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Brasília, por Rino Levi / Célia Castro Gonsales

Em 1957, no final de três décadas de prática arquitetônica intensa e, conquistada já, larga maturidade do processo de projetação, Rino Levi e sua equipe[1] têm a oportunidade de realizar um projeto completo de cidade: participa do concurso - obtendo o 3º lugar[2]- para o plano piloto da nova capital brasileira, uma cidade para 500 000 habitantes a ser localizada no planalto central do Brasil, junto ao lago Paranoá - construído artificialmente para criar condições ambientais mais amenas à árida região.

Em direção às Ciclo Cidades: como os arquitetos devem considerar as bicicletas como inspiração

Se Henry Ford reincarnasse como um fabricante de bicicletas, Le Corbusier como um arquiteto para edifícios e cidades cicláveis e Robert Moses como o representante no governo, "amante de bicicletas", os projetos envolvendo bicicletas seriam muito mais ambiciosos. Ford estaria visando vender bilhões de bicicletas, Corbusier estaria procurando salvar todo o mundo e, mesmo se levasse toda uma vida, Moses estaria tentando deixar sua marca permanente.

Eles gostariam de dar ao transporte ativo um empurrão, assim como o que a indústria automotiva recebeu com a criação de terra urbanizada nos subúrbios. Então, quem são nossos Le Corbusiers dos tempos modernos, amantes das bicicletas? E quais, exatamente, são suas tarefas?

Honrando os Pioneiros da Arquitetura Digital

Muitos poderiam considerar Greg Lynn o líder do projeto baseado em meios digitais na arquitetura - mas o próprio Lynn pede que não o considerem. Ele e o Centro Canadense de Arquitetura (CCA) recentemente colaboraram em "Arqueologia do Digital", a primeira de uma série de exposições que irão exibir o trabalho dos pioneiros no uso de computadores como ferramentas de auxílio em projetos de arquitetura - incluindo alguns dos mentores do próprio Lynn. Nesta entrevista, originalmente publicada na revista Metropolis Magazine como "Computer Control," Avinash Rajagopal conversa com Greg Lynn sobre alguns dos projetos e a inspiração por trás da exposição em si.

Teoria Unificada de Arquitetura: Capítulo 2A

Iremos publicar o livro de Nikos Salíngaros, Unified Architectural Theory, em uma série de trechos, tornando-o disponível digitalmente e gratuitamente a todos os estudantes e arquitetos. O capítulo a seguir, parte do Capítulo dois, descreve a abordagem científica para a teoria da arquitetura. Se você perdeu, certifique-se de ler a Introdução e o Primeiro Capítulo 1 antes.

A fim de discutir quaisquer supostas contribuições para a teoria da arquitetura, é necessário definir o que é a teoria da arquitetura. A teoria em qualquer disciplina é um quadro geral que:

(1) explica fenômenos observados; 

(2) prevê efeitos que aparecem em circunstâncias específicas; e

(3) permite que se criem novas situações que executam de maneira prevista pela teoria.

Na arquitetura, uma estrutura teórica deveria explicar por que edifícios afetam os seres humanos em certos aspectos, e por que algumas construções são mais bem sucedidas do que outras, tanto na prática como em termos psicológicos e estéticos.

Cinema e Arquitetura: Especial Arqfilmfest 2013 [Parte 1]

A partir de hoje apresentaremos uma série especial abordando o Arquitectura Film Festival Santiago de Chile 2013, onde mostraremos os filmes que foram exibidos de 17 à 20 de outubro na capital chilena.

Na coluna de hoje: o filme "Metropolis Restaurada" e os documentários "Gran Horizonte: La Vuelta al Día en 80 Mundos" e "Caracas: The Informal City".

Mais detalhes na continuação.

Feliz Aniversário Paulo Mendes da Rocha

" A todo o espaço deve-se atribuir um valor, uma dimensão pública. Não há o espaço privado. O único espaço privado que pode-se imaginar é a mente humana. Se você é um poeta, a primeira ideia que tem sobre um poema é publicá-lo." (Trecho da entrevista com Paulo Mendes da Rocha, logo após apresentar uma conferência no Clube Financeiro sobre o conceito de "cidade contemporânea", 26 de maio de 2004).

Hoje celebramos o aniversário de 85 anos do grande arquiteto e urbanista brasileiro Paulo Mendes da Rocha. O laureado com o Prêmio Pritzker de 2006 nasceu em Vitória-ES, em 1928, e é um dos arquitetos mais representativos da chamada "Escola Paulista", ou "brutalismo paulista", que absorveu as linhas mais sóbrias e geométricas da arquitetura moderna internacional.

