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Arquitetura: O mais recente de arquitetura e notícia

A história das cozinhas: dos grandes banquetes aos móveis embutidos

A descoberta do fogo foi um dos grandes acontecimentos que mudou a organização social dos aglomerados humanos, que passaram aos poucos do nomadismo ao sedentarismo. O fogo, que naquele contexto servia para manter as pessoas aquecidas e proteger o grupo, foi também sendo explorado como fonte de cocção de alimentos, o que não só mudou os hábitos alimentares dos humanos, como também possibilitou a  conservação de mantimentos, alterando a organização social das comunidades. O preparo e as refeições eram atos coletivos, que reuniam as pessoas para se alimentar, se aquecer e se proteger. É desse hábito que herdamos a prática dos grandes banquetes e a valorização da alimentação e do momento de refeição. A preparação dos alimentos, em contrapartida, foi sendo paulatinamente marginalizada. 

Ao passo que egípcios, assírios, fenícios, persas, gregos e romanos compartilhavam do hábito de realizar grandes banquetes, o preparo ganhava cada vez menos prestígio, perdendo sua dimensão social coletiva até ser fisicamente segregado em um cômodo específico: a cozinha. 

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Quais materiais de construção podem ser prejudiciais à nossa saúde?

Em cada uma das nossas narinas dois tipos de nervos assumem uma função imprescindível à nossa saúde. Os nervos olfativos e trigêmeos captam os odores e enviam informações ao cérebro, mais especificamente ao bulbo olfativo, para interpretação. Por sua vez, este se comunica com o córtex, responsável pela percepção consciente dos odores, mas também com o sistema límbico, que controla o humor e as emoções inconscientes. Esta é uma defesa do corpo quanto a maus cheiros ou odores irritantes ou fortes demais, criando aversão aos que poderiam nos prejudicar de alguma forma.

Mas nem todos os poluentes podem ser detectados neste sistema sofisticado e estes possuem uma capacidade intrínseca de influenciar positiva ou negativamente nossa saúde. De fato, pesquisas têm demonstrado que a qualidade do ar pode ser bastante pobre e até preocupante em muitos ambientes fechados, onde passamos cerca de 90% da nossa vida. Geralmente isso é causado por uma ventilação inadequada do espaço, poluição externa, contaminantes biológicos mas, principalmente, contaminantes químicos de fontes internas. Ou seja, dos materiais de construção utilizados no espaço. Há alguns produtos que devem ser evitados, sempre que possível.

É proibido construir ruas bonitas no Brasil

Tem algo muito errado quando as ruas mais bonitas do Brasil seriam proibidas de serem construídas hoje em dia. Isso mesmo, a quase totalidade dos Planos Diretores brasileiros proíbe qualquer um de nós de construir casas e prédios com as características que fizeram essas ruas serem eleitas as mais bonitas do Brasil.

Estratégias para reduzir o carbono incorporado no ambiente construído

A crescente demanda dos consumidores por transparência — especialmente em torno da sustentabilidade e das práticas ambientais — traz implicações para as indústrias, desde vestuário até produtos de saúde. A Mars Inc. lançou recentemente um mapa de abastecimento de cacau para combater o desmatamento e aumentar a responsabilidade da empresa. Além disso, o Índice de Transparência da Moda incentiva as empresas de vestuário a serem mais transparentes sobre seus esforços sociais e ambientais.

Agora é hora da indústria da construção civil, caracterizada pela falta de informações sobre os materiais e práticas utilizadas na construção e durante todo o ciclo de vida de um edifício, recuperar o atraso. O custo da ausência de ação é muito alto para ser ignorado. Isso porque os edifícios respondem por 39% do total das emissões globais de carbono. Tradicionalmente, maior parte dos esforços de redução de carbono na construção civil se concentra no uso operacional de carbono — o uso diário de energia de um edifício responde por cerca de 28% das emissões. Os 11% restantes vêm do que é frequentemente ignorado: o carbono incorporado.

Infraestrutura urbana e geografia: entrevista com Adalberto Dias

No País dos Arquitectos é um podcast criado por Sara Nunes, responsável também pela produtora de filmes de arquitetura Building Pictures, que tem como objetivo conhecer os profissionais, os projetos e as histórias por trás da arquitetura portuguesa contemporânea de referência. Com pouco mais de 10 milhões de habitantes, Portugal é um país muito instigante em relação a este campo profissional, e sua produção arquitetônica não faz jus à escala populacional ou territorial.

