perguntaram uma vez a Fernando Birri, cineasta argentino. "A utopia está no horizonte —disse Birri—. Eu sei muito bem que nunca a alcançarei. Porque se eu caminho dez passos, ela se distanciará dez passos. Quanto mais eu a busque, menos a encontrarei. Porque se vai distanciando à medida que eu me aproximo. Pois a utopia serve para isso: para caminhar."

Os mapas que apresentaremos neste artigo dizem muito mais do que nós possamos escrever. Quase todas as capitais do Brasil invadiram suas ruas com pessoas. Como sonhou uma vez o escritor uruguaio Eduardo Galeano, "os cachorros esmagarão os automóveis". Dessa vez, foram as próprias pessoas, com seus pés, suas mãos e suas vozes, que esmagaram os carros. Nesses dias de manifestações e protestos, as cidades brasileiras foram devolvidas a seus habitantes. Milhões de pessoas caminharam por primeira vez e de maneira única a sua cidade. As ruas foram, nesses dias, grandes parques lineares, grandes passeios da cidade.

Nove propostas inovadoras de mobiliário urbano

Texto por Constanza Martínez Gaete via Plataforma Urbana. Tradução Archdaily Brasil.

O mobiliário urbano cumpre funções tão importantes nos espaços públicos das cidades que sua ausência é imediatamente percebida pelas pessoas. Na verdade, sua ausência pode transformar uma visita a um lugar em uma experiência incômoda, muitas vezes fazendo com que não tenhamos vontade de voltar.

Uma vez que as pessoas saem de suas casas, utilizam bancos​​, lixeiras e bicicletários – onde estes existem – e, à medida que escurece, se sentem mais seguras em ruas iluminadas. No entanto, em alguns países, já existe uma preocupação em implantar nos espaços públicos equipamentos que, além de satisfazer as necessidades dos habitantes, sejam também um elemento estético.

A seguir você pode ver dez propostas de mobiliário urbano. 

O Capim / Carlos M. Teixeira

Aurélio
Plantas invasoras, ervas más, plantas daninhas, plantas silvestres, plantas ruderais, inços, mato, e juquira são alguns dos sinônimos das chamadas “ervas daninhas”, as quais incluem os capins. Capim, por sua vez, é a designação genérica das gramíneas silvestres e palavra que tem origem no tupi (ka+píi, ou “folha delgada”). São eles vários: capim barba-de-bode, capim-açu, capim-agreste, capim-amonjeaba, capim-amargoso, capim-azul, capim-balça, capim-bambu, capimpuba, capim-bobó, capim-branco, capim-catingueiro, capim-cheiroso, capim-de-burro, capim-de-cheiro, capim-do-pará, capim-elefante, capim-flecha, capim-gordura, capim-guiné, capim-jaraguá, capim-limão, capim-marmelada, capim-membeca, capim-mimoso, capim-sapé, capim-trapoeraba, etc. A maioria dessas espécies tem a inflorescência em espigas, as folhas lineares, agudas e recurvadas, a haste filiforme, e a ddfsdfsdf sdf sdf sdf sdf . Os capins são indesejados, invasores, forrageiros e provavelmente constituem a maior parte da área verde das cidades. São arrancados por jardineiros, coletados por lixeiros, queimados por incendiários e odiados por paisagistas.

Viver em árvores: a utópica de cidade orgânica de Roel de Boer

Por José Tomás Franco via Plataforma Arquitectura. Tradução Archdaily Brasil.

O designer holandês Roel de Boer criou um novo conceito de moradia que combina perfeitamente a vida da cidade com a natureza. Sua idéia é gerar unidades de vida que se organizam em formas orgânicas nos troncos das árvores da cidade, acima do caos urbano da rua. A proposta reduz a casa ao básico, oferecendo um pouco mais do que um lugar para dormir, mas propõe espaços comunitários que trazem outros serviços.

Mais informações e imagens a seguir:

Com problemas semelhantes a Rio e SP, Londres aumenta segurança de ciclistas

A capital britânica tenta há vários anos viabilizar a bicicleta como alternativa real de transporte. Nos últimos dez anos, o volume de bicicletas na cidade aumentou mais de 150%. Hoje, cerca de 300 mil ciclistas circulam pelas ruas de Londres diariamente.

Os investimentos da prefeitura para tornar as vias londrinas mais seguras e atraentes para ciclistas aumentaram de dois milhões de libras em 2001 (R$ 6 milhões) para 100 milhões de libras (R$ 300 milhões) este ano, mas grupos cicloativistas defendem que ainda há muito a fazer para que o veículo sobre duas rodas seja a opção de transporte preferido dos londrinos.