Estação do BHLS TransOceânica, em Niterói. Foto: Beatriz Rodrigues / ITDP Brasil
Com o avanço acelerado da emergência climática e a consolidação de um planeta urbanizado, o desafio de transformar as cidades e regiões metropolitanas em ambientes mais inclusivos e sustentáveis passa pela diminuição dos impactos negativos do transporte. Reduzir as distâncias viajadas pelos habitantes, aproximar as residências do trabalho e das oportunidades, promover a substituição do transporte individual motorizado pelos modos ativos ou coletivos e criar territórios mais plurais e democráticos são resultados de políticas alinhadas com o enfrentamento dos desafios planetários do século XXI. Implementar as transformações necessárias no território urbano em escala global, considerando também as particularidades locais, é um desafio ainda maior, porém necessário para um futuro mais sustentável.
https://www.archdaily.com.br/br/933994/desenvolvimento-orientado-ao-transporte-sustentavel-da-teoria-aos-territoriosITDP Brasil
Bosco Verticale / Boeri Studio. Foto de Chris Barbalis, via Unsplash
Como parte das atividades do Congresso UIA2020, o Instituto de Arquitetos do Brasil irá produzir, em parceria com o CAU/BR, uma publicação com exemplos de projetos brasileiros de arquitetura e urbanismo alinhados aos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) em mais um esforço para mostrar práticas sustentáveis de arquitetura e planejamento urbano.
https://www.archdaily.com.br/br/934120/uia-iab-e-cau-lancam-chamada-para-projetos-de-arquitetura-e-desenvolvimento-urbano-sustentavelEquipe ArchDaily Brasil
Nossas cidades, vulneráveis por natureza e desenho, geraram o maior desafio que a humanidade precisa enfrentar. Com a expectativa de que a grande maioria da população se estabeleça em aglomerações urbanas, a rápida urbanização levantará a questão da adaptabilidade à futuras transformações sociais, ambientais, tecnológicas e econômicas.
De fato, a principal problemática da década questiona como nossas cidades irão lidar com fatores que mudam rapidamente. Ela também analisa os aspectos mais importantes a serem considerados para garantir o crescimento a longo prazo. Neste artigo, destacamos os principais pontos que ajudam a proteger nossas cidades no futuro criando um tecido habitável, inclusivo e competitivo que se adapta a qualquer transformação futura inesperada.
Assim como a pedra, a madeira e outros materiais naturais, desde os primórdios da história mundial o Homem já utilizava a palha como material construtivo. Contanto, com o advento de novas tecnologias, como é o caso do concreto, e a ideia de Progresso alavancada com a revolução Industrial e consequentemente, com o surgimento do aço, parte dos materiais anteriormente utilizados perderam força e foram massivamente substituídos por outras tecnologias.
A IKEA Áustria tem planos de construir uma nova loja no coração de Viena. Sem vagas para automóveis, o projeto aborda, de alguma forma, questões globais emergentes, atendendo às mudanças no comportamento de seus cliente e da mobilidade urbana.
A KPF e a Chiofaro Company divulgaram imagens de seu mais recente projeto, o The Pinnacle at Central Wharf, um desenvolvimento de alto desempenho e uso misto na orla marítima de Boston. Com o objetivo de reconectar o centro de Boston à orla, o projeto também cria um novo espaço público na cidade.
Fabricantes: Lutron, AEP Span, American Hydrotech, Big Ass Fans, Environ Biocomposites, +9Icynene, Lochinvar, Novawall, Plyboo, Renlita USA, SCOFIELD, USG, Warmboard, WattStopper-9
A Comissão de Planejamento de Nova Iorque aprovou por unanimidade a construção do 550 Madison Garden, projetado pelo escritório norueguês Snøhetta. O projeto que busca reinventar este espaço público recebeu recentemente aprovação pelo Conselho Comunitário de Manhattan.
