Enquanto a esmagadora maioria do mundo ainda está lutando contra o COVID-19, a situação econômica e social na China mostrou sinais de retorno a um novo estilo de vida normal nas últimas semanas. Em outro sinal de boas-novas, o governo chinês anunciou recentemente que os dois hospitais em Wuhan, que foram construídos desde o zero dentro de 10 dias fechariam suas portas no dia 15 de abril e os 30 pacientes restantes serão transferidos para outros hospitais em Wuhan para receber tratamento adicional. Outras regiões da China seguiram passos similares, também anunciando o fechamento de hospitais temporários, mostrando um sinal positivo de que a pandemia do COVID-19 finalmente está sendo derrotada no lugar onde surgiu pela primeira vez.
Copilamos uma lista com os hospitais temporários construídos nos primeiros dois meses de 2020, desenhados especificamente para tratar pacientes com sintomas de COVID-19. No total, a China construiu mais de 30 hospitais temporários em todo o país. A velocidade a qual completaram essas instalações médicas foi alcançada graças ao árduo trabalho de dezenas de milhares de pessoas que trabalharam 24 horas por dia.
https://www.archdaily.com.br/br/937809/conheca-os-hospitais-chineses-construidos-para-controlar-a-pandemia-de-covid-19Milly Mo
A arquitetura até pode ter suas raízes em nossa constante busca por abrigo e proteção, mas isso não significa que ela esteja apenas à serviço dos homens. Atualmente, contamos com inúmeros exemplos de projetos de arquitetura concebidos para outras espécies. Alguns podem até parecer meio over, como a exposição Dogchitecture desenvolvida em parceria por dez escritórios de arquitetura mexicanos em 2013 ou a série de casas para cachorro BowWow Haus, projetadas por mais de 80 escritórios de arquitetura em 2017, incluindo o Zaha Hadid Architects.
O Centro Cultural e de Saúde Cofco em Xangai, projetado por Steven Holl Architects, está com sua estrutura de concreto concluída. Concebido em 2016, o projeto foi desenvolvido para se tornar um condensador social, promovendo o encontro entre os moradores dos novos blocos habitacionais da região, oferecendo espaços públicos e um parque ao longo do canal existente.
O escritório internacional Foster + Partners venceu o concurso para projetar a sede do Alibaba em Xangai. O mais novo edifício da gigante do comércio eletrônico assumirá uma forma singular gerada por algoritmos que definem os principais aspectos formais do projeto.
O Goldman Sachs divulgou um relatório sobre os efeitos das mudanças climáticas em cidades de todo o mundo. O estudo explorou as principais mudanças que transformarão o planeta e destacou várias metrópoles que correm o risco de sofrer inundações.
O Heatherwick Studio publicou novas imagens do projeto "1000 Trees" atualmente em construção na cidade de Xangai, na China. Datadas de agosto de 2019, as novas imagens mostram o rápido progresso da construção deste edifício de mais de 300.000 metros quadrados, o qual deverá ser concluído e inaugurado já em 2020.
Os arquitetos da Foster + Partners criaram, em parceria com a Luye Medical e a Cleveland Clinic, uma unidade de saúde que desafia os protótipos tradicionais dos hospitais. O projeto do hospital para o Novo Centro Médico Internacional Hong Qiao de Xangai visa proporcionar um novo tipo de experiência para o paciente.
Álvaro Siza, possivelmente o arquiteto português mais reconhecido mundialmente, inaugurou seu Pavilhão para a marca de móveis CAMERICH, em Xangai, na 44ª Feira Internacional de Mobiliário da China (CIFF 2019). Revestido de papel alumínio, o projeto apresenta volumetria intrincada e planta bastante irregular, quase biomórfica, fazendo lembrar algum animal - "um tamanduá, um elefante ou talvez o gato que habita o escritório de Siza", sugere António Choupina, consultor do projeto.
Xangai é uma cidade cheia de contradições. Sob os arranha-céus e complexos contemporâneos escondem-se casas e estabelecimentos comerciais antigos que estão gradualmente desaparecendo. As ruas que estão sendo varridas atraíram a atenção de fotógrafos do mundo todo - alguns interessados na relação entre o novo e o antigo, outros nos distritos históricos e seu significado cultural.
O fotógrafo canadense Greg Girard, que passou boa parte de sua carreira na Ásia, examinou as transformações sociais e físicas da cidade chinesa e publicou um livro de fotografias intitulado “Phantom Shanghai”.