Mais informações a seguir.

Sheaves / Steven Banken

O corte da cana e brotos de salgueiro é uma cena que se repete todos os anos no parque nacional de Biesbosch. O projeto do designer Steven Banken, Sheaves, traz velhos negócios de volta à vida. Os fardos do passado voltam à paisagem como objetos para se sentar durante o verão.

Manifesto: Acerca da Arquitetura Moderna / Gregori Warchavchik

A nossa compreensão de beleza, as nossas exigências quanto à mesma, fazem parte da ideologia humana e evoluem incessantemente com ela, o que faz com que cada época histórica tenha sua lógica de beleza. Assim, por exemplo, ao homem moderno, não acostumado às formas e linhas dos objetos pertencentes às épocas passadas, eles parecem obsoletos e às vezes ridículos.

Fazer ressoar o espaço: incorporando o som em projetos de interesse público

“A arquitetura moderna está projetando para os surdos". O compositor canadense R. Murray Schafer fez uma interessante observação. [1] O tema "som" praticamente não existe no discurso da arquitetura moderna. Por que? Nós, como arquitetos, pensamos em termos de forma e espaço; equilibramos a compreensão científica com a visão artística. O problema é, temos a tendência de pensar muito em objetos, ao invés de processos e sistemas. Essencialmente, nosso campo é, naturalmente, centrado na visão. Então, como começamos a "ver" o som? E mais importante, como usamos isso para promover saúde, segurança e bem-estar? 

Fazer ressoar o espaço: incorporando o som em projetos de interesse público - Image 1 of 4Fazer ressoar o espaço: incorporando o som em projetos de interesse público - Image 2 of 4Fazer ressoar o espaço: incorporando o som em projetos de interesse público - Image 3 of 4Fazer ressoar o espaço: incorporando o som em projetos de interesse público - Image 4 of 4Fazer ressoar o espaço: incorporando o som em projetos de interesse público - Mais Imagens

Continue Falando Kanye: Uma Defesa de um Arquiteto para Kanye West

Posso ser minoria entre meus colegas, mas eu desejo que Kanye West continue falando. Apesar de muitos que desprezam, menosprezam ou o repudiam - relutantes ou incapazes de digerir o que está dizendo, consumindo citações manjadas e jargões decadentes, em vez de se engajar com ele em um discurso intelectual - eu quero que ele continue falando.

Como um homem negro e arquiteto (um dos cerca de 2.000 que podem reivindicar a adesão em ambos os grupos nos Estados Unidos), estou particularmente ciente da barreira que existe entre os arquitetos e o reconhecimento e entre arquitetos negros e aceitação. Em uma recente entrevista de Kanye com Zane Lowe, ele fez reflexões sobre design, arquitetura e processo criativo em uma dosagem muito alta para que a maioria pudesse absorver. Estou extremamente animado, mesmo com medo e excitação, com a perspectiva de ter um porta-voz tão poderoso para uma geração de arquitetos e designers negros que compartilham sua frustração e se conectam com sua mensagem.

Por que? Pois quando Kanye West fala, as pessoas escutam.

Exposição Theo Jansen: Animais que se alimentam de vento / Theo Jansen + Earthscape

Em uma colaboração entre o paisagista japonês Eiki Danzuka e o artista holandês Theo Jansen - sob a direção de Earthscape - foi realizada a "Exposição Theo Jansen", uma instalação que captura o entorno natural de Oita e a paisagem holandesa, e atrai os visitantes a experienciar um espaço emocionante. Strandbeesten (animais de praia) são enormes estruturas montadas a partir de materiais cotidianos, como tubos plásticos. Suas patas se movem pela força do vento, permitindo-os caminhar.

Mais informações e imagens a seguir.

Exposição Theo Jansen: Animais que se alimentam de vento / Theo Jansen + Earthscape - Arquitetura CulturalExposição Theo Jansen: Animais que se alimentam de vento / Theo Jansen + Earthscape - Arquitetura CulturalExposição Theo Jansen: Animais que se alimentam de vento / Theo Jansen + Earthscape - Arquitetura CulturalExposição Theo Jansen: Animais que se alimentam de vento / Theo Jansen + Earthscape - Arquitetura CulturalExposição Theo Jansen: Animais que se alimentam de vento / Theo Jansen + Earthscape - Mais Imagens+ 17

Críticos reagem ao projeto do Mecanoo para a biblioteca de Birmingham

Com a recente inauguração da nova biblioteca de Birmingham, o mais novo projeto de grande escala do escritório Mecanoo recebeu críticas variadas no Reino Unido. Dê uma olhada nas respostas de Hugh Pearman, Stephen Bayley (The Telegraph), Oliver Wainwright (The Guardian), Rowan Moore (The Observer), e Edwin Heathcote (The Financial Times) após o intervalo...

