Os Maggie's Centres são uma rede de centros de cuidados intensivos para o tratamento de pessoas afetadas pelo câncer. Desde a inauguração de sua primeira sede, a instituição tem incumbido aos mais importantes e reconhecidos nomes da arquitetura contemporânea, a difícil tarefa de projetar espaços capazes de renovar as esperanças destas pessoas, ajudando-as a encontrar forças e manterem-se positivas na luta contra o câncer.
Desde a inauguração do primeiro Maggie's Center na cidade de Edimburgo, em 1996, importantes arquitetos se uniram a esta iniciativa, desenvolvendo projetos de arquitetura inovadores e que têm provocado uma mudança de atitude nas pessoas em tratamento contra o câncer e seus respectivos cuidadores, amigos e familiares.
Forêt Monumentale é uma exposição sustentável de arte e arquitetura que recebe obras e pavilhões site-specific temporários, concebidos para a região de floresta que cerca a cidade de Rouen, no norte da França.
Estação de metro em Berlin. Foto: Tuomo Lindfors on Visual Hunt / CC BY-NC-SA
Berlim é líder mundial em mobilidade urbana, de acordo com o estudo Mobility Futures, da empresa de dados e consultoria Kantar, que avaliou grandes cidades do mundo. A capital da Alemanha ficou no topo da mobilidade, e isso devido a diversos fatores, principalmente maior economia nas viagens, facilidade de acesso a uma ampla rede de infraestrutura de transporte público e de serviços de compartilhamento.
Pelas diferentes épocas, os projetos paisagísticos supriram uma gama de necessidades e desejos – do status dos jardins clássicos, marcados pela simetria e topiaria às praças secas, no período moderno, atendendo a necessidades dos espaços cívicos. Contanto, se a priori, o paisagismo estava intimamente ligado ao prestígio socioeconômico, a partir do século XX, o quadro paisagístico mundial foi alterado em prol da racionalidade decorrente das transformações modernas.
A Agência de Proteção Ambiental estima que os americanos passem 90% do tempo dentro de casa. Passar tanto tempo enclausurados nos faz sentir desconectados do mundo exterior, afetando tudo, da produtividade à nossa saúde mental. Sem mencionar preocupações com a saúde física, que vão desde má circulação até contaminantes transportados pelo ar.
Um método de reconstruir nossa conexão com a natureza é usar elementos vivos. Paredes vivas de musgo utilizam uma das espécies de plantas mais antigas para melhorar a aparência visual de qualquer ambiente interior e aumentar o seu bem-estar geral.
A cor pode ser um elemento que contribui muito para a qualidade de projetos de arquitetura. Seu uso eficiente pode transformar completamente a atmosfera de ambientes internos e externos, sinalizar usos específicos em espaços com características diferentes, ressignificar cômodos e destacar elementos arquitetônicos. Este se provou um recurso de grande sucesso, que inclusive se tornou marca registrada de alguns arquitetos importantes, como o caso dos mexicanos Luis Barragan e Ricardo Legorreta.
O que vai acontecer aquí?é o novo documentário produzido pela Left Hand Rotation em colaboração com Stop Despejos e Habita sobre a luta por mordia em Lisboa, onde o preço dos aluguéis aumentou 50% nos últimos três anos e principal cidade europeia em inversão de fundos imobiliários.
Frank Lloyd Wright foi um dos arquitetos norte-americanos mais influentes a nível mundial, percursor do Movimento Moderno, da arquitetura orgânica e do movimento Prairie School. A obra de Wright adquiriu cada vez mais importância através dos anos e isso se refletiu em diversas ações que buscam conservar sua obra, já que, recentemente, 8 de seus projetos foram inscritos na Lista do Patrimônio Mundial da UNESCO.
Para explicar seus projetos e decisões de desenho de forma clara e coerente, arquitetos devem empregar ferramentas criativas e dinâmicas de representação, além das palavras e técnicas tradicionais já usadas. Isso faz parte do trabalho. A qualidade dos desenhos - sejam simples ou complexos - é fundamental para recepção das ideias. A mídia digital permitiu novas formas de representação, incluindo animações e a adição de uma nova dimensão em uma única imagem: os processos de projeto.
Gifs animados podem oferecer a mesma quantidade de informação técnica presente em um corte, mostrar a distribuição do programa tão claramente quanto um diagrama, e apresentar as diretrizes projetuais da mesma forma que um masterplan, além disso, podem representar o progresso e a cronologia do projeto.
Os 30 projetos reunidos a seguir usam gifs animados como uma ferramenta para representar o processo de projeto, detalhes construtivos, uso de camadas e sequências espaciais internas.
Existem muitas pesquisas sobre como as cores podem afetar o nosso humor, mas ainda é difícil estabelecer padrões para determinados comportamentos frente a diferentes tonalidades. O que podemos afirmar é que a escolha de uma cor para uma casa, de fato, reflete a personalidade do seu proprietário, o que atribui ao ambiente uma certa identidade e particularidade.
Fábricas, abatedouros, gasômetros, conventos, torres de água e estações ferroviárias são alguns exemplos de estruturas que podem ter permanecido no tecido urbano das cidades com o passar dos anos, ainda que tenham perdido seu uso original. A reutilização de uma edificação preexistente para novos usos é o que ficou conhecido como reuso adaptativo - do inglês adaptive reuse. Ainda que não tenha sido uma concepção contemporânea, a prática vem sendo muito adotada nos últimos anos como estratégia para lidar com os espaços de forma mais econômica, sustentável, prática e eficiente.
