A cor desempenha um papel significativo no mundo. Em parte por causa da significação atrelada a cada matiz, o uso das cores na arquitetura – especialmente em interiores – altera a ambiência de cada projeto. Em estabelecimentos comerciais, a cor tem influência considerável no destaque de determinada marca, e em residências, pode tanto refletir a personalidade do morador quanto complementar a linguagem adotada no projeto. Essa exploração pode se dar diretamente no objeto tectônico (arquitetura) – através das superfícies que constituem o edifício –, ou pode se tirar partido de elementos móveis, mais facilmente alteráveis.
O escritório de arquitetura Herzog & de Meuron divulgou seu projeto de intervenção na estação Liverpool Street, em Londres. A proposta inclui “atualizações vitais” destinadas a transformar a estação da era vitoriana em um centro de transporte totalmente acessível e adequado para acomodar as 135 milhões de pessoas que usam o equipamento todos os anos.
A proposta também inclui a construção de 84 mil metros quadrados de escritórios e um hotel de mais de 17 mil metros quadrados em duas novas estruturas, de 10 e 6 pavimentos, respectivamente. Essas intervenções atraíram críticas de grupos conservacionistas e, no momento, a proposta está em sua primeira rodada de consulta pública. O projeto é supervisionado pela Stellar, que trabalha junto a MTR, a operadora de serviços de transporte ferroviário e a Network Rail.
O escritório Grimshaw foi contratado para projetar o hub de transporte público mais movimentado do Reino Unido, assim como toda a área ao seu redor, em South Bank. O masterplan melhorará o tráfego de 5 conexões e renovará toda a área, que abriga atrações mundialmente famosas como o London Eye e a Tate Modern. O projeto se alinha ao compromisso do Lambeth Council e da Network Rail de zero emissões líquidas até 2030 aumentando as rotas para pedestres e ciclistas.