Sete deslizes arquitetônicos ao redor do mundo

Com a recente notícia de que o edifício "Walkie Talkie" em Londres, do escritório Rafael Viñoly Architects, tem refletido os raios solares de forma incomum, a ponto de receber o apelido de "Raio da Morte", organizamos uma lista de sete "deslizes" arquitetônicos ao redor do mundo, de casos preocupantes a situações absurdas.

Como trazer as cidades-fantasma da China de volta à vida

Neste artigo, publicado originalmente no blog Point of View da revista Metropolis como "The Real Problem with China's Ghost Towns", o autor Peter Calthorpe explica os problemas dessas cidades, prevê o seu futuro sombrio e explora como o planejamento cuidadoso por trás da cidade de Chenggong poderia oferecer uma alternativa mais sustentável.

Nós todos vimos os relatórios sobre a evolução das “cidades-fantasma” na China, mostrando áreas imensas de arranhas céus e shopping centers vazios. Estas cidades estéreis parecem particularmente irônicas em um país onde planeja-se mover 250 milhões de pessoas do campo para as cidades nos próximos 20 anos. Mas essa demanda massiva e sem precedentes foi distorcida por uma série de fatores exclusivos da China. Incentivos financeiros falhos para as cidades e empreendedores, juntamente com a pobre oferta de serviços, comodidades e postos de trabalho cria a maioria dos problemas. Além disso, a classe média emergente chinesa está muito confortável (talvez demasiadamente) investindo no mercado imobiliário. Muitas vezes compram apartamentos em bairros incompletos, mas esperam para se mudar, com a esperança de que os valores subam. O resultado é uma sequência de grandes empreendimentos que permanecem como investimentos especulativos vazios, em vez de habitações e comunidades reais. Estes edifícios são uma preocupação atual, mas os problemas reais podem aparecer quando estes estiverem habitados.

Embora seja difícil obter dados sobre os níveis de vacância na China, há certamente muitos exemplos anedóticos em todo o país. Um exemplo bastante típico é Chenggong, a nova cidade planejada para 1,5 milhão de pessoas nos arredores de Kunming, no oeste do país. Esta cidade recém-construída ostenta a crescente Universidade de Yunnan, atualmente com 170 mil alunos e professores, um novo centro do governo, e uma indústria leve emergente. Ainda em construção estão a nova estação ferroviária de alta velocidade da cidade e duas linhas de metrô que conectam o centro histórico da cidade.

Na China, um segundo edifício ficou na metade de uma rodovia

Há algum tempo, contamos a história de uma casa na China que ficou no meio de uma rodovia de alta velocidade, pois seus donos não quiseram vendê-la.

Recentemente, conheceu-se outro caso do tipo no mesmo país. Trata-se de um grupo de pessoas que se mudou a edifícios na cidade de Xi’na, no oeste da China, pois foi planejada a construção do Parque Nacional de Patrimônio Daming nos terrenos de suas casas.

O novo edifício era parte de uma série de blocos. No entanto, os trabalhadores construíram um edifício a mais, o qual ficou sobre a metade da rodovia.

Parasita ou Salvador? A nova torre de Ibelings van Tilburg

Este artigo foi publicado originalmente na uncube magazine como "Saviour or Parasite?"

O centro da cidade de Rotterdam é dominado pelo comércio. Apenas 5% dos habitantes da cidade vivem no centro ocupado por grandes lojas, restaurantes fast food e escritórios. Após o horário comercial, as ruas ficam desertas. O município gostaria de atrair mais moradores para o centro - mas o espaço para novos edifícios de habitação é escasso. Assim, nos últimos anos, um cinema dos anos 1960 e uma igreja tiveram que abrir caminho para um novo complexo habitacional projetado por Alsop Architects e uma torre residencial de Wiel Arets foi rapidamente ligada à loja de departamento projetada por Marcel Breuer, De Bijenkorf. Não era assim até que o município forçasse a construção de novos arranha-céus residenciais nas áreas verdes do complexo residencial Lijnbaanhoven, projetado em 1954 por Hugh Maaskant, quando houveram protestos e o projeto teve que ser cancelado.

