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Arquitetos: NITSCHE ARQUITETOS
- Área: 2539 m²
- Ano: 2009
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Fabricantes: Concresteel, Pertech, Prismatech


Se as duas vigas transversais das extremidades da laje de cobertura descessem formando as empenas externas do pavimento principal, se encontrariam perfeitamente com o perímetro da laje de piso. Se as vigas longitudinais não avançassem vinte centímetros em balanço sustentando e afastando das vigas as empenas externas de concreto, não haveria espaço para a calha superior e não se criaria uma brecha no piso principal para iluminar indiretamente o interior. Se nas laterais desse piso não fossem levantadas muretas externas de blocos de concreto, não se formaria nas fachadas dois planos sobrepostos e uma sombra constante entre eles, e às vezes um terceiro plano intermediário.

A Associação Paulista de Críticos de Arte – APCA – é uma entidade sem fins lucrativos com sede em São Paulo, mantida pelo trabalho voluntário e contribuição dos associados. A principal atividade da entidade é a premiação anual dos melhores artistas em onze categorias: teatro, teatro infantil, cinema, dança, música popular, música erudita, artes visuais, televisão, rádio, literatura e arquitetura.
O júri da categoria arquitetura em 2013 foi composto por Abílio Guerra, Fernando Serapião, Guilherme Wisnik, Maria Isabel Villac, Mônica Junqueira Camargo, Nadia Somekh e Renato Luiz Anelli.
Veja a seguir os vencedores das diferentes subcategorias de arquitetura:

O acesso ao edifício é delimitado pelos muros da garagem a quarenta e cinco graus em relação à fachada principal. Sobre eles uma abóboda rebaixada, aberta em ambas as frentes. Esta é a entrada da casa: o retângulo do portão da garagem e sobre ele o arco da abóbada. Entra-se por um portãozinho de ferro entre muretas de alvenaria pintadas de branco que leva a um caminho descoberto rente à garagem. Logo chega-se a um átrio coberto por uma laje plana.


A modulação estrutural, em pilares, vigas e lajes de concreto armado, dá unidade visual ao edifício, e permite um jogo de recuos, avances, aberturas e vazios, criando um contraste harmônico entre rigidez e ordem estrutural e liberdade volumétrica, espacial e material. Reforça a presença do edifício em meio à natureza, e deixa que ela adentre seus espaços.

O pequeno porte do futuro edifício, por outro lado, gerou uma oportunidade: a inclusão de uma torre de escritórios. Dois volumes visualmente separados e funcionalmente independentes, embora integrados pela implantação e unificados pela utilização de um elemento estético-funcional moderno: o brise.
