Geralmente utilizado em telhados e revestimentos industriais, o policarbonato é um material que, graças à sua resistência, leveza, fácil instalação e permeabilidade ilumínica, tem ampliado seu espectro de usos tanto na arquitetura residencial como educacional.
Ao longo das últimas décadas, postos de gasolina passaram de uma novidade à objetos onipresentes em paisagens urbanas e rurais do mundo todo. Com a popularização dos automóveis durante a segunda metade do século XX, postos de gasolina transformaram-se em uma das tipologias arquitetônicas universais mais vulgares. Hoje, somente nos Estados Unidos, existem cerca de 130.000 estruturas deste tipo espalhadas pelos quatro cantos do país, uma para cada 2.000 mil veículos da frota americana que beira atualmente os 270 milhões. No entanto, à medida que a população mundial continua migrando das áreas rurais para às cidades, áreas urbanas cada vez mais densas e com sistemas de transporte público cada dia mais eficientes e sustentáveis, é hora de reinventar esta tradicional tipologia para que ela não se torne obsoleta da noite para o dia.
Dos nostálgicos pisos de taco às espécies mais sofisticadas, a madeira é um material capaz de conferir um grande grau de conforto quando utilizada como acabamento para pisos em projetos de arquitetura. Além de seu evidente valor estético, suas características contribuem com uma ambiência acolhedora e podem servir também a parâmetros de comodidade acústica e térmica, e por isso o material é tão presente em projetos de escala doméstica.
Quando falamos em cobertura ou quinta fachada, é comum pensarmos em lajes planas. Na realidade, existe uma ampla gama de usos e possibilidades que se materializam de maneiras diferentes, dependendo das necessidades técnicas específicas de cada cobertura, bem como das possibilidades espaciais e climáticas de cada local. Coberturas também podem ser um espaço propício para o desenvolvimento de estruturas, extensões, áreas de lazer, espaços interativos e até a integração paisagística das obras.
Fabricação aditiva (AM) é o termo usado para identificar os processos de fabricação comumente executados pela impressão 3D, por meio do processamento em camadas. Além de evitar a geração de resíduos - trabalhando com geometrias precisas e usando a quantidade exata de material - esses processos controlados podem ser muito mais rápidos que os processos tradicionais, pois não exigem instrumentos ou outras ferramentas.
A fabricação aditiva é feita com base em um modelo digital, em um fluxo que começa em um desenho CAD ou na digitalização tridimensional e, em seguida, converte essa forma em um objeto dividido em seções, permitindo a impressão. Seu uso se estendeu do desenho industrial à réplica de objetos arqueológicos, passando pela fabricação de órgãos e tecidos humanos artificiais, entre muitos outros usos.
Ao longo da história de um edifício, é possível que este assuma funções diferentes daquela para a qual foi originalmente pensado. É o caso, por exemplo, das casas que viraram museus, seja por terem se tornado ícones da arquitetura, seja porque em algum momento perderam sua função original e passaram por uma renovação para abrigar um espaço expositivo.
A segunda era das máquinas, violência baseada em gênero, sul global, cidades em desenvolvimento, infraestrutura precária, influxo, digitalização, sustentabilidade, afro-futurismo? Continuamos ouvindo as palavras da moda repetidas vezes, mas o que tudo isso significa? Como essas noções se cruzam espacialmente em resposta às necessidades do desenvolvimento das cidades? As cidades são como ecossistemas, coletivamente dependentes do ambiente circundante. Quanto maiores e mais complexas elas se tornam, maiores são as pressões e repercussões, a saber: crescimento populacional, expansão urbana e escassez de recursos físicos.
https://www.archdaily.com.br/br/926362/urbanismo-afro-futurista-de-wakanda-um-ecossistema-de-estruturas-bim-para-nomades-urbanosKhensani de Klerk, Solange Mbanefo
A nova sede da Attabotics em Calgary, projetada pelo escritório Modern Office of Design + Architecture, materializa sistemas de fluxos complexos em uma estrutura que é, ao mesmo tempo, esteticamente ousada e programaticamente eficiente. O projeto busca inspiração na organização espacial das colônias de formigas, traduzidas formalmente para o sistema robótico de armazenamento e recuperação da empresa.
https://www.archdaily.com.br/br/926248/moda-projeta-edificio-inspirado-em-colonias-de-formigas-para-a-attaboticsLilly Cao
Cortesia de Bruno Pinheiro e Carlos Diego. Via Águas
O impressionante mapa colorido como o arco-íris (acima) mostra o padrão de rede dos caminhos feitos por cada corpo hídrico brasileiro, registrados em todos os 27 Estados utilizando bases públicas de dados.