Um projeto de densificação, no entanto, tentou não destruir ou degradar o edifício do pós-guerra que originalmente ocupa o terreno. Em muitos aspectos, o arranha-céu residencial Karel Doorman pode ser chamado de salvador da antiga loja de departamentos Ter Meulen. Pode ser um pouco incomum para um valente herói se agachar sobre os ombros de uma velhinha que se pretende resgatar - mas é isso mais ou menos o que acontece aqui.

“Post-Mostom”: Habilitação de um espaço público sob uma ponte na Eslováquia

Neste ano, a cidade eslovaca de Košice foi nomeada Capital Cultural da Europa. Este reconhecimento, que também incluiu Marselha (França), foi atribuído pela União Europeia. Pelo período de um ano, ocorrem diversos eventos culturais que promovem o patrimônio cultural e histórico da cidade.

“Post-Mostom”: Habilitação de um espaço público sob uma ponte na Eslováquia - Image 1 of 4“Post-Mostom”: Habilitação de um espaço público sob uma ponte na Eslováquia - Image 2 of 4“Post-Mostom”: Habilitação de um espaço público sob uma ponte na Eslováquia - Image 3 of 4“Post-Mostom”: Habilitação de um espaço público sob uma ponte na Eslováquia - Image 4 of 4“Post-Mostom”: Habilitação de um espaço público sob uma ponte na Eslováquia - Mais Imagens+ 12

ZA Architects propõe uma colônia subterrânea em Marte

Com o surgimento de tecnologias que podem operar no espaço - como as impressoras 3D e os tijolos produzidos por bactérias - a ideias de construir uma colônia em Marte já não parece tão impossível. O escritório alemão ZA Architects apresentou sua proposta de uma grande rede subterrânea de cavernas para iniciar o povoamento do planeta vermelho.

A estratégia baseia-se em robôs que abririam caminho para que os humanos possam, finalmente, viver no planeta vizinho. Os arquitetos reconhecem que as tecnologias atuais não são suficientes para levar a cabo seus planos, no entanto, acreditam que em dez anos a robótica terá avençado o bastante para que seja possível construir as habitações subterrâneas.

Mais informações, imagens e diagramas a seguir.

ZA Architects propõe uma colônia subterrânea em Marte - Image 1 of 4ZA Architects propõe uma colônia subterrânea em Marte - Image 2 of 4ZA Architects propõe uma colônia subterrânea em Marte - Image 3 of 4ZA Architects propõe uma colônia subterrânea em Marte - Imagem de DestaqueZA Architects propõe uma colônia subterrânea em Marte - Mais Imagens+ 5

Teoria Unificada de Arquitetura: Capítulo 1

Iremos publicar o livro de Nikos Salíngaros, Unified Architectural Theory, em uma série de trechos, tornando-o disponível digitalmente e gratuitamente a todos os estudantes e arquitetos. O capítulo a seguir, "A Estrutura das Teorias Arquitetônicas", postula que a arquitetura, se trabalha verdadeiramente com os ecossistemas naturais, deve adotar uma abordagem cientificamente informada e sistêmica. Se você perdeu a introdução, pode encontrá-la aqui.

A arquitetura é um ato humano que invade e substitui o ecossistema natural. A ordem biológica é destruída cada vez que limpamos as plantas nativas e erguemos edifícios e infraestruturas. O objetivo da arquitetura é a criação de estruturas para abrigar os homens e suas atividades e os seres humanos são parte do ecossistema da Terra, mesmo se tendemos a esquecer isso.

Logicamente, a arquitetura precisa ter uma base teórica que começa com o ecossistema natural. O ato de construir demanda materiais de maneiras muito específicas, e os seres humanos geram uma demanda artificial de materiais, que foram extraídos da natureza e transformados em variados graus. Alguns dos materiais mais utilizados da atualidade, como placas de vidro e aço, exigem processos de consumos intensivos de energia, sendo que contém quantidades elevadas de energia incorporada. Estes não podem ser a base para qualquer solução sustentável, apesar de toda a campanha das indústrias.

O esgotamento dos recursos e uma catástrofe ecológica iminente são consequências do distanciamento da natureza e de uma fé cega na tecnologia para resolver os problemas que a própria indústria criou.

