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Planejamento Urbano: O mais recente de arquitetura e notícia

O problema dos vazios urbanos em Campo Grande / Ângelo Marcos Vieira de Arruda

Inegavelmente, um dos maiores problemas urbanísticos de Campo Grande, são os vazios urbanos existentes em seu território.

Desde os primórdios dos planos diretores, diversas diretrizes tentaram regular a produção do espaço urbano, levando em conta sempre a necessidade de urbanizar os vazios, de sorte a permitir que a mancha urbana fosse contínua. A partir da década de 1970, a cidade recebeu contingentes populacionais em função de sua futura condição de capital de Mato Grosso do Sul em 1979 e, com isso, acelerou-se a urbanização descontrolada e os limites do perímetro foram sendo ampliados e os parcelamentos novos surgindo, disputando espaço com os conjuntos habitacionais públicos e com as ocupações irregulares em curso. Resultado ao fim da década, a cidade teve quase 200 favelas, mais de 10 mil novas casas construídas e uns 120 mil lotes vazios ao fim dos anos 1990.

Vincent Callebaut Architectures propõe eco-vizinhança em Bruxelas

Vincent Callebaut Architectures lançou os planos para o empreendimento de um bairro ecológico radical na Tour & Taxis, em Bruxelas, na Bélgica. Abrangendo uma área de 135.000 metros quadrados, a proposta inclui a reconversão da Gare Maritime do início do século XX, e a construção de três "florestas verticais" residenciais atingindo 100 metros de altura. A visão final do arquiteto é um bairro que abrange o progresso tecnológico, princípios de construção sustentável e renovação do patrimônio construído.

Situado a noroeste do centro da cidade de Bruxelas e construído em 1907, o parque industrial de Tour & Taxis operou originalmente como um complexo marítimo e aduaneiro. Embora a abertura das fronteiras europeias tenham tornado obsoleta a sua função original, o Gare Maritime (Terminal Marítimo) ainda encarna a arquitetura da era industrial.

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Série fotográfica mostra a arquitetura soviética fossilizada da Bielorrússia

A história do que é agora a República da Bielorrússia é turbulenta. O país fez parte do Império Russo, ocupado pelos alemães durante as duas Guerras Mundiais, dividido entre a Polônia e a União Soviética, tendo, finalmente,declarado sua independência em 1991. Embora a Bielorrússia seja agora uma nação independente, é também um pais isolado que se manteve inalterado desde a década de 1990, sendo amplamente visto como uma espécie de lapso temporal, a janela mais conservada para a vida na antiga União Soviética.

O fotógrafo Stefano Perego documentou recentemente o legado soviético pós-guerra da arquitetura da Bielorrússia dos anos 60-80 e compartilhou conosco suas fotografias. Veja-as a seguir.

Série fotográfica mostra a arquitetura soviética fossilizada da Bielorrússia   - Image 1 of 4Série fotográfica mostra a arquitetura soviética fossilizada da Bielorrússia   - Image 2 of 4Série fotográfica mostra a arquitetura soviética fossilizada da Bielorrússia   - Image 3 of 4Série fotográfica mostra a arquitetura soviética fossilizada da Bielorrússia   - Image 4 of 4Série fotográfica mostra a arquitetura soviética fossilizada da Bielorrússia   - Mais Imagens+ 16

Tinder do planejamento urbano ajuda cidades a tomarem decisões

Fotos de pretendentes vão surgindo na tela do celular, e você diz se tem ou não interesse. É assim que funciona o aplicativo Tinder; e é dessa forma que a cidade de Santa Monica, nos EUA, resolveu descobrir o que os seus habitantes pensam. Parece simplista, mas foi o jeito encontrado para consultar a população sobre temas pertinentes (sem apelar à burocracia das leis municipais). A tecnologia não é a solução para todos os problemas urbanos, mas pode ser uma aliada do velho sonho de tornar os governos mais democráticos e abertos à opinião de seus cidadãos. Tem até “Pokemon Go” do urbanismo na lista de possibilidades.

O “tinder” de Santa Monica – batizado CitySwipe, algo como “deslizar a cidade” – não é um aplicativo para celular, mas uma página na internet. A pessoa informa se é moradora da cidade, do entorno ou turista. Sempre com perguntas de “sim” e “não”. Em seguida vem uma pesquisa de mobilidade urbana: anda a pé? De transporte público? Carro? Táxi ou Uber? E aí questões sobre preferências urbanísticas. A pessoa responde se um ou outro edifício é condizente com a paisagem local, se gostaria de ver bares com mesas na calçada etc.

Captura da mais valia urbana: Uma fonte de financiamento pouco utilizada / Víctor Rocco

Ao estudarmos modelos de localização entendemos a acessibilidade como a facilidade com a qual se podem realizar atividades e como se dá o vínculo entre os sistemas de transporte e os usos do solo [1.] A acessibilidade é medida, usualmente, como o número de atividades que podem ser realizadas em um determinado tempo. A duração do deslocamento entre as atividades espacialmente distribuídas é chave na eleição de onde e com que frequência realizá-las. Além disso, influenciam na decisão do lugar onde viver. Por isso, existe a natural disposição a pagar, ceteris paribus, por melhor acessibilidade. A construção de novas obras de infraestrutura e transporte público melhora a acessibilidade e aumenta o valor dos imóveis. Mas isso requer fundos que, no caso de corredores de transportes ou linhas de metrô, alcançam cifras significativas. Por isso é relevante discutir sobre alternativas para seu financiamento.