Neste episódio Sara conversa com o arquiteto Adalberto Dias sobre o projeto do Funicular dos Guindais no Porto. Ouça a entrevista completa e leia parte da transcrição da conversa, a seguir:

Arquitetura, moda e direção de arte em desfiles de alta costura

O ensino de arquitetura não trata apenas de aprender como projetar e construir edifícios, mas oferece uma perspectiva totalmente nova sobre nosso ambiente construído e sobre como o projeto pode contribuir para criar espaços e experiências de qualidade. Além disso, parte do conhecimento em arquitetura pode ser utilizada como um recurso para criar outras configurações espaciais além do edifício tradicional, abrindo um mundo diversificado de possibilidades em termos de espacialidade e materiais.

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Dando um lar à natureza nas cidades: tijolos para ninhos de abelhas

A relação da humanidade com os insetos é antiga e complexa. Enquanto eles podem disseminar doenças e arrasar plantações, também são vitais para nossa sobrevivência no Planeta Terra, como polinizadores e recicladores. Edward Osborne Wilson, importante biólogo norte-americano, afirmou, em um de seus artigos, que “se os insetos desaparecessem, quase todas as plantas com flores e as teias alimentares que elas sustentam desapareceriam. Essa perda, por sua vez, causaria a extinção de répteis, anfíbios, aves e mamíferos: na verdade, quase toda a vida animal terrestre. O desaparecimento de insetos também acabaria com a rápida decomposição da matéria orgânica e, assim, interromperia a ciclagem de nutrientes. Os humanos seriam incapazes de sobreviver.”

Sobretudo com as abelhas a opinião pública tem mudado nos últimos anos e sua importância para a produção de alimentos tem acendido alertas sobre o uso indiscriminado de venenos e agrotóxicos pelo mundo. Mas diferente da natureza, com meandros e inúmeras possibilidades de locais para repouso, nossas cidades e edifícios modernos geralmente não criam bons locais para receber os insetos, e mesmo pássaros ou outros animais. A empresa inglesa Green&Blue tem trabalhado nisso e criado refúgios para incorporar a natureza às nossas edificações. Conversamos com eles para entender sobre estes produtos.

Respostas arquitetônicas para crises humanitárias: indo além do projeto

Após décadas de crises socioculturais e econômicas em todo o mundo, a comunidade arquitetônica percebeu que é hora de "projetar como se ela se importasse". E com isso, abraçou um movimento que viu arquitetos e designers usarem suas habilidades a fim de desenvolver soluções para crises humanitárias, desde a construção de habitações modulares e mapeamento de paisagens, até o desenvolvimento de aplicativos ou documentários, tudo de um ponto de vista altruísta. Mas, já que, o trabalho pro bono ainda não está enraizado no ethos da arquitetura, como os arquitetos romperam com o modelo tradicional de arquitetura “corporativa” e estabeleceram uma forma de garantir a responsabilidade ética pelo bem-estar humano?

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9 Áreas de atuação para arquitetos além do projeto

Você já deve ter ouvido algum colega arquiteto afirmar que escolheu cursar arquitetura pelas inúmeras possibilidades de atuação que este diploma permite. O campo da arquitetura é, de fato, muito extenso, por meio do qual é possível enveredar não apenas pelas atribuições mais “tradicionais”, mas também se aventurar em diversas especificidades que compreendem o papel do arquiteto e urbanista.

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Guia arquitetônico e de exposições para compreender a Semana da Arte Moderna

As celebrações do centenário da Semana da Arte Moderna já começaram. Durante a última semana, artigos e matérias jornalísticas sobre o tema estamparam as mais distintas mídias. Afinal, há cem anos um grupo de artistas se reunia por uma arte que mirava no futuro e se colocava contra o passado, propondo uma nova forma de explorar a brasilidade na música, poesia, pintura e dança. Para compreender como o evento influenciou novos rumos na cultura brasileira e segue importante ainda hoje, reunimos diversos espaços que exaltam a Semana de 22 em um guia para você!