4 aplicativos para o arquiteto de hoje

É indiscutível o enorme efeito que os smartphones causaram na vida das pessoas. Tornaram-se, indiscutivelmente, ferramentas úteis que facilitam diversas tarefas de nosso dia a dia. Para os arquitetos, estar conectado através de um smartphone permite trabalhar mais rapidamente, visto que, através de um simples telefone, é possível visualizar desenhos, mandar plotar pranchas de projeto, tirar medidas de níveis, consultar materiais de construção, etc.

Temos mostrado, em nossa seção de Tecnologia, diversos aplicativos e programas úteis que todos os arquitetos deveriam ter. Desta vez, apresentamos aos leitores e leitoras quatro novos.

A seguir, mais informações sobre os aplicativos.

Pergunte à Arup: Quais as melhores maneiras de utilizar o 3ds Max em arquitetura?

Este artigo foi publicado originalmente em Arup Connect como "Ask Arup: Visualization Edition."

Em nossa última rodada de Pergunte ao Arup, o leitor Biserat Yesflgn, do ArchDaily, pediu dicas sobre o software de visualização 3ds Max (anteriormente conhecido como 3D Studio Max). Conversamos com o especialista em visualização nova-iorquino Anthony Cortez, do escritório Arup, para saber como ele usa o programa, quais competências os artistas de visualização em perspectiva precisam ter e como o campo está evoluindo.

Admirável Subúrbio Novo: conheça os arquitetos que estão repensando os subúrbios

Publicado originalmente na revista National Endowment of the Arts como "The Suburban Canvas: An Emerging Architectural Model of Artistic Possibilities"

Durante a maior parte da sua existência, os subúrbios norte-americanos foram considerados um despropósito arquitetônico. De shopping centers a mansões passando por empreendimentos residenciais, os subúrbios de Connecticut a Califórnia parecem estranhamente similares e compartilham o mesmo padrão de construção rápida e barata que deixa pouco ou nenhum espaço para um projeto sério.

Mas com a recente crise imobiliária e crescentes preocupações ambientais, novas oportunidades surgiram para se repensar os subúrbios como comunidades sustentáveis e arquitetonicamente inovadoras. Ainda que as demais plataformas artísticas analisadas nesta edição estejam consolidadas, o projeto suburbano - tradicionalmente dominado pelos empreendedores em busca de lucros - apenas agora surge como um campo de produção de arte. Alimentados por exposições como "Foreclosed: Rehousing the American Dream", do Museu de Arte Moderna, e o concurso Reburbia da revista Dwell, arquitetos e designers começam a explorar o que os subúrbios podem se tornar. Falamos como diversos arquitetos que lideram essa tendência crescente e literalmente criam novas possibilidades para todas essas "casinhas nas colinas". Em suas próprias palavras, aqui estão alguns de projetos, questões e visões.

Fragmento Urbano: Casa Miller de Jose Oubrerie

Este artigo foi escrito pelo designer e crítico de Seattle Evan Chakroff.

A Casa Miller em Lexington, Kentucky, é um manifesto construído: uma proposta ambiciosa para o futuro dos subúrbios em uma época de urbanização sem precedentes. Apesar de seu "pedigree" - projetado e construído pelo discípulo de Le Corbusier, José Oubrerie – e apesar de sua (apropriada) seleção como uma "obra prima" por Kenneth Frampton, o projeto permanece um tanto desconhecido e arquitetonicamente subestimado.

A casa deveria sem dúvidas ocupar um lugar no cânone das grandes obras de arquitetura residencial. A composição complexa por si só deveria inspirar inúmeras leituras formais, mas mais importante, a casa representa um modelo de vida comunitária em meio à constante mudança das estruturas familiares. É uma rejeição radical do estilo de vida do subúrbio que se tornou socialmente, economicamente e culturalmente insustentável.

Comunidade na Indonésia constrói centro comunitário em bambu

Limitada pela escassez de espaço e recursos, uma comunidade informal em Yogyakarta, Indonésia, concluiu recentemente a construção de seu espaço comunitário. O novo centro foi feito de bambu local, construído sobre o canal de drenagem da cidade, em frente ao rio Winongo. A estrutura foi projetada por Andrea Fitrianto e Jasri Mulya, e construída por voluntários da comunidade.

Mais informações e imagens a seguir.

Comunidade na Indonésia constrói centro comunitário em bambu - SustentabilidadeComunidade na Indonésia constrói centro comunitário em bambu - SustentabilidadeComunidade na Indonésia constrói centro comunitário em bambu - SustentabilidadeComunidade na Indonésia constrói centro comunitário em bambu - SustentabilidadeComunidade na Indonésia constrói centro comunitário em bambu - Mais Imagens+ 7

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