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M CO Design divulga projeto de infraestrutura inspirado em dragões para Hong Kong

M CO Design lançou seus projetos para o "Dragon's Link", uma nova infraestrutura de uso misto inspirada no dragão, no lado sul da ilha de Hong Kong". Ela servirá a grande parte da comunidade e reforçará um monumento histórico local", a barragem de Tai Tam, que festeja seu 100º aniversário em fevereiro deste ano.

Inspirando-se nas tradições locais e na topografia natural de Hong Kong, o projeto criará novas conexões dentro de uma rede existente de estradas e trilhas no Tai Tam Country Park, em "uma justaposição do antigo e do novo", para melhorar a experiência do usuário e a infraestrutura.

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De espaços mortos a espaços públicos: Como os becos podem melhorar nossas cidades

Esse artigo foi publicado originalmente por Redshift, da Autodesk, como "Reincarnated Architecture: Through Green Alleys, Dead Space Can Live Anew."

Aprovado o masterplan do OMA para Feyenoord, em Roterdã

O OMA divulgou imagens de seu projeto para Feyenoord, em Roterdã, depois que o plano foi aprovado pelo prefeito e vereadores da cidade. Desenvolvido para o clube de futebol Feyenoord, o projeto consistirá de um distrito de uso misto centrado em torno de um novo estádio de 63.000 lugares para a equipe, localizado ao longo do rio Maas.

Aprovado o masterplan do OMA para Feyenoord, em Roterdã - Image 1 of 4Aprovado o masterplan do OMA para Feyenoord, em Roterdã - Image 2 of 4Aprovado o masterplan do OMA para Feyenoord, em Roterdã - Image 3 of 4Aprovado o masterplan do OMA para Feyenoord, em Roterdã - Image 4 of 4Aprovado o masterplan do OMA para Feyenoord, em Roterdã - Mais Imagens+ 4

Vídeo aéreo mostra o rio Los Angeles antes de sua transformação

Em sua melhor face, a arquitetura tem o poder de enfrentar as questões ambientais e sociais mais urgentes do mundo. O rio de Los Angeles converge muitas destas questões, graças aos planos de longa data para transformá-lo de um canal concreto em um espaço social e eixo ecológico e também devido à sua posição como um símbolo da árida Califórnia. Neste vídeo produzido pelo cineasta Chang Kim, toda a extensão do rio é exposta, explorando um recurso natural que é tema de muito debate na região de Los Angeles.

Sasaki vence concurso para remodelar Suzhou Creek em Xangai

O escritório Sasaki, sediado nos EUA, venceu o concurso internacional para redesenhar Suzhou Creek - também conhecido como o Rio Wusong - em Xangai, China, que foi historicamente uma das rotas aquáticas mais vitais da cidade, mas que nas últimas décadas sofreu da poluição e negligência. Depois de receber uma subvenção do Banco Asiático de Desenvolvimento, a hidrovia foi limpa e agora está em processo de se tornar uma nova peça central para Xangai.

Sasaki vence concurso para remodelar Suzhou Creek em Xangai - Image 1 of 4Sasaki vence concurso para remodelar Suzhou Creek em Xangai - Image 2 of 4Sasaki vence concurso para remodelar Suzhou Creek em Xangai - Image 3 of 4Sasaki vence concurso para remodelar Suzhou Creek em Xangai - Image 4 of 4Sasaki vence concurso para remodelar Suzhou Creek em Xangai - Mais Imagens+ 14

Planejamento urbano e acesso ao transporte também afetam a saúde mental

A cidade pede atenção, os carros pedem passagem, o barulho invade o espaço físico e mental. Nenhum desses pedidos vem com aviso prévio e muitas vezes sequer são percebidos. O cenário urbano infiltra-se na rotina por todos os lados e vieses. Ainda que esses elementos passem despercebidos ou assimilados de forma natural, eles requerem atenção e esforço mental. Isso, somado à perspectiva de que 70% da população esteja morando nas cidades até 2050, faz com que cada vez mais sejam feitos estudos que refletem a relação entre planejamento urbano, arquitetura e saúde mental.

Os estudos somam esforços para entender como a vida urbana afeta o desenvolvimento cognitivo dos habitantes e qual o papel da cidade no desenvolvimento de transtornos mentais. Por outro lado, existem também pesquisas que pontuam os aspectos positivos dos centros urbanos. Elas analisam a inter-relação entre a vida humana e o ambiente que escolhemos para morar, do estresse causado por engarrafamentos até o bem-estar proveniente da arborização urbana.