As passagens de Buenos Aires: um escape da cidade

Em um percurso pelas quadras de Buenos Aires, cerca de 500 passagens se distribuem por toda a cidade. Independentemente do bairro em que estão localizadas, elas representam cartões postais de uma arquitetura urbana contemporânea com um toque de improvisação. Apesar do que se vê hoje, elas são testemunhas da organização de Buenos Aires, que aspirava a regularidade de um tabuleiro de xadrez.

Muitas vezes é difícil dizer a diferença entre a passagem, o beco e a rua sem saída, mas todos eles fazem parte do espaço urbano, aquele lugar de troca, de encontro, de sinais, símbolos e palavras onde as pessoas vivem, brincam e aprendem ao mesmo tempo.

GMP Architects vence concurso para projetar a nova sede da Xiaomi em Pequim

O escritório Gerkan, Marg and Partners (gmp Architects) venceu a concorrência para projetar a nova sede da fabricante mundial de celulares Xiaomi na Changping Future Science City, em Pequim. Batizada de “Mi Cube”, o projeto reflete a filosofia da empresa (tecnologia inteligente, design minimalista) através de uma arquitetura que combina uma fachada geométrica e estruturada com uma sequência de espaços internos dinâmica e multifacetada.

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Novos espaços verdes não precisam levar à gentrificação

Décadas de renovação urbana, enraizadas em políticas de planejamento racistas, criaram as condições para que a gentrificação ocorresse nas cidades norte-americanas. Mas a principal preocupação com a gentrificação hoje é o deslocamento, que afeta principalmente as comunidades marginalizadas moldadas por um histórico de acesso negado a hipotecas. Na Conferência ASLA 2021 sobre Arquitetura Paisagística em Nashville, Matthew Williams e o Departamento de Planejamento da Cidade de Detroit, mostraram preocupação de que novos espaços verdes em sua cidade aumentem o valor de mercado das casas e "prejudiquem as comunidades marginalizadas". Entretanto, o investimento em espaços verdes não precisa necessariamente gerar o deslocamento dessas pessoas: se o projetos forem liderados pelas comunidades, podem gerar benefícios para todos.

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Vencedor do Prêmio Pritzker 2022 será anunciado em abril

O "vencedor do Prêmio Pritzker de Arquitetura 2022 será anunciado no próximo mês", publicou o site oficial do Prêmio. A honraria mais importante da arquitetura revelará seu(s) vencedor(es) em abril deste ano, diferentemente do usual, feito em março. O "Prêmio Nobel de Arquitetura" homenageia todos os anos, desde 1979, um arquiteto vivo (ou grupo de arquitetos) que alcançou conquistas significativas para a humanidade e o ambiente construído.

Heatherwick Studio divulga proposta de pier em forma de planta para orla de Seul

Após o anúncio do governo metropolitano de Seul de revitalizar e expandir o Complexo Olímpico Jamsil Sports–MICE Complex da cidade, o Heatherwick Studio propôs um pier dinâmico de múltiplos níveis que promove as noções de "espírito comunitário, atividade, igualdade, jogo, e união". Chamado de The Leaf ("A Folha"), o projeto contará com plataformas cobertas de plantas no rio Han e oferecerá aos visitantes espaços recreativos e culturais.

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Disney propõe bairro de uso misto no deserto da Califórnia

O grupo Disney, conglomerado multinacional de entretenimento e mídia, anunciou sua nova adição ao Programa de Experiências da marca. Batizado de "Cotino", parte do novo empreendimento Storyliving by Disney, o masterplan é o primeiro projeto desse tipo do grupo, e irá apresentar unidades de moradia e vizinhanças de projetos icônicos, ao lado de serviços comerciais e cívicos e praias artificiais no Vale de Coachella, na Califórnia.

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3º Seminário "Mulher, Cidade e Arquitetura. Pós-pandemia?"

Entre os dias 17 e 18 de outubro de 2019 foi realizado o 1º Colóquio: Mulher, Cidade e Arquitetura organizado pelos Grupos de Pesquisa LAB20 do PPGAU/UFBA e ELAS da FAU da FAU/UnB em Salvador-Bahia. O evento surgiu com um duplo objetivo: discutir a arquitetura e o urbanismo a partir da experiência e contribuição das mulheres na cidade e; promover a aproximação de pesquisadoras e pesquisadores que vinham se debruçando sobre essa temática, a partir de múltiplas e diversas perspectivas.

O 2º Colóquio, inicialmente pensado para acontecer no ano seguinte, teve que ser adiado por causa da pandemia da COVID e