O maior conjunto identificado em azul é a Bacia do Rio Amazonas, na região norte do país. Representadas em outras cores, podemos ver as outras oito bacias que compõe a hidrografia brasileira, a partir das quais a Agência Nacional de Águas (ANA) entende a gestão e regulação dos recursos hídricos no Brasil, criando as bases para leis e demais regulações pertinente à todos.
https://www.archdaily.com.br/br/802719/as-veias-do-brasil-arco-iris-das-bacias-hidrograficas-do-territorio-nacionalCarlos Diego
A cidade curda de Kamyaran - localizada na fronteira entre Curdistão e o Irã - é uma cidade em desenvolvimento que sofreu um terremoto devastador há alguns anos. Ela está situada em um distrito privado de instalações modernas com a maior parte da renda dos residentes adquirida com o transporte de produtos através da fronteira comum com o Iraque e a Turquia. Os investidores da região enfrentam vários desafios, um dos quais é a quantidade de projetos necessários para melhorar o status da cidade.
Em vez de projetar duas edificações diferentes em dois locais separados, o CAAT Studio propôs a Kamyaran Escola-Cidade, um novo conceito que funde uma escola primária e um espaço público em uma grande instalação que visa melhorar a vida social e cultural de seus moradores.
Foto: Ted's photos - For Me & You on VisualHunt.com / CC BY-NC-SA
O campo da arquitetura é absolutamente amplo e oferece muitas alternativas de carreira após a formação acadêmica. De atividades relacionadas ao "núcleo" do campo, como projeto de edificações, projeto urbano e restauro do patrimônio, a ocupações que flertam com outras áreas do conhecimento, como por exemplo a fotografia, o design gráfico e o cinema, o arquiteto pode se dar ao luxo de transitar entre estas áreas sem que, com isso, deixe de ser um arquiteto.
Quantas crianças vemos diariamente brincando nas ruas, se relacionando com elementos dos espaços urbanos, correndo em parques ou praças, andando de bicicleta? Essas cenas podem dizer muito em relação a uma cidade. Não apenas sobre como ela está cuidando das novas gerações, mas qual a qualidade de vida que ela oferece para as famílias, ou seja, para todos.
https://www.archdaily.com.br/br/904319/como-construir-cidades-para-as-criancas-em-14-passosWRI Brasil
A arquitetura para crianças não necessariamente se reflete em brincadeiras para eles. No caso dos jardins infantis, parques e escolas, o processo projetual é realizado por adultos, no entanto, os fiéis usuários são as crianças. Portanto, os arquitetos têm a responsabilidade de garantir que o entorno construído ofereça a oportunidade de brincar, explorar e aprender no espaço físico.
Com isso em mente, apresentamos 18 espaços projetados especialmente para crianças - ambientes que talvez possam inspirar aos futuros Fosters, Hadids e Le Corbusiers.
Área exclusiva para pedestres em Copenhague. Foto: City Clock Magazine/Flickr
Caminhar é mais do que um movimento mecânico: é apropriar-se cotidianamente do espaço da cidade. Estar no ambiente urbano de forma ativa, percebendo a cidade e os detalhes que dela fazem parte. Essa escolha, no entanto, nem sempre depende apenas da vontade das pessoas; está atrelada também a fatores externos, como as condições físicas e sociais dos indivíduos e a existência ou não de infraestruturas que permitam essa opção.
https://www.archdaily.com.br/br/926247/5-cidades-que-sao-exemplos-de-caminhabilidadeLara Caccia e Priscila Pacheco
Dentre os diversos programas nos quais a prática de arquitetura e urbanismo atua, talvez os projetos para espaços públicos sejam aqueles que mais estimulam os profissionais a concentrarem uma carga discursiva que convoca a toda a multidisciplinaridade característica do ofício. Propor o desenho de espaços que serão utilizados e apropriados pela vida cotidiana pública reflete os ideais e reflexões sobre como os arquitetos imaginam que deve ser a vida nas cidades, e abre espaço para a discussão coletiva a respeito desse tema.
O Show de Truman é um filme de comédia dramática de 1998 estrelada por Jim Carrey como Truman Burbank, a estrela principal - ainda que inconsciente - de um reality show em uma cidade cenográfica vigiada 24 horas por dia. A cidade de Truman, Seahaven, é um gigantesco estúdio de televisão construído para filmar a vida de Truman através de milhares de câmeras escondidas que transmitem a vida do pacato cidadão para bilhões de espectadores ao redor do mundo.
Convencional, helicoidal, curva, em “U”, tipo marinheiro... são vários os modelos e possibilidades para o projeto de escadas nos projetos, de acordo com as possibilidades de espaço e as intenções projetuais. Mas as escadas Santos Dumont apresenta características peculiares se comparada às demais? Batizada com o nome de seu criador, inventor e pioneiro da aviação brasileira, este modelo configura-se como um “meio-termo” entre a típica escada inclinada e a vertical , de modo que sua inclinação é bem mais acentuada que uma escada convencional e seus degraus apresentam recortes que variam entre a pisada esquerda e direita, permitindo redução de comprimento e economia espacial.
Um dos principais desafios das cidades contemporâneas é a renovação da infraestrutura existente visando acomodar o crescente número de habitantes urbanos. Passando à escala da arquitetura, do objeto construído, recuperar antigas estruturas para lhes atribuir novos usos e funções parece ser também um desafio e uma grande oportunidade dos tempos atuais. Nunca se construiu no ritmo que se constrói hoje no mundo, mas não se deve perder de vista as qualidades daquilo que já está construído e que pode ser reaproveitado.