Muito se discute a respeito das formas de reduzir o impacto ambiental que o mercado da construção civil gera, seja pelos resíduos que as atividades de canteiro tradicionais produzem, ou, ainda, pelo consumo de água vinculado aos processos produtivos que alguns tipos de edificação demandam. Os atuais movimentos de revisão destes parâmetros tradicionais da construção são impulsionados pela pauta ecológica, mas também, e talvez, sobretudo, respondem às possibilidades de melhorar a logística e rentabilidade dos processos do canteiro, tornando as obras mais ágeis e econômicas para quem constrói. A construção a seco é uma alternativa à qual o mercado tem recorrido, já que se trata de uma opção que promove uma obra rápida, limpa, eficiente e, em geral, com menor demanda material.
O BIG acaba de divulgar seu mais recente projeto, a Toyota Woven City, primeiro empreendimento imobiliário da empresa no Japão. Localizado aos pés do monte Fuji, o projeto, desenvolvido em colaboração com a Toyota Motor Corporation, é a primeira incubadora urbana do mundo voltada para o desenvolvimento de estratégias de mobilidade.
Não é de hoje que cientistas e ambientalistas tem alertado a população acerca do superaquecimento do planeta Terra, resultado de um conjunto de ações humanas que aos poucos tem produzido uma série de catástrofes ambientais rumo ao abismo. Posto isso, nas últimas cinco décadas o termo Aquecimento Global passou a ser utilizado em massa em um conjunto de artigos e discursos, não apenas científicos, mas sobretudo, políticos, dados os números alarmantes. Além disso, uma série de acordos foram firmados com a finalidade de adotar um conjunto de ações em prol da saúde do planeta.
O estádio de futebol mais "verde" do mundo, projetado por Zaha Hadid Architects, será construído em Gloucestershire, Inglaterra, após o concelho local ter finalmente assinado a autorização para o início das obras.
Aumento das áreas urbanizadas, produção exagerada de resíduos, consumo de bens materiais e exploração de recursos naturais. São muitos os fatores que influenciam no impacto ambiental dos humanos no Planeta Terra. A escassez de matérias-primas e recursos não renováveis já é a realidade para alguns materiais em determinados locais e a natureza já não consegue recuperar os renováveis no mesmo ritmo que é explorada. O impacto das atividades humanas é tão notável que cientistas apontam que estamos vivendo na era geológica do Antropoceno (palavra de origem grega que designa “a época recente do ser humano”). E a indústria da construção civil é das maiores consumidoras de recursos e geradora de resíduos. Na União Européia, a construção e o uso de edifícios representa cerca de 50% de todo o consumo de recursos e energia extraídos, bem como cerca de um terço de todo o consumo de água. [1] Em 2014, 52% de todos os resíduos foram atribuídos ao setor de construção. [2].
Cortesia de Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD)
A preocupação em relação ao uso de recursos naturais na arquitetura tem recebido cada vez mais a atenção de profissionais e pesquisadores e já é possível vislumbrar, inclusive, um futuro em que arquitetos terão não apenas que projetar, mas também viabilizar o desmonte e reciclagem das edificações. Nesse sentido, assume grande destaque a conscientização sobre do desperdício de água em canteiros de obra, questão que se tornou tema de um guia lançado recentemente pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), a Caixa Econômica Federal e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
O escritório de arquitetura de Olson Kundig acaba de apresentar uma inovadora e surpreendente proposta desenvolvida em parceira com a Recompose, uma empresa que procura oferecer uma opção alternativa aos tradicionais métodos funerários. Pensando de maneira alternativa, e também sustentável, os arquitetos desenvolveram o projeto de uma infraestrutura concebida para converter restos mortais em solo.
Originalmente utilizados para o transporte de grandes cargas em embarcações, os contêiners apresentam como características uma estrutura de aço rígida e bastante resistente, a partir de uma variação em dimensões. No entanto, indo além do tradicional uso apenas como sistema para armazenamento e carregamentos, há alguns anos estas estruturas passaram a ser utilizadas como base para a construção de módulos comerciais e residenciais, uma vez que apresentam grande resistência, baixo custo, rapidez construtiva e sobretudo, sistema coligado a sustentabilidade, uma vez que são reutilizados. Pensando nisso e indo além da produção de casas estandardizadas, alguns arquitetos tem desenvolvido projetos residenciais a partir do reuso de contêiners enquanto módulos, empilhando ou unindo-os lateralmente, a partir do programa de necessidades de cada cliente.