Romullo Baratto é arquiteto e urbanista, doutor em arquitetura e cinema pela FAU-USP. Project Manager do ArchDaily, também trabalha como fotógrafo de arquitetura. Integrou a equipe curatorial da 11ª Bienal de Arquitetura de São Paulo em 2017. Siga-me no instagram: @romullobf
O Palm Springs Art Museum inaugurou, no dia 9 deste mês, a exposição Albert Frey e Lina Bo Bardi: A Search for Living Architecture - uma exploração inédita da produção dos dois mestres do modernismo da segunda metade do século XX. A exposição foi montada no Centro de Arquitetura e Design do Palm Springs Art Museum e permanece aberta para visitação até o dia 7 de janeiro de 2018.
A mostra faz uso de modelos 3-D, desenhos, objetos de design e fotografias para transmitir a crença compartilhada de Albert Frey e Lina Bo Bardi na arquitetura como uma forma de conectar pessoas, natureza, construção e vida. A exposição é organizada pelo Palm Springs Art Museum e a expografia é de autoria do escritório Bestor Architecture.
ATUALIZAÇÃO: A Justiça negou o pedido do Ministério Público para barrar a construção de jardins verticais em São Paulo como forma de compensação ambiental. Para o juiz Luis Manuel Fonseca Pires, "há muitos critérios técnicos, não abordados amplamente na inicial [do Ministério Público], que devem ser considerados; igualmente, há diversas situações fáticas que podem ora autorizar a compensação ambiental, ora desaprová-la, mas o pedido não faz distinção alguma e pretende a difusa e irrestrita suspensão de sua aplicação".
O Ministério Público e a 1ª Promotoria de Justiça de Meio Ambiente de São Paulo ajuizaram uma ação pública que visa proibir a Prefeitura de SP de autorizar a construção de jardins verticais como forma de compensação ambiental. Para o promotor Marcos Stefani, autor da ação, estes jardins deixam a cidade mais verde, entretanto, "mas não como uma forma aceitável para a remoção de espécies arbóreos."
Caracterizando a favela como um “fóssil urbano” – forma secular de ocupação do espaço através do agrupamento irregular de moradias – Luis Kehl realiza, neste vídeo compartilhado pela Escola da Cidade, uma leitura cronológica das ocupações irregulares em distintos contextos geográficos e históricos.
A cidade e as suas obras transformam-se à cadência das estações do ano. No verão de 2017, a praça do Centro Cultural de Belém, em Portugal, foi palco de uma construção efêmera que destacou essa dimensão transitória dos lugares e das coisas. Através de uma obra de arquitetura em cortiça, capaz de estimular os sentidos e reconstituir uma mecânica do espaço, foi possível dar corpo a essa transformação do lugar e, também, experimentar a natureza dos materiais, dos seus comportamentos estruturais e o seu potencial técnico.
Foi aprovado hoje, pela Câmara de Vereadores de São Paulo, o projeto de lei que prevê a desativação do Elevado João Goulart - popularmente conhecido como Minhocão - para automóveis. A proposta determina a consolidação definitiva do Parque Minhocão dentro dos próximos quatro anos.
Terremotos são fenômenos naturais que não podem ser evitados - tampouco previstos. Para aqueles que vivem em regiões de atividade sísmica, um dos maiores medos em caso de terremoto é o colapso das edificações - uma das principais causas de fatalidade em situações desse tipo.
Pouco se fala disso no Brasil, afinal, estamos localizados no meio da placa tectônica Sul-Americana e em quase nada sofremos com abalos sísmicos, entretanto, com a internacionalização cada vez maior da arquitetura, é necessário ter em mente esta preocupação ao projetar ou renovar edifícios.
O escritório franco-brasileiro Triptyque divulgou o projeto de um edifício de uso misto construído inteiramente em madeira certificada. Localizada em um terreno de 1.025 m² no bairro Vila Madalena, em São Paulo, a proposta é uma inciativa da empresa florestal brasileira AMATA e prevê a construção de uma torre escalonada de 13 pavimentos que totalizará 4.700 m² de área construída e contará com espaços de coworking, coliving e restaurante.
A bagagem e o repertório arquitetônicos são ferramentas fundamentais para qualquer arquiteto. Parte da qualidade arquitetônica de suas propostas está vinculada diretamente ao tamanho do seu repertório transformado em uma “coleção de obras”.
Essa coleção está em constante transformação e ampliação. Todo espaço visitado, vivenciado, experimentado é incorporado na coleção. Esse processo é diário, está no cotidiano do arquiteto.
via screenshot do trailer do filme "Tudo é Projeto" de Joana Mendes da Rocha
Para aproveitar o momento gerado pela inauguração, em agosto deste ano, do tão aguardado edifício do Sesc 24 de Maio, localizado no centro de São Paulo, compilamos a seguir uma série de entrevistas publicadas em diversos veículos de comunicação com nosso mais ilustre arquiteto em atividade: Paulo Mendes da Rocha.
O conjunto de textos a seguir ajuda a compreender algumas das ideias que norteiam a prática arquitetônica de Paulo Mendes da Rocha, além de flagrarem o quão aforístico e, por vezes, radical, é o arquiteto mais premiado do Brasil.