Desde a época da faculdade estudantes de arquitetura aprendem que a ventilação dos recintos é importante para retirar o excesso de calor dos ambientes. Mas nem sempre são delimitadas as situações nas quais isso realmente proporciona ambientes com desempenho térmico adequado, principalmente quando se fala na ventilação da cobertura de uma habitação.
https://www.archdaily.com.br/br/926646/estrategias-de-projeto-para-habitacao-ventilar-a-cobertura-ou-acrescentar-isolante-termicoAdriana Camargo de Brito
Em exposição no Museu de Arquitetura de Oslo, a partir do dia 26 de outubro até o próximo dia 24 de novembro, durante a Trienal de Arquitetura de Oslo de 2019, a ARPA é uma instalação que busca chamar atenção das pessoas para todos os processos automatizados que fazem parte da vida cotidiana na cidade de Oslo. Como parte de uma pesquisa desenvolvida pela (ab)Normal em parceria com Ludwig Engel, a instalação ARPA nos apresenta a cidade de a partir de uma ótica completamente diferente, destacando todos estes processos que já fazem parte de nossas vidas e revelando todos aqueles que ainda estão por vir.
Usuário Flickr Alan Levine, licença Attribution 2.0 Generic (CC BY 2.0)
É possível notar que o uso da palavra “sustentabilidade” em projetos - de qualquer natureza - tem perdido credibilidade e significado nos último anos, tanto pela grande abrangência de sua definição quanto pela superficialidade de sua aplicação. No entanto, projetos arquitetônicos e urbanos sustentáveis são sim necessários e vão além do uso de produtos certificados ou energia renovável. Eles devem tocar igualmente os três pilares que definem o conceito de sustentabilidade: o ambiental, o econômico e o social. Dentre eles, o último é o menos visado, talvez pela dificuldade da aplicação de métricas, talvez pelo resultado vir a longo prazo, mas sua importância é fundamental para a obtenção de um projeto verdadeiramente sustentável.
Em Helsinki, na Finlândia, lei determina que empresas de transporte abram dados de operação para viabilizar MaaS. Foto: hopkinsii, via Flickr, licença CC BY-NC 2.0
Planejamos nossos deslocamentos diários levando em consideração múltiplos fatores: tempo, custo, conforto – e, não menos importante, a facilidade de conexão entre diferentes meios. Enquanto a frota de carros segue crescendo, quem depende do transporte coletivo tenta driblar a mobilidade deficiente fazendo melhores escolhas. Oferecer soluções integradas que levem as pessoas de um ponto ao outro com o máximo de conveniência é um caminho para cidades mais humanas e sustentáveis reconhecido por especialistas em mobilidade de todo o mundo.
https://www.archdaily.com.br/br/926731/da-integracao-modal-a-mobilidade-como-um-servico-caminhos-para-o-transporte-sustentavelPaula Tanscheit, Fernando Corrêa, Guillermo Petzhold e Francisco Pasqual
Denis Andernach, Turmhaus, 2010, Tinta sobre papel, 14 1/8 x 18 7/8 in
Um século depois a ideia convincente de que a arquitetura moderna surgiu como uma fênix cegamente branca, cristalina e perturbadora em meio à morte e à destruição da Primeira Guerra Mundial é, talvez, familiar. No entanto, os esboços a carvão e as montagens em chiaroscuro que Mies van der Rohe fez durante e após a época do concurso para o arranha-céu de Berlim Friedrichstrasse de 1921-22, mantêm o poder de chamar a atenção, provocar e perturbar mesmo em nossa era de imagens impressionantes produzidas por e com programas de computador.
O que é mais notável nesses desenhos visionários centenários é que eles retratam um tipo de construção futura, à beira do etéreo e mais ou menos impossível de se fazer naquele momento, nos materiais de desenho mais terrenos. Foi um golpe de gênio usar o carvão para evocar uma arquitetura de leveza que emergia das brasas das trincheiras que revolucionariam a maneira como moldamos prédios altos e com eles as ruas de nossa cidade. Tal é o poder do desenho à mão livre.
Podemos inicialmente apreender o conceito de revitalização como uma prática projetual ou um processo socioespacial liderado estrategicamente por determinados grupos associados ao planejamento urbano contemporâneo. A estruturação da cidade contemporânea depende, de acordo com Meyer (2000), de grandes projetos urbanos estratégicos. O valor estratégico de tais projetos está subordinado, segundo a autora, à sua capacidade de provocar transformações significativas no espaço metropolitano, aumentando seu poder de atratividade e influência. Mais do que simplesmente melhorias urbanas pontuais e específicas, o planejamento urbano contemporâneo se revela, na intencionalidade de seus defensores, como um instrumento capaz de promover a agregação do território metropolitano e de organizar os fluxos que evitam a dispersão funcional e espacial.
Com apartamentos e casas cada vez menores, percebemos uma crescente demanda para integrar espécies de plantas em espaços interiores. Mas que tipo de plantas escolher se não temos luz natural abundante? Neste artigo você encontrará algumas sugestões de espécies que são indicadas para ficarem "à sombra" ou "à meia sombra". Esse indicador é importante especialmente quando falamos de ambientes internos que recebem pouca luminosidade solar.