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Campo de olivas é convertido em projeto habitacional ecológico

O escritório Philippe Barrière Collective (PB + Co) criou o plano urbano para um novo empreendimento semi-rural / semi-urbano em Manouba, Tunísia. Ocupando um campo de olivas, o projeto inclui pavilhões de habitação coletiva e prevê a recuperação de 4.475 oliveiras.

Campo de olivas é convertido em projeto habitacional ecológico - Imagem de DestaqueCampo de olivas é convertido em projeto habitacional ecológico - Image 1 of 4Campo de olivas é convertido em projeto habitacional ecológico - Image 2 of 4Campo de olivas é convertido em projeto habitacional ecológico - Image 3 of 4Campo de olivas é convertido em projeto habitacional ecológico - Mais Imagens

Thom Mayne conclui pesquisa sobre o futuro da cidade de Houston

O arquiteto vencedor do Prêmio Pritzker, Thom Mayne, concluiu recentemente uma pesquisa sobre o futuro da cidade de Houston em relação ao seu espraiamento urbano e rápido crescimento. O estudo, desenvolvido juntamente com 21 estudantes da Universidade de Houston e os professores Matt Johnson, Peter Zweig e Jason Logan, foca em modos de abordar os problemas que surgem com a história falta de planejamento da cidade em conjunto com o desregulado crescimento industrial. Estas abordagens incluem a remodelação da atual infraestrutura de energia, mudando o mercado imobiliário e a densidade urbana através de leis de zoneamento e novas ideias.

Adjaye Associates escolhido para o redesenho do estaleiro de San Francisco

O escritório Adjaye Associates foi anunciado como a empresa que servirá de arquiteto masterplan e diretor criativo para a segunda fase de revitalização do Estaleiro San Francisco, o bairro à beira-mar localizado em Hunter's Point, ao longo da Baía de San Francisco.

O projeto, desenvolvido pela FivePoint Holdings, é projetado como um distrito comercial de última geração, contendo escritórios, laboratórios, instalações de pesquisa e habitação, e contará com uma combinação de edifícios históricos recuperados e novas construções. O plano irá centrar-se em áreas de espaços públicos e campos desportivos.

"Estou animado com a parceria com a FivePoint para explorar maneiras de revigorar a infraestrutura única deste local para o século 21", disse David Adjaye, diretor da empresa. "Este é um projeto com incrível potencial transformador; ser dada a oportunidade de contribuir para o tecido urbano de San Francisco de forma tão significativa é uma verdadeira honra ".

Os próximos grandes espaços públicos serão internos. Estamos preparados para isso?

Este artigo escrito por Kjetil Trædal Thorsen, cofundador do Snøhetta, foi originalmente publicado pela Metropolis Magazine como "Opinion: The Next Great Public Spaces Will Be Indoors."

Talvez com a única exceção das estações ferroviárias, o espaço público é geralmente entendido como espaço ao ar livre. Se nos Estados Unidos ou na Europa, especialmente agora com maior preocupação em relação à segurança, parece haver este modo determinado de privatizar tudo o que está dentro de casa, mesmo apesar de estarmos cada vez mais querendo melhorar o acesso ao espaço público ao ar livre. Mas nos sistemas em camadas de nossas cidades do futuro, precisamos nos concentrar nos espaços públicos encontrados dentro dos edifícios - tornando-os acessíveis.

Cidades compactas e o difícil equilíbrio entre densidade e verticalização

Estudar os meios mais sustentáveis e “corretos” de se construir uma cidade para pessoas pode resultar em um conflito entre o que é “certo” e o que é “correto”, ou seja, entre duas boas ideias. Sim, entre princípios que buscam o melhor para as cidades também existem dualidades. Densidade versus altura é uma delas.

"Temos que trazer de volta a habitação ao centro das cidades": Joan Clos, diretor da ONU-Habitat

A cada vinte anos, a ONU organiza uma conferência internacional sobre Habitação e Desenvolvimento Urbano Sustentável. Sua terceira edição aconteceu e outubro deste ano, pela primeira vez na América Latina (em Quito, Equador), recebendo as delegações de 193 países membros da ONU para discutirem o futuro das cidades.

Por ocasião do evento internacional, o atual diretor da ONU-Habitat, Joan Clos, conversou com o jornal colombiano El Tiempo sobre os principais desafios enfrentados pelas cidades, enfatizando o papel do Estado no planejamento urbano. "Em Nova Iorque não deixam de fazer negócios por que há normas; pelo contrário, fazem porque lá a definição de espaço público é absoluta e radical."

Como as árvores ajudam a combater as ilhas de calor nas cidades

Ilha de calor é um termo usado para se referir ao aumento da temperatura em áreas urbanas. Em geral, isso acontece devido à falta de áreas verdes, ao excesso de construções, asfalto e poluição extrema. A forma mais eficaz de combater este efeito é com o plantio de árvores.

A primeira maneira de uma árvore contribuir para o combate às ilhas de calor é o fato de fornecerem sombras. De acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos EUA, uma área sombreada pode ser até sete graus mais fresca do que áreas expostas ao sol.