Criado especialmente para as Olimpíadas Rio de Janeiro 2016, o Pavilhão Dançantedo arquiteto Guto Requena, acaba de vencer, na categoria 'hotelaria', mais um importante prêmio internacional de arquitetura e arte, o CODA Awards 2017.
O desenvolvimento do projeto consiste em discos espelhados e pintados da fachada que se movimentam em resposta ao 'fluxo' na pista de dança dentro do espaço.
Faltam 13 dias para encerramento do prazo das inscrições para o Concurso Nacional de Projetos de Urbanismo e Arquitetura no Setor Habitacional Pôr do Sol. Interessados em participar do certame, promovido pela Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (CODHAB-DF), podem se inscrever até o dia 29 de setembro pelo site.
O objetivo do concurso é selecionar o projeto de urbanismo e arquitetura melhor e mais adequado, que propicie as infraestruturas necessárias e a qualificação do espaço urbano no Pôr do Sol. A proposta abrangerá aspectos de planejamento urbano, mobilidade, infraestrutura, paisagismo, arquitetura de unidades habitacionais e de Equipamentos Públicos Comunitários (EPCs).
Arquitetos e urbanistas de todo o Brasil já podem conhecer os candidatos a conselheiros do CAU/BR e dos CAU/UF. Com a divulgação dos nomes e fotos dos candidatos, nesta terça-feira, 12 de setembro, teve início o período de campanha eleitoral que segue até o dia da votação, em 31 de outubro.
Cortesia de 11ª Bienal de Arquitetura de São Paulo
Dia 16 de setembro, no SESC Campo Limpo, terá início um extenso trajeto por São Paulo que inaugura a programação cultural e marca a expansão geográfica da 11ª Bienal de Arquitetura de São Paulo, que tem como tema Em Projeto.
Promovida pelo Núcleo de Conteúdo da Bienal, Agentes Culturais da cidade e o arquiteto alemão Martin Köhler, a expedição totalizará mais de 120 km durante oito dias e estará aberta ao público, que poderá participar ativamente de qualquer trecho, além de acompanhar em tempo real pelas redes sociais.
O Instituto dos Arquitetos do Brasil – Departamento de São Paulo (IABsp) se despede temporariamente da obra do artista Alexander Calder (1898 – 1976), “Black Widow” (Viúva Negra), que ocupa o primeiro andar do edifício do IABsp desde 1954. A obra, que data do ano de 1948, foi doada ao Instituto pelo próprio escultor, por intermédio do então presidente da entidade Rino Levi, após visita ao Brasil para acompanhar as amostras que exibiram seus trabalhos no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM–RJ) e em seguida no Museu de Arte de São Paulo (MASP). Desde então a obra participa do cotidiano do IABsp, em espaço central do primeiro andar com pé direito duplo, avarandado pelo mezanino e visível da rua, que sediou inúmeros eventos, confraternizações e debates entre arquitetos e apoiadores da instituição.
Pouco mais de três semanas após sua inauguração, o Sesc 24 de Maio tem ajudado a atender a demanda por espaços de lazer e atividades físicas no centro de São Paulo, além atrair um número considerável de pessoas à região nos finais de semana, contribuindo, assim, para aumentar a segurança no centro.
A seguir, apresentamos uma série de fotografias de Haruo Mikami que mostram os espaços do edifício ocupados pelo público.
O arquiteto e urbanista brasileiro Roberto Simon é novo vice-presidente da União Internacional dos Arquitetos (UIA) para as Américas (Região 3). A eleição ocorreu no dia 9 de setembro em Seul, na Coréia do Sul, durante o 26º Congresso Mundial de Arquitetos UIA.2017.SEOUL.
Ele é o terceiro brasileiro a ocupar um cargo na alta direção da entidade, que congrega cerca de 1.500.000 de arquitetos de 138 países dos cinco continentes. Os outros foram Jaime Lerner (presidente 2002/2005) e Miguel Pereira (vice-presidente das Américas entre 1999 e 2002).
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Cidades vivas convidam pessoas a aproveitarem seus espaços. Foto: Victor Moriyama/WRI Brasil. Image Cortesia de TheCityFix Brasil
A beleza e o lúdico da “vida pública” passam muitas vezes despercebidos em meio à rotina. Porém, o contato com os espaços públicos ocorre todos os dias desde os momentos mais usuais, como esperar o ônibus em um ponto, até os programas de final de semana, como passear no parque. A vida pública interfere diretamente no bem-estar das pessoas e deve ser tratada com seriedade por gestores urbanos. Pensando nisso, o incansável defensor das cidades para pessoas, Jan Gehl, lançou o Guia do Prefeito para a Vida Pública (“A Mayor’s Guide to Public Life”) , onde ele apresenta cinco estratégias sobre como promover a vida pública.
Com o objetivo de contribuir com o aperfeiçoamento, formação e divulgação de um portfólio consistente, o Portal Projetar.org realiza concursos de ideias para estudantes de arquitetura. O processo é totalmente online, e os prêmios incluem dinheiro e publicação dos projetos em sites e blogs de